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Saúde

7 dicas importantes sobre hérnias da parede abdominal

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O problema costuma apresentar na mulher mais dificuldade de diagnóstico.

Bastante recorrentes, mas pouco divulgadas, as hérnias da parede abdominal caracterizam-se pelo abaulamento na parede da região abdominal, devido ao extravasamento de gordura da cavidade abdominal para fora da parede muscular. Com mais incidência no público masculino – 9 para cada 1 mulher -, costuma apresentar na mulher mais dificuldade de diagnóstico, retardando o seu tratamento.

Visando esclarecer sobre a doença e facilitar o entendimento dos pacientes nas consultas médicas, o cirurgião do aparelho digestivo e membro da Clínica Gastroinclusive, Dr. Rodrigo Garcia, listou 07 informações importantes sobre o assunto. Confira:

1. O que é? A hérnia é a protrusão (saliência) de qualquer órgão do abdômen gerada pelo enfraquecimento do tecido protetor da parece abdominal, podendo ser de origem congênita ou por esforços em excesso nesta região (exercícios físicos, gestação ou obesidade, por exemplo). Em menor incidência, pode ocorrer como consequência de pós-operatórios.

2. Qual a prevalência? Na região da virilha as hérnias acometem cerca de 9 homens para cada 01 mulher, pois o homem apresenta um pequeno orifício natural responsável pela irrigação do testículo. No público feminino, a hérnia inguinal apresenta maior dificuldade de diagnóstico, devido a constituição anatômica do corpo da mulher, que dificulta a análise apenas pela palpação – método inicial mais prevalente para iniciar e avançar uma investigação sobre a doença.

3. Quais os sintomas? Não é sempre que uma hérnia dá sinal de existência, principalmente quando pequena. Porém, à medida que avança pelos orifícios do abdômen, os sintomas mais comuns são dor intensa e/ou abaulamento, ou seja, uma curvatura, saliência ou inchaço.

4. Quais os tipos de hérnia da parede abdominal.

* Epigástrica: ocorre na linha média do abdômen, como consequência do afastamento dos músculos retos abdominais (dois músculos localizados na parte anterior e central do abdômen, acima do umbigo);

* Umbilical: na região da cicatriz umbilical, geralmente, quando uma alça intestinal atravessa o tecido muscular;

* Inguinal: atinge a virilha, zona de junção entre a coxa e a parte inferior do abdome, sendo o tipo mais prevalente: 80% dos casos;

* Inguinoescrotal: ocorre na bolsa escrotal, normalmente, em consequência da hérnia inguinal que se expande e invade essa estrutura.

5. Como é feito o diagnóstico? Através de exame clínico (história e exame físico) e outros exames complementares, por exemplo, a ecografia abdominal, quando necessário. Lembrando que o mais importante neste caso é o exame físico e palpação do abdômen.

6. Como deve ser tratada? O tratamento das hérnias abdominais é feito essencialmente com cirurgia. Em geral, não se caracteriza como procedimento de urgência, excetuando em casos mais avançados. Os procedimentos dividem-se em convencionais (cirurgias abertas) ou laparoscópicas (minimamente invasivas), cobertas pelo rol da ANS.

7. Quais os riscos da hérnia da parede abdominal? Sem o tratamento adequado, a doença tende a progredir e corre o risco de exigir cirurgia de urgência. Nestes casos, a hérnia cresce em demasia e pode ficar encarcerada, presa do lado de fora do abdômen, ou gerar o estrangulamento do órgão, com comprometimento circulatório e outras complicações decorrentes, que podem levar à morte.

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Saúde

Sete formas de reduzir a ansiedade em poucos minutos

São dicas simples que vão fazer com que consiga se acalmar. Podem ser realizadas em casa, no trabalho e (algumas) até no trânsito.

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Em poucos minutos, é possível passar de uma situação de ansiedade e estresse para um momento mais relaxado e tranquilo. Basta seguir algumas dicas de um médico, que compartilhou técnicas eficazes para acalmar-se.

Em entrevista ao site HealthShots, o médico Kedar Tilwe recomenda algumas práticas simples que fazem a diferença:

1. Respiração pelo diafragma

“Controla a respiração e ajuda a acalmar o corpo.”

2. Faça um passeio

“Uma caminhada curta ajuda a aliviar o estresse e a ansiedade.”

3. Diga o que sente

“Ao identificar suas emoções, você ativa o cérebro e ajuda a reduzir o estresse.”

4. Alongue-se

“Alongamentos simples podem liberar a tensão.”

5. Imagine o que gosta

“Envolva todos os seus sentidos na visualização dessa imagem mental.”

6. Ouça música

“A música pode mudar o seu humor.”

7. Faça o jogo 5-5-5

“Olhe ao seu redor e identifique cinco coisas. Sinta-as e perceba suas texturas. Por fim, identifique cinco sons.”

Essas técnicas são fáceis de implementar e podem ajudar significativamente a melhorar seu bem-estar emocional e físico.

           

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Saúde

3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina

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Aqui estão 3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina:

1️⃣ Autolimpeza: A vagina é autolimpante! Ela possui um sistema natural de limpeza que envolve a produção de secreções que ajudam a manter o equilíbrio do pH e a eliminar bactérias e células mortas. Evite duchas internas e produtos de higiene íntima perfumados que podem atrapalhar esse processo natural.

2️⃣ Flora Vaginal: A saúde vaginal depende de um delicado equilíbrio de microrganismos. Lactobacilos, por exemplo, são bactérias “boas” que ajudam a manter o ambiente ácido e protegem contra infecções. Alterações nesse equilíbrio podem levar a problemas como infecções fúngicas ou bacterianas.

3️⃣ Sinais de Alerta: Conheça seu corpo e esteja atenta a sinais de alerta, como alterações no corrimento (cor, odor, quantidade), coceira, dor ou desconforto. Esses sintomas podem indicar infecções ou outras condições que precisam de avaliação médica.

Por Giannini Carvalho-ginecologista

           

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Saúde

Ministério da Saúde confirma duas mortes por febre oropouche no Brasil

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia.

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O Ministério da Saúde confirmou duas mortes por febre oropouche na Bahia. Até o momento, não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbito pela doença.

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia, que já havia registrado os óbitos, mas aguardava confirmação por parte do Ministério da Saúde.

Os casos foram registrados em duas mulheres de 22 e 24 anos, sem comorbidades, nas cidades de Camamu e Valença, respectivamente.

Uma morte ainda está em investigação no estado de Santa Catarina. Um óbito no Maranhão teve relação causal com a doença descartada.

Segundo a pasta, a detecção de casos foi ampliada para todo o país em 2023, após o Ministério da Saúde disponibilizar de forma inédita testes diagnósticos para toda a rede nacional de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen).

Até então, os casos se concentravam na região Norte do Brasil. Neste ano, já foram registrados 7.236 casos de febre oropouche, em 20 estados brasileiros. A maior parte deles foi registrada no Amazonas e Rondônia.

Um artigo assinado por 20 especialistas em versão inicial para revisão, postado no dia 16 de julho, analisa as duas mortes na Bahia e reforça a necessidade de um sistema de vigilância ativo e eficiente para controlar a disseminação do vírus.

“Um aumento na ocorrência de casos dessa doença foi observado no estado da Bahia, onde a rápida disseminação do vírus é configurada como um surto nas macrorregiões sul e leste, de grande preocupação para a saúde pública”, diz a publicação.

TRANSMISSÃO VERTICAL

Estão ainda em investigação seis casos de transmissão vertical (de mãe para filho) da infecção da febre do oropouche. São três casos em Pernambuco, um na Bahia e dois no Acre. Dois casos evoluíram para óbito fetal, houve um aborto espontâneo e três casos apresentaram anomalias congênitas, como a microcefalia.

As análises estão sendo feitas pelas secretarias estaduais de saúde e especialistas, com o acompanhamento do Ministério da Saúde, para concluir se há relação entre a febre oropouche e casos de malformação ou abortamento.

No último dia 11, a pasta emitiu uma nota técnica a todos os estados e municípios recomendando a intensificação da vigilância em saúde após a confirmação de transmissão vertical do vírus oropouche pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), que identificou presença do genoma do vírus em um caso de morte fetal e de anticorpos em amostras de quatro recém-nascidos.

ENTENDA A DOENÇA

A febre oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim.

O quadro clínico é semelhante ao da dengue e da chikungunya. Os sintomas são dor de cabeça, dor muscular e articular, febre, tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.

Parte dos pacientes pode apresentar recorrência dos sintomas ou apenas febre, dor de cabeça e dor muscular após uma a duas semanas do início das manifestações iniciais. Os sintomas duram de dois a sete dias, em média. Na maioria dos pacientes, a evolução da febre do oropouche é benigna e sem sequelas.

O vírus foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de uma bicho-preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica.

Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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