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Saúde

Vício em apostas online é uma pandemia, diz ministra da saúde

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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou nesta sexta-feira, 27, que o vício em apostas on-line, conhecidas como bets, é uma “pandemia”.

“É uma pandemia, guardada a questão da gravidade. Isso precisa ser trabalhado na saúde. A consequência é grave do ponto de vista da dependência”, disse.

Nísia defendeu que o problema seja enfrentado com o mesmo vigor com que se encarou o tabagismo.

“É muito importante a regulação. É muito importante olhar para a publicidade. É colocar na mesma gravidade do que o Brasil fez em relação ao tabaco. Porque é um vício e é facilitado pela velocidade, pela rapidez com que a pessoa entra nesse ciclo tão danoso que tem causado problemas de saúde mental sérios, que tem impactado tantas famílias e também crianças e jovens”, argumentou.

A declaração da ministra foi dada após o evento de lançamento da Campanha Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos. Segundo ela, há um grupo de trabalho elaborando medidas para combater o abuso de bets. O vício em apostas tem provocado problemas de saúde e, como o Estadão mostrou, leva adolescentes a se endividarem com agiotas.

O problema tem preocupado o governo. Segundo o Banco Central, somente no mês de agosto, beneficiários do Bolsa Família transferiram cerca de R$ 3 bilhões via Pix para empresas de aposta.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a pasta desenvolverá um sistema de controle para evitar que usuários utilizem cartão de crédito para apostar. A Fazenda também pretende monitorar CPFs para observar possível uso abusivo dessas plataformas.

Foto Agência Brasil

Por Estadão

           

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Saúde

Ministro Alexandre Padilha vistoria obras do Hospital da Criança, no Recife

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Iniciadas em janeiro deste ano, as obras do Hospital da Criança do Recife Antônio Carlos Figueira, localizado no bairro de Areias, chegaram a 65% de progresso físico, segundo dados da Prefeitura do Recife. O canteiro da futura unidade hospitalar da cidade foi visitado, nesta quinta-feira (26), pelo ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República, Alexandre Padilha, e a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, bem como demais autoridades que acompanharam o andamento da construção.

“A obra é uma parceria entre o presidente Lula com a Prefeitura do Recife e, além da sua rápida execução e da expectativa de que ela seja uma das primeiras obras do PAC inauguradas em todo o Brasil, também é um modelo inovador de cuidado à criança. Quando a obra é bem feita e anda rápido, queremos ver de perto, porque o tradicional na administração pública é que as obras se arrastem e demorem. Então, uma velocidade como essa surpreende”, declarou o ministro Alexandre Padilha. “Cada passo do projeto alimenta também o Governo Federal para que ele possa desenvolver esses modelos construtivos em outras cidades do país”, acrescentou.

“A construção do Hospital da Criança coloca o Recife em outro patamar no que se refere ao cuidado integral de excelência para crianças e jovens, beneficiando os pacientes, mas também seus familiares. Uma grande unidade com estrutura de ponta em tecnologia e equipamentos, leitos de UTI, 18 especialidades médicas, 26 tipos de exames diferentes, uma classe escola para crianças internada, sete centros de especialidades odontológicas, entre outros serviços. Tudo isso em ambiente humanizado e acolhedor”, disse a secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque.

Com uma área construída de 12 mil metros quadrados, no terreno de número 121 da Avenida Recife, em Areias, o Hospital da Criança do Recife está sendo projetado para oferecer consultas, exames e cirurgias de pequeno porte, ampliando o acesso de crianças e adolescentes da capital ao Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, as obras seguem em ritmo acelerado, com os serviços de chapisco e reboco em andamento, tanto no interior quanto nas fachadas do prédio principal, além da instalação de revestimentos de piso e parede.

Além disso, estão em andamento a aplicação de selador e emassamento das paredes, assim como a instalação dos contramarcos das esquadrias e do forro. Simultaneamente, estão sendo realizadas a impermeabilização e as instalações dos sistemas de gases medicinais, hidrossanitário, elétrico, de automação, climatização e combate a incêndios.

Nos blocos anexos, a montagem e soldagem do tanque de termoacumulação do sistema de ar condicionado estão em andamento. Na guarita social/pórtico monumental, a fundação está na fase de finalização, que inclui a desforma, impermeabilização e reaterro das peças, enquanto a montagem da forma para a concretagem da estrutura avança.

O bloco de serviços teve sua estrutura concluída e, atualmente, recebe os serviços de alvenaria, chapisco e reboco. Além disso, as fundações da central de gases medicinais e do gás liquefeito de petróleo (GLP) foram finalizadas, e a execução da estrutura foi iniciada. A lixeira já teve sua estrutura, alvenaria e reboco concluídos. As obras estão sendo coordenadas pelo Gabinete de Projetos Especiais (GABPE) e contam com o conceito de off-site, que é quando a fabricação e montagem de componentes de construção (como paredes, lajes e sistemas elétricos) são feitos em um local diferente do canteiro de obras e depois são transportados e montados no local final.

“Mais de 50% desta construção foi realizada fora do canteiro, o que contribui para a redução do tempo da obra, diminui as chances de erros e melhora a qualidade dos materiais e acabamentos. Para se ter uma ideia, conseguimos montar uma superestrutura de quatro pavimentos com 12 mil metros quadrados em apenas dois meses e oito dias. Além disso, nossa abordagem foca na sustentabilidade, com desperdício mínimo, priorização da luz solar, uso de sistemas de energia renovável e reuso de água através de um sistema de reaproveitamento”, explicou Cinthia Mello, chefe do Gabinete de Projetos Especiais.

AMBULATÓRIOS ESPECIALIZADOS

A unidade será equipada com 60 leitos, sendo 50 destinados à enfermaria e dez à terapia intensiva (UTI). Além disso, os meninos e meninas terão acesso a ambulatórios especializados em diversas subespecialidades pediátricas, como ginecologia, psiquiatria e neuropediatria. A unidade também oferecerá leitos integrais de saúde mental, um Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT), um Centro de Apoio ao Atendimento à Criança Vítima de Violência, e um Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), garantindo assim um atendimento completo e multidisciplinar.

ESTRUTURA FÍSICA

A estrutura física da unidade hospitalar será distribuída em quatro andares, cada um com funções específicas. No térreo, além de seis recepções para acolher os pacientes e seus familiares, estarão localizados os serviços ambulatoriais especializados, SADT, CEO, salas de vacinação e apoio social, farmácia e necrotério. Nesta mesma área, serão destinados espaços dedicados ao bem-estar e entretenimento das crianças, como playground, brinquedoteca, jardim de inverno, fraldários, lactários e banheiros.

No primeiro pavimento, estarão localizados os leitos de UTI e enfermaria. Na área, também serão destinados espaços de acolhimento para as famílias dos pacientes internados, visando proporcionar conforto e apoio emocional durante o período de tratamento. Além disso, será instalado terraço-jardim, playground e espaço ecumênico. O acesso a este pavimento será facilitado por meio de escadas rolantes e elevadores sociais, garantindo praticidade e acessibilidade a todos os usuários.

No segundo piso, estará concentrada a parte administrativa do hospital, incluindo um auditório para eventos e reuniões, cozinha, refeitório, depósitos, almoxarifado e vestiários para funcionários. Já no terceiro andar, haverá a Escola Hospitalar, assegurando a continuidade da educação para as crianças e adolescentes internadas no local. O objetivo é garantir que, mesmo durante a hospitalização e a impossibilidade de participar das aulas regulares, eles não tenham seus estudos prejudicados.

Fonte: JC

           

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Saúde

Marcas de azeite e coco ralado são proibidas pela Anvisa

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A importação e distribuição de azeites das marcas Serrano e Cordilheira – extra virgem, com 0,5% de acidez – por empresas de procedência desconhecida no Brasil levaram a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a proibir a venda dos dois produtos no país.

A resolução nº 3.508, de 20 de setembro, foi publicada no dia 24 no Diário Oficial da União, e trouxe também a suspensão da comercialização de um lote de coco ralado da marca Coco & Cia.

A proibição da fabricação, da propaganda e do uso dos azeites ocorreu porque os produtos foram importados por empresas sem o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), portanto, desconhecidas no país. De acordo com a Anvisa, a falta de identificação não permite garantir a segurança e a qualidade dos produtos.

A Anvisa também suspendeu a comercialização e determinou o recolhimento do lote 030424158 de coco ralado da marca Coco & Cia. Conforme a agência, foi registrada no produto a presença de dióxido de enxofre, um conservante, acima do permitido.

A Coco & Cia, em nota, afirmou ter sido surpreendida pela decisão da Anvisa. A fabricante disse que já havia recolhido o pedido por conta própria, em 29 de julho, assim que recebeu o comunicado da agência.

“A inconformidade estava presente apenas no lote já citado, que foi recolhido e não circula mais no mercado. Lamentamos o ocorrido e não compreendemos o porquê da Resolução – RE Nº 3.508 ter sido divulgada meses após o ocorrido ser resolvido”, destacou o comunicado da empresa.

A Agência Brasil não conseguiu contato com as marcas Serrano e Cordilheira, mas mantém o espaço aberto para inclusão do posicionamento.

Fonte: Agência Brasil

           

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Saúde

Bahia registra seis casos de botulismo, com duas mortes confirmadas

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Uma doença rara e grave preocupa a população baiana. Nesta quarta-feira (25), a Vigilância Epidemiológica da Bahia confirmou o sexto caso de botulismo no estado desde janeiro de 2024.

Duas pessoas morreram, três ainda estão hospitalizadas e apenas um paciente teve alta. Elas são dos municípios de Salvador, Campo Formoso, Senhor do Bonfim e Cícero Dantas.

A principal suspeita é de que infecção se deu por meio da ingestão de mortadela de frango contaminada.

Em 2023, foram registrados dois casos de botulismo na Bahia, sendo ambos em Feira de Santana.

Em vídeo divulgado no site da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, a coordenadora de Doenças e Agravos Transmissíveis, Eleuzina Falcão, ressaltou que por se tratar de uma doença grave, um caso já seria considerado surto. Ela pede que a população fique atenta aos sintomas, especialmente a uma eventual paralisa muscular repentina.

“É fundamental também redobrar o cuidado com alimentos e bebidas. Verificar prazo de validade, selo de qualidade, lata estufada, vidros embaçados”, alerta Eleuzina.

De acordo com o glossário do Ministério da Saúde, o botulismo é uma doença neuroparalítica grave, rara, não contagiosa, causada pela ação de uma potente toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum (C botulinum). O agente etiológico entra no organismo por meio de ferimentos ou pela ingestão de alimentos contaminados que não têm produção e/ou conservação adequada.

Sua notificação é compulsória e imediata (em até 24 horas) para que as ações de vigilância sejam realizadas em tempo de prevenir outros casos. A doença pode levar à morte por paralisia da musculatura respiratória.

Foto Shutterstock

Por Agência Brasil

           

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