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A Religião como forma de dominação social

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Desde dos primórdios, da nossa  história humana, o ser humano vem evoluindo em suas criações, em  novas  ideias, culturas e  simbolos, e aí surge a religião, onde a mesma foi sempre prática com seus diversos rituais ou cultos, a questão é que a religião tem em si uma longa história de dogmas e idolatria do sistema do estado nação. Por alguns, ela é vista como um controle social, por outro lado a religião ajuda as pessoas na formação moral e ética. Em termos práticos muito se é, confudido a religião com a ideia de um Deus, mas religião é uma criação simbólica, Deus é a criação do todo.
Não estamos aqui enfatizando ou denegrindo nenhuma religião.Pois, todos tem o direito de escolher sua doutrina religiosa. Vivemos num país, no qual, nos dar esse privilégio. O enfoque aqui é trazer um breve resumo de como a religiosidade  influenciou e ainda influência a séculos na vida das pessoas, como forma de dominação social, econômica e política.
Os chefes religiosos, exerce autoridade e tiram vantagem sobre os fiéis. As primeiras formas de poder concentrado e de institucionalização política foram construídas por sacerdotes-reis. No começo da colonização da África, no século dezenove, muitos eram os exemplos,  deste tipo de organização política, no interior do continente. Na Grécia e em Roma, a figura do sacerdote-rei permanecia viva, mesmo que a realidade do poder já havia se tornado explícito na sociedade.
As associações  de poderes,  baseado sobre a força militar e a religião,  caracterizava a maioria dos sistemas políticos tradicionais. Essas  associações tem diversas formas. No caso mais frequente, o rei ou o imperador aparece como o chefe supremo da igreja: na China, o imperador oficiava como sacerdote nas grandes cerimônias religiosas. Na primavera, ele abria o primeiro sulco: desta maneira, ele reconciliava o mundo profano da agricultura e as forças do Cosmos.
Outra maneira de apoiar o sistema político,  sobre a autoridade de origem religiosa era a divinização do Rei ou do Imperador: era a situação do faraó no Egito, dos soberanos na Mesopotâmia antiga, dos Reis persas.
Alexandre o Grande aceitou tornar-se, um deus para dominar a parte oriental de seu Império. Augusto seguiu uma via semelhante quando instituiu o culto de Roma e de Augusto. Essas associações de poderes de bases militares e religiosas teve várias  consequências para a religião. Ela cessou de aparecer como uma instituição privada, como uma prática individual e pessoal. A religião tornou-se uma parte da organização política. Isso já era verdadeiro no Egito, onde os templos e seus escribas serviam de base administrativa ao Império.
A  situação na Índia era diversa, no hinduísmo, a casta alta dos brâmanes gozava do monopólio das funções religiosas. A casta dos guerreiros não tinha um estatuto tão elevado. Os chefes militares, os reis ou imperadores, nunca podiam se beneficiar de uma autoridade religiosa completa: daí a instabilidade crônica dos sistemas políticos hindus e a frequência das dominações estrangeiras, enfim, Religião, dominação ideológica. No Brasil, desde o  descobrimento do território nacional, a ideologia sobrepõe a realidade. O discurso dos portugueses e jesuítas em querer catequizar os  indígenas, habitantes que aqui no território brasileiro já habitavam.  Ao analisar o  ato de dominação, os índios já existiam com suas crenças,  deuses e costumes onde os mesmos queriam doméstica -los  para fins dominantes.
As religiões nos  momentos atuais, pregam um dogmatismo e idolatria  em debates, na aceitação de ações e atitudes impostas pelos altos comando dos segmentos religiosos. Hoje com o crescimento de muitas patologias da moral, vem crescendo um grande número de religiões diferentes por toda a parte do Brasil, muitos usam da doutrina para enriquecer  ilicitamente,  outros se escondem para cometer crimes, como a questão de seus representantes que usa sua doutrina para abusar das pessoas, estrupar crianças e adolescentes, entre outras coisas, que destrói a moral humana.
Por fim , é preciso refletir que o dogmátismo religioso causou muito mal a humanidade a séculos atrás, como nos nossos dias atuais, mas a mesma também libertou muitas pessoas de suas imoralidades éticas
Portanto, é muito complexo esse assunto, precisamos respeitar a opinião e  escolha do outro , então temos que observar e analisar como a religião tem influenciado nas nossas vidas??  E quais são as distorções imposta pelo próprio homem com seu moralismo visível e invisível ? Isto é, precisamos ter um olhar crítico para tudo que for do campo da produção dos nossos símbolos culturais e sociais.
Por Romi da Silva pereira – Geógrafo, e,
Alberto Amaro – Geógrafo

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Brasil

Deputados são impedidos de entrar no Hospital Dom Moura

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Após “sugestão” do líder do governo, Izaias Regis (PSDB), que deu luz aos problemas enfrentados pelo Hospital Dom Moura, os deputados Sileno Guedes (PSB), Gilmar Júnior (PV) e Abimael Santos (PL), que fazem parte da Comissão de Saúde da Casa, realizaram uma visita ao equipamento. Chegando lá, para a segunda Blitz da Saúde, foram impedidos de entrar.

Os parlamentares chegaram a acionar a Polícia Militar, caso a decisão fosse mantida, mas após cerca de 40 minutos foram liberados para entrar no hospital. Entretanto, os assessores dos três deputados não puderam acompanhar a fiscalização.

Por Blog Cenário

           

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Texto da reforma tributária traz lista de profissões que terão imposto menor

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Entregue anteontem ao Congresso, a proposta de regulamentação da reforma tributária listou os profissionais liberais que terão um abatimento de 30% em relação à alíquota “cheia” do IVA no recolhimento de impostos incidentes na prestação de seus serviços.

O benefício vale tanto para profissionais que prestarem serviço como pessoa física quanto para prestadores pessoas jurídicas. Mas, neste segundo caso, sob algumas condições. Não é permitido que o escritório ou empresa tenha como sócio outra pessoa jurídica, ou que preste serviço extra ao que está contemplado na lista. A atividade-fim deve ser realizada pelos sócios, o que atende principalmente os escritórios de advocacia – a principal classe que defendeu o benefício tributário.

A alíquota reduzida vale tanto para o novo tributo federal (CBS) quanto para os estaduais e municipais (IBS). Esses dois impostos substituem os atuais IPI, PIS e Cofins (federais), o estadual ICMS e o municipal ISS.

Fonte: ESTADAO CONTEUDO

 

 

           

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Cashback vai beneficiar cerca de 73 milhões de pessoas

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Cashback previsto na reforma tributária deve beneficiar 73 milhões de pessoas, o equivalente a aproximadamente um terço da população brasileira, de acordo com a estimativa do Ministério da Fazenda. O mecanismo previsto na reforma tributária permite a devolução de parte dos impostos pagos pela população de baixa renda.

De acordo com os técnicos da pasta, terão direito à devolução famílias que ganham até meio salário mínimo por pessoa, atualmente R$ 706, incluídas no Cadastro Único do governo federal (CadÚnico). O diretor da Secretaria de Reforma Tributária da Fazenda, Rodrigo Orair, informou que, nas cobranças em conta de luz, o desconto de até 50% dos tributos pagos deverá ser embutido. Para os demais bens, como os produtos de supermercado, a forma de realizar essa devolução ainda está em estudo. Existe a possibilidade de o desconto ser aplicado na boca do caixa.

De acordo com a proposta, o valor do cashback será calculado sobre o consumo das famílias, formalizado por meio da emissão de documentos fiscais. Entre os bens e serviços que contarão com o mecanismo estão a energia elétrica, água e esgoto, com proposta de devolução de até 50% dos tributos. No caso do gás de cozinha, o retorno pode chegar a 100%, e sobre os demais produtos o retorno será de 20%. Os únicos produtos que não contarão com o cashback são aqueles sujeitos ao Imposto Seletivo.

Para Daniel Duque, gerente da inteligência técnica do Centro de Liderança Pública (CLP), o mecanismo de cashback introduzido é outro exemplo de inovação bemsucedida, com potencial de incentivar a formalização da economia e a redução dos mercados paralelos. “Ao devolver uma parte dos tributos diretamente às famílias de baixa renda, o governo não apenas alivia o ônus fiscal sobre esses consumidores, mas também estimula a emissão de documentos fiscais, contribuindo para uma base tributária mais ampla e justa”, avaliou.

Imposto do pecado

Seis categorias de produtos contarão com a incidência do Imposto Seletivo (IS), também conhecido como “imposto do pecado”. Ficarão mais caros os itens considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. As alíquotas correspondentes ainda não foram definidas e serão divulgadas posteriormente, em outra lei. No caso de veículos, embarcações e aviões, a incidência do imposto não vale para os automóveis e comerciais leves considerados sustentáveis, que terão alíquota zero.

O secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, informou que o IS para carros terá uma sistemática semelhante ao que o governo construiu no programa Mover, com o IPI Verde. “Há alíquota básica do Imposto Seletivo e uma série de redutores alinhados ao Mover”, explicou Appy, destacando que a definição das alíquotas do imposto seletivo ficará para uma lei ordinária e não estará no projeto de lei complementar enviado ao Congresso na última quarta-feira.

O Executivo estuda um novo regime automotivo, com horizonte até 2028, com destaque para o IPI verde. A ideia do projeto é tributar também o fabricante de bebidas açucaradas, como refrigerantes, na primeira venda, e o importador na importação. A Fazenda argumentou que o setor econômico tem uma estrutura concentrada nos fabricantes e fragmentada nas fases de distribuição e varejo. Outra justificativa para a incidência dessa categoria é que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 83 países integrantes já tributam, principalmente, refrigerantes.

Em nota, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) disse não acreditar que deixar os refrigerantes mais caros “tenha eficácia contra obesidade e doenças crônicas, que se combatem com informação e educação nutricional”. “Seguiremos acompanhando os debates no Congresso Nacional e defendendo que todos os alimentos cheguem mais baratos para a população brasileira”, destacou. A taxação extra sobre esses produtos entrará em vigor em 2027.

Alguns serviços também terão alíquota aumentada, como jogos de azar e apostas, que serão submetidos a alíquotas mais altas devido aos riscos de vício e aos custos sociais associados, bem como ao potencial de geração de receita tributária. Também ficarão mais caros serviços financeiros e de telecomunicações. Autonomia dos estados A tão falada neutralidade tributária pode ficar só no papel, isso porque o texto prevê que União, estados e municípios terão autonomia na fixação de sua alíquota-padrão, algo que vem sendo criticado pelos especialistas.

Na prática, se depois de um tempo de implementação o governo quiser aumentar ou reduzir a carga tributária, é possível fazer isso por meio de um projeto no Congresso. Nos estados, a alteração poderá ser feita pelos deputados estaduais e, nos municípios, pelos vereadores. A alíquota média de 26,5% do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), prevista na regulamentação da reforma tributária, será dividida entre alíquotas de 8,8% para a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de incidência federal, e de 17,7% para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de estados e municípios.

Fonte: Correio Braziliense. 

 

 

           

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