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Brasil

Teste do Censo 2022 mostra população com 51,7% de mulheres e 16,7% de idosos

As informações são do IBGE, referentes ao levantamento censitário conduzido entre novembro e meados de fevereiro.

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O primeiro teste nacional do Censo Demográfico 2022 confirmou que há mais mulheres do que homens na população brasileira. Dependendo da região, um em cada quatro habitantes é idoso. Os resultados preliminares, divulgados nesta quinta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são referentes ao levantamento censitário conduzido entre novembro e meados de fevereiro, em localidades das 27 Unidades da Federação.

O IBGE lembra que todos os locais visitados no teste nacional serão novamente recenseados a partir de 1º de agosto, quando começa a coleta oficial do Censo Demográfico em todo o País.

“A coleta começa em agosto, mas no mês anterior já terão trabalhadores em campo fazendo a pesquisa de entorno de domicílios, onde nossos agentes percorrem rua a rua do País para conhecer o território”, lembrou o diretor de Geociências do IBGE, Claudio Stenner, sobre o levantamento de informações a respeito de características urbanas, como existência de pavimento, qualidade das calçadas, ponto de ônibus e ciclovia, por exemplo.

Stenner conta que o teste mostrou a necessidade de diferentes ajustes na operação censitária, desde operacionais, tecnológicos, até adaptações do vocabulário do manual de orientação sobre a coleta.

“Por exemplo, uma frase de orientação no manual no Rio de Janeiro todo mundo entende bem, mas no Maranhão teve alguma dúvida de interpretação. Foi corrigido. São pequenos ajustes”, contou o diretor. “Estamos pensando nos últimos detalhes.”

“Tudo foi avaliado exaustivamente e está sendo ajustado dentro das áreas de trabalho”, corroborou Luciano Tavares Duarte, da Gerência Técnica do Censo Demográfico do IBGE.

Visitas a 59 mil endereços

No teste nacional, os recenseadores visitaram 59.535 endereços, sendo 39.477 deles domicílios ocupados por moradores. Os técnicos conseguiram realizar 38.371 entrevistas: 98,1% na modalidade presencial, 1,3% pela internet e 0,6% por telefone.

O resultado significa que 111.184 pessoas foram recenseadas nas 27 localidades selecionadas para o teste. Os primeiros resultados mostraram que esse universo era composto por 57.514 mulheres (51,7% do total) e 53.670 homens (48,3%).

O local com maior proporção de mulheres foi o bairro de Amaralina, em Salvador, na Bahia, onde elas representavam 56,3% da população. Apenas oito localidades visitadas tinham mais homens do que mulheres: Tigrinhos (SC), Jardim Olinda (PR), Lagoinha do Piauí (PI), Lajeado (TO), Novo Remanso (Itacoatiara/AM), Ema (Pindoretama/CE), Macujê (Aliança/PE) e Sucuri (Cuiabá/MT).

A população idosa, de 60 anos ou mais, somava 18.575 pessoas, ou 16,7% do total de recenseados. Em Amaralina (Salvador/BA), a proporção de idosos subiu a 26% da população. O resultado também foi expressivo no bairro Araçás (Vila Velha/ES), com 24,1% da população local enquadrada como idosa; Minas Brasil (Belo Horizonte/MG), com 23,3%; e Paulo de Frontin (RJ), com 22,2%. A localidade de Samambaia, em Brasília, tinha a menor proporção de idosos em sua população, apenas 7,2%.

No Censo Demográfico de 2010, somente 10,8% da população estavam nessa faixa etária de 60 anos ou mais de idade. O teste no Bairro Liberdade, em Porto Velho/RO, apontou um aumento no número de moradores idosos em relação ao último Censo. Em 2010, os idosos representavam 8,8% da população do bairro, proporção que subiu agora a 18,3%.

O IBGE notou ainda que, entre os nove municípios que foram totalmente recenseados, houve redução na população residente em relação ao Censo 2010 em dois deles: Engenheiro Paulo de Frontin (RJ) e Jardim Olinda (PR). Já Tigrinhos (SC) apresentou um aumento populacional de 32,2% no período. Os recenseadores visitaram 1.081 endereços no município catarinense, sendo 860 deles com moradores, revelando 2.322 habitantes na cidade, contra um total de 1.757, em 2010, ou seja, 565 pessoas a mais.

O local recenseado com maior população residente foi o município Engenheiro Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro, onde os técnicos apuraram 12.304 habitantes. O menos populoso foi o município de Jardim Olinda, no Paraná, com apenas 1.391 moradores.

Os lares visitados no teste tinham, em média, 2,9 moradores cada um. O número de habitantes subia a uma média de 3,5 pessoas por domicílio no Eixo Central da sede do município de Mucajaí, em Roraima, mas descia a 2,3 pessoas por residência em Amaralina, Salvador.

A taxa de não resposta foi de 2,8% em todo o universo de domicílios permanentes ocupados encontrados no teste do IBGE. Os recenseadores tiveram mais dificuldades em obter entrevistas em Mucajaí (com taxa de não resposta de 6,5%) e no bairro Liberdade, em Porto Velho (6,1%).

Por Estadão Conteúdo

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Brasil

Voos no aeroporto Salgado Filho serão retomados em outubro

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O aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, já tem data para retomar as operações aéreas. O principal aeroporto da região Sul voltará a receber voos no mês de outubro. O anúncio foi feito na tarde desta terça-feira (16) pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, durante coletiva de imprensa. Antes do comunicado, a Fraport, concessionária do terminal, apresentou ao Governo Federal o diagnóstico sobre a situação da pista de pouso e decolagem, que durante semanas ficou submersa pelas enchentes provocadas pelas fortes chuvas na região.

Costa Filho destacou que, inicialmente, o aeroporto voltará a operar de forma parcial com cerca de 50 voos diários, o que representa média de 350 operações aéreas por semana. O ministro ressaltou que o Governo Federal trabalha com plano de retomada integral das operações até o final deste ano. “Essa será a primeira etapa da reabertura do aeroporto. Nossa estimativa é que, até dezembro, o terminal estará 100% aberto e operando como estava funcionando antes da enchente que ocorreu no estado. Isso revela o esforço coletivo realizado pelo Governo Federal e pela Fraport”, indicou.

A análise técnica da pista, iniciada em junho, foi apresentada pelos representantes da concessionária em reunião realizada na Casa Civil da Presidência da República. De acordo com o cronograma previsto, na sua abertura, os voos serão realizados em 1.700 metros da pista, que conta com 3.200 metros de comprimento e 45 metros de largura. Até o final do ano, a pista será integralmente utilizada.

“Na primeira etapa, está sendo feito um esforço concentrado, no qual serão abertos, no mês de outubro, cerca de 1.700 metros. Os outros quase 2.000 mil metros serão reabertos em dezembro. A nossa meta é que o aeroporto possa funcionar das 10h da manhã às 22h da noite, com voos domésticos e internacionais”, frisou.
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“O ministro da Secretaria para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, classificou como positiva a reunião realizada entre o Governo Federal e os representantes da concessionária. Segundo ele, a reabertura do terminal Salgado Filho demonstra o comprometimento de todos para o fortalecimento do estado. A orientação do presidente Lula, para todos nós, foi de construir essa alternativa e eu considero que é um resultado muito positivo, muito satisfatório, uma resposta concreta do compromisso do nosso governo em fazer tudo aquilo que for necessário para a retomada da atividade econômica, de todas as atividades do nosso estado”, destacou Costa Filho.

Retomada do aeroporto

O aeroporto Salgado Filho reabriu na última segunda-feira (15) os serviços de embarque e desembarque de passageiros. Desde então, os procedimentos de processamento de passageiros e controle de segurança passaram a ser realizados no sítio aeroportuário. Até outubro deste ano, os voos continuarão a ser realizados na Base Aérea de Canoas, aberto em maio para operações comerciais.

Fonte: Estadão Conteúdo

           

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População mais pobre não compra dólar, mas sim comida, diz Lula a empresários

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Em reunião com empresários da indústria de alimentos no Palácio do Planalto na tarde desta terça-feira, 16, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a circulação de dinheiro para impulsionar a economia e disse que a população mais pobre não compra dólar, mas sim comida.

Lula deu a declaração em cerimônia fechada no Palácio do Planalto, e o áudio foi divulgado pela assessoria de imprensa da Presidência da República. O evento realizado reuniu ministros, empresários e representantes da indústria de alimentos. Ao todo, a lista de participantes somava 28 presentes.

“O povo mais pobre, o povo mais humilde, quando ele tem um pouquinho de dinheiro, ele não compra dólar; ele compra comida”, afirmou o presidente.

No mesmo encontro, Lula disse que o Brasil crescerá mais do que 2,5%, se o dinheiro circular. “Se o dinheiro que nós colocamos em circulação nesse país tiver rodando, a gente vai crescer mais do que 2,5%”, declarou.

“Ele (o pobre) compra coisa para a família”, afirmou. “É esse País que nós queremos que dê certo. É fazer com que o dinheiro desse País circule. É por isso que a gente aumenta o salário mínimo de acordo com o PIB, porque é normal que, quando o PIB cresça, a gente distribua o PIB entre todo mundo: entre os empresários, entre os trabalhadores, entre os aposentados… Afinal de contas, é o crescimento do País.”

Lula também criticou pessoas que “vivem de dividendos” e afirmou que é necessário apostar na capacidade produtiva.

“Esse País precisa parar de ter gente vivendo de dividendos e ter gente vivendo de trabalho, de geração de emprego, de geração de renda, porque é isso que faz a economia girar”, afirmou o petista.

“Ou vocês confiam naquilo que a gente está fazendo e apostam na capacidade produtiva ou não dá certo”, disse Lula.

Fonte: ESTADAO CONTEUDO

           

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“Nós cansamos de esperar”, diz Leite ao cobrar recursos do governo federal para o RS

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), cobrou que recursos prometidos pela União sejam enviados ao estado para ajudar na reconstrução das cidades após o período de enchentes. “Gostaríamos de fazer ainda mais na economia do que somos capazes, mas a gente sabe que boa parte dos recursos, no Brasil, é concentrada na União. A arrecadação se concentra em Brasília. Infelizmente, Brasília não nos alcançou tudo o que nós precisávamos até agora”, disse Leite na segunda-feira (15). A fala foi feita durante um anúncio de medidas de apoio financeiro a microempreendedores individuais e a pequenas empresas gaúchas que tiveram seus negócios impactados. Leite também disse que “está cansado” de aguardar os recursos prometidos e que a demora na ação do governo federal impediu movimentações internas da estrutura do palácio Piratini. A CNN pediu um posicionamento ao governo federal sobre as declarações de Leite e aguarda retorno. Segundo dados do portal “Brasil Participativo”, R$ 93,7 bilhões de recursos federais foram destinados ao Rio Grande do Sul para o “enfrentamento à grave calamidade decorrente das enchentes”, que atingiram o estado no início de maio. No entanto, até o momento, apenas R$ 19 bilhões foram repassados aos cofres gaúchos, o que representa aproximadamente um quinto do montante. Para auxiliar o setor privado, cerca de R$ 671 milhões de recursos estaduais foram anunciados divididos em linhas de crédito. Destes, R$ 223 milhões serão injetados a partir do tesouro do Estado. Cerca de 98 mil empresas e empreendedores foram afetados pelas chuvas, de acordo com um levantamento realizado pelo governo do Rio Grande do Sul com base nas informações da Receita Estadual.

Por CNN

           

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