Conecte-se Conosco

Política

Rejeição de delegada dispara e só perde para João

Publicado

em

[responsivevoice_button voice=”Brazilian Portuguese Female”]

Na nova rodada de pesquisa do Instituto Opinião, um fato novo vem à tona: disparou a rejeição da delegada Patrícia Domingos, candidata do Podemos, que chamou a capital pernambucana de “Recifilis” e disse que seu povo é feio. Entre os que disseram que não votariam nela de jeito nenhum subiram dez pontos, de 2,1% para 11,8%. Nesse quesito, só perde para o candidato do PSB, João Campos. Entre os que disseram que não votariam no socialista de jeito nenhum estão 21,3% (na sondagem anterior eram 24,4%).

Quanto aos números de intenção de voto, João Campos cresceu sete pontos percentuais em relação ao levantamento de 9 de outubro. Passou de 20,1% para 27,5% e se mantém na liderança em relação aos demais candidatos. Em segundo lugar, a petista Marília Arraes oscilou positivamente menos de um ponto, indo de 17,3% para 17,8%, mantendo-se no segundo lugar e distanciando-se da delegada Patrícia Domingos e Mendonça Filho, do DEM, que aparecem empatados.

Patrícia saiu de 12,3% para 12,5% e Mendonça caiu de 14,6% para 12,4%. Os candidatos considerados não competitivos se mantiveram praticamente na mesma posição. Alberto Feitosa, do PSC, saiu de 1,3% para 2,1%; Marco Aurélio de 1,4% para 1,6%; Carlos Andrade Lima, do PSL, que estava com 0,3%, agora tem 0,6%. Cláudia Ribeiro, do PSTU, tinha 0,9% e agora pontuou 0,4%; Thiago Santos, da UP, tinha 0,3% e permanece no mesmo patamar, enquanto Charbel, do Novo, que tinha 0,4%, agora pontua 0,3%. Victor Assis, do PCO, que não havia pontuado, tem 0,1%. Brancos e nulos, que eram 14,8%, agora representam 12,9%. Já os indecisos caíram de 16,3% para 11,5%.

Na sondagem espontânea, em que o entrevistado é forçado a lembrar o nome do postulante sem o auxílio da lista com os nomes de todos os candidatos, João cresceu 14 pontos, saindo de 11,1% para 24,9%, enquanto Marília cresceu quase cinco pontos, indo de 9% para 13,6%. Mendonça também cresceu de 6,5% para 10,6%, ultrapassando a delegada Patrícia Domingos, que foi de 3,4% para 7,5%. Os demais candidatos foram mencionados abaixo de 1%. Neste cenário, o número de indecisos cai em relação ao levantamento anterior, de 54,7% para 28,3%. Entre os que disseram que votam e branco ou anulam são 13,1%.

No quesito rejeição, João Campos se mantém na dianteira. Na anterior, 24,4% disseram que não votariam nele de jeito nenhum. Agora, esse percentual foi reduzido para 21,3%. A surpresa em rejeição é o segundo lugar, antes de Mendonça Filho, agora ocupado por Patrícia. Entre os que afirmaram que não votariam nela de jeito subiram de 2,1% para 11,8%, superior a Mendonça, que vem em seguida com 11,5%. Dos candidatos que estão na briga pra valer, Marília é a menos rejeitada: 8,3%, mas com crescimento. Antes eram apenas 4,6% que disseram que não votariam nela de jeito nenhum.

O levantamento foi a campo nos dias 31 de outubro e 1 de novembro, sendo aplicados 800 questionários. O intervalo de confiança estimado é de 95,0% e a margem de erro máxima estimada é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. O protocolo de registro é o de número PE-04489/2020.

Estratificando a pesquisa, João tem suas melhores taxas de indicações de voto entre os eleitores com grau de instrução até o 9º ano (39%), entre os eleitores com renda família até dois salários mínimos (35,2%) e entre os eleitores jovens, na faixa etária de 16 a 24 anos (30,3%). Por sexo, entre os entrevistados, 31,6% são mulheres e 22,4% são homens.

Já Marília Arraes pontua melhor entre os eleitores com grau de instrução superior (22%), entre os eleitores jovens (20,2%) e entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (19%). Por sexo, entre os que se manifestaram por ela, 19,4% são mulheres e 15,7% são homens. A delegada tem melhores pontuações entre os eleitores na faixa etária de 35 a 44 anos (15,9%), entre os eleitores com renda superior a cinco salários (14,9%) e entre os eleitores com grau de instrução superior (14,4%). Entre os que já decidiram votar nela, 15,1% são homens e 10,4% são mulheres.

Mendonça Filho, por fim, pontua melhor entre os eleitores com renda superior a cinco salários (19%), entre os eleitores com grau de instrução superior (19,1%) e entre os eleitores na faixa etária entre 35 a 44 anos (13,5%). Por sexo, entre os eleitores que já se decidiram votar no democrata, 14,8% são homens e 10,4% são mulheres.

SEGUNDO TURNO

Na pesquisa anterior, projetando-se o segundo turno, Marília Arraes, embora tenha sido ultrapassada por João, batia todos os adversários. Nesta, quem lidera todos os cenários da disputa final é o candidato do PSB. Frente a Marília, João teria 37% dos votos contra 31,1% da petista. Brancos e nulos seriam 27% e indecisos 4,9%.

No embate com Mendonça Filho, a vantagem do socialista seria bem maior. João aparece com 42% ante 32,6% de Mendonça. Brancos e nulos somariam 20,5% e indecisos 4,9%. Frente à delegada Patrícia, João também seria eleito com 45,1% dos votos contra 29,6%. Brancos e nulos seriam 20,9% e indecisos 4,4%.

No caso de João não ir ao segundo turno, Marília derrotaria Mendonça com 41,4% ante 31,6%. Brancos e nulos somariam 21,5% e indecisos 5,5%. No enfrentamento de Marília com a delegada, a petista ganharia com folga. Teria 42,9% dos votos ante 29,3%. Brancos e nulos seriam 22,5% e indecisos 5,3%. Já Mendonça frente à delegada, o democrata levaria vantagem: 36,9% a 30%. Brancos e nulos seriam 27% e indecisos 6,1%.

 

 

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e Instagram.Você também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9101-6973.

Política

Moraes manda soltar Mauro Cid e mantém sua delação de pé

A decisão atendeu a um pedido da defesa, que aguarda a soltura ainda nesta sexta-feira, 3.

Publicado

em

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar o tenente-coronel Mauro Cid e manteve a validade de sua delação premiada. A decisão atendeu a um pedido da defesa, que aguarda a soltura ainda nesta sexta-feira, 3.

O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso preventivamente após virem a público áudios em que ele insinua ter sido pressionado a confirmar uma “narrativa pronta” na colaboração.

Em sua decisão, Moraes argumenta que o tenente-coronel reafirmou em depoimento a “total higidez” do acordo e negou ter sido coagido.

“Consideradas as informações prestadas em audiência nesta Suprema Corte, bem como os elementos de prova obtidos a partir da realização de busca e apreensão, não se verifica a existência de qualquer óbice à manutenção do acordo de colaboração premiada nestes autos, reafirmadas, mais uma vez, nos termos do art. 4o, § 7o, da Lei 12.850/13, a regularidade, legalidade, adequação dos benefícios pactuados e dos resultados da colaboração à exigência legal e a voluntariedade da manifestação de vontade”, escreveu o ministro.

Para Moraes, “apesar da gravidade das condutas”, não há mais necessidade de manter a prisão preventiva. Mauro Cid voltará a cumprir uma série de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de usar redes sociais e de manter contato com outros investigados no STF.

Foto Getty Images

Por Estadão

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Política

Boulos agora é proprietário de casa e deve perder apelo explorado em eleição

Publicado

em

O pré-candidato a prefeito Guilherme Boulos (PSOL) tem agora registrada em seu nome a casa onde mora, que fica no Campo Limpo (zona sul) e pertencia oficialmente ao pai dele.

Com a transferência, feita depois da eleição de 2022, o deputado federal deve perder neste ano o título de candidato à Prefeitura de São Paulo com menor patrimônio, como aconteceu em 2020, quando ele também concorreu ao cargo e explorou a simplicidade como mote.

As questões envolvendo moradia e fonte de renda de Boulos são um ponto de atenção da pré-campanha, que, em abril, fez duas publicações em suas redes sociais para rebater fake news: uma, na segunda-feira (29), contra o boato de que moraria em uma mansão e outra, no dia 4, para reiterar ser morador do Campo Limpo, não do Morumbi, bairro nobre da zona sul.

A assessoria do parlamentar disse à Folha de S.Paulo que a casa foi doada por decisão dos pais dele, que ela foi declarada em seu Imposto de Renda em 2023 e constará no patrimônio informado à Justiça Eleitoral em 2024.

Boulos, que tem trajetória ligada a movimentos que reivindicam habitação, lidera tecnicamente empatado com o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), as intenções de voto para o pleito, segundo pesquisa Datafolha de março. O deputado tem 30% das preferências, enquanto o aspirante à reeleição marca 29%.

A casa onde Boulos mora com a família tem 153,95 m² e, em documento obtido pela Folha de S.Paulo no 11º Cartório de Registro de Imóveis de São Paulo, há menção a um “valor estimado de R$ 343 mil”. A doação foi efetuada em dezembro de 2022 e validada em fevereiro de 2023, quando ele já tinha mandato no Congresso.

O valor venal de referência usado pela prefeitura para cálculo do ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) da casa de Boulos é de R$ 232 mil. Esse critério, porém, costuma ser inferior ao preço de mercado.

Estimativas de plataformas imobiliárias para imóveis no Campo Limpo variam de R$ 4.000 a R$ 5.000 por m² –patamar que pode levar a uma projeção de até R$ 770 mil para uma residência do tamanho da do deputado do PSOL. Há uma casa com características semelhantes à venda na mesma rua, no entanto, por metade desse preço por m².

O registro da transferência da propriedade afirma que o pai do deputado, o médico Marcos Boulos, e sua mulher, a também médica Maria Ivete Castro Boulos, doaram o imóvel ao filho e à companheira dele, a advogada Natalia Szermeta, com quem tem duas filhas.

Como não estava no nome do político, o imóvel não foi citado na declaração de bens do candidato em nenhuma das três campanhas anteriores dele –a presidente da República, em 2018, a prefeito, em 2020 (quando foi derrotado pelo tucano Bruno Covas no segundo turno), e a deputado, em 2022.

Ele, que nasceu em uma família de classe média da zona oeste e se mudou há cerca de dez anos para a zona sul, sempre destacou a informação de onde reside para justificar sua ligação com a periferia. A propriedade é um sobrado com três andares, atualmente em reforma.

Em 2020, a assessoria do hoje deputado respondeu à Folha de S.Paulo que a casa “foi adquirida em nome do seu pai, já que Boulos não possuía renda suficiente à época da aquisição para ter o financiamento aceito pelo banco”.
Quando concorreu à Presidência, Boulos afirmou em uma transmissão online que a casa não foi declarada por não estar em seu nome.

“A compra dela foi produto de um enorme esforço familiar, como, aliás, é em várias famílias brasileiras, onde eu entrei com o que tinha, minha companheira entrou com o que tinha, meus pais, meus sogros… E fizemos ali um bem bolado que deu condições de adquirir a casa onde eu moro”, disse em 2018.

No vídeo do último dia 4, o deputado expôs a situação atualizada do imóvel, após a transferência. “O meu patrimônio é a casa que eu moro, no Campo Limpo, que é dividida, compartilhada, minha e da Natália, no papel. [E] o meu Celtinha. Esse é só meu, Celtinha 2010, está redondo, bonitinho”, afirmou.

“Eu moro na minha casa, no Campo Limpo, que eu gosto muito, que é uma boa casa, mas que está longe de ser uma mansão”, disse no post desta segunda, após exibir mensagens com a insinuação. “Esse papo de mansão não existe nem nunca existiu, a não ser na fake news do gabinete do ódio.”

Os materiais fazem parte de uma série de conteúdos que têm sido produzidos desde o ano passado para combater o que estrategistas da pré-campanha chamam de caricaturas associadas ao deputado, como os rótulos de invasor (por sua ligação com o movimento sem-teto MTST) e radical e as suposições sobre um estilo de vida incompatível com seu discurso.

Boulos tem a maior rejeição entre os pré-candidatos à prefeitura –34% dos eleitores dizem que jamais votariam nele, segundo o Datafolha. Nunes é renegado por 26%.

Na atual disputa, Nunes e aliados tentam colar no adversário a pecha de “perifake”, questionando as raízes do psolista e sugerindo haver oportunismo. O prefeito, por sua vez, exalta o fato de ter sido criado no Parque Santo Antônio, bairro periférico da zona sul. A terceira colocada na corrida, a deputada federal Tabata Amaral (PSB), também tem origem na região –cresceu na Vila Missionária.

O fato de morar no Campo Limpo foi usado por Boulos como trunfo em 2020. Em um debate na TV, ele disse ser o único candidato que vivia na periferia e provocou Celso Russomanno (Republicanos), perguntando onde o rival morava e se só ia à periferia “a cada quatro anos, em época de eleição”.

O carro Celta sempre mencionado pelo político também foi incorporado à estratégia de comunicação para transmitir as mensagens de hábitos singelos e patrimônio modesto. Sua equipe emitiu posicionamento à época em que o descreveu como “candidato que vive sem luxos na periferia”.

Boulos deixou recentemente de se locomover no Celta, que tinha usado, por exemplo, ao ser recebido em janeiro na casa de Marta Suplicy (PT) para selar a entrada da ex-prefeita como vice na chapa. Ele passou a usar carro blindado em fevereiro, após ter denunciado à Polícia Federal que sofria ameaças.

Boulos tinha o menor patrimônio entre os candidatos a prefeito de São Paulo quatro anos atrás. Ele disse possuir apenas o Celta, à época com valor estimado em R$ 15.416. Após ser questionado pela Folha de S.Paulo sobre a não declaração de conta bancária, informou que tinha também R$ 579 em uma conta-corrente.

Dois anos depois, na disputa para deputado, ele comunicou que seus bens totalizavam R$ 21.055, sendo R$ 20.004 relativos ao carro e R$ 1.051 depositados em conta-corrente.

As informações são autodeclaradas pelos candidatos à Justiça Eleitoral e ficam disponíveis para acesso público.

Neste ano, Boulos deve perder o posto de candidato com menor patrimônio para outro nome da esquerda, o metroviário Altino Prazeres (PSTU), que tem em seu nome apenas metade de um apartamento financiado, com valor de R$ 192 mil. À Folha de S.Paulo ele confirmou que não deve mudar sua declaração de bens.

Nunes tem patrimônio que, em 2020, era de R$ 4,8 milhões. Tabata possuía, em 2022, R$ 557 mil entre saldo bancário e aplicações, um valor que superaria o valor estimado da casa e do carro de Boulos.

A pré-campanha do PSOL afirmou em nota à reportagem que, na prestação de contas de candidato neste ano, Boulos “irá declarar a casa, o Celta e o saldo em conta bancária” e que, “como já era de domínio público desde a eleição de 2020, Boulos, Natalia e as duas filhas moram na casa há mais de dez anos”.

A assessoria disse ainda que “a família seguirá vivendo na região do Campo Limpo”.

 

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Política

STF derruba condenação de delegado por crítica

Em 1º Grau, a Justiça negou o pedido da associação, mas o TJ-MT acabou condenando o delegado.;

Publicado

em

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou indenização por danos morais que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) havia imposto ao delegado de Polícia Civil Flávio Stringueta por afirmar que o Ministério Público do Estado era uma “vergonha nacional”.

A decisão de Fachin foi assinada no bojo de uma reclamação feita por Stringueta contra a condenação imposta a ele em ação movida pela Associação Mato-Grossense do Ministério Público.

Em 1º Grau, a Justiça negou o pedido da associação, mas o TJ-MT acabou condenando o delegado.

A avaliação do TJ-MT foi a de que houve “abuso da liberdade de expressão”.

Já Fachin, em sua decisão, afirmou que a condenação seria “atentatória à ampla liberdade de expressão”. Se houver recurso da decisão, o caso passará a ser analisado pela 2.ª Turma do STF.

Foto Getty

Por Estadão

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Propaganda

Trending

Fale conosco!!