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Trump planeja retirar parte das tropas americanas no Iraque e no Afeganistão em breve

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O plano de Trump é cortar pela metade os cerca de 5.000 soldados americanos atualmente no Afeganistão

O presidente Donald Trump estuda a possibilidade de retirar milhares de soldados americanos que atualmente estão presentes em conflitos no Iraque, no Afeganistão e na Somália.

A informação foi inicialmente dada pela rede de TV CNN nesta segunda-feira (16) e depois confirmada pelo jornal The New York Times e por outros veículos da imprensa americana.

Não está claro ainda qual seria o cronograma exato da retirada e quantos militares voltariam para casa.

De acordo com o jornal The Wall Street Journal, a ideia da Casa Branca é ordenar a retirada até 15 de janeiro –cinco dias antes do fim do atual mandato de Trump. O presidente eleito, Joe Biden, não foi consultado sobre a medida.

O plano de Trump é cortar pela metade os cerca de 5.000 soldados americanos atualmente no Afeganistão. No Iraque, a diminuição seria bem menor, de algumas centenas (diminuindo dos atuais 3.000 para 2.500).

Nos dois países do Oriente Médio, o foco dos soldados que continuarem deve ser o combate ao terrorismo. Não está claro se as tropas da Otan (aliança militar liderada por Washington) atualmente no Afeganistão vão ser afetadas pela medida.

Já na Somália todos os 700 militares dos EUA devem retornar para Casa. Washington planeja manter, porém, seus soldados nos vizinhos Quênia e Djibouti. São de bases destes dois países que os Estados Unidos lançam ataques de drones contra o grupo Al Shabab, uma filial da Al Qaeda que atua no território somali.

A retirada não deve atingir os centenas de soldados americanos atualmente na Síria, apesar do desejo de Trump para que isso acontecesse.

O plano de retirada faz parte de documentos que circulam dentro do Pentágono (a sede do Departamento de Defesa dos EUA), aos quais a imprensa americana teve acesso.

Um memorando assinado pelo secretário interino de Defesa, Christopher Miller, confirma o plano de diminuir os contingentes nos três países. Mas a definição sobre a retirada ou não dos soldados caberá a Trump, que precisa emitir uma ordem executiva com a determinação. A expectativa é que isso acontecça ainda esta semana.

Durante a campanha na qual foi eleito, em 2016, o republicano prometeu acabar com o que classificou como guerras sem fim dos EUA e disse que iria retirar as tropas do Iraque e do Afeganistão durante seu mandato.

Ao longo dos últimos quatro anos, ele de fato diminuiu o contingente nesses dois países, mas nunca retirou completamente os soldados.

No mês passado, o presidente americano chegou a dizer que gostaria que todos os soldados do país no Afeganistão retornassem para casa antes do Natal, mas foi convencido por assessores e pelo secretário de Estado, Mike Pompeo, que o plano não era possível.

Ele teria concordado, então, com uma retirada apenas parcial dos soldados.

De acordo com a CNN, a demissão do então secretário de Defesa, Mark Esper, na semana passada também tem ligação com o caso.

Esper escreveu um memorando interno alertando que uma retirada imediata das tropas poderia levar a um aumento da violência no Afeganistão e dificultar as atuais negociações de paz entre o governo local e o Taleban.

O documento contribuiu para que Trump decidisse demitir o secretário. Sua saída abriu as portas para a chegada de Miller e de uma nova equipe, que não se opõem ao plano.

Quem já se manifestou contra a nova estratégia, porém, foi o líder republicano no Senado, Mitch McConnell, um dos principais aliados de Trump no Congresso.

“Uma retirada rápida das forças dos EUA do Afeganistão agora iria prejudicar nossos adversários e encantar as pessoas que querem nos fazer mal”, disse o senador durante a sessão da Casa nesta segunda, quando o plano de Trump já tinha sido divulgado pela imprensa.

Apesar do acordo feito entre o governo afegão, os Estados Unidos e o Taleban em fevereiro, o país continua enfrentando turbulências, com mais de 200 civis mortos em decorrência de conflitos no mês passado. As negociações entre Cabul e o grupo, que ocorrem no Qatar, também estão travadas.

McConnell comparou ainda a ação a retirada das tropas americanas no fim da Guerra do Vietnã e a decisão do antecessor de Trump, Barack Obama, de ordenar as retiradas dos soldados do Iraque em 2011.

A ação, de acordo com especialistas, acabou criando o cenário para o fortalecimento do grupo Estado Islâmico no Iraque. O próprio Obama acabou anunciando o retorno dos militares americanos ao país três anos depois.

Segundo o New York Times, porém, Trump considera que a retirada das tropas é uma promessa importante para sua base e que ação seria lembrada por seus apoiadores caso ele decida disputar novamente a Casa Branca em 2024.

Por Folhapress

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Vaticano canonizará ‘padroeiro da internet’ Carlo Acutis

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Carlo Acutis, um adolescente que era apaixonada pela internet e muito religioso, conhecido como “padroeiro da internet”, cuja morte comoveu a Itália em 2006, será canonizado depois que a Igreja Católica lhe atribuiu um segundo milagre, anunciou o Vaticano.

O papa Francisco autorizou o Dicastério para a Causa dos Santos, departamento encarregado das beatificações e canonizações, a “promulgar o milagre atribuído ao beato Carlo Acutis”, informou a Santa Sé.

O jovem, que tinha muita familiaridade com a informática e sobretudo imbuído de uma fé precoce e intensa, criou sites religiosos e uma exposição que documentava milagres eucarísticos.

Sua mãe, Antonia Salzano, recebeu a notícia com “muita felicidade”. “O Senhor respondeu ao desejo de tantas pessoas que rezaram por sua canonização”, disse ela à Rádio Vaticano.

Nascido em Londres em 3 de maio de 1991 e filho de italianos, o adolescente morreu de leucemia fulminante aos 15 anos em 12 de outubro de 2006 em Monza, no norte da Itália.

“Todos os homens nascem como originais, mas muitos morrem como fotocópias, não deixem que isso aconteça com vocês!”, recomendou Carlo à sua geração.

Esta citação foi incluída pelo papa Francisco em 2019 em um longo texto dirigido aos jovens, alertando-os contra os “gigantescos interesses econômicos” da internet onde se espalham “notícias falsas”.

Carlo Acutis foi declarado “venerável” em 2018 e um primeiro milagre, reconhecido pelo Vaticano em 2020, abriu o caminho para a sua beatificação, última etapa antes de se tornar santo.

Em 2013, uma criança brasileira que sofria com problemas digestivos e uma rara doença no pâncreas se curou depois que sua família rezou para Carlo, segundo a Igreja Católica.

Um consistório — a assembleia de cardeais – deve agora definir a data da canonização.

Fonte: AFP

           

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Milhares de pessoas fogem de casa com ataques das forças israelenses

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Forças israelenses bombardearam várias áreas do sul da Faixa de Gaza nesta terça-feira (2) e milhares de palestinos fugiram de suas casas. A ação pode ser parte do final das operações militares intensivas de Israel em nove meses de guerra.

Oito palestinos foram mortos e dezenas ficaram feridos, segundo autoridades de saúde. Os militares israelenses disseram que dois soldados foram mortos em combate um dia antes.

Os líderes de Israel afirmaram que estão encerrando a fase de intensos combates contra o Hamas, grupo islâmico que governa Gaza desde 2007, e que logo passarão a realizar operações mais direcionadas.

Mais tarde, 17 palestinos foram mortos em bombardeios de tanques israelenses em uma rua do bairro densamente povoado de Zeitoun, na Cidade de Gaza, no norte da Faixa, segundo médicos. Imagens em mídias sociais palestinas – que a Reuters não conseguiu verificar imediatamente – mostraram a cena em um mercado local, com pães espalhados em um chão manchado de sangue.

O Exército israelense determinou que os moradores de várias cidades e vilarejos no leste de Khan Younis deixassem suas casas na segunda-feira, antes que os tanques voltassem a entrar na área que os militares haviam deixado há várias semanas.

Milhares de pessoas que não atenderam ao chamado foram forçadas a fugir de suas casas no escuro durante a noite, quando tanques e aviões israelenses bombardearam Karara, Abassan e outras áreas mencionadas nas ordens de retirada, segundo moradores e a mídia do Hamas.

“Para onde iremos?”, disse Tamer, um empresário de 55 anos, que foi deslocado seis vezes desde 7 de outubro.

“Toda vez que as pessoas voltam para suas casas e começam a reconstruir parte de suas vidas, mesmo sobre os escombros de suas casas, a ocupação envia os tanques de volta para destruir o que resta”, afirmou ele à Reuters por meio de um aplicativo de mensagem.

Os militares israelenses disseram que suas forças atacaram áreas em Khan Younis, de onde cerca de 20 foguetes foram disparados. Os alvos incluíam instalações de armazenamento de armas e centros operacionais, acrescentaram.

O governo israelense declarou que foram tomadas medidas antes dos ataques para garantir que os civis não fossem feridos, permitindo que eles deixassem a área, referindo-se às ordens de retirada. Os militares acusam o Hamas de usar a infraestrutura civil e a população em geral como escudos humanos. O grupo islâmico nega isso.

A Jihad Islâmica, grupo aliado do Hamas, assumiu responsabilidade pelo disparo dos foguetes.

A guerra em Gaza começou quando o Hamas invadiu o sul de Israel em 7 de outubro, matou 1.200 pessoas e levou cerca de 250 reféns, incluindo civis e soldados, para Gaza, de acordo com os registros israelenses.

A ofensiva lançada por Israel em retaliação matou cerca de 38 mil pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, e deixou em ruínas o enclave costeiro densamente construído.

Fonte: Agência Brasil

           

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Milei cancela ida à cúpula do Mercosul e deve vir ao Brasil para conferência com Bolsonaro

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que conversou com o próprio presidente argentino para acertar a sua vinda.

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O presidente da Argentina, Javier Miei, deverá vir ao Brasil no próximo fim de semana para participar de uma conferência conservadora que reunirá bolsonaristas e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Balneário Camboriú (SC). Com isso, ele não irá à cúpula do Mercosul, em Assunção, que será realizada no domingo (7) e segunda-feira (8).

A viagem de Milei foi confirmada pela Casa Rosada, que não detalhou sua agenda. Filho de Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que o argentino participará do CPAC (Conferência de Ação Política Conservadora) e terá um encontro com o ex-presidente brasileiro.

Essa será a primeira viagem de Milei ao território brasileiro como presidente, mas o argentino não planejou encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na sexta (5) ou no sábado (6), Lula inclusive pode estar a poucos quilômetros de Milei, se confirmar uma visita oficial a Itajaí (SC).

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que conversou com o próprio presidente argentino para acertar a sua vinda e afirmou que ele terá um encontro com Jair Bolsonaro..

“Falei agora com o Presidente da Argentina Javier Milei que confirmou a vinda ao CPAC Brasil, que ocorrerá no Expo Centro de Balneário Camboriu-SC, 6 e 7/JUL. Trata-se do maior encontro de conservadores de toda a história da Am. Latina. Além de palestrar ele também terá reunião bilateral com o Jair Bolsonaro”, escreveu na rede X.

A vinda também foi confirmada pelo governo argentino. O porta-voz da Casa Rosa, Manuel Adorni, disse que Milei deve viajar ao Brasil no sábado, retornando no dia seguinte. Ele não detalhou, no entanto, a agenda do mandatário argentino e disse que não estava confirmado o encontro com Jair Bolsonaro.

A Casa Rosa também informou que Milei cancelou sua participação na cúpula do Mercosul por problemas de agenda.

Na semana passada, o presidente Lula disse que aguardava um pedido de desculpas de Javier Milei como uma condição para que os dois pudessem se reunir.

“Não conversei com o presidente da Argentina, porque acho que ele tem que pedir desculpas ao Brasil e a mim. Ele falou muita bobagem. Só quero que ele peça desculpas”, afirmou o presidente.

“A Argentina é um país que eu gosto muito e é um país muito importante para o Brasil. E o Brasil é muito importante para a Argentina. Não é um presidente da República que vai criar uma cisão. O povo argentino e brasileiro é maior que os seus presidentes. E eles querem viver bem, viver em paz”, declarou.

Em resposta, Milei rejeitou retratar-se, chamou Lula pejorativamente de esquerdinha e disse que ele tem “ego inflado”. “É preciso colocar-se acima dessas bobagens porque os interesses dos argentinos e dos brasileiros são mais importantes do que o ego inflado de algum esquerdinha”, afirmou o argentino à emissora LN+, do jornal La Nacion, sobre o pedido de Lula.

“Qual é o problema? É porque o chamei de corrupto? Por acaso não foi preso por corrupção? É porque o chamei de comunista? Por acaso não é comunista? Desde quando é preciso pedir perdão por dizer a verdade? Ou a correção política está tão em falta que não podemos dizer nada à esquerda, ainda que seja verdade?”, disse o ultraliberal.

Essa não será a primeira vez que Milei viaja a um país, ignorando as autoridades locais. No mês passado, o argentino viajou para a Espanha e não se encontrou com nenhum membro do governo de esquerda do premiê Pedro Sánchez, e tampouco se reuniu com o rei Felipe 6º, como é o comum em visitas de chefes de Estado estrangeiros.

No discurso, Milei voltou a criticar a esposa de Sánchez. Sem citar nomes, o argentino disse que “as elites globais não se dão conta do nível de destruição que atingiríamos se as ideias do socialismo fossem implementadas, mesmo se tiverem uma mulher corrupta e tomarem cinco dias para pensar a respeito”.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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