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Saúde

Anvisa reage ao anúncio de Doria e diz que ainda faltam passos para aprovar Coronavac

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Horas após o governo de São Paulo ter anunciado o início da vacinação contra a Covid-19 para janeiro, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou uma nota na qual indica que ainda faltam vários passos para que a obtenção do registro para o imunizante Coronavac, desenvolvido pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

A Anvisa afirma que a entidade paulista ainda não encaminhou os dados da fase 3 de testes clínicos da vacina, a etapa final antes do registro. Além disso, diz que o relatório da inspeção na fábrica da chinesa Sinovac —também importante etapa do registro— pode ficar pronto apenas no dia 11 de janeiro.

Com um tom ainda mais forte do que a nota publicada pela agência, o diretor-presidente da Anvisa, almirante Antônio Barra Torres, afirmou em entrevista à rádio Jovem Pan que não é possível determinar um dia e mês para a liberação de uma vacina contra o novo coronavírus.

“Os que se interessarem podem solicitar o uso emergencial [da vacina] a qualquer momento. A partir de então, buscaremos fazer uma análise bem feita e no menor tempo possível. No entanto, não fixamos um mês ou dia de aprovação. Para as autoridades que assim fazem, desejo boa sorte”, disse. “Enquanto isso, continuaremos trabalhando com o mundo real, o mundo científico”, completou.

Nesta segunda-feira (7), Doria anunciou o início da vacinação no estado de São Paulo para o dia 25 de janeiro, aniversário da capital paulista, apesar da falta de registro e da divulgação de dados de eficácia. Segundo ele, todo brasileiro poderá receber as doses.

No fim da tarde do mesmo dia, a agência publicou uma nota com o estado atual do processo de registro da imunização. O título do posicionamento oficial foi “Esclarecimentos sobre análise dos estudos da vacina Sinovac” —o nome correto da vacina é Coronavac.

“Não foram encaminhados dados relativos à fase 3, que é a fase que confirma a segurança e eficácia da vacina. Esse dado é essencial para a avaliação tanto de pedidos autorização de uso emergencial quanto pedidos de registro”, afirma a Anvisa na nota.

A agência também afirma que apenas um dos dois conjuntos de documentos apresentados pelo Instituto Butantan, com dados de estudos de segurança e eficácia, teve sua análise concluída. O segundo foi encaminhado apenas no dia 30 de novembro e ainda está em análise.

Segundo a Anvisa, a inspeção na fábrica da Sinovac na China, cujo relatório é também considerado fundamental para o registro, terminou apenas na sexta-feira (4). O Relatório de Inspeção, afirma a agência, é um documento conclusivo quanto à certificação e sua conclusões podem levar ao deferimento ou ao indeferimento do processo.

“Somando-se os dias apresentados, conclui-se que o relatório de inspeção deverá ser finalizado entre 30 de dezembro a 11 de janeiro de 2021.”

A Anvisa também afirmou que há requisitos mínimos, previstos em guia criado pela agência, para a solicitação de autorização de uso emergencial.

Na semana passada, a agência brasileira informou que passaria a analisar pedidos para autorização de uso emergencial para vacinas contra a Covid-19. Ao contrário dos registros, que exigem documentos finais sobre os estudos clínicos, a autorização de uso emergencial é um caso excepcional, concedida para medicamentos e imunizações ainda em fase de testes.

No entanto, as vacinas com essa autorização só podem ser aplicadas em grupos específicos da população, e não de maneira massiva. Além disso, essas imunizações não podem ser comercializadas e devem obrigatoriamente integrar um programa público de vacinação. Fonte: Folha de S. Paulo

 

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Saúde

Covid-19: Público prioritário do Recife (PE) já pode receber doses da nova vacina

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O Recife começou, nesta quarta-feira (22), a vacinação contra o Covid-19 com o novo imunizante da fabricante Moderna. A vacina monovalente protege contra a cepa XBB — em maior circulação atualmente, segundo o Ministério da Saúde. A vacinação na capital está sendo feita em 170 salas espalhadas pelos 8 distritos sanitários do município.

O Recife começou, nesta quarta-feira (22), a vacinação contra o Covid-19 com o novo imunizante da fabricante Moderna. A vacina monovalente protege contra a cepa XBB — em maior circulação atualmente, segundo o Ministério da Saúde. A vacinação na capital está sendo feita em 170 salas espalhadas pelos 8 distritos sanitários do município.

A gerente do programa de imunização do Recife, Nádia Carneiro, explica que em alguns pontos de maior circulação terá vacinação todos os dias da semana. “Essa estratégia de colocar vacinação de domingo a domingo é para atingir pessoas que não podem comparecer aos postos de saúde de segunda a sexta-feira, no horário tradicional”.

Segundo a Secretaria de Saúde estadual, o Ministério enviou um primeiro lote com 103,6 mil doses do imunizante monovalente, que está sendo distribuído para os 184 municípios do estado — de acordo com os critérios populacionais previstos pela pasta. Cada cidade deve executar suas estratégias de vacinação de acordo com a realidade local.

A expectativa dos resultados dessa cobertura vacinal é grande, como explica a gerente de imunização da capital pernambucana. “Esse momento da nova atualização da cepa da composição da vacina do Covid é uma marco significativo, assim como foi da bivalente, é um marco também a vacina fazer parte do calendário de rotina infantil.

E para o grupo prioritário, é muito importante que esta vacina esteja disponível, porque é a composição adequada de maior circulação, para que a gente tenha uma proteção com mais eficiência”.

Nova vacina contra Covid-19: distribuição nacional das doses

Ao todo, o Ministério da Saúde comprou 12,5 milhões de doses de imunizantes e iniciou a distribuição às 27 unidades da federação. Número que, conforme informa o Ministério, será suficiente para atender a todos que precisam neste momento. E avisa que  não vão faltar doses para o público prioritário.

O diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, ressalta a proteção que o novo imunizante oferece.

“Estamos trazendo uma vacina nova que tem uma cobertura para o tipo de vírus mais atual, que mais circula neste momento. É uma vacina cuja plataforma é de RNA mensageiro. Ela é segura e ela traz proteção contra uma cepa omicron que circula mais”.

Nova vacina contra Covid-19: público-alvo

O público-alvo da vacinação contra a Covid-19 é formado por crianças — de seis meses até menores de cinco anos — e adultos dos grupos prioritários — maiores 60 anos, pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, indígenas e quilombolas, além de população privada de liberdade ou quem vive em abrigos.

Desde janeiro deste ano, a vacinação contra a Covid-19 para esse público prioritário faz parte do Calendário Nacional de Vacinação. Além disso, o Ministério da Saúde passou a recomendar uma dose anual ou semestral para grupos prioritários com cinco anos de idade ou mais e maior risco de desenvolver formas graves da doença, independentemente do número de doses prévias recebidas.

Quem nunca recebeu uma dose de vacina contra covid-19 — e quiser se imunizar — pode começar o esquema a qualquer momento, com a recomendação de receber duas doses, com intervalo de 28 dias entre elas. Para isso, basta levar documento de inscrição com foto a uma unidade de saúde.

O presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Adelino de Melo Freire Júnior, reforça que as vacinas vão sendo atualizadas de acordo com as novas cepas dos vírus que circulam, como o que acontece com a vacina da gripe anualmente. Por isso, os grupos mais vulneráveis precisam estar com a vacinação em dia para não contrariem a doença.

“Essa nova vacina que chega é uma atualização necessária, porque o vírus evoluiu e as vacinas anteriores deixam de ter uma proteção tão eficiente. Então, a vacina nova que está chegando é necessária para a gente se proteger de forma mais ativa contra o vírus que circula hoje”, afirma  Adelino de Melo Freire Júnior. (Por Lícia Braz – Brasil 61

 

 

           

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Saúde

Novo boletim da Secretaria de Saúde de Pernambuco indica queda da incidência de dengue no Estado

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O Boletim Epidemiológico das Arboviroses n° 20, divulgado pela Secretaria de Saúde de Pernambuco nessa quarta-feira, 22, aponta queda da incidência de dengue no Estado. Compreendendo o período de 31 de dezembro de 2023 a 18 de maio de 2024, o novo levantamento informa que Pernambuco registra 25.453 casos prováveis de dengue (casos em investigação + casos confirmados), porém, a entrada de novos registros está diminuindo.

“A tendência à queda na entrada de casos prováveis vêm caindo por duas vias: uma na redução direta de casos novos e a outra pelo descarte de casos suspeitos não confirmados. É um comportamento esperado e já previsto devido ao comportamento desses grupos de doenças. O fato mais importante dessa temporada foi o Estado não ter entrado em alta incidência”, explica o diretor geral de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Eduardo Bezerra.

Atualmente o número de casos prováveis de dengue no Estado representa aumento de 537% na comparação com o mesmo período de 2023. Foram confirmados, até o momento, 3.809 casos, sendo 76 graves, com quatro mortes. Outros 20 óbitos já foram descartados para arboviroses e 28 continuam em investigação. Do Blog Alvinho Patriota

 

           

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Saúde

SES-PE alerta para primeiros casos da Febre Oropouche

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A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) informou, nesta quarta-feira (22), que foram identificados os primeiros casos de Febre Oropouche no Estado. O resultado foi apontado pelo Laboratório Central de Pernambuco (Lacen-PE), que reforça o alerta para importância da vigilância epidemiológica nas ações de prevenção e conscientização da população, uma vez que a arbovirose é endêmica da Região Norte do País, não sendo comum a incidência da doença em outros territórios.

O vírus oropouche isolado foi identificado nas amostras de exames realizados em dois pacientes, uma mulher de 45 anos e um homem de 35 anos, ambos residentes no município de Rio Formoso, Mata Sul de Pernambuco. O diagnóstico foi feito na estratégia de testagem de 10% dos resultados negativos para outras arboviroses realizadas pelo Lacen-PE, após receber os kits diagnósticos do Ministério da Saúde (MS).

A doença é causada pelo vírus Oropouche, um arbovírus do gênero orthobunyavirus. Ela é transmitida aos humanos, principalmente, pelo mosquito do gênero culicoides, popularmente conhecido como muriçoca ou pernilongo. Os sintomas são semelhantes ao da dengue, como febre, cefaléia intensa, dor retro-orbitária e mialgias, comum às arboviroses, porém até hoje não existe registro de óbito causado pela doença.

Equipes da Diretoria Geral de Vigilância Ambiental e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) estarão no município de Rio Formoso, nesta quinta-feira (23/05), para proceder com as investigações e construir medidas específicas de controle e risco dos mosquitos transmissores.

De acordo com o diretor de vigilância ambiental, Eduardo Bezerra, alguns hábitos podem ajudar a prevenir a exposição à Febre Oropouche e é importante que a população adote essas ações até que outras recomendações sejam passadas.

“Apesar do enfrentamento ser um pouco mais complexo que a dengue, por exemplo, medidas como evitar áreas onde há muitos mosquitos, usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele, além de manter a casa e o entorno limpos, uma vez que a muriçoca tem preferência por águas mais sujas”, alertou Eduardo Bezerra.

Fonte: JC

           

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