Conecte-se Conosco

Política

As novas caras do Congresso

Publicado

em

[responsivevoice_button voice=”Brazilian Portuguese Male”]

Anseio por mudanças impacta o Parlamento que estreará em 2019 recheado de neófitos tanto à direta, como à esquerda do espectro político. Apesar das barreiras criadas pelos interessados em se perpetuar no poder, a renovação se impôs.

A política tradicional muitas vezes cultiva o péssimo hábito de ignorar os sinais emitidos pelos eleitores. Em vez de tentar compreendê-los, procura adaptar as regras como forma de contrariá-los. Ao estabelecer como se dariam as eleições deste ano, os políticos diminuíram radicalmente o período da campanha. Reduziram o tempo de propaganda na TV e nas rádios. Ao proibirem a possibilidade de financiamento de empresas, impuseram um modelo em que a principal fonte de recursos foi o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, coordenado pelos caciques de cada partido, que distribuíram o dinheiro com a clara lógica da perpetuação no poder. Os caciques deram com os burros n’água. A renovação do Senado foi impressionante: 85%. A da Câmara, igualmente muito maior do que se esperava: mais de 40%.

“Do ponto de vista de renovação, é um sentimento correto”, resigna-se o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), derrotado pela reeleição. Ele considera que é algo semelhante ao que aconteceu na Argentina após a crise de 2001, quando diversas pessoas foram às ruas gritando o slogan: “Que se vayam todos!” (Que se vão todos). A senadora Ana Amélia (PP-RS), que retorna para casa derrotada como candidata a vice-presidente na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB), alerta que os recados das urnas precisam ser compreendidos pelos políticos. “As redes sociais produziram uma velocidade muito maior à reação das pessoas. E, com elas, cada cidadão ganhou uma ferramenta muito maior de pressão”, avalia ela.

Na Câmara, foram eleitos 269 novos deputados.
No Senado, a renovação foi de 80%: só 8 senadores se reelegeram

Embora o índice de mudança no Senado tenha sido surpreendente, somente 20 dos ocupantes das 54 cadeiras oferecidas no pleito deste ano são realmente neófitos no Legislativo. Na Câmara, ocorre a mesma coisa. Das 513 vagas para deputado federal, houve uma renovação de 269, mas somente 141 nunca ocuparam cargos eletivos ou exerceram algum cargo comissionado em governos estaduais. O único fato certo é que a nova silhueta do Congresso será mais conservadora. O partido de Bolsonaro, hoje com apenas oito deputados, elegeu nada menos que 52 novos deputados. Houve espaço também para outras louváveis iniciativas na política. O movimento RenovaBr, liderado pelo empresário Eduardo Mufarrej, conseguiu eleger 16 deputados.

Na avaliação do diretor de documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz, um recorte será mais latente na Câmara, onde os novatos têm origem nas lideranças evangélicas e no estilo de policial linha-dura. Para ele, além da adesão à onda bolsonarista, a renovação foi um castigo para os políticos que tentaram evitá-la. “Foi uma resposta à ação dos parlamentares que tentaram blindar a renovação com uma série de reformas que favoreciam a eles”, analisa.

Embora a legislação tenha determinado que 30% das candidaturas fossem preenchidas por mulheres, reportagem de ISTOÉ na edição de 30 de setembro mostrou que poucos recursos do Fundo Eleitoral irrigaram suas campanhas. Mesmo assim, elas aumentaram sua participação. De 51 mulheres na atual legislatura, serão 77 deputadas federais no ano que vem. No Senado, das 54 cadeiras, sete serão ocupadas por mulheres. É o caso, por exemplo, de Leila do Vôlei (PSB-DF) e da juíza Selma Arruda (PSL-MT).

O eleitorado impôs o novo através das urnas. Num desejo de mudança que não é apenas de troca de nomes, mas de padrão de comportamento na política. O eleitor espera, agora, que o novo não envelheça.

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe o nosso aplicativo gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e Instagram. Você também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9101-6973.

 

 

Política

Zanin será relator de ação do governo contra desoneração

A escolha de Zanin para relatar o caso foi feita por prevenção, já que ministro já atua como relator em uma outra ação sobre a questão.

Publicado

em

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin será o relator da ação na qual o governo federal pretende derrubar a desoneração de impostos sobre a folha de pagamento de 17 setores da economia e de determinados municípios. Mais cedo, a ação foi protocolada  pela Advocacia-Geral da União (AGU).

A escolha de Zanin para relatar o caso foi feita por prevenção. O ministro já atua como relator em uma outra ação sobre a questão. Não há previsão para a decisão do ministro.

No entendimento da AGU, a desoneração foi prorrogada até 2027 pelo Congresso Nacional, sem estabelecer o impacto financeiro da renúncia fiscal. A petição foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo advogado-geral da União Jorge Messias.

A ação também contesta a decisão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que invalidou trecho da Medida Provisória (MP) 1.202/2023. A MP derrubou a desoneração previdenciária para pequenas e médias prefeituras.

Foto Getty

Por Agência Brasil

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Política

Projeto que concede título de cidadão catarinense a Bolsonaro é aprovado na Alesc

O projeto segue para votação da Redação Final antes de ir para análise do governador do Estado e apoiador de Bolsonaro, Jorginho Mello (PL).

Publicado

em

Um projeto de lei que concede o título de cidadão catarinense ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi aprovado, nesta quarta-feira, 24, pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Agora, o projeto segue para votação da Redação Final antes de ir para análise do governador do Estado e apoiador de Bolsonaro, Jorginho Mello (PL).

O ex-presidente nasceu em Campinas, São Paulo, porém, segundo autor do projeto, deputado Oscar Gutz (PL), Bolsonaro teria prestado “relevantes serviços” a Santa Catarina. Na justificativa, Gutz ainda destaca que, durante a carreira política, o ex-presidente defendeu a redução da maioridade penal, o direito a legítima defesa e a posse de arma de fogo para cidadãos sem antecedentes criminais. O texto detalha também o montante que o governo Bolsonaro teria destinado ao Estado durante enfrentamento da pandemia da covid-19.

O título foi concedido por maioria dos votos na Casa. Apenas dois deputados foram contra: Neodi Saretta e Padre Pedro Baldissera, os dois do PT. Durante sessão, políticos que apoiaram o projeto se referiram a Bolsonaro como “sempre presidente”. Para Jair Miotto (União), o ex-presidente teria deixado um legado para o povo que “compreendeu que não pode ficar refém de ideologias”, como mostra portal de notícias da Assembleia.

Nas redes sociais, Gutz e o deputado Jessé Lopes (PL) postaram um vídeo falando sobre a votação. “Infelizmente, só teve dois petistas que votaram contra, mas a população de Santa Catarina sabe o carinho que o Bolsonaro fez na época da pandemia para nós catarinenses”. “Cidadão catarinense vai para quem merece, não para petista ingrata como aquela que vamos revogar aqui o título de cidadã catarinense”, disse Lopes.

Em março, o filho “04” de Bolsonaro, Jair Renan, anunciou pré-candidatura a vereador por Balneário Camboriú nas eleições deste ano. No mesmo mês, Renan havia se filado ao Partido Liberal (PL). Natural do Rio, ele anunciou pré-candidatura referindo-se aos catarinenses como “compatriotas sulistas”.

Foto  Andressa Anholete/Getty Images

Por Estadão

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Política

Haddad entrega projeto da tributária e diz que Lira demonstra resolutividade em ajudar País

Publicado

em

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou nesta quarta-feira, 24, ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e líderes partidários o primeiro projeto de lei complementar que vai regulamentar a reforma tributária promulgada no ano passado pelo Congresso Nacional.

Ao lado de Lira, Haddad fez elogios ao presidente da Câmara e ressaltou seu esforço em ajudar o País.

“Entrego mais este projeto sabendo que estou entregando nas mãos de uma pessoa que até agora, desde a transição até ontem, tem demonstrado uma resolutividade, uma determinação em ajudar o País a encontrar seu caminho de desenvolvimento e de justiça social”, disse o ministro.

O ministro afirmou que este projeto traz a solução para um dos “emaranhados” problemas brasileiros, que é o sistema tributário, hoje entre os 10 piores do mundo, disse ele. Haddad vai entregar o projeto ainda hoje ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na Residência Oficial.

Fonte:JC

 

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Propaganda

Trending

Fale conosco!!