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Brasil

Nota fiscal de barco reforça relação da família de Lula com sítio em SP

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Imóvel em Atibaia teria sido reformado pela construtora Odebrecht.
Há suspeita de que obra seria em troca de favorecimento em contratos.

 

A nota fiscal da compra de um barco reforça a relação da família do ex-presidente Lula com o sítio em Atibaia, em São Paulo, que teria sido reformado pela construtora Odebrecht.

O que era uma suspeita investigada pelo Ministério Público Estadual agora é alvo também dos procuradores federais da Operação Lava Jato.

O sítio Santa Bárbara, que tem uma área equivalente a 24 campos de futebol, fica em Atibaia, interior de São Paulo. De acordo com as certidões de matrículas que o Jornal Nacional conseguiu no cartório de imóveis da cidade, a propriedade está em nome de Fernando Bittar e Jonas Suassuna. Os dois são sócios de Fábio Luís da Silva, filho do ex-presidente Lula.

O Instituto Lula informou nesta sexta-feira (29), em nota, que o sítio é utilizado pelo ex-presidente e sua família.

Os procuradores federais suspeitam que a construtora Odebrecht tenha bancado uma reforma no sítio em troca de favorecimento em contratos. A ex-dona de uma loja de material de construção de Atibaia, com quem o Jornal Nacional conversou na sexta (29), contou que a obra custou R$ 500 mil e que, depois da reforma, o sítio ganhou quatro suítes e uma área de lazer com churrasqueira.

Patrícia Nunes, que não quis mostrar o rosto, disse os pagamentos eram feitos em dinheiro vivo, cerca de R$ 90 mil por semana, por um homem que trazia o dinheiro numa mala. Patrícia foi ouvida oficialmente nesta sexta (29) pelos procuradores federais.

Patrícia: Eles chegaram falando que era da força tarefa da Lava Jato.
Jornal Nacional: Tudo isso que você está nos contando aqui, você contou pra eles?
Patrícia: Isso, contei tudo.

Na edição deste sábado (30), o jornal Folha de São Paulo publicou uma reportagem em que diz que a mulher do ex-presidente Lula, dona Marisa Letícia, comprou um barco pequeno por R$ 4 mil e mandou entregá-lo no sítio em Atibaia. A foto da nota fiscal com o nome da ex-primeira-dama e o endereço do sítio foi cedida ao Jornal Nacional pelo jornal.

Em outra frente de investigação, o Ministério Público de São Paulo e os investigadores da Lava Jato apuram suspeitas de que parte do dinheiro que a Cooperativa dos Bancários de São Paulo, aBancoop, deveria ter usado para a construção de imóveis na baixada santista tenha sido desviada para financiar campanhas eleitorais do PT.

A Bancoop não conseguiu concluir 15 empreendimentos e teve uma série de problemas com outros 25. Nas contas dos promotores, seis mil pessoas foram prejudicadas.

Em reportagem publicada neste sábado (30), a revista Época afirma que a OAS e outras incorporadoras foram beneficiadas de modo irregular com a liberação de dinheiro do FGTS e que o conselho curador do fundo de garantia comprou R$ 300 milhões em debêntures, um tipo de dívida, emitidos pela OAS.

Ainda segundo a revista, a OAS usou parte desse dinheiro, R$ 14 milhões, para concluir as obras do edifício Solaris, em Guarujá. É no prédio que os promotores estaduais e os suspeitam que o ex-presidente Lula era dono de um triplex. E os procuradores federais, que o triplex seja um dos imóveis usados para ocultar patrimônio.

Em nota divulgada na quinta-feira (28) pelo Instituto Lula na internet, o advogado Cristiano Zanin Martins afirma que o ex-presidente e sua família nunca foram proprietários de um apartamento triplex no Edifício Solaris porque optaram por pedir a devolução do dinheiro investido no projeto.

Segundo o Instituto Lula, a operação foi declarada pelo ex-presidente à Receita Federal.

A Odebrecht voltou a afirmar neste sábado (30), que não identificou relação da empresa com a obra no sítio de Atibaia.

O Instituto Lula reafirmou que o ex-presidente costuma passar os dias de descanso em um sítio em Atibaia de propriedade de amigos da família. Por isso – afirma o instituto – dona Marisa Letícia comprou o bote e mandou entregá-lo no sítio.

O PT afirmou que todas as doações recebidas pelo partido foram dentro da lei e declaradas à Justiça eleitoral.

A Bancoop, a cooperativa dos bancários de São Paulo, disse que as declarações dos promotores não procedem.

A OAS declarou que não há nada de irregular em sua emissão de debêntures adquiridas pelo FGTS – nem na incorporação do Edifício Solaris.

A assessoria do ministro do trabalho, Miguel Rosseto – que preside o conselho curador do FGTS – disse que, neste momento, não tem informações sobre a suposta fraude e que, por isso, não vai comentar. Mas afirmou que o caso será apurado.

(Do JN)

Brasil

Deputados são impedidos de entrar no Hospital Dom Moura

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Após “sugestão” do líder do governo, Izaias Regis (PSDB), que deu luz aos problemas enfrentados pelo Hospital Dom Moura, os deputados Sileno Guedes (PSB), Gilmar Júnior (PV) e Abimael Santos (PL), que fazem parte da Comissão de Saúde da Casa, realizaram uma visita ao equipamento. Chegando lá, para a segunda Blitz da Saúde, foram impedidos de entrar.

Os parlamentares chegaram a acionar a Polícia Militar, caso a decisão fosse mantida, mas após cerca de 40 minutos foram liberados para entrar no hospital. Entretanto, os assessores dos três deputados não puderam acompanhar a fiscalização.

Por Blog Cenário

           

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Texto da reforma tributária traz lista de profissões que terão imposto menor

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Entregue anteontem ao Congresso, a proposta de regulamentação da reforma tributária listou os profissionais liberais que terão um abatimento de 30% em relação à alíquota “cheia” do IVA no recolhimento de impostos incidentes na prestação de seus serviços.

O benefício vale tanto para profissionais que prestarem serviço como pessoa física quanto para prestadores pessoas jurídicas. Mas, neste segundo caso, sob algumas condições. Não é permitido que o escritório ou empresa tenha como sócio outra pessoa jurídica, ou que preste serviço extra ao que está contemplado na lista. A atividade-fim deve ser realizada pelos sócios, o que atende principalmente os escritórios de advocacia – a principal classe que defendeu o benefício tributário.

A alíquota reduzida vale tanto para o novo tributo federal (CBS) quanto para os estaduais e municipais (IBS). Esses dois impostos substituem os atuais IPI, PIS e Cofins (federais), o estadual ICMS e o municipal ISS.

Fonte: ESTADAO CONTEUDO

 

 

           

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Cashback vai beneficiar cerca de 73 milhões de pessoas

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Cashback previsto na reforma tributária deve beneficiar 73 milhões de pessoas, o equivalente a aproximadamente um terço da população brasileira, de acordo com a estimativa do Ministério da Fazenda. O mecanismo previsto na reforma tributária permite a devolução de parte dos impostos pagos pela população de baixa renda.

De acordo com os técnicos da pasta, terão direito à devolução famílias que ganham até meio salário mínimo por pessoa, atualmente R$ 706, incluídas no Cadastro Único do governo federal (CadÚnico). O diretor da Secretaria de Reforma Tributária da Fazenda, Rodrigo Orair, informou que, nas cobranças em conta de luz, o desconto de até 50% dos tributos pagos deverá ser embutido. Para os demais bens, como os produtos de supermercado, a forma de realizar essa devolução ainda está em estudo. Existe a possibilidade de o desconto ser aplicado na boca do caixa.

De acordo com a proposta, o valor do cashback será calculado sobre o consumo das famílias, formalizado por meio da emissão de documentos fiscais. Entre os bens e serviços que contarão com o mecanismo estão a energia elétrica, água e esgoto, com proposta de devolução de até 50% dos tributos. No caso do gás de cozinha, o retorno pode chegar a 100%, e sobre os demais produtos o retorno será de 20%. Os únicos produtos que não contarão com o cashback são aqueles sujeitos ao Imposto Seletivo.

Para Daniel Duque, gerente da inteligência técnica do Centro de Liderança Pública (CLP), o mecanismo de cashback introduzido é outro exemplo de inovação bemsucedida, com potencial de incentivar a formalização da economia e a redução dos mercados paralelos. “Ao devolver uma parte dos tributos diretamente às famílias de baixa renda, o governo não apenas alivia o ônus fiscal sobre esses consumidores, mas também estimula a emissão de documentos fiscais, contribuindo para uma base tributária mais ampla e justa”, avaliou.

Imposto do pecado

Seis categorias de produtos contarão com a incidência do Imposto Seletivo (IS), também conhecido como “imposto do pecado”. Ficarão mais caros os itens considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. As alíquotas correspondentes ainda não foram definidas e serão divulgadas posteriormente, em outra lei. No caso de veículos, embarcações e aviões, a incidência do imposto não vale para os automóveis e comerciais leves considerados sustentáveis, que terão alíquota zero.

O secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, informou que o IS para carros terá uma sistemática semelhante ao que o governo construiu no programa Mover, com o IPI Verde. “Há alíquota básica do Imposto Seletivo e uma série de redutores alinhados ao Mover”, explicou Appy, destacando que a definição das alíquotas do imposto seletivo ficará para uma lei ordinária e não estará no projeto de lei complementar enviado ao Congresso na última quarta-feira.

O Executivo estuda um novo regime automotivo, com horizonte até 2028, com destaque para o IPI verde. A ideia do projeto é tributar também o fabricante de bebidas açucaradas, como refrigerantes, na primeira venda, e o importador na importação. A Fazenda argumentou que o setor econômico tem uma estrutura concentrada nos fabricantes e fragmentada nas fases de distribuição e varejo. Outra justificativa para a incidência dessa categoria é que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 83 países integrantes já tributam, principalmente, refrigerantes.

Em nota, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) disse não acreditar que deixar os refrigerantes mais caros “tenha eficácia contra obesidade e doenças crônicas, que se combatem com informação e educação nutricional”. “Seguiremos acompanhando os debates no Congresso Nacional e defendendo que todos os alimentos cheguem mais baratos para a população brasileira”, destacou. A taxação extra sobre esses produtos entrará em vigor em 2027.

Alguns serviços também terão alíquota aumentada, como jogos de azar e apostas, que serão submetidos a alíquotas mais altas devido aos riscos de vício e aos custos sociais associados, bem como ao potencial de geração de receita tributária. Também ficarão mais caros serviços financeiros e de telecomunicações. Autonomia dos estados A tão falada neutralidade tributária pode ficar só no papel, isso porque o texto prevê que União, estados e municípios terão autonomia na fixação de sua alíquota-padrão, algo que vem sendo criticado pelos especialistas.

Na prática, se depois de um tempo de implementação o governo quiser aumentar ou reduzir a carga tributária, é possível fazer isso por meio de um projeto no Congresso. Nos estados, a alteração poderá ser feita pelos deputados estaduais e, nos municípios, pelos vereadores. A alíquota média de 26,5% do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), prevista na regulamentação da reforma tributária, será dividida entre alíquotas de 8,8% para a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de incidência federal, e de 17,7% para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de estados e municípios.

Fonte: Correio Braziliense. 

 

 

           

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