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Terremoto que atingiu Turquia e Síria deixa mais de 35 mil mortos

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O balanço do terremoto que abalou a Turquia e a Síria há uma semana superou mais de 35.000 mortes nesta segunda-feira (13). Devido às poucas perspectivas de encontrar sobreviventes, os esforços agora se concentram em ajudar as centenas de milhares de pessoas que ficaram desabrigadas.

Apesar de cada vez mais difícil, equipes de resgate conseguiram retirar sobreviventes dos escombros de cidades inteiras que ficaram em ruínas após o tremor de magnitude 7,8.
Nesta segunda, um menino de 12 anos foi resgatado na província de Hatay, 182 horas depois do terremoto, noticiaram os jornais turcos.
O balanço confirmado é de 35.331 mortos – 31.643 na Turquia e 3.688 na Síria -, o que torna este cataclismo o quinto mais mortal desde o início do século 21.
Na Síria, o número de mortos permanece estável há dias, o que indica que este balanço pode aumentar.
O presidente sírio, Bashar al-Assad, pediu nesta segunda-feira ajuda internacional para “a reconstrução das infraestruturas” destruídas pelo terremoto no país, onde a ONU estima que mais de 5 milhões de pessoas estão desabrigadas.
Assad fez o apelo após um encontro com o chefe de emergências da ONU, Martin Griffiths, que esteve em Damasco e Aleppo nesta segunda.
Griffiths deve apresentar uma avaliação da situação durante uma reunião a portas fechadas do Conselho de Segurança da ONU, convocada por Suíça e Brasil.
No último fim de semana, Griffiths já denunciou o fracasso do envio de ajuda à Síria.
– Locais de culto destruídos –
Os sobreviventes da tragédia veem-se confrontados a situações desafiadoras de falta de água e condições sanitárias precárias.
Na cidade turca de Kahramanmaras, perto do epicentro, foram montadas 30.000 barracas e há 48.000 pessoas desabrigadas em escolas e outras 11.500 alojadas em centros esportivos.
Hatice Goz, uma psicóloga voluntária na província de Hatay, disse que as equipes de resgate recebem “uma avalanche de chamadas” de pais desesperados perguntando por seus filhos desaparecidos.
A cidade turca de Antakya, uma cidade milenar conhecida como Antioquia na antiguidade, foi devastada e o terremoto destruiu a mesquita mais antiga do país.
“Este lugar tem um significado muito importante para nós”, disse Havva Pamukcu, com um suspiro. “Era um lugar precioso para todos nós, turcos e muçulmanos. As pessoas costumavam vir aqui antes de fazer a peregrinação a Meca.”
Na cidade, equipes de remoção de escombros começaram a trabalhar e instalar banheiros de emergência. Um repórter da AFP constatou o retorno do sinal de telefone.
O vice-presidente turco, Fuat Oktay, disse no domingo que 108.000 prédios foram danificados na área atingida pelo terremoto, 1,2 milhão de pessoas estão alojadas em moradias estudantis e 400.000 afetados foram retirados da região.
O prejuízo financeiro do desastre pode passar de 84 bilhões de dólares (R$ 435 bilhões), estimou a federação de empresas Turkonfed em um informe nesta segunda.
Na Turquia, cresce a indignação com a má qualidade dos edifícios e a resposta do governo.
– Conflito, Covid, cólera –
A situação é especialmente complexa na Síria, onde Bab al Hawa é o único ponto pelo qual a ajuda internacional pode entrar em áreas sob controle rebelde após quase 12 anos de guerra civil. 
Os suprimentos são vitais para um país onde o sistema de saúde e a infraestrutura estão em ruínas após o conflito entre o governo de Bashar al-Assad e vários grupos rebeldes que controlam parte do território.
Dez caminhões da ONU passaram pelo cruzamento de Bab al-Hawa em direção ao noroeste da Síria, segundo um jornalista da AFP.
O comboio está carregado com materiais, como plásticos para montar abrigos de emergência, cordas e cobertores, mas também ferramentas como chaves de fenda e pregos.
Mas segundo funcionários da ONU, é preciso muito mais ajuda para as milhões de pessoas que estão desabrigadas.
“Agora estamos concentrados em ajudar o povo sírio”, disse o enviado da ONU Geir Pedersen em Damasco.
O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, se reuniu no domingo com Assad na capital síria e disse que o presidente afirmou estar disposto a abrir mais passagens de fronteira para permitir a entrada de ajuda nas zonas sob controle dos rebeldes.
“As crises combinadas de conflito, Covid, cólera, declínio econômico e, agora, o terremoto, têm um custo insuportável”, afirmou Tedros depois de visitar Aleppo.
Foto: BULENT KILIC / AFP
Por APF

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Pesquisa aponta Michelle Obama como democrata capaz de vencer Trump

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Pesquisa Ipsos, encomendada pela agência de notícias Reuters, aponta que no cenário eleitoral dos Estados Unidos, em disputa com Donald Trump, apenas a ex-primeira-dama Michelle Obama venceria o republicano. O levantamento aponta um cenário ainda mais adverso para a candidatura do atual presidente Joe Biden, que tem seu nome posto em questão desde o último debate, quando demonstrou fragilidade no embate com Trump.

Segundo a pesquisa, Michelle Obama aparece com 11 pontos de vantagem sobre Trump. Em cenários hipotéticos com candidatos democratas além de Biden, a ex-primeira-dama tem 50% das intenções de voto e é a única capaz de derrotar Trump, que surge com 39%.

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Amigas são detidas por manterem relações sexuais com alunos

Atos foram cometidos enquanto estas exerciam funções na Calhoun City Schools.

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Duas amigas próximas foram presas sob acusação de manterem relações sexuais com alunos enquanto trabalhavam na Calhoun City Schools, na Georgia, Estados Unidos. Railey Greeson e Brooklyn Shuler enfrentam as acusações desde a semana passada.

Greeson é acusada de ter tido relações sexuais com dois estudantes diferentes entre outubro de 2021 e janeiro de 2022, enquanto Brooklyn é acusada de envolvimento com um aluno no mesmo período.

Embora não esteja claro qual era exatamente o papel delas na instituição – se eram professoras ou funcionárias -, o NY Post menciona que ambas sabiam que suas condutas não eram apropriadas.

As duas mulheres são melhores amigas e foram damas de honra nos casamentos uma da outra, eventos que ocorreram após os supostos atos pelos quais são acusadas.

Após a detenção, Greeson e Shuler foram levadas para a prisão do condado de Gordon e posteriormente liberadas sob fiança.

Em caso de condenação, as acusadas podem enfrentar até 25 anos de prisão ou uma multa de até 100 mil dólares.

Foto  Gordon County Sheriff’s Office

Por Notícias ao minuto

           

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Somente Michelle Obama poderia derrotar Trump nas eleições, de acordo com pesquisa

A ex-primeira dama já disse várias vezes que não pretende concorrer à Presidência.

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Michelle Obama, esposa do ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama, superou Donald Trump por 11 pontos percentuais em uma possível disputa, marcando 50% contra 39% de acordo com uma pesquisa da Reuters/Ipsos. A ex-primeira dama já disse várias vezes que não pretende concorrer à Presidência.

A mesma pesquisa mostra que um em cada três democratas acha que o atual presidente, Joe Biden, deveria encerrar sua candidatura à reeleição após o debate da semana passada contra Trump.

O levantamento revelou que tanto Trump, 78, quanto Biden, 81, marcam 40% entre eleitores registrados para votar, sugerindo que o atual presidente dos EUA não perdeu terreno desde o debate.

Entretanto, uma pesquisa divulgada nesta quarta (3) pelo jornal The New York Times aponta o cenário oposto: de acordo com esse levantamento, o republicano ampliou sua vantagem sobre o democrata para nove pontos percentuais depois do confronto na televisão –agora, Trump marca 49% das intenções de voto entre eleitores registrados, e Biden, 41%. Quando se considera os eleitores que o jornal considera “prováveis votantes”, o resultado é de 49% para Trump e 43% para Biden.

A piora de Biden nas pesquisas também foi capturada pelo jornal The Wall Street Journal, cujo levantamento mostra Trump na frente, com 48% das intenções de voto, e Biden perdendo espaço, com 42%.

De acordo com a pesquisa da Reuters, entre os democratas entrevistados, 32% afirmaram à pesquisa que Biden deveria desistir de sua candidatura à reeleição após o debate, no qual o presidente gaguejou, não concluiu frases e se demonstrou confuso e vacilante frente a Trump.

O New York Times obteve respostas ainda piores para Biden: 47% dos democratas ouvidos pelo jornal acham que o partido deveria trocar de candidato, número que sobre para 72% quando a pergunta é feita a eleitores independentes.

Trump enfrenta suas próprias vulnerabilidades políticas, embora os casos criminais relacionados às suas tentativas de reverter sua derrota em 2020 estejam suspensos.

Os eleitores democratas sempre tiveram dúvidas sobre a candidatura de Biden. Em uma pesquisa da Reuters/Ipsos realizada em janeiro, enquanto a disputa pela indicação do partido ainda estava em andamento, 49% dos democratas disseram que ele não deveria concorrer novamente em 2024.

Biden prometeu permanecer na corrida. Se ele sair, contudo, os democratas cujos nomes surgem como possíveis substitutos tem resultados apenas um pouco melhores, com exceção de Michelle Obama.

A vice-presidente Kamala Harris, por exemplo, ficou atrás de Trump por um ponto percentual, 42% a 43%, uma diferença que estava dentro da margem de erro de 3,5 pontos percentuais da pesquisa da Reuters. Vale lembrar, entretanto, que as pesquisas foram feitas sem que haja uma campanha aberta a favor de Harris.

Kamala Harris saiu da sombra de Biden nos últimos meses, tornando-se uma voz importante no governo em defesa dos direitos ao aborto. A pesquisa da Reuters/Ipsos revelou que 81% dos eleitores democratas tinham uma visão favorável de Harris, em comparação com 78% que viam Biden da mesma forma.

Biden foi considerado muito velho para trabalhar no governo por 59% dos democratas, uma leitura semelhante aos resultados de uma pesquisa de janeiro.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, uma estrela em ascensão no Partido Democrata que muitos observadores esperam que possa buscar a Presidência em uma eleição futura, teve um desempenho ligeiramente pior, ficando atrás de Trump por 39% a 42%.

A governadora do Michigan, Gretchen Whitmer, ficou atrás de Trump por 36% a 41%, enquanto o governador de Illinois, J.B. Pritzker, teve 34% de apoio em comparação com os 40% de Trump.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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