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Saúde

Vacina para gestantes: “Não houve atraso nenhum”, diz Queiroga irritado

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Quase dois meses depois de suspender a vacinação contra a Covid-19 de grávidas e puérperas sem comorbidades, o Ministério da Saúde voltou a recomendar, ontem, a imunização deste grupo de mulheres. Apesar do novo posicionamento da pasta, alguns estados já haviam voltado a vacinar gestantes sem comorbidades. Questionado se o ministério está atrasado quanto a recomendação, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga demonstrou irritação e disse que “não houve atraso nenhum”.
A aplicação de vacinas neste grupo estava suspensa desde maio por causa de um evento adverso grave que aconteceu com uma gestante imunizada com a vacina da AstraZeneca/Oxford. Dessa forma, o ministério passou a aconselhar a CoronaVac e a Pfizer para a vacinação de gestantes e puérperas sem comorbidades. Esses imunizantes já são utilizados para grávidas com comorbidades.
Sendo assim, as vacinas da AstraZeneca e da Janssen não são recomendadas para mulheres grávidas e puérperas, com ou sem comorbidades. “Após a análise dos dados e do debate amplo com os cientistas, houve o entendimento de se voltar a vacinar as gestantes sem comorbidades. Entendemos que não há porque suspender essa vacinação”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Apesar o Ministério da Saúde rever a questão somente após dois meses, alguns estados já haviam voltado a vacinar gestantes sem comorbidades. Em São Paulo, por exemplo, a vacinação deste grupo de mulheres foi liberado no início de junho. Questionado se o ministério estava atrasado quanto à recomendação a respeito das grávidas, Queiroga demonstrou irritação. “Não há atraso nenhum. O que precisa é que haja respeito de todos os entes, de municípios e estados, ao que foi pactuado na tripartite”, respondeu.
Vacinas diferentes
Além de retomar a vacinação para um grupo específico de mulheres, a pasta decidiu que as grávidas já vacinadas com a primeira dose da vacina da AstraZeneca devem esperar para tomar a segunda dose após o puerpério e, com isso, completar o esquema vacinal. No Rio de Janeiro, entretanto, a recomendação é diferente. As gestantes e mulheres que tiveram bebês há até 45 dias e que tomaram a primeira dose da vacina da AstraZeneca poderão completar o esquema vacinal com a segunda dose da Pfizer.
Queiroga alertou que ainda não é seguro determinar a aplicação de uma segunda dose de vacina de outra marca nestas mulheres. “Não há evidência científica acerca de intercambialidade de vacinas em gestantes. Portanto, vamos manter a orientação do Programa Nacional de Imunização (PNI)”, disse o ministro. Ele ainda pediu para que os secretários municipais e estaduais de Saúde não modifiquem as orientações do PNI “por conta própria”. “É claro que secretários estaduais e municipais têm sua autonomia, mas não para mudar o cerne do que foi discutido na política tripartite”, completou.
Ainda sobre o tema da intercambialidade de vacinas contra a Covid-19, Marcelo Queiroga informou que o Ministério da Saúde vai patrocinar uma pesquisa para estudar a segurança e eficácia da aplicação da primeira dose da vacina de determinada marca e a segunda dose de outro imunizante diferente. “Hoje mesmo foi aprovada uma pesquisa que o Ministério da Saúde vai patrocinar para estudar a intercambialidade de doses, e essas respostas nós teremos”, disse o cardiologista. Queiroga afirmou que alguns estudos já estão sendo realizados, mas, segundo ele, ainda faltam “evidências mais consistentes” para a adoção dessa medida como estratégia de saúde pública.
A recomendação do Ministério da Saúde de se esperar até 45 dias após o parto para que as grávidas com a primeira dose da vacina da AstraZeneca tomem a segunda dose não é um consenso entre os especialistas. “Esse intervalo maior que três meses não foi validado em ensaios clínicos randomizados e pode estar associado a maior risco de infecção por novas variantes, mais agressivas, como a delta”, diz nota da Rede Feminista de Ginecologistas e Obstetras.
Segundo a ex-coordenadora do PNI Francieli Fantinato, há 70 casos de gestantes vacinadas neste esquema de intercambialidade de vacinas. “Desses 70 casos, nenhuma gestante, no nosso conhecimento, que esteja registrada, foi a óbito”, disse em depoimento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19.
Saiba mais
Vacinação de grávidas no Brasil
» 313.235 gestantes já foram vacinadas contra a Covid-19 no Brasil
» 201.452 receberam a vacina da Pfizer
» 63.581 receberam a CoronaVac
» 48.202 receberam a vacina da AstraZeneca
Fonte: Ministério da Saúde
Por:Diario de Pernambuco

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Saúde

Sete formas de reduzir a ansiedade em poucos minutos

São dicas simples que vão fazer com que consiga se acalmar. Podem ser realizadas em casa, no trabalho e (algumas) até no trânsito.

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Em poucos minutos, é possível passar de uma situação de ansiedade e estresse para um momento mais relaxado e tranquilo. Basta seguir algumas dicas de um médico, que compartilhou técnicas eficazes para acalmar-se.

Em entrevista ao site HealthShots, o médico Kedar Tilwe recomenda algumas práticas simples que fazem a diferença:

1. Respiração pelo diafragma

“Controla a respiração e ajuda a acalmar o corpo.”

2. Faça um passeio

“Uma caminhada curta ajuda a aliviar o estresse e a ansiedade.”

3. Diga o que sente

“Ao identificar suas emoções, você ativa o cérebro e ajuda a reduzir o estresse.”

4. Alongue-se

“Alongamentos simples podem liberar a tensão.”

5. Imagine o que gosta

“Envolva todos os seus sentidos na visualização dessa imagem mental.”

6. Ouça música

“A música pode mudar o seu humor.”

7. Faça o jogo 5-5-5

“Olhe ao seu redor e identifique cinco coisas. Sinta-as e perceba suas texturas. Por fim, identifique cinco sons.”

Essas técnicas são fáceis de implementar e podem ajudar significativamente a melhorar seu bem-estar emocional e físico.

           

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Saúde

3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina

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Aqui estão 3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina:

1️⃣ Autolimpeza: A vagina é autolimpante! Ela possui um sistema natural de limpeza que envolve a produção de secreções que ajudam a manter o equilíbrio do pH e a eliminar bactérias e células mortas. Evite duchas internas e produtos de higiene íntima perfumados que podem atrapalhar esse processo natural.

2️⃣ Flora Vaginal: A saúde vaginal depende de um delicado equilíbrio de microrganismos. Lactobacilos, por exemplo, são bactérias “boas” que ajudam a manter o ambiente ácido e protegem contra infecções. Alterações nesse equilíbrio podem levar a problemas como infecções fúngicas ou bacterianas.

3️⃣ Sinais de Alerta: Conheça seu corpo e esteja atenta a sinais de alerta, como alterações no corrimento (cor, odor, quantidade), coceira, dor ou desconforto. Esses sintomas podem indicar infecções ou outras condições que precisam de avaliação médica.

Por Giannini Carvalho-ginecologista

           

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Saúde

Ministério da Saúde confirma duas mortes por febre oropouche no Brasil

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia.

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O Ministério da Saúde confirmou duas mortes por febre oropouche na Bahia. Até o momento, não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbito pela doença.

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia, que já havia registrado os óbitos, mas aguardava confirmação por parte do Ministério da Saúde.

Os casos foram registrados em duas mulheres de 22 e 24 anos, sem comorbidades, nas cidades de Camamu e Valença, respectivamente.

Uma morte ainda está em investigação no estado de Santa Catarina. Um óbito no Maranhão teve relação causal com a doença descartada.

Segundo a pasta, a detecção de casos foi ampliada para todo o país em 2023, após o Ministério da Saúde disponibilizar de forma inédita testes diagnósticos para toda a rede nacional de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen).

Até então, os casos se concentravam na região Norte do Brasil. Neste ano, já foram registrados 7.236 casos de febre oropouche, em 20 estados brasileiros. A maior parte deles foi registrada no Amazonas e Rondônia.

Um artigo assinado por 20 especialistas em versão inicial para revisão, postado no dia 16 de julho, analisa as duas mortes na Bahia e reforça a necessidade de um sistema de vigilância ativo e eficiente para controlar a disseminação do vírus.

“Um aumento na ocorrência de casos dessa doença foi observado no estado da Bahia, onde a rápida disseminação do vírus é configurada como um surto nas macrorregiões sul e leste, de grande preocupação para a saúde pública”, diz a publicação.

TRANSMISSÃO VERTICAL

Estão ainda em investigação seis casos de transmissão vertical (de mãe para filho) da infecção da febre do oropouche. São três casos em Pernambuco, um na Bahia e dois no Acre. Dois casos evoluíram para óbito fetal, houve um aborto espontâneo e três casos apresentaram anomalias congênitas, como a microcefalia.

As análises estão sendo feitas pelas secretarias estaduais de saúde e especialistas, com o acompanhamento do Ministério da Saúde, para concluir se há relação entre a febre oropouche e casos de malformação ou abortamento.

No último dia 11, a pasta emitiu uma nota técnica a todos os estados e municípios recomendando a intensificação da vigilância em saúde após a confirmação de transmissão vertical do vírus oropouche pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), que identificou presença do genoma do vírus em um caso de morte fetal e de anticorpos em amostras de quatro recém-nascidos.

ENTENDA A DOENÇA

A febre oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim.

O quadro clínico é semelhante ao da dengue e da chikungunya. Os sintomas são dor de cabeça, dor muscular e articular, febre, tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.

Parte dos pacientes pode apresentar recorrência dos sintomas ou apenas febre, dor de cabeça e dor muscular após uma a duas semanas do início das manifestações iniciais. Os sintomas duram de dois a sete dias, em média. Na maioria dos pacientes, a evolução da febre do oropouche é benigna e sem sequelas.

O vírus foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de uma bicho-preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica.

Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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