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Nova política de Trump amplia cenários para uso de arma nuclear

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Texto deixa implícito que a dissuasão nuclear vale para todo tipo de ameaça que seja considerada estratégica.

nova política de uso de armas nucleares do governo Donald Trump flexibiliza, na prática, o emprego de armamento atômico pelos Estados Unidos. Washington se reserva o direito de usar armas nucleares em caso de ataques convencionais à sua população ou infraestrutura o mesmo valendo para seus aliados. Adota princípio semelhante ao empregado pela Rússia desde 2009.

 Essa é uma das principais mudanças da versão 2018 da Revisão da Postura Nuclear, documento com diretrizes para as forças estratégicas dos Estados Unidos que não recebia atualização desde 2010.

O texto não diz tudo literalmente, claro, mas deixa implícito que a dissuasão nuclear vale para todo tipo de ameaça que seja considerada estratégica ou seja, que influa em capacidades vitais do país ou de aliados. O Pentágono, ao divulgar o documento, não especificou se isso inclui por exemplo ciberataques, embora teoricamente eles se encaixem na definição.

Um esboço do texto havia sido vazado em janeiro, causando preocupação em especialistas em não-proliferação. Além disso, o documento prevê que os EUA deverão desenvolver uma ogiva nuclear menos poderosa para ser lançada em mísseis transportados por submarinos.

Isso dá à arma um caráter tático: o de atacar alvos militares em batalha. Usualmente, submarinos são usados com armamento estratégico, aquele que por exemplo destrói cidades inteiras a fim de forçar o fim do conflito.

Submarinos hoje são usados para garantir uma segunda onda de bombardeio nuclear devastador, para o caso de os mísseis baseados em solo terem sido destruídos. A diretriz ignora que se for usado de forma tática, num primeiro disparo, o lançamento ainda por cima entrega a posição do barco.

A sinalização de Trump para seus adversários, Rússia à frente, é a seguinte: estamos dispostos a usar nosso equipamento mais furtivo para fazer ataques pontuais a qualquer momento, e não apenas no caso de guerra total.

O recado serve também para a Coreia do Norte, que se conseguir de fato fazer um ataque nuclear aos EUA ou aliados, não terá uma bomba tão poderosa quanto aquelas à disposição dos americanos. Assim, Trump sugere que pode retaliar proporcionalmente, o que para estrategistas nucleares é algo inexistente quando se trata da bomba.

Além disso, apesar de dizer que visa evitar, e não encorajar o combate nuclear, o texto sugere que forças estratégicas têm de fazer treinamentos conjuntos com tropas convencionais.

A revisão mantém a política de Barack Obama de revitalizar todos os meios de emprego da bomba: pede um novo bombardeiro furtivo e um míssil intercontinental. Reconhece novas ameaças que podem ensejar resposta, como o torpedo do juízo final russo cujo desenho vazou na imprensa pró-Kremlin em 2015: uma arma de longo alcance quase impossível de detectar, projetada para explodir inacreditáveis 100 megatons em áreas costeiras.

O documento faz uma atualização em linha com a Estratégia de Segurança Nacional publicada em dezembro, que recolocou como rivais centrais dos EUA a Rússia e a China.Se isso cheira a Guerra Fria, em favor de Trump há o fato de que Moscou sob Vladimir Putin adotou uma instância progressivamente agressiva em questões de política externa, recorrendo ao uso de força na Geórgia e ao reabsorver a Crimeia da Ucrânia.

Além disso, só Putin tem um arsenal nuclear equivalente ao americano, e desde 2009 sua doutrina oficial considera o uso de armas táticas em caso de invasão convencional de seu território.

O caso chinês é diferente. O documento superestima Pequim, que tem 270 ogivas ativas, contra 4.000 americanas. Mas há preocupação com a ascensão econômica do país, que também flexiona músculos militares ao ocupar águas que considera suas no mar do Sul da China.

A Coreia do Norte, que vem desenvolvendo agressivamente um programa de armas nucleares e mísseis para poder usá-las, obviamente é outro foco de atenção para o qual é pedido o máximo de esforço de contenção. O Irã, cujo acordo nuclear assinado com o Ocidente para parar de desenvolver a bomba é criticado por Trump, também recebe deferência à parte, mas mais pelo risco de venda de segredos militares a terceiros.

Em suas 75 páginas, o documento pinta o mundo sombrio e perigoso, e traça respostas que reforçam esse quadro. Com informações da Folhapress.

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Datena volta às ruas e ouve elogios por agressão a Marçal: ‘Valeu pela cadeirada’

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Após agredir Pablo Marçal (PRTB) no debate da TV Cultura no último domingo (15), o apresentador José Luiz Datena (PSDB) retomou sua agenda de campanha com caminhada pelas ruas do Capão Redondo, na zona sul de São Paulo, nesta quarta-feira (18).

Boa parte do público agradeceu e parabenizou Datena pela agressão a Marçal. Em uma caminhada de quase 30 minutos, o tucano ouviu frases como “valeu pela cadeira” e “cadeirada nele”.
Uma senhora sugeriu que, na próxima vez, Datena utilize duas cadeiras. Por outro lado, teve quem pedisse para “esconderem as cadeiras” e, pelo menos, dois motoristas que estavam passando gritaram “faz o M” na avenida Comendador Sant’Anna.

Datena evitou comentar o episódio com o público. Aos jornalistas ele disse que não estava satisfeito com aquela reação. “Não acho legal me parabenizar por isso, de jeito nenhum. Eu não gostei que isso tivesse acontecido. Prefiro que as pessoas pensem em votar em mim como um candidato”, afirmou.

“Eu jamais trocaria uma eleição para qualquer cargo por um ato como esse. Pelo contrário, só me defendi de ataques insanos e lamentáveis que esse candidato tóxico vem fazendo com todo mundo, sem pensar nas consequências”, prosseguiu o candidato do PSDB.

Há uma expectativa no entorno da campanha de que o episódio ajude Datena a melhorar a sua margem de votos. A pesquisa da Quaest, divulgada nesta quinta, mostra que o apresentador oscilou de 8% para 10% nas intenções de voto, superando numericamente Tabata Amaral (PSB), que tem 7%. Já Marçal oscilou para baixo, de 23% para 20%.

“Se for por isso [a cadeirada], não gostaria [de subir na pesquisa]. Aquilo foi uma atitude de legítima defesa. Esse sujeito ataca as pessoas sem provas e é um risco grave à democracia”, disse Datena.

A caminhada pelo Capão Redondo foi a primeira depois do debate. O candidato anunciou, mas depois cancelou compromissos em Santana e em Perus na segunda e terça, respectivamente.

Marçal já havia retomado as atividades de campanha na segunda-feira (16). Em caminhada na região central da capital, ele repetiu provocações a Datena e viu manifestantes levantarem cadeiras para ele.

Nesta terça, Datena entrou com ação na Justiça contra o autodenominado ex-coach. O tucano afirma no documento que o influenciador ofendeu sua honra e imagem pelas falas que antecederam a cadeirada no debate na TV Cultura.

A equipe jurídica de Datena, liderada pelo advogado Roberto Podval, pede que o Ministério Público Eleitoral seja notificado para denunciar Marçal por crimes contra a honra do apresentador.

No debate, o candidato do PRTB lembrou uma acusação de assédio sexual contra Datena (que foi arquivada em 2019) e chamou o comunicador de “Jack”, uma gíria usada em presídios para identificar acusados de estupro. “É lamentável que um candidato à prefeitura da cidade de São Paulo se utilize desse tipo de artifício para tentar se beneficiar na disputa eleitoral”, escrevem os advogados.

Foto  Reprodução- Facebook-.José Luiz Datena

Por Folhapress

           

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TRE-PE lança ação de incentivo a campanhas eleitorais alinhadas à sustentabilidade

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Através da Assessoria de Gestão Socioambiental (AGS), o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) lançou no último fim de semana a ação “Eleição Consciente, Futuro Sustentável”. A iniciativa visa sensibilizar candidatos, partidos políticos e coligações partidárias a realizarem suas campanhas alinhadas às diretrizes da sustentabilidade. Eleitores também são convidados a participar, fiscalizando e cobrando dos candidatos atitudes de preservação do meio ambiente.

Segundo a assessora-chefe da AGS, Mariana Dardenne, o objetivo da ação é incentivar o uso de materiais de campanha sustentáveis e reutilizáveis, que possam ser reciclados por associações e cooperativas de reciclagem após o término do período eleitoral. Os candidatos serão estimulados a levar esse material às entidades.

“A título de sugestão, o TRE-PE vai disponibilizar uma lista no site com nomes de diversas entidades que trabalham com materiais recicláveis para que os partidos e coligações possam destinar de forma correta todo o material de campanha que será descartado. Caso existam outras organizações fora da lista que recebam, o partido pode destinar para essas também”, explica Mariana.

A campanha também alerta que jogar material de campanha nas ruas, como santinhos, adesivos e panfletos, configura infração e polui o meio ambiente.

Por Alvinho Patriota

           

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Belmonte: Veja a lista com os nomes dos candidatos a vereador, com maior chance de ser eleito, de acordo com o jornalista Silva Lima

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Na última vez que foi feito os estudos, os acertos chegaram a mais de 87%.

Dois anos após a criação do Blog do Silva Lima (2014), iniciamos os estudos para divulgarmos uma lista com os nomes dos candidatos a vereador(a), que teriam mais chances em ocupar uma cadeira na câmara municipal de São José do Belmonte.

É importante dizer que, essa lista não servi como uma pesquisa cientifica, é formada com base nos dados de estudos realizados em pesquisas feitas no município, dados de eleições anteriores, opinião pública e oitivas de políticos e pessoas ligadas a partidos políticos no cidade e na região. No caso específico, os estudos tiveram início, ainda no primeiro semestre do corrente ano.

Um dado para ser observado antes de ser apresentado os nomes, é a opinião de dezenas de pessoas ouvidas pela reportagem do Blog do Silva Lima, em relação a uma possível abstenção no pleito deste ano, sendo o motivo principal, a situação política no município, com a saída de um candidatado competitivo nas eleições de 2024. Muitos eleitores dizem que não irão comparecer as urnas em 6 de outubro próximo.

Em 2020, a abstenção  foi de 6.009 (23,92%) dos votos. Belmonte naquela ocasião tinha cerca de 25.116 eleitores aptos a votarem, muitos falam que esse número alto de abstenção se deu por conta da pandemia (covid-19) e tem suas razões de ser. Para o ano de 2024, de acordo com o que apuramos, a abstenção também deve ser alta, por isso, nossos estudos se basearam no mesmo número de abstenções das eleições de 2020, mas acrescentados os novos eleitores que começaram a votar na cidade que é conhecida como a Terra da Pedra do Reino.

Para as eleições deste ano 28.494 belmontenses estão em condições de ir as urnas e escolher o prefeito e os vereadores que irão ficar à frente do Executivo e do Legislativo municipal pelos próximos 4 anos a partir de janeiro de 2025.

Os dados apresentados aqui, estão por ordem alfabética.

Depois desta breve explanação, vamos a lista e aos números.

PSB (40) – Deve conquistar entre 7 e 10 cadeiras.

Consolidados

Cicinho do Carmo

Diogo Freire

Fabiana da Saúde

Kayson

Nenga de Stomberg

Paulo Pereira

Ramon Feitosa

Na Briga

Arnaldo de Zé de Bia

Banca

Pode Surpreender

Clécia Mariano

Ediogenes

 

REPUBLICANOS (10) – Deve conquistar entre 2 e 3 cadeiras.

Consolidado

Evando

Na Briga

Chiquinho Baião

Júnior de Erles

Ronaldo da Manga

Correndo por Fora

João Mário

Patrícia de Esténio

Sidiel

 

A federação PSOL/REDE (50) – Deve conquistar entre 0 e 1 cadeira.

A disputa ficaria entre:

Cícero Jean

Paulo do Restaurante

 

A federação PT/PCdoB/PV (13-43-) – Deve conquistar entre 1 e 2 cadeira.

Consolidada

Josivânia do Sindicato

Na Briga

Espedito Faustino

Geo do Pastel

Pode Surpreender

Carlos Engenheiro

Jaefferson

 

 

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