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Saúde

Inovações ajudam na luta contra o vírus

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Além das vacinas, vale mencionar a criação de respiradores para UTI, tecido antiviral para máscaras, terapias com células-tronco, inteligência artificial para georreferenciamento e sacos de lixo capazes de neutralizar o vírus – desenvolvidos no Brasil

Tempos de graves crises costumam ser acompanhados de um salto na inovação científica e tecnológica. Foi assim nas duas grandes guerras mundiais e também na pandemia do novo coronavírus. Nunca, em outras épocas, tantos grupos de pesquisa, pelo mundo afora, se dedicaram ao mesmo tempo a um só tema como agora, na busca de cura para a covid-19.

Esse empenho científico está rendendo frutos. Além das vacinas, vale mencionar a criação de respiradores para UTI, tecido antiviral para máscaras, terapias com células-tronco, inteligência artificial para georreferenciamento e sacos de lixo capazes de neutralizar o vírus – desenvolvidos no Brasil.

“Há em nosso País uma distorção muito forte entre o saber acadêmico e a transformação desse saber em produtos para a sociedade”, observou Romildo Toledo, diretor da Coppe/UFRJ – um dos maiores centros de inovação do Brasil. “Estamos entre os 15 países do mundo que mais produzem ciência na forma de artigos, mas lá atrás em empreendedorismo e inovação”, acrescentou.

O problema ficou evidente quando, no início da epidemia, houve uma escassez de respiradores de UTI no mercado internacional e ficou clara a nossa dependência total do exterior nessa área. “Mesmo assim, quando a epidemia chegou, começamos a dar respostas rapidamente”, lembra Toledo. “Para aumentar a escala disso, vamos precisar de políticas claras e planejamento na pós-pandemia.”

Respiradores para UTI

O ventilador de exceção para covid-19 UFRJ (VExCO), de baixo custo, foi desenvolvido pelo Laboratório de Engenharia Pulmonar e Cardiovascular da Coppe. Até então, todo ventilador tinha de ser importado. “Este ventilador não substitui o outro, mas na ausência do ventilador clássico permite que os pacientes sejam atendidos”, diz Toledo. “Conseguimos desenvolver em alguns meses.”

Tecido antiviral

Pesquisadores desenvolvem um tecido para máscaras capaz de neutralizar a ação do vírus. Fruto de parceria entre Inmetro, Coppe/UFRJ e CTC-PUC-Rio, o tecido é composto por nanopartículas e atua como poderoso filtro que inativa os elementos virais respiratórios, como a covid-19. A proposta é disponibilizar a tecnologia, sem custo, para produção em escala industrial. “As máscaras serão impregnadas com nanopartículas de óxido de zinco e grafeno, obtido a partir do grafite. Esses componentes evitarão a penetração de micropartículas de água contaminada”, afirma Volodymyr Zaitsev, do Centro Técnico Científico da PUC.

Pulmão filtra o ar

A empresa Biotecam, startup residente da Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ, desenvolveu um aerador capaz de desinfetar o ar de ambientes confinados, como UTIs e hospitais de campanha, e devolvê-lo limpo e seguro ao ambiente. O equipamento, já patenteado pela empresa, foi concebido inicialmente para a recuperação de sistemas hídricos. A tecnologia foi reconvertida, em parceria com pesquisadores do Instituto Federal Fluminense e da Embrapii, para combater a pandemia.

Estudos celulares

Uma terapia inédita com células-tronco mesenquimais adultas retiradas do cordão umbilical está sendo desenvolvida no Hospital São Rafael, da Rede D’Or, em Salvador, na Bahia. Em teste com dez pacientes, as células se mostraram eficientes em controlar a inflamação pulmonar e regenerar a lesão. “As células induzem a liberação de moléculas benéficas para o organismo”, diz o médico Bruno Solano.

Lupa no vírus

O neurocientista Stevens Rehen, da UFRJ e do IDOR, está pesquisando sobre como o novo coronavírus afeta diferentes órgãos do corpo – como cérebro, coração e a pele. Os testes em laboratório já revelaram, por exemplo, que o vírus se espalha rapidamente nas células cardíacas. “Com esses modelos vamos entender como o vírus se comporta e testar medicamentos para saber se eles agravam o problema”, conclui o especialista.

Georreferenciamento

O Instituto D’Or de Pesquisa e a empresa Zoox criaram um aplicativo chamado Dados do Bem, que usa a inteligência artificial para acompanhar a movimentação de pessoas que estão contaminadas pelo coronavírus. A ideia é fornecer informações gratuitamente para os gestores públicos para o combate da epidemia. “Pelo aplicativo, sabemos que a maior concentração de casos hoje está nas áreas mais pobres e densamente povoadas, as comunidades”, explicou Rafael de Albuquerque, CEO e fundador da Zoox. “Sabemos também que os lugares por onde as pessoas mais circulam são supermercados e farmácias.”

Saco de lixo antivírus

Com a chancela da Unicamp, a empresa Embalixo desenvolveu o primeiro saco de lixo antiviral e antibacteriano, capaz de neutralizar a covid-19. “Ele trabalha como uma armadilha, atrai o vírus e o elimina em 99,9% das vezes, evitando que o saco de lixo atue como agente transmissor”, informa o diretor comercial da Embalixo, Rafael Costa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Saúde

Marinha envia nesta terça hospital de campanha ao Rio Grande do Sul

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A Marinha do Brasil (MB) enviará, nesta terça-feira (7), um hospital de campanha para o Rio Grande do Sul, a fim de atender a vítimas das chuvas que atingiram o estado. A unidade tem capacidade para até 40 leitos.

Os equipamentos serão levados em voo da Força Aérea Brasileira (FAB), que sairá no início da tarde da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, com destino a Canoas, no Rio Grande do Sul.

O navio aeródromo Atlântico também será encaminhado ao território gaúcho, com maquinários e materiais que serão utilizados em apoio humanitário à população do estado.

Junto com os equipamentos, estão sendo enviados profissionais de saúde da Unidade Médica Expedicionária da Marinha e 300 fuzileiros navais, que vão reforçar o efetivo do 5º Distrito Naval, em apoio a ações de defesa civil.

A Marinha está atuando nas regiões afetadas pelas chuvas desde o início dos trabalhos de resgate e auxílio à população, com embarcações e aeronaves.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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Saúde

Quando Desconfiar de Endometriose? Ginecologista responde

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Quando Desconfiar de Endometriose? 

Dor Pélvica Crônica: Se você sofre de dor pélvica intensa e persistente, especialmente durante o período menstrual, pode ser um sinal de endometriose.

Dor durante a Relação Sexual: Sentir dor durante ou após a relação sexual pode indicar a presença de endometriose, especialmente se for uma dor profunda.

Menstruação Irregular: Ciclos menstruais irregulares ou sangramento abundante podem ser sintomas de endometriose.

Dor ao Urinar ou Defecar: A endometriose também pode causar dor ao urinar ou defecar, especialmente durante o período menstrual.

Infertilidade: Mulheres com endometriose têm maior probabilidade de ter dificuldade em engravidar.

Se você apresentar algum desses sintomas, é importante procurar um ginecologista para avaliação e diagnóstico adequados. O tratamento precoce pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

Por Giannini Carvalho-Ginecologista

           

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Saúde

Saiba o que é erisipela, doença de pele que afeta Bolsonaro

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A erisipela, doença que aflige o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 69, internado desde sábado (4) para tratar o problema, é uma infecção de pele causada por bactérias (Estreptococo) que entram no corpo através de ferimentos na pele e pode atingir a gordura do tecido, propagando-se pelo corpo através dos vasos linfáticos.

A doença, tratada com antibióticos, tem aparência similar à celulite e não atinge camadas profundas. De acordo com Manual MSD (conhecidos como Manuais Merck nos EUA e Canadá), pode ser diferenciada pelo tom avermelhado e pela formação de crostas ou bolhas na região atingida. Pode incluir ainda sintomas como febre, calafrios e mal-estar frequente e gerar complicações como tromboflebite, abscessos e gangrena.

Idade avançada, problemas circulatórios, diabetes, obesidade e baixa imunidade podem influenciar na reincidência da doença, como no caso de Bolsonaro.

No Brasil é também conhecida também como esipra, mal-da-praia, mal-do-monte, maldita e febre-de-santo-antônio. A estimativa brasileira é de que um em cada quatro pacientes tenha reincidência do problema.

O dado é de um estudo sobre os principais fatores associados à recidiva de erisipela da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). O artigo, publicado em 2002, na revista Scielo Brasil, considerou uma amostra total de 25.952 pessoas atendidas na clínica médica da universidade, identificando 235 casos de erisipela no período. Do grupo, 51,1% eram homens e, destes, 40,1% eram idosos, com faixa etária predominantemente de 70 a 79 anos.

Os locais mais acometidos foram os membros inferiores, totalizando 97% da população da pesquisa, sendo comum a incidência em uma única perna. Os pesquisadores da UFRJ apontam que em 20,4%, a porta de entrada da doença foi algum trauma e que o consumo de álcool foi o hábito de vida registrado com mais frequência (em 8,9% dos avaliados).Em 31% dos pacientes o tratamento utilizou pelo menos 3 antibióticos e durou cerca de 17 dias.

Os ferimentos que permitem o acesso das bactérias causadoras da erisipela vão de cortes e escaras na pele, até picadas de insetos ou feridas cirúrgicas. Condições de pele pré-existentes, como eczema, infecções fúngicas (como pé de atleta) ou impetigo, que causam fissuras na pele, aumentam as chances de contrair a doença.

O uso de alguns medicamentos que enfraquecem o sistema imunológico, a exemplo dos usados para tratar câncer ou após o transplante de órgãos, é outro possível desencadeador do problema.

A literatura médica alerta que condições como herpes-zoster, angioedema, dermatite de contato e câncer de mama inflamatório não devem ser confundidas com erisipela para assegurar um tratamento eficaz.

Além do uso dos antibióticos corretamente, para eliminar a bactéria é recomendado que o paciente faça repouso absoluto no começo do tratamento. Pode ser necessário enfaixar o local para diminuir os edemas com maior rapidez e ter melhor cicatrização da porta de entrada da bactéria. A prevenção das crises repetidas de erisipela acontece por meio de cuidados higiênicos locais, como manter o espaço entre os dedos do pé sempre limpos e secos, tratar frieiras e controlar diabetes e obesidade.

           

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