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Suécia confirma primeiro caso de cepa mortal de mpox fora da África

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primeiro caso da variante de mpox fora do continente africano foi confirmado, nesta quinta-feira (15), pela Agência de Saúde Pública da Suécia. Na véspera (14), a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a mpox como uma emergência de saúde pública internacional – nível de alerta mais elevado.

Segundo a instituição, uma pessoa procurou assistência médica em Estocolmo (capital da Suécia) por ter sido infectada pela variante clade I, que causou um surto recente na República Democrática do Congo e fez a OMS declarar mpox como emergência internacional.

“Uma pessoa foi infectada durante uma estadia na parte da África onde há um grande surto de mpox clade I”, disse a epidemiologista estadual da Agência de Saúde Pública da Suécia, Magnus Gisslén.

A instituição indicou que a “Suécia está preparada para diagnosticar, isolar e tratar pessoas com mpox de forma segura” e que “casos importados ocasionais como o atual poderão continuar a ocorrer”.

Ainda assim, a agência destaca que “o fato de um paciente com mpox receber tratamento no país não representa um risco para a população geral, um risco que o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças considera atualmente muito baixo”

Em nota no site institucional, a agência ressalta que o país tem acesso a vacinas e antivirais.

“Este caso por si só não requer quaisquer medidas adicionais de controle de infecção, mas levamos muito a sério o surto causado pela variante clade I. Estamos monitorizando de perto o surto e avaliando continuamente se são necessárias novas medidas”, afirmou Magnus Gisslén.

Aproximadamente 300 casos de mpox foram identificados anteriormente na Suécia, todos ligados ao surto global da variante do vírus do clado IIb (que causou a explosão de casos em 2022).

Entenda o novo cenário epidemiológico de mpox

Desde o início de 2024 (até 26 de julho de 2024), o Ministério da Saúde da República Democrática do Congo relatou 14.479 casos de mpox e 455 mortes.

De acordo com o relatório, “o número de casos relatados nos primeiros seis meses deste ano corresponde ao número relatado em todo o ano passado”.

Casos da nova variante também foram notificados em Ruanda, Uganda e Quênia.

“É uma situação que deveria preocupar todos nós”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, em coletiva de imprensa, na quarta-feira (14), quando declarou mpox como emergência em saúde pública global. A nova variante está associada a uma transmissão sustentada, bem como à ocorrência de casos em uma faixa etária mais ampla do que em surtos anteriores, incluindo crianças.

A OMS já havia tomado uma decisão parecida em 2022, diante do surto mundial de mpox causado por uma cepa conhecida como clade IIb.

A questão é que, nesta epidemia atual, que se originou na República Democrática do Congo e está, por enquanto, limitada à África, tem particularidades. O vírus agora é mais contagioso e perigoso, com taxa de mortalidade estimada em 3,6%.

A mpox é uma doença viral que se propaga do animal para o humano, mas também é transmitida por contato físico próximo com uma pessoa infectada pelo vírus.

A nova cepa provoca erupções cutâneas em todo o corpo, enquanto as cepas anteriores se caracterizavam por erupções localizadas e lesões na boca, no rosto ou nas partes genitais.

“A detecção e a rápida disseminação de uma nova variante de mpox na República Democrática do Congo, a detecção dessa mesma variante em países vizinhos que não haviam reportado casos da doença anteriormente e o potencial de disseminação em toda a África e além são muito preocupantes”, disse Tedros.

Fonte:JC

           

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Biden e Kamala fazem campanha juntos pela primeira vez para celebrar vitória econômica

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Joe Biden e Kamala Harris deram uma demonstração de unidade, nesta quinta-feira (15), ao realizarem seu primeiro evento público conjunto desde que a vice-presidente o substituiu como candidata do Partido Democrata para as eleições presidenciais de novembro nos Estados Unidos.

Cânticos de “Obrigado Joe!” ressoaram entre o público em um colégio em Maryland, perto de Washington.

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Mundo

María Corina descarta novas eleições ou divisão de poder com chavismo na Venezuela

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Realizar uma nova eleição ou construir algum modelo de compartilhamento de poder com o chavismo não é uma opção para a coalizão opositora diante da crise na Venezuela, afirmou a líder do grupo, María Corina Machado, na tarde desta quinta-feira (15).

Em entrevista coletiva, a ex-deputada liberal, que levou milhares às ruas na campanha política que antecedeu o pleito, disse que propor novas eleições é “uma falta de respeito com os venezuelanos”.

“Se eles [o regime] não gostam dos resultados fazemos o que? Vamos a uma terceira [eleição]? Uma quarta? Uma quinta? Até que [o ditador Nicolás] Maduro goste dos resultados? Vocês aceitariam isso nos seus países? Que com os resultados, se não são satisfatórios, se repitam a novas eleições? Tivemos eleições com regras de uma tirania.”

Foi uma contundente resposta às várias perguntas da imprensa regional sobre as ideias que têm sido ventiladas pelo governo Lula 3 e, posteriormente, pela Colômbia de Gustavo Petro.

María Corina também rechaçou a ideia de uma coalizão. “Há que se ter muito cuidado. Em outros exemplos de coalizão havia diferenças políticas entre grupos em conflito, mas esses mesmos grupos eram democráticos”, afirmou. “Não é o caso aqui. Oferecemos incentivos, mas em uma transição de poder democrática.”

Impedida de concorrer nas urnas e substituída por Edmundo González, ela afirma que “não há volta”. “Estamos decididos a manter a pressão. Manter a nossa força interna com inteligência. Pela primeira vez em 25 anos [de chavismo] e mais de 30 eleições, temos as provas de nossa vitória”, seguiu, referindo-se às atas eleitorais que tem divulgado.

Ela pede que se negocie uma transição ordenada para que González assuma o Palácio de Miraflores. “Não é um esquema de power sharing [compartilhamento de poder] em que Maduro oferece algumas vagas e segue ali. Mas estamos dispostos a oferecer garantias, salvaguardas e incentivos no processo de negociação.”

Após a entrevista coletiva, María Corina levou para seu perfil oficial no X o exato trecho da conversa em que responde às propostas ventiladas pelo governo Lula. Junto ao trecho do vídeo, escreveu: “Nós, venezuelanos, votamos e ganhamos. A soberania se respeita.”

Ela também voltou a fazer um chamado aos atos opositores pelo mundo marcados para o próximo sábado (17). Há manifestações marcadas em diversas cidades do Brasil e em outras regiões, como Buenos Aires (Argentina) e Santiago (Chile) que reúnem grandes grupos da diáspora venezuelana e muitos apoiadores da oposição.

Mas o teste de fogo real será o volume de pessoas que a oposição conseguirá levar às ruas na própria Venezuela. A onda de repressão ativada pelo regime de Nicolás Maduro após a contestação do resultado oficial da eleição fez com que muitos temessem sair às ruas.

Ainda nesta quinta-feira, o presidente Lula (PT) voltou a ventilar novas eleições ou então uma coalizão local como possibilidades de saída na Venezuela. Depois, o presidente colombiano, Gustavo Petro, citou o acordo que encerrou a ditadura em seu país como sugestão para um modelo de compartilhamento de poder na Venezuela.

Os dois líderes que restaram nos diálogos internacionais após o México de Andrés Manuel López Obrador e Claudia Sheinbaum abandonar o barco têm se mostrado na mesma linha de propostas.

Petro, que tem na vizinha Venezuela uma bomba-relógio para o seu próprio país, propõe como fórmula para a crise quatro pilares: fim das sanções; anistia nacional e internacional aos líderes; governo de coabitação transitório e “novas eleições livres”.

São propostas nada benquistas não apenas pela oposição simbolizada por María Corina Machado mas também pelo próprio chavismo.

O número 2 do regime venezuelano, Diosdado Cabello, afirmou que se trata de “uma estupidez” a ideia ventilada pelo assessor de Lula, Celso Amorim, para uma nova eleição.

Foto Reuters

Por Folhapress

           

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Especialistas da ONU garantem haver ilegalidades na eleição da Venezuela

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O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela “não cumpriu” as medidas básicas de “transparência e integridade” das eleições presidenciais de 28 de julho, afirma o relatório preliminar do painel de especialistas da ONU, publicado na terça-feira (13), ao que o chavismo respondeu com a ameaça de fechar as portas para qualquer observação internacional.

O presidente do Parlamento venezuelano, o chavista Jorge Rodríguez, chamou os especialistas de “lixo” e propôs proibir a observação de “estrangeiros” em futuras eleições no país.

O CNE “não cumpriu com as medidas básicas de transparência e integridade que são essenciais para a realização de eleições confiáveis. Tampouco seguiu as disposições legais e regulatórias nacionais, e todos os prazos estabelecidos foram descumpridos”, afirma o relatório preliminar elaborado por quatro especialistas eleitorais enviados à Venezuela pela ONU, que a princípio seria confidencial.

O documento afirma que “todos os prazos estabelecidos não foram cumpridos”.

O CNE, que ainda não apresentou as atas eleitorais, proclamou Nicolás Maduro reeleito para um terceiro mandato de seis anos com 52% dos votos. No entanto, a oposição liderada por María Corina Machado reivindica a vitória de seu candidato, Edmundo González Uruttia, e denuncia uma fraude.

Os resultados provocaram protestos nas ruas que deixaram 25 mortos, 192 feridos e mais de 2.400 pessoas presas.

“Anunciar o resultado de uma eleição sem a publicação de seus detalhes ou a divulgação dos resultados tabulados aos candidatos não tem precedente em eleições democráticas contemporâneas”, afirmaram os especialistas da ONU, que estiveram na Venezuela desde o final de junho até 2 de agosto.

O documento aponta que as autoridades venezuelanas “cooperaram e apoiaram o trabalho do painel”, mas que, após o fechamento das urnas, “lamentavelmente, e apesar de um pedido enviado por nota verbal, não puderam se reunir com a Junta Diretiva do CNE antes de sua partida”.

  • Ao questionar as críticas do Centro Carter e antes da publicação do relatório do painel da ONU, o presidente do Parlamento venezuelano propôs uma reforma na lei para que “nunca mais” enviados estrangeiros participem como observadores ou venham ao país “tomar posição” durante as eleições.

    REJEIÇÃO VENEZUELANA

    “A Venezuela rejeita categoricamente o relatório, que divulga uma série de mentiras”, respondeu o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado. “Representa um ato absolutamente imprudente que mina a confiança nos mecanismos concebidos para a cooperação e assistência técnica”, acrescenta a nota.

    “O painel de especialistas é um painel de lixo sem palavra, porque assinaram (um acordo) dizendo que o relatório é confidencial e que apenas o poder eleitoral da Venezuela e o secretário-geral das Nações Unidas (Antonio Guterres) teriam acesso”, afirmou Rodríguez em uma sessão da Assembleia Nacional unicameral, controlada pelo chavismo.

    O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos também expressou na terça-feira sua preocupação com as detenções arbitrárias na Venezuela durante os protestos pós-eleitorais e o uso desproporcional da força, que alimentam o “clima de medo” desde as eleições presidenciais.

Fonte:AFP

           

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