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Saúde

Tamanho médio do pênis aumentou 24% em três décadas, revela estudo

Publicada na revista científica The World Journal of Men’s Health na terça-feira passada, dia 14, a pesquisa compilou dados de 75 estudos, que relataram o comprimento do pênis de 55.761 homens.

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Estudo da Stanford University School Medicine revela que o comprimento médio do pênis ereto aumentou 24% em 29 anos, uma tendência observada em todo o mundo. Diante de tendências de dados da saúde reprodutiva masculina que mostram que a qualidade do esperma e os níveis de testosterona diminuíram nas últimas décadas, Michael Eisenberg, médico e professor de Urologia da universidade localizada na Califórnia, nos Estados Unidos, decidiu investigar se a anatomia física do pênis também mudou.

Publicada na revista científica The World Journal of Men’s Health na terça-feira passada, dia 14, a pesquisa compilou dados de 75 estudos, que relataram o comprimento do pênis de 55.761 homens.

“O comprimento do pênis ereto está aumentando, de uma média de 12,1 centímetros para 15,2 centímetros, nos últimos 29 anos”, disse Eisenberg, um dos autores do estudo ao Blog Scope, da Stanford University School Medicine, no mesmo dia da publicação do estudo.

Para Eisenberg, o aumento pode ser outro indicador de que as exposições ambientais – como poluentes ambientais ou estilos de vida sedentários crescentes – estão causando mudanças relacionadas à reprodução.

Potenciais implicações para a saúde masculina

Segundo o médico, muitos estudos analisaram amplamente as mudanças na saúde reprodutiva masculina. “Por exemplo, a contagem de esperma e os níveis de testosterona estão diminuindo há muito tempo. Há também taxas mais altas de defeitos congênitos masculinos, como hipospádia, em que a abertura da uretra não fica na ponta do pênis, e criptorquidia, em que os testículos não descem adequadamente. Outra medida que vimos relatada em algumas pesquisas de saúde masculina é o comprimento do pênis, e ninguém deu uma olhada sistemática nisso”, afirmou Eisenberg ao Blog Scope.

Diante de tendências vistas em outras medidas da saúde reprodutiva masculina, o médico acreditava que poderia haver um declínio no comprimento do pênis devido às mesmas exposições ambientais. “Conduzimos uma meta-análise na qual examinamos todos os relatórios, até onde sabemos, sobre o comprimento do pênis. Observamos o comprimento flácido, esticado e ereto e criamos um grande banco de dados de medidas. O que descobrimos foi bem diferente das tendências em outras áreas de fertilidade e saúde masculina.”

Conforme o pesquisador, o aumento ocorreu em um período de tempo relativamente curto. “Qualquer mudança geral no desenvolvimento é preocupante, porque nosso sistema reprodutivo é uma das peças mais importantes da biologia humana”, disse Eisenberg. “Se estamos vendo uma mudança tão rápida, significa que algo poderoso está acontecendo com nossos corpos. Devemos tentar confirmar esses achados e, se confirmados, devemos determinar a causa dessas alterações.”

O médico também não descarta que possa haver outros fatores envolvidos. “Como exposição a produtos químicos, como pesticidas ou produtos de higiene, interagindo com nossos sistemas hormonais”, afirma ele.

De acordo com Eisenberg, esses produtos químicos desreguladores endócrinos existem no ambiente e na dieta alimentar. “À medida que mudamos a constituição do nosso corpo, isso também afeta nosso ambiente hormonal. A exposição a produtos químicos também foi apontada como uma causa para meninos e meninas entrarem na puberdade mais cedo, o que pode afetar o desenvolvimento genital”, afirmou ele em entrevista ao blog.

O próximo passo do estudo será analisar outros perfis de pacientes, como a população pediátrica. “Assim como medimos a altura e o peso todos os anos nos Estados Unidos, isso é outra coisa que podemos medir de maneira sistemática, porque pode se tornar um indicador precoce de mudanças no desenvolvimento humano. Se houver dados granulares sobre fatores de estilo de vida ou exposições ambientais, podemos tentar entender por que isso pode estar acontecendo.”, afirmou Eisenberg, que também avalia ser importante verificar se há mudanças semelhantes ocorrendo nos órgãos reprodutivos das mulheres.

Foto iStock

Por Estadão Conteúdo

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Saúde

Planejando a gravidez? veja dicas da ginecologista Noyla Denise

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Por Noyla Denise-ginecologista

           

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Saúde

Para prematuros, ‘estar com vacinas em dia pode ser questão de vida ou morte’

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Com o slogan Mais de 13 milhões de bebês prematuros todos os anos: acesso a cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares, a organização não governamental (ONG) Prematuridade.com promove a campanha Novembro Roxo com uma série de programações que tem 17 de novembro (Dia Mundial da Prematuridade) como o ápice da ação.

O objetivo é chamar a atenção para o tema e debater estratégias que promovam mudanças positivas no cenário do parto prematuro no Brasil.

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Saúde

Demência: Estudo revela como identificar idosos em risco

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Investigadores descobriram que os níveis de colesterol que flutuam significativamente de ano para ano, sem alteração da medicação, são capazes de um dia ajudar a identificar as pessoas que estão mais em risco de demência.

É o resultado de um estudo que envolveu quase 10 mil adultos, na casa dos 70 anos, e que será apresentado durante a american heart association’s scientific sessions que acontece entre 16 e 18 de novembro.

Graças aos dados analisados, os cientistas concluíram que as “pessoas com níveis de colesterol estáveis tinham um risco significativamente menor de desenvolver demência ou de apresentar declínio cognitivo em comparação com as pessoas com níveis de colesterol flutuantes”. 

Mas especificamente, “as alterações acentuadas (mais de 25%) no colesterol total foram associadas a um aumento de 60% na demência e a um aumento de 23% no declínio cognitivo”, explicam os investigadores, em comunicado. 

Já as alterações do colesterol LDL, ou colesterol ‘mau’, e do colesterol total estavam “associadas a declínios significativamente mais rápidos nas pontuações dos testes de saúde cognitiva geral e nos testes que envolvem a memória e a velocidade de reação”.

Para terminar, os cientistas mencionam que “as mudanças significativas do colesterol HDL ou ‘bom’ ou dos triglicéridos não foram associadas a demência ou declínio cognitivo”, acrescentam. 

Foto  Shutterstock

Por Notícias ao Minuto

 

           

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