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Política

Tarcísio cita ‘mudança sem ruptura’ e defende aumento do próprio salário

ex-ministro defendeu “mudança sem ruptura” e disse que vai dialogar com a Assembleia Legislativa do Estado para adequar o orçamento estadual em seu programa de governo.

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O governador eleito Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o atual governador Rodrigo Garcia (PSDB) iniciaram nesta quinta-feira, 17, o processo de transição entre os governos em São Paulo em reunião no Palácio dos Bandeirantes. O ex-ministro defendeu “mudança sem ruptura” e disse que vai dialogar com a Assembleia Legislativa do Estado para adequar o orçamento estadual em seu programa de governo.

Tarcísio também acenou favoravelmente ao aumento salarial do chefe do Executivo estadual, proposto em discussão na Alesp, que aumenta também o teto do funcionalismo público no Estado. Segundo ele, a medida ampliaria “o poder de compra do servidor” e abriria espaço para correções salariais nos cargos de base. Ele defendeu, porém, que o assunto será discutido posteriormente e que é prematuro falar no porcentual de ajuste, hoje proposto em 50%.

“Quando você fala em aumento do salário do governador dali sai a baliza para o teto do funcionalismo. No final das contas isso impacta uma série de carreiras e impede que uma série de profissionais tenham aumento real e já estão com perda salarial porque esse teto está congelado desde 2019?, afirmou.

“Você precisa ter espaço para atuar também na base da pirâmide, porque você tem também carreiras que precisam da recomposição. Isso tem que ser avaliado com responsabilidade, eu entendo que isso é necessário, mas a gente tem que contemplar o espaço (no orçamento) para fazer os ajustes que a gente tem que fazer também nas carreiras de entrada”, completou. Se aprovada com aumento de 50%, a medida pode gerar um custo estimado de R$ 1,5 bilhão ao ano, pois também inclui a mudança salarial de outros cargos.

Transição

Sobre a reunião em que ajustou as diretrizes da transição, Tarcísio disse que uma das primeiras tarefas será fazer os ajustes necessários no orçamento para contemplar seu programa de governo.

“Pudemos olhar a trajetória fiscal do governo e verificar quais as próximas ações. Vai haver mudança, mas não ruptura”, disse em coletiva de imprensa ao lado do governador Rodrigo Garcia. No encontro, Garcia apresentou um relatório de gestão fiscal com detalhamento de todas as ações em andamento em São Paulo.

O governo de transição se instala a partir da próxima segunda-feira no Edifício Cidade I, no Centro Histórico de São Paulo. “(Tarcísio) terá total liberdade de convocar os secretários atuais para dialogar e terá acesso a todas as informações. Nós vamos fazer uma transição entrosada. A partir de 1 de janeiro, Tarcísio terá condições de tomar todas as decisões”, disse Garcia.

Segundo Tarcísio, as equipes de transição serão anunciadas a partir de segunda-feira e estarão divididas em eixos temáticos. Ele não detalhou, no entanto, como será feita essa organização. Cada eixo fará uma interação com as atuais secretarias e será formado por mais de um integrante. “Não significa que aqueles integrantes vão compor o quadro de secretários”, esclareceu.

Atualmente, a gestão de Garcia tem 28 pastas, incluindo secretarias extraordinárias e a Procuradoria-Geral do Estado. O governo de transição vai se instalar no Edifício Cidade I, no Centro Histórico de São Paulo.

O primeiro encontro aconteceu quase três semanas após a eleição, pois Tarcísio esteve de férias nos Estados Unidos e ainda passou por Brasília antes de iniciar o processo. Além de Tarcísio e Garcia, também participaram o vice-governador eleito Felício Ramuth; o coordenador de transição, Guilherme Afif Domingos (PSD), o atual secretário de Governo, Marcos Penido,

Essa é a primeira transição de governo no Estado de São Paulo após 28 anos. O PSDB deixa o comando do Executivo estadual após sucessivos titulares tucanos, em série inaugurada por Mário Covas em 1998.

Também participaram o encontro o vice-governador eleito Felício Ramuth; Guilherme Afif; o atual secretário de governo Marcos Penido, o secretário-chefe da Casa Civil, Cauê Macris; a secretária de planejamento da secretaria de Orçamento e Gestão, Manuela Carmo, o secretário da mesma pasta, Nelson Baeta, e a coordenadora de informações da secretaria de Governo, Natália Risério. Ainda acompanham Tarcísio o ex-diretor-presidente da Empresa de Planejamento e Logística Arthur Lima e a especialista em administração pública Priscilla Perdicaris.

Secretariado

Ao contrário do que ocorre na esfera federal, São Paulo não tem uma lei que rege a transição entre governos. Há apenas um decreto que faculta ao eleito manifestar interesse na composição de uma equipe.

Isso faz com que seja incerto o número de pessoas que de fato devem compor o processo de transição no Estado. Há a expectativa, porém, que alguns quadros cotados para cargos em secretarias acompanhem as discussões.

Questionado sobre a formação de seu secretariado, Tarcísio disse que manterá a indicação de nomes técnicos, e afirmou que considera convidar parlamentares para ocuparem cargos em São Paulo.

“Trabalho com a possibilidade de trazer deputados. A gente tem que ver o papel que cada um vai ter (no Congresso), mas a gente vai ter gestão absolutamente técnica. Não vai se distanciar com o que nos comprometemos”, disse.

Apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ministro chega às negociações sob pressão pelo loteamento de cargos estratégicos tanto por parte dos partidos que compuseram sua coligação quanto pelo interesse do bolsonarismo de “migrar” para o comando paulista.

Tarcísio já indicou nomes que estarão no governo, como Guilherme Afif, o médico Eleuses Paiva, Rafael Benini, que atuou na Agência de Transporte do Estado de São Paulo, e a engenheira Priscilla Perdicaris.

Parlamentares do PL discutem nomes que poderiam compor o novo governo, entre eles, o da deputada federal Rosana do Valle. Também citado por deputados do partido de Bolsonaro e eleito pela sigla, o ex-ministro Ricardo Salles disse não ter interesse em secretarias em São Paulo.

Como mostrou o Estadão, temas que povoaram a campanha eleitoral paulista, as câmeras nas fardas dos policiais e a privatização da Sabesp não devem ser apresentados por Tarcísio de Freitas durante a transição. A justificativa é que o futuro governador deseja avaliar os assuntos com especialistas antes de tomar uma decisão sobre o que fazer.

Por Estadão

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Política

PL oficializa candidatura de Ramagem à Prefeitura no Rio, e vice segue indefinida

A convenção do PL não definiu nome para a vaga de vice na chapa.

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O PL oficializou nesta segunda-feira (22) a candidatura do deputado federal Alexandre Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro.

A convenção do PL não definiu nome para a vaga de vice na chapa, mas o deputado confirmou que o partido vai escolher uma mulher.

O evento do PL nesta segunda não contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que esteve no Rio na última semana em agendas públicas para campanha de rua com o aliado.

A temporada das convenções partidárias começou no último sábado (20), dando início ao período de duas semanas para a formação do cenário eleitoral nas principais capitais brasileiras, incluindo o Rio.

Quanto ao posto de vice, ainda não há definição no PL quanto a se o partido irá aceitar a indicação do MDB ou se emplacará uma chapa ‘puro sangue’.

O MDB sugeriu o nome da ex-deputada estadual e pré-candidata a vereadora Rosane Félix, radialista gospel e aliada do ex-prefeito de Duque de Caxias Washington Reis, presidente estadual do MDB.

Caso opte por uma vice do próprio partido, as postulantes são a deputada federal Chris Tonietto (PL-RJ) e a deputada estadual Índia Armelau (PL).

“A gente está trabalhando para que [a candidata a vice] esteja adequada aos nossos princípios, aos nossos valores, que seja uma mulher conservadora, que deseja as nossas pautas de família, vida e defesa do nosso Brasil”, disse Ramagem, em entrevista coletiva nesta segunda, após a convenção do partido.

Ramagem também repetiu discurso de que é alvo de perseguição ao falar sobre as investigações da Polícia Federal sobre suposto monitoramento irregular na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) sob sua gestão.

“Eu acredito que é uma grande perseguição que se verifica que não há crime. Elegeram a mim como alvo de investigações sem ter conduta criminosa alguma. Infelizmente, é muito negativo para nós que haja essa perseguição grande. Mas, por outro lado, eu vejo que o Carioca está notando essa perseguição.”

A campanha de Ramagem será focada na ordem pública. As críticas ao atual prefeito Eduardo Paes (PSD) serão direcionadas à pauta da segurança. O principal argumento preparado pelo PL será o de que, apesar de atribuição estadual, o município poderia contribuir com a segurança pública

“Nós queremos colocar a ordem pública e a segurança como prioridades, como prioritário para o Rio de Janeiro. Com a ordem pública chegando, o comércio e a indústria voltarão e crescerão no Rio de Janeiro”, disse Ramagem.

No sábado, o diretório municipal do PSD no Rio oficializou, por sua vez, o nome de Paes como candidato à reeleição -também sem escolher o candidato a vice na chapa, o que só deve ocorrer em agosto.

Foto Reuters

Por Folhapress

           

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Política

‘Somos muito amigas’, diz Brigitte Macron sobre Janja

Brigitte disse que Janja deve participar do almoço oferecido aos cônjuges de chefes de Estado e governo que vêm para os Jogos, nesta quinta-feira (25).

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Janja pode fazer tudo”. Para a primeira-dama da França, Brigitte Macron, sua colega brasileira não terá dificuldade em desempenhar dois papéis -representante do marido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e esposa de chefe de Estado- em sua visita à França para as Olimpíadas.

Brigitte disse à Folha que Janja deve participar do almoço oferecido aos cônjuges de chefes de Estado e governo que vêm para os Jogos, nesta quinta-feira (25), no Palácio do Eliseu, residência e local de trabalho do presidente e da esposa. Brigitte tem um escritório próprio no local.

“On est très copines” (somos muito amigas), disse Brigitte sobre Janja.

Embora Janja vá à França na condição de representante de chefe de Estado, será convidada ao almoço por também ser primeira-dama. A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, por exemplo, não participará da recepção por ser chefe de governo, e não cônjuge.

Acompanhada de seus cachorros, Jules, Jeanne e Némo, que brincavam nos jardins do palácio, Brigitte acompanhou o marido na recepção organizada para a imprensa que vai cobrir os Jogos.

Ela disse que pretende assistir às provas de equitação, seu esporte favorito, no Palácio de Versalhes.

A primeira-dama dos EUA, Jill Biden, também estará em Paris para o almoço. Brigitte elogiou a decisão de Joe Biden de desistir da reeleição, anunciada neste domingo (21).

Ela ainda elogiou a vice-presidente Kamala Harris, endossada por Biden para a disputa com Donald Trump, mas ressalvou que o Partido Democrata ainda não escolheu o nome para a eleição.

Foto  Reuters

Por Folhapress

           

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Política

Após ir à convenção de Dani Portela, João Paulo diz seguir PT com João Campos

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Firme nas críticas sobre a escolha de vice na chapa de João Campos (PSB) nas eleições de 2024, o deputado estadual João Paulo (PT), ex-prefeito do Recife, esteve na convenção que oficializou Dani Portela (PSOL), no sábado (20), como candidata a prefeita da cidade.

Ao comentar sobre a passagem no ato político, João Paulo destaca a sintonia que tem com o trabalho desenvolvido por Dani Portela. “Ela é uma grande companheira e tem uma identidade imensa com o que realizei enquanto prefeito do Recife (2001-2009). Dani quer, por exemplo, retomar o Orçamento Participativo e resgatar a participação popular em programas”, diz João Paulo.

“Esperava que outros companheiros, do PT e do PSB, comparecessem à convenção, até porque Dani foi líder da bancada de oposição da Alepe (Assembleia Legislativa de Pernambuco).”

Sobre a presença de João Paulo na convenção realizada sábado (20), Dani Portela comenta que o recebeu com “muita satisfação e alegria”. Ela confirma que pretende recuperar projetos que foram criados por João Paulo quando esteve à frente da gestão da cidade. “Estamos do mesmo lado, somos do campo popular e acreditamos na gestão de esquerda. Ele é um dos políticos que mais admiro em Pernambuco; é o melhor prefeito que o Recife já teve. Tenho aprendido muito com ele.”

Ao ser questionado sobre o evento que será realizado nesta segunda-feira (22) para anuncar o vice de João Campos nas eleições, João Paulo informa que, apesar de discordar do processo que tirou o PT de cena para o cargo, participará do encontro. “Estarei lá, ao lado de Gleisi Hofmann (presidente nacional do PT). O partido tomou a decisão de apoiá-lo (João Campos), e eu acompanho essa decisão.”

Quem deve acompanhar o socialista no pleito é o ex-chefe de gabinete, Victor Marques (PCdoB). Ele foi exonerado no mês de junho, dentro do prazo de desincompatibilização, para que pudesse compor a chapa. Dias antes de deixar o governo, ele se filiou ao PCdoB.

“O prefeito tem demonstração de força, até de certa arrogância. Dar um não a Lula, que investiu tanto aqui no Recife. Mas ele se sentiu com força e com apoio de parte do PT. Não escolheu uma força política para sua chapa, mas é alguém única e exclusivamente dele. Mas tem nada de comunista”, destaca João Paulo.

Ao passo que discorda do processo de escolha do vice de João Campos (PT era um dos interessados na vaga), João Paulo espera que a chapa dê certo. “Desejo que esta estratégia seja vitoriosa e que não tenhamos um fiasco eleitoral”, frisa.

Fonte: JC

           

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