Conecte-se Conosco

Mundo

Senadores dos EUA questionam influência da China no Brasil e cobram Lula sobre Ucrânia

Os parlamentares questionaram a falta de firmeza do governo brasileiro em condenar a Rússia na Guerra da Ucrânia

Publicado

em

 

[responsivevoice_button voice=”Brazilian Portuguese Female”]

 A menos de duas semanas da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China, senadores dos EUA questionaram autoridades do governo Joe Biden sobre a dependência do Brasil em relação a Pequim e como evitar o aprofundamento da influência chinesa na região.

Em audiência no Comitê de Relações Exteriores do Senado nesta quarta-feira (15), senadores receberam Brian Nichols, secretário-assistente de Estado para Hemisfério Ocidental, e Richard Duke, vice-enviado especial para o Clima, em audiência em que discutiram o estado das relações diplomáticas entre Brasil e EUA. Os parlamentares também questionaram a falta de firmeza do governo brasileiro em condenar a Rússia na Guerra da Ucrânia e discutiram a decisão de Lula de receber navios iranianos alvos de sanção.

A preocupação com a influência da China, principal adversária dos EUA hoje, foi compartilhada tanto por senadores democratas quanto por republicanos e expressada também por autoridades do governo Biden. Lula chegará no próximo dia 26 em Pequim para uma viagem de cinco dias. Em fevereiro, o presidente viajou a Washington para se encontrar com seu homólogo americano na Casa Branca.

“A China é hoje o maior parceiro comercial do Brasil e o maior mercado para muitas das commodities brasileiras. Também é o maior investidor em projetos de infraestrutura. A China investiu em construir fortes relações com legisladores e outros líderes brasileiros. Há uma forte base pró-China no país”, disse Duke, assistente de John Kerry, ex-secretário de Estado que esteve no Brasil recentemente.

A expansão da influência chinesa na América Latina é uma forte preocupação da política externa americana, sobretudo pela chamada Nova Rota da Seda, iniciativa de financiamento de projetos de infraestrutura em outras nações. O Brasil oficialmente não faz parte do projeto chinês, mas ainda assim recebe cerca de metade do investimento de Pequim na região.

Um senador republicano, Pete Ricketts, recorreu à Doutrina Monroe, que estabelece que os EUA devem dominar a zona de influência política nas Américas, lembrando que ela “tem sido o pilar da política externa americana há dois séculos, alertando potências contra a interferência no Hemisfério Ocidental”. Segundo ele, Washington tem “permitido que a China acessasse extensivamente” os mercados na região.

O governo Biden também foi cobrado a aumentar a pressão sobre o Brasil para condenar Moscou na Guerra da Ucrânia. “A verdade é que o Brasil não tem apoiado muito as sanções contra a Rússia”, disse senador o democrata Ben Cardin. O republicano Ricketts lembrou do pleito do Brasil de se tornar um membro permanente no Conselho de Segurança da ONU e questionou a “falta de apoio à integridade territorial da Ucrânia”, bem como a recusa em enviar armamento à Alemanha.

Nichols afirmou que o país vai mandar a embaixadora na ONU, Linda Thomas Greenfield, ao Brasil nas próximas semanas para discutir a adesão às sanções à Rússia. O secretário-assistente afirmou que o país estuda como reduzir a dependência do agronegócio brasileiro de fertilizantes russos, seja com diferentes insumos ou com sementes que necessitam menos desses materiais. “Acreditamos que cortar ou reduzir a necessidade de fertilizante externo é importante para fortalecer o Brasil e limitar a influência russa”, disse.

Outro ponto de questionamento foi a decisão do Brasil de receber navios iranianos, descrita por Nichols como “profundamente decepcionante”, ainda que reconhecida como uma decisão soberana do país. Os senadores pressionaram por consequências ao Brasil. “Já aplicamos sanções antes por fazerem coisas assim [receber embarcações alvos de sanções]. Por que impor sanções se não faremos nada a respeito disso quando um país toma esse tipo de atitude?”, questionou o republicano Jim Risch.

O presidente do Comitê de Relações Exteriores, o democrata Robert Menendez, relembrou o ataque aos Três Poderes do 8 de Janeiro em Brasília e aproveitou para questionar a presença de Jair Bolsonaro nos EUA. “Enquanto as instituições do Brasil estavam sob ataque, a pessoa responsável pelas investigações estava de férias na Flórida [Anderson Torres]. Bolsonaro está nos EUA desde dezembro, pedindo uma extensão de visto para ficar seis meses como turista. Ao mesmo tempo continua a espalhar desinformação sobre as eleições do Brasil”, disse.

Menendez questionou o governo Biden sobre uma possível extradição, mas não teve resposta. Nichols disse que o governo não poderia comentar pedidos desse teor. Menendez vai liderar uma comitiva de parlamentares que vai ao Brasil no começo de abril discutir sobretudo a questão climática. Brasília quer que os EUA coloquem dinheiro no Fundo Amazônia, mas as sinalizações do governo americano até aqui, de US$ 50 milhões, foram consideradas tímidas.

Por Folhapress

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9101-6973.

Mundo

Hezbollah ameaça atingir Israel se ataques a civis prosseguirem

Publicado

em

O Hezbollah atingirá novos alvos israelenses se Israel continuar alvejando civis no Líbano, disse o líder do grupo, Sayyed Hassan Nasrallah, nesta quarta-feira (17), observando um aumento no número de não combatentes mortos no Líbano nos últimos dias.

Cinco civis, todos sírios, incluindo três crianças, foram mortos em ataques israelenses no Líbano na terça-feira (16) e pelo menos três civis libaneses foram mortos no dia anterior, de acordo com a mídia estatal e fontes de segurança.

Israel afirmou que está atacando os militantes e a infraestrutura do Hezbollah no Líbano e que não tem como alvo os civis.

“Continuar a alvejar civis forçará a Resistência a lançar mísseis em assentamentos que não eram alvos anteriores”, disse Nasrallah, em comentários feitos durante um discurso televisionado para marcar o dia sagrado xiita Ashoura.

O Hezbollah, grupo militante apoiado pelo Irã e força militar e política mais poderosa do Líbano, refere-se a todos os centros populacionais israelenses como assentamentos e não reconhece Israel.

Israel e o Hezbollah têm trocado disparos desde que o Hezbollah anunciou uma “frente de apoio” com os palestinos, logo após seu aliado Hamas ter atacado comunidades do sul da fronteira israelense em 7 de outubro, desencadeando a ofensiva militar de Israel em Gaza.

Grupos alinhados ao Irã na região, incluindo facções armadas xiitas na Síria e no Iraque e os Houthis do Iêmen, também têm disparado contra Israel desde pouco depois de 7 de outubro.

No Líbano, os combates mataram mais de 100 civis e mais de 300 combatentes do Hezbollah, de acordo com uma contagem da Reuters, e levaram cidades e vilarejos da fronteira libanesa a níveis de destruição nunca vistos desde a guerra entre Israel e Líbano em 2006.

Nasrallah prometeu que as casas total ou parcialmente destruídas seriam reconstruídas “mais bonitas do que eram antes”.

Nasrallah também minimizou a capacidade de Israel de travar uma guerra em grande escala no Líbano, dizendo que sua capacidade militar havia sido degradada em Gaza e afirmando que todos os tanques do Exército israelense seriam destruídos caso entrassem no Líbano.

Fonte: Agência Brasil

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Mundo

Polícia foi avisada de atirador 86 segundos antes de tiro em Trump

O xerife confirmou que um policial foi avisado sobre o atirador.

Publicado

em

Vídeos gravados por pessoas do lado de fora do comício de Donald Trump mostram que ao menos um policial foi avisado sobre o atirador antes do ataque.

Nas imagens, é possível ouvir Trump discursando enquanto pessoas chamam atenção de policiais para o atirador. “Policial, ele está no telhado”, diz uma das testemunhas.

Aviso é dado exatos 86 segundos antes do primeiro disparo. Ao comparar o áudio da gravação com o áudio do comício, é possível ver o policial sendo avisado no momento em que Trump cita “milhões e milhões” no discurso.

Xerife confirmou que policial foi avisado sobre atirador

Michael Slupe, representante dos policiais de Butler, afirmou à CNN e à Associated Press que um policial chegou a içar outro até a borda do telhado.

Atirador apontou arma para policial, que se soltou para se proteger. Ele estava literalmente pendurado na beirada de um prédio e assumiu a posição defensiva que precisava naquele momento. Ele não conseguia se segurar”, disse Tom Knights, gerente municipal de Butler.

Policial caiu de uma altura de 2,4 metros. Ele feriu o tornozelo e está usando uma bota ortopédica, afirmou Knights.

Thomas Matthew Crooks não foi atrás dos policiais e começou a atirar contra Trump. O ex-presidente foi atingido na orelha e saiu do palco às pressas com sangue no rosto. Um bombeiro de 50 anos que participava do comício morreu no ataque.

QUEM ERA O ATIRADOR

Formado há dois anos. Crooks se formou na Escola Secundária Bethel Park em 2022, de acordo com relatos da imprensa local e um vídeo da cerimônia de formatura da escola visto pela CNN.

Ele estava registrado como eleitor republicano. A informação consta em um banco de dados de eleitores da Pensilvânia, onde a polícia encontrou seu nome, idade e endereço, segundo a emissora americana CNN. Isso não significa, contudo, que Crooks era necessariamente eleitor de Trump, uma vez que ser registrado em um partido específico nos EUA não te obriga a votar no candidato que o representa.

Jovem não levava documento quando foi morto pelo Serviço Secreto. O FBI precisou analisar seu DNA para obter a confirmação de sua identidade, explicou Kevin Rojek, agente especial encarregado do escritório de Pittsburgh. Os detalhes foram repassados durante uma entrevista coletiva, ainda na noite de ontem.

Foto Anna Moneymaker/Getty Images

Por Folhapress

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Mundo

Noiva organiza casamento e vai até ao altar mas… não tinha noivo

Casamento foi preparado sem esquecer nenhum detalhe, a não ser o marido.

Publicado

em

Uma mulher italiana, que vive em Vale d’Itria, em Puglia, preparou o seu ‘grande dia’ de casamento com muito amor. Do vestido branco aos sapatos combinando, sem esquecer da igreja, do cabelo, do carro, das flores, esta noiva não deixou nada para trás. Nada a não ser o fato de não ter noivo.

A história parece irreal mas aconteceu mesmo e está dando a volta ao mundo. Conta o Corriere della Sera, esta terça-feira, que a mulher estava “tão presa à sua fantasia que permaneceu prisioneira dela”.

Não se sabe se a “noiva infeliz”, como está sendo apelidada, sofre de algum distúrbio ou se agiu só pelo choque de ser protagonista de um amor não correspondido, o que se sabe é que imaginou um grande casamento com o amor da sua vida, sem que com ele tivesse qualquer tipo de relação, muito menos um noivado.

O “suposto marido” já tinha demonstrado, tanto à família da italiana como às autoridades, a sua “preocupação com a situação”, uma vez que a mulher, com quem não tinha qualquer vínculo, estava sendo cada vez mais “insistente”.

Apesar de garantir que nunca deu esperança à italiana, isto não a impediu de organizar todo um casamento, que não foi selado por um ‘sim’, mas sim por um profundo sentimento de desânimo.

A mulher chegou ao altar de vestido branco, mas sem ninguém esperando por ela além do padre. Nem convidados tinha.

O pároco já desconfiava que algo de estranho se passava, uma vez que a noiva não tinha entregue todos os documentos necessários para a cerimônia. Mas não pensou que fosse algo tão grave. No dia do suposto casamento, tentou conversar com a mulher e fazê-la voltar à razão, explicando que, na verdade, nunca houve nenhum casamento planejado.

A mulher saiu da igreja mas, até ao momento, não se sabe nada mais dela. O seu futuro permanece envolto em mistério, assim como os motivos que a levaram a organizar um casamento sem noivo.

A história real desta “infeliz noiva italiana” está sendo comparada com o romance ‘A Terra das Noivas Infelizes’, de Mario Desiati, que, coincidentemente, tem como cenário precisamente Vale d’Itria. O livro, que entretanto foi adaptado também ao cinema, acompanha a história de uma noiva igualmente triste.

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Propaganda

Trending

Fale conosco!!