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Brasil

Seca atingiu 38 milhões de brasileiros em 2017 e cheias, 2 milhões

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No ano passado, quase 38 milhões de brasileiros foram atingidos por secas e 2 milhões foram afetados por cheias e inundações. Os dados constam da décima edição do relatório Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – Informe 2018, divulgado na última quarta-feira (19) pela Agência Nacional de Águas (ANA). O relatório traz informações sobre o volume e a qualidade da água, seus diferentes usos e as ações de gestão e regulação realizadas para minimizar os impactos das crises hídricas no país.

De acordo com o informe, o volume de água sob a forma de chuva recebido pelo Brasil em 2016 correspondeu a 12,9 trilhões de metros cúbicos (m³) e a evapotranspiração chegou a 10,2 trilhões de m³. Da parcela de chuva restante, parte infiltrou -se no solo, alcançando as reservas subterrâneas, e parte alcançou rios e córregos por meio de escoamento superficial.

Considerando a contribuição de outros países amazônicos, 5,7 trilhões de m³ de água escoaram em rios no território nacional. Ao todo, saíram do País cerca de 7,4 trilhões de m³ de água em 2016.

O relatório reitera que, apesar de o Brasil ser um dos países com maior disponibilidade de água doce do mundo, os recursos hídricos estão distribuídos de forma desigual no território, espacial e temporalmente. Esses fatores, somados aos usos da água pelas diferentes atividades econômicas nas bacias hidrográficas brasileiras e os problemas de qualidade de água geram áreas de conflito.

Segundo o relatório, 80% das pessoas atingidas por secas encontravam-se na Região Nordeste, especialmente no Semiárido da Bahia, do Ceará e de Pernambuco. Os três estados totalizaram 55,5% dos registros de eventos de seca do país.

Quanto à seca ou estiagem, cerca de 51% (2.839) dos municípios brasileiros decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública entre 2003 e 2017. No total, foram quantificados 2.551 eventos de seca associados a danos humanos, quase quatro vezes mais que os de cheias (661). Fazendo um retrospecto dos últimos cinco anos, 2017 foi o mais crítico quanto aos impactos da seca sobre a população.

Com relação às cheias, o documento informa que, dos 5.570 municípios brasileiros, 2.680 (48%) decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública devido a cheias pelo menos uma vez de 2003 a 2017. Cerca de 89% (2.375) desses municípios localizam-se nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste.

“Em 2017, cerca de 3 milhões de pessoas foram afetadas por cheias (alagamentos, enxurradas e inundações) no Brasil. O dano humano mais perceptível em função das cheias é a perda da residência das pessoas afetadas. Danos mais graves (óbitos, desaparecimentos, enfermidades e ferimentos) afetaram menos de 5% dessas pessoas”, diz o relatório.

O informe da Agência Nacional de Aguas destaca que a precipitação média anual do Brasil é de 1.760 milímetros (mm), mas, por causa das suas dimensões continentais, o total anual de chuva varia de menos de 500 mm na região semiárida do Nordeste, a mais de 3.000 mm na região amazônica.

“Em média, cerca de 260 mil m³/s [metros cúbicos por segundo] de água escoam pelo território brasileiro. Apesar da abundância, cerca de 80% desse total encontram-se na região amazônica, onde vive a menor parte da população e a demanda de água é menor”, diz o relatório.

O documento diz também que os baixos índices de precipitação, a irregularidade do seu regime e temperaturas elevadas durante todo ano, entre outros fatores, contribuem para os reduzidos valores de disponibilidade hídrica observados no Nordeste brasileiro, em particular na região semiárida e no nordeste setentrional (estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco), que tem 88% do seu território no Semiárido.

Usos

O relatório da ANA mostra que, no ano passado, a retirada total de água estimada foi de 2.083 m³/s. A maior parte desse volume foi para a irrigação (52%), abastecimento humano (23,8%) e indústria (9,1%). Juntos, esses setores representaram cerca de 85% da retirada total. Volumes menores foram usados para matar a sede de animais (8,0%), em termelétricas (3,8%), para consumo rural (1,7%) e na mineração (1,6%).

De acordo com o estudo, a demanda pelo uso da água no Brasil é crescente, com um aumento estimado de 80% no total retirado nas últimas duas décadas. A previsão é que, até 2030, a retirada aumente 24%. “O histórico da evolução dos usos da água está diretamente relacionado ao desenvolvimento econômico e ao processo de urbanização do país,” diz o relatório.

No balanço, a agência reguladora ressalta que, diante desse quadro, a discussão sobre reuso de água no Brasil está ganhando força devido à necessidade de melhorar a disponibilidade hídrica, principalmente no Nordeste e nos grandes centros urbanos brasileiros, “onde o balanço hídrico quali-quantitativo é “crítico, e pelo crescimento populacional e os efeitos das mudanças climáticas que tendem a aumentar a pressão sobre os recursos hídricos. Além disso, considera-se o fato de que o reuso de efluente sanitário tratado é uma alternativa comprovada para a melhoria da disponibilidade hídrica em certos contextos, e já em andamento no Brasil, embora ainda de maneira limitada”.

Para tanto, o país estabeleceu como meta para o reuso não potável direto de aproximadamente 13 m³/s até 2030, frente aos quase 2 m³/s estimados em 2017. Se esse número for alcançado, ele representará 4% do total de água reusada no mundo. No médio prazo (cinco a 10 anos), o potencial para reuso planejado de efluente sanitário no Brasil é estimado entre 10 e 15 m³/s, comparando à capacidade instalada atual.

“No longo prazo, espera-se o alcance de algo em torno de 175 m³/s, valor bastante considerável e que será de grande importância para o incremento das fontes de abastecimento no país. O total de investimentos antecipados para atingir 10 m³/s de água reutilizada até 2030 foi estimado entre R$ 4 e 6 bilhões, o correspondente a algo entre R$ 300 e 500 milhões por ano, em média, de 2018 até 2030”, diz o relatório. (Por PE Notícias)

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Brasil

Bahia registra quase 2 mil casos de Covid antes do Carnaval

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A Bahia já confirmou 1.826 casos de covid-19, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde. Além disso, foram registradas 12 mortes causadas pela doença.

Apesar da preocupação com a segurança sanitária durante o Carnaval, que começa oficialmente na próxima quinta-feira, a Secretaria de Saúde confirmou uma redução de 78% nos casos da doença.

Atualmente, mais de 95% da população baiana com 12 anos ou mais já completou o esquema de vacinação. As autoridades de saúde do estado reforçam que a vacina continua sendo a principal ferramenta para evitar o aumento de infecções, especialmente durante o período da festa.

Por Petrolina Notícias

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Brasil

Mega-Sena acumula e prêmio vai a R$ 130 milhões

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Sem ganhadores – O sorteio do concurso 2.832 da Mega-Sena foi realizado na noite deste sábado (22), em São Paulo (SP). Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 130 milhões.

Os números sorteados foram: 02, 12, 18, 21, 24 e 37. A Caixa informou que 238 apostadores acertaram cinco números e ganharam R$ 32.322,01, e 14.573 apostas cravaram quatro acertos e ganharam R$ 751,56.

O próximo sorteio da Mega será na próxima terça-feira (25).

Por G1

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Brasil

Mega-Sena acumula e prêmio pode chegar a R$ 120 milhões

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Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.831 da Mega-Sena, realizado nesta quinta-feira (21). O prêmio acumulou e está estimado em R$ 120 milhões para o próximo sorteio.

Os números sorteados foram: 02 – 09 – 32 – 38 – 48 – 55.

Esse foi o 11º sorteio seguido que o prêmio principal da Mega-Sena não tem vencedor.

A quina teve 104 apostas vencedoras, que irão receber R$ 61.922,77 cada. Outras 8.283 apostas tiveram quatro acertos e faturaram R$ 1.110,70.

Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de sábado (22), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa Econômica Federal. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5.

Por JC

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