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Saúde

TCE-PE mantém suspensos pagamentos de hospitais de campanha no Sertão

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A Segunda Câmara do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE), referendou na última terça-feira duas Medidas Cautelares determinando à Secretaria estadual de Saúde (SES) a suspensão dos pagamentos dos contratos de construção dos hospitais de campanha, Governador Eduardo Campos, e Univasf, destinados a atender casos de Covid-19 nos municípios de Serra Talhada e Petrolina, respectivamente.

As Cautelares foram expedidas monocraticamente pelo conselheiro Carlos Porto – relator das contas da SES em 2020 – a pedido da Gerência de Auditoria de Obras no Município do Recife e na Administração Direta Estadual do TCE, que levou em conta a possibilidade de danos aos cofres públicos em função das contratações.

 As obras foram concluídas no dia 26 de maio, segundo informações da Diretoria Geral de Infraestrutura da SES.

A Cautelar do hospital Governador Eduardo Campos (Processo TC nº 2054643-9) diz respeito ao contrato nº 54/2020 de R$ 1.327.311,85 com a empresa Stauros Engenharia Ltda., proveniente da Dispensa de Licitação nº 103/2020 que foi estimada em R$ 1.499.217,10.

De acordo com dados coletados no sistema e-Fisco, até o dia 28 de julho, haviam sido pagos R$ 683.008,90 para a execução das obras. Na análise dos pagamentos, foram encontrados indícios de sobrepreço no valor de R$ 149.880,00 em diversos itens da planilha dos serviços contratados.

Além disso, a equipe de auditoria apontou a existência de possível prejuízo ao erário da ordem de R$ 149.502,41 por conta da falta de normas para reaproveitamento, após o desmonte do hospital, dos itens comprados e não alugados, segundo os auditores do TCE.

UNIVASF

A outra cautelar (Processo TC nº 2054698-1) está relacionada ao contrato nº 55/2020, oriundo da Dispensa nº 99/2020, estimada em R$ 1.832.032,26. A vencedora foi a empresa Multcom Construtora Eirelli, que apresentou proposta de R$ 1.548.272,16. Neste caso, os pagamentos para a construção do hospital em Petrolina chegaram a R$ 724.753,36, segundo informações encontradas no sistema e-Fisco.

A auditoria do Tribunal também observou um indício de sobrepreço de R$ 160.172,88 na planilha da contratada, além de um possível pagamento indevido de R$ 20.420.58 por conta de uma previsão inadequada no quantitativo de piso nas áreas dos banheiros da unidade provisória de saúde daquela localidade.

Sendo assim, o relator determinou ao secretário André Longo a adoção de medidas para retenção dos pagamentos pendentes relativos aos dois hospitais, até que a Secretaria de Saúde providencie e comprove as correções das possíveis irregularidades.

A cautelar determina ainda que a secretaria mantenha o registro e o controle de utilização dos materiais comprados para futuro reaproveitamento em serviços de manutenção em outros hospitais da rede pública, permitindo o monitoramento por parte do TCE.

No caso do hospital Univasf, ele terá também que esclarecer os itens pagos possivelmente de forma indevida.

O secretário André Longo, que terá cinco dias para apresentar defesa, também foi alertado que o descumprimento da decisão poderá levar à aplicação de multa, julgamento pela irregularidade e reprovação das contas, além de ficar sujeito a responsabilização em ação civil pública por improbidade contra a administração.

O voto foi aprovado por unanimidade pelos membros da Segunda Câmara presentes à sessão. O Ministério Público de Contas foi representado pela procuradora Eliana Lapenda.

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Saúde

Miomas e anemias, você sabe a relação?

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Os miomas uterinos são tumores benignos que podem causar diversos sintomas, incluindo sangramentos menstruais intensos e prolongados. Esses sangramentos excessivos podem levar à anemia, uma condição em que o corpo não tem glóbulos vermelhos suficientes para transportar oxigênio adequadamente.

🔍 Como os Miomas Causam Anemia?
1️⃣ Sangramento Excessivo: Miomas podem aumentar o fluxo menstrual, causando períodos mais longos e intensos.
2️⃣ Perda de Ferro: Sangramentos intensos levam à perda de ferro, essencial para a produção de hemoglobina, componente dos glóbulos vermelhos.
3️⃣ Sintomas de Anemia: Fadiga, fraqueza, tontura e palidez são sinais comuns de anemia causada por miomas.

Se você suspeita de miomas ou está sofrendo de anemia, é importante procurar um ginecologista para avaliação e tratamento adequado. Não ignore os sintomas, cuidar da sua saúde é essencial!

           

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Saúde

Pernambuco confirma segundo óbito fetal com vírus oropouche

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Menos de 15 dias após o anúncio do primeiro caso de óbito fetal com o vírus oropouche em Pernambuco, o Estado faz uma nova confirmação. Nesta terça-feira (23), a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) informa que foi identificado um segundo feto morto com quadro positivo para oropouche. O óbito ocorreu no dia 18 de julho, e a conclusão dos resultados foi liberada na segunda-feira (22).

A mãe, de 21 anos, é moradora do município de Ipojuca, localizado no Litoral Sul de Pernambuco, apresentou sintomas sugestivos da febre oropouche e resultado laboratorial positivo para a doença na 30ª semana de gestação (equivalente a sete meses de gravidez), quando o óbito fetal foi confirmado.

As amostras biológicas de tecidos do feto foram submetidas à análise laboratorial, por meio da metodologia RT-PCR, no Laboratório Central de Pernambuco (Lacen-PE), que constatou a presença do vírus.

Assim como no primeiro caso de morte fetal com oropouche, anunciado no último dia 10 deste mês, as autoridades sanitárias reforçam que não é possível determinar que a perda gestacional foi decorrente da infecção pelo vírus. Contudo, esse cenário leva à recomendação para intensificação da vigilância de transmissão vertical (da mãe para o feto) do vírus oropouche.

“Não podemos afirmar, de forma categórica, que as mortes dos fetos ocorreram por causa do vírus oropouche. Precisamos de mais evidências, e a investigação completa de um óbito é demorada”, diz o secretário-executivo de Vigilância em Saúde e Atenção Primária de Pernambuco, Bruno Ishigami.

Apesar de a transmissão vertical e as consequências para o feto ainda estarem sendo investigadas, é preciso alertar para o risco. “Ter esses dois casos de óbito fetal positivos para oropouche eleva, em mais um grau, a nossa atenção, vigilância e cuidado”, reforça o diretor-geral de Vigilância Ambiental da SES-PE, Eduardo Bezerra.

Além das duas confirmações de óbito fetal com testes positivos para oropouche, o Estado de Pernambuco tem outros dois casos em investigação quanto à presença ou não do vírus nas amostras biológicas coletadas.

“É importante frisar que, para a conclusão de cada caso, a SES-PE discute os achados com especialistas do Ministério da Saúde, Fiocruz, Instituto Evandro Chagas, Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e representantes dos municípios com casos em investigação”, diz, em nota, a SES.

  • O vírus é transmitido ao ser humano por meio, principalmente, da picada de um inseto comumente conhecido como maruim (Culicoides paraensis), bem como por espécies do mosquito Culex.

    OROPOUCHE EM PERNAMBUCO

    Na segunda-feira (22), foram confirmados mais 10 casos da febre oropouche no Estado. Essas novas confirmações são de pacientes residentes nos municípios de Jaqueira (Mata Sul de Pernambuco) e Camaragibe (Grande Recife).

    Com essa rodada de liberação de exames positivos para a doença, Pernambuco passa a registrar 82 casos de oropouche.

    Até o momento, o vírus oropouche isolado foi identificado em pacientes de 13 municípios pernambucanos: Jaqueira, Pombos, Palmares, Água Preta, Moreno, Xexéu, Maraial, Cabo de Santo Agostinho, Rio Formoso, Timbaúba, Itamaracá, Jaboatão dos Guararapes, Catende e Camaragibe.

    A febre oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, popularmente conhecido como maruim. Os sintomas, semelhantes aos da dengue e da chikungunya, incluem dor de cabeça, dores muscular e articular, febre, tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.

    Entre os sintomas da doença, estão a aparição repentina de febre, cefaleia (dor de cabeça), rigidez articular, dores e, em alguns casos, fotofobia, náuseas e vômitos persistentes, que podem durar de cinco a sete dias. Embora a apresentação clínica grave seja rara, a febre oropouche pode evoluir para meningite asséptica. A recuperação completa pode levar várias semanas.

    Entre as medidas de prevenção recomendadas, estão: proteger as residências com mosquiteiros de malha fina nas portas e janelas; usar roupas que cubram pernas e braços, principalmente em casas onde alguém esteja doente; aplicar repelentes com DEET, IR3535 ou icaridina; e usar mosquiteiros nas camas ou móveis onde as pessoas descansam.

Fonte:JC

           

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Saúde

Passar ao menos dez minutos na natureza garante melhora na saúde mental

Três décadas de estudo sobre saúde mental e contato com o verde mostram benefícios a curto prazo, especialmente nos transtornos de humor, como depressão.

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Passar algum tempo – mesmo que só 10 minutos – em meio à natureza pode trazer benefícios mentais a curto prazo, incluindo redução do estresse e melhora no humor, diz um estudo publicado na revista Ecopsychology, que compilou 30 anos de pesquisas sobre o tema. A análise mostra que os espaços externos com água – rios, lagos, oceanos – e as atividades de acampamento e jardinagem resultaram nos efeitos mais positivos. Porém, desfrutar de plantas, árvores e fontes nas áreas urbanas também traz vantagens significativas. 

“Sabemos que a natureza desempenha um papel importante na saúde humana, mas os prestadores de cuidados de saúde em geral e mesmo de saúde mental, muitas vezes, não pensam nela como uma intervenção”, comenta Joanna Bettmann, professora da Faculdade de Serviço Social da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, e autora principal do estudo. “Decidimos, então, fornecer algumas orientações baseadas em evidências para esses profissionais.”

Dos 14.168 estudos que preencheram os critérios de pesquisa iniciais, Joanna Bettmann e a equipe multidisciplinar concentraram a análise em 45 artigos, que incluíram um total de 1.492 participantes adultos com alguma doença mental diagnosticada. As experiências examinadas incluíam intervenções terapêuticas estruturadas, enquanto outras envolviam vivências voluntárias. 

Imersão

O tempo em que os participantes do estudo passaram na natureza variou: alguns ficaram apenas 10 minutos em um parque da cidade, enquanto outros dedicaram vários dias, em experiências imersivas. Determinadas pesquisas utilizaram a abordagem de exposição intervalada: períodos curtos, várias vezes por semana ou por mês. 

Outros apostaram em vivências de exposição contínua. A meta-análise, porém, mostra que os benefícios do contato com árvores, rios, montanhas etc. foi independente da duração da experiência.  “Dez minutos na natureza urbana são muito menos intimidantes, caros e demorados para pessoas que não têm tempo, recursos, interesse, apoio comunitário ou equipamento para se aventurarem na natureza durante dias ou semanas”, escreveram os autores.

“A relação entre natureza e saúde mental está em todo lugar. As intervenções variam de estudo para estudo e, portanto, os resultados também são variados”, comenta a coautora Dorothy Schmalz, professora do Departamento de Parques, Recreação e Turismo da universidade. “O trabalho feito agora é uma contribuição incrivelmente valiosa para entender essa conexão.”

Apesar dos resultados variados, Bettmann destaca que todos os espaços externos tiveram alguma influência positiva na saúde mental dos participantes. “Isso sublinha a importância de preservar os espaços verdes nos nossos ambientes naturais e construídos”, defende. 

Bipolaridade

Independentemente do tipo de doença mental diagnosticada, a exposição à natureza resultou em melhorias significativas a curto prazo nos sintomas. Os efeitos positivos pareceram ainda maiores para os diagnosticados com transtornos de humor, como depressão ou transtorno bipolar.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada oito pessoas tem algum tipo de doença mental, observa a análise. O custo desses transtornos na qualidade de vida geral, assim como o impacto econômico, torna importante identificar e promover apoios de saúde mental acessíveis, destacam os autores. 

“Fazer uma curta caminhada ou acampar não deve, necessariamente, ser considerado um substituto para outras intervenções terapêuticas ou clínicas”, esclarece Bettmann. “Em vez disso, deveríamos considerar o tempo na natureza como um recurso barato e amplamente disponível para apoiar a saúde mental e o bem-estar geral dos adultos.”

Nascida do encontro entre ecologia e psicologia, a chamada ecopsicologia é um campo de estudos que reconhece que a natureza não é algo separado do indivíduo, mas que as pessoas também integram o biossistema. Segundo os teóricos, essa compreensão muda toda atitude e comportamento em relação ao ambiente.

A correlação entre a atenção dispensada ao bem-estar interior individual e a destinada ao ambiente natural, com a consciência da importância da natureza no equilíbrio psíquico e espiritual do indivíduo, é tão antiga quanto o mundo. Porém, na ciência contemporânea, o campo só adquiriu nome e direção bem definidos a partir da década de 1990. Antes disso, muitos professores, terapeutas, assistentes sociais, médicos e filósofos fizeram estudos individuais, aplicando uma linha de pensamento no sentido conjunto das duas frentes. Os termos que distinguem as abordagens são muitos: psicologia verde, psicoecologia, terapia verde, terapia global, ecologia transpessoal e  ecoterapia, entre outros.

foto: Aline Fortuna/Wikimedia Commons

Fonte: International Ecopsychology Society 

           

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