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Promessa de vacinação acelerada nos EUA esbarra em dificuldades logísticas

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Diversos estados estão expandindo os grupos elegíveis para a imunização sem ter como atender a todas as pessoas no prazo

Fazer a inscrição para tomar vacina contra Covid-19 tem se tornado um ritual cheio de expectativa -mas também de frustração- para muitos americanos. Diversos estados estão expandindo os grupos elegíveis para a imunização sem ter como atender a todas as pessoas no prazo.

Dessa forma, alertam governadores e autoridades de saúde, mesmo quem já está apto a receber a vacina pode ter que esperar um pouco mais. O ritmo da imunização está acelerado nos EUA -em média, cerca de 2,8 milhões de aplicações são feitas por dia–, e o país já comprou doses suficientes para imunizar até 400 milhões de pessoas, 70 milhões a mais do que sua população.

Mas não são todas as vacinas que estão disponíveis para uso imediato. Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson, as fabricantes dos três imunizantes de uso emergencial autorizados nos EUA, variam nos prazos e quantidades de entrega, e as doses têm sido distribuídas em etapas aos estados pelo governo federal.

O presidente Joe Biden foi a público na segunda-feira (29) dizer que, até 19 de abril, 90% dos adultos americanos serão elegíveis para tomar a vacina –o democrata dobrou sua meta e prometeu aplicar 200 milhões de doses nos seus primeiros cem dias de governo.

Devido aos gargalos, não significa que quase todos os americanos estarão imunizados em abril -a previsão é que 90% deles tenham recebido ao menos uma dose da vacina até o final de julho.

Nos EUA, cada estado estabelece regras próprias para vacinação, e ao menos 39 dos 50 deles já anunciaram que todos os seus residentes adultos (com 16 anos ou mais) estarão elegíveis para a imunização ainda neste mês –e então começam os poréns.
Em Washington, por exemplo, os moradores precisam fazer um pré-registro no site da prefeitura antes da receber a dose. Toda semana, há sorteios eletrônicos entre os perfis inscritos que fazem parte dos grupos elegíveis, e somente quem for selecionado pode marcar uma consulta para conseguir tomar a vacina.

Na semana passada, o prefeito de Nova York, o democrata Bill de Blasio, resumiu o problema depois que o governador Andrew Cuomo, seu colega de partido, anunciou que expandiria a elegibilidade para todas as pessoas com 50 anos de idade ou mais.

“O problema não são os padrões de elegibilidade, o problema é o abastecimento”, disse De Blasio em entrevista a uma emissora de TV. “Conforme você adiciona mais grupos, significa que as pessoas, em alguns casos, vão esperar mais, porque ainda não temos as doses das quais precisamos.”

Mesmo com complicações no fornecimento, Cuomo anunciou que pessoas com 30 anos ou mais poderiam ser imunizadas a partir da última terça-feira (30) em Nova York e que todos os adultos que vivem no estado estarão aptos à vacinação em 6 de abril.

A Flórida e a Califórnia, dois dos maiores e mais importantes estados do país, também anunciaram metas para a vacinação contra a Covid de todos os residentes com 16 anos ou mais a partir de 5 e 15 de abril, respectivamente. Mas há problemas mesmo onde a vacinação está aberta apenas para grupos menores.

Após o governador de Maryland, o republicano Larry Hogan, abrir a imunização para quem tem 60 anos ou mais, por exemplo, o chefe de governo de um dos maiores condados do estado, o democrata Marc Elrich, advertiu que isso não quer dizer vacina imediata.

“Ser informado de que você está elegível não significa que, quando você se pré-registrar, você está pronto para marcar horário para tomar a vacina”, afirmou Elrich em entrevista coletiva virtual.”O número de doses está aquém do número de pessoas elegíveis.”

Autoridades locais começaram a reclamar publicamente sobre a falta de perspectiva de receber novas doses e até mesmo da falta de trabalho para profissionais da linha de frente das aplicações.
“O que está nos segurando é apenas o número de doses”, disse o diretor-executivo de um dos departamentos de saúde de Utah, Gary Edwards, em entrevista ao site Axios. “Temos profissionais prontos para fazer mais, e eles não estão ocupados o suficiente.”
O cenário também tem escancarado contradições e desigualdades do país. Pessoas brancas e mais ricas têm se vacinado em estados ou regiões mais pobres, mesmo que não sejam residentes ou dos grupos elegíveis para imunização. Outras buscam a xepa -vacinas que não foram usadas e serão obrigatoriamente descartadas no fim do dia.

Isso porque, com menos acesso à informação e à internet, muitas vezes comunidades mais pobres não conseguem preencher o número de consultas diárias para a aplicação dos imunizantes.

Líderes em números de casos e mortes por Covid-19 no mundo -são mais de 552 mil vítimas e 30 milhões de casos-, os EUA haviam vacinado 101,8 milhões de habitantes com ao menos uma dose até sexta-feira (2), incluindo 58 milhões que receberam as duas doses da Pfizer e da Moderna ou a aplicação única da Johnson & Johnson. O governo Joe Biden distribuiu cerca de 204,7 milhões de doses aos estados, municípios e agências federais, e ao menos 148 milhões foram administradas, ou 80%.

A Casa Branca diz que tem trabalhado junto aos fabricantes para acelerar a produção e aumentar o fornecimento das vacinas destinadas aos EUA. De acordo com a porta-voz da Presidência, Jen Psaki, o governo está adicionando 23 mil farmácias ao programa federal de vacinas -além das 17 mil que já estão aplicando os imunizantes no país. Psaki disse que os governadores foram informados que cerca de 33 milhões de doses de vacinas serão alocadas a diferentes estados nos próximos dias.

Por Folhapress

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Israel vai invadir Rafah se Hamas não aceitar acordo em até 1 semana, diz jornal

O fim do prazo sem uma resposta significaria o início da invasão de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

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Israel deu uma semana para o Hamas aceitar algum acordo sobre cessar-fogo em troca da libertação de reféns, segundo o jornal americano The Wall Street Journal, citando autoridades do Egito que mediam a negociação. O fim do prazo sem uma resposta significaria o início da invasão de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

De acordo com jornal, sempre citando autoridades egípcias, o grupo terrorista ainda não respondeu à proposta mais recente de Tel Aviv, que sugere uma primeira trégua temporária de 40 dias em troca de 33 reféns, com a possibilidade de extensão do cessar-fogo.

De acordo com os egípcios, a ala política da facção que participa das conversas teria dito que ainda não recebeu uma resposta de Yahya Sinwar, líder militar de Gaza que se supõe estar escondido nos túneis do território palestino.

Tanto o governo de Israel como o Hamas se recusaram a comentar o prazo dado por Israel, segundo o WSJ.

Autoridades egípcias dizem ainda que o grupo terrorista mostrou preocupação com termos vagos da proposta mais recente e busca uma trégua de longo prazo com garantias dos Estados Unidos de que o cessar-fogo será respeitado por Tel Aviv. O diretor da CIA (agência de inteligência americana), William Burns, chegou ao Cairo nesta sexta para reuniões, segundo a agência Reuters.

O Hamas tem postergado desde o fim da semana passada, quando recebeu a proposta de Israel, a data para responder ao trato –também uma tentativa de ganhar tempo em meio aos diálogos e à condenação internacional da antecipada ofensiva em Rafah.

Nesta semana, após se encontrar com o primeiro ministro israelense, Binyamina Netanyahu, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou que Israel não tem um plano eficaz para garantir a segurança de civis em Rafah e não deveria invadir a cidade. Sem um plano que Washington julgue eficiente, Israel não teria apoio do aliado, afirmou Blinken.

O local no sul da Faixa, na fronteira com o Egito, é o último grande centro urbano sem tropas israelenses em solo e abriga cerca de 1,5 milhão de palestinos, segundo a ONU, grande parte deles deslocados de outras cidades do território conforme a ação militar de Tel Aviv devastou outras áreas densamente povoadas, como a Cidade de Gaza e Khan Yunis.

O ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, registrou 26 mortos e 51 feridos nas últimas 24 horas no território palestino.

A invasão iminente de Rafah, confirmada diversas vezes por Netanyahu e membros de seu governo, tem mobilizado agências das Nações Unidas para a criação de planos de emergência à possível ofensiva da cidade.

“Poderia ser um massacre de civis e um golpe inacreditável para a operação humanitária em toda a Faixa, pois ela é administrada principalmente a partir de Rafah”, afirmou Jens Laerke, porta-voz do escritório de direitos humanos da ONU (OCHA), em uma entrevista coletiva em Genebra.

As operações de ajuda humanitária em Rafah incluem clínicas médicas, armazéns abastecidos com suprimentos, pontos de distribuição de alimentos e 50 centros para crianças gravemente desnutridas, disse Laerke.

Ele acrescentou que a OCHA faria tudo o que fosse possível para garantir que as operações de ajuda continuassem, mesmo em caso de uma incursão, e estava estudando como fazer isso.

Um funcionário da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou na mesma entrevista que um plano de contingência para Rafah havia sido preparado e incluía um novo hospital de campanha. Ele ressaltou que isso não seria suficiente para evitar um aumento substancial no número de mortos, caso a ofensiva aconteça.

“Quero enfatizar que este plano de contingência é um paliativo”, disse Rik Peeperkorn, representante da OMS para o território palestino. “Absolutamente não irá impedir a substancial mortalidade e morbidade adicionais esperadas para ocorrerem em uma operação militar.”

Outros preparativos incluem o pré-posicionamento de suprimentos médicos em hospitais mais ao norte no caso de os três hospitais de Rafah se tornarem disfuncionais, como aconteceu outras vezes nos sete meses de conflito devido a ataques e bombardeios israelenses.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Turquia suspende comércio com Israel até cessar-fogo permanente

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 A Turquia anunciou na sexta-feira que não retomará o comércio com Israel, no valor de 7 bilhões de dólares por ano, até que um cessar-fogo permanente e ajuda humanitária sejam garantidos em Gaza, o primeiro dos principais parceiros de Israel a interromper o comércio por causa do conflito.

A “atitude intransigente” de Israel e a piora da situação na região de Rafah, no sul de Gaza – onde Israel ameaçou lançar uma nova ofensiva – levaram a Turquia a suspender todas as exportações e importações, disse o ministro do Comércio, Omer Bolat.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, criticou a medida do presidente turco, Tayyip Erdogan, anunciada na noite de quinta-feira, dizendo que ela viola os acordos comerciais internacionais e é “como um ditador se comporta”.

O grupo militante Hamas, que governa Gaza, elogiou a decisão como corajosa e favorável aos direitos palestinos.

“Decidimos interromper as exportações e importações de e para Israel até que um cessar-fogo permanente seja alcançado (em Gaza) e a ajuda humanitária seja permitida sem interrupção”, disse o ministro Bolat.

A Turquia está negociando “com nossos irmãos palestinos sobre acordos alternativos para garantir que eles não sejam afetados por essa decisão”, acrescentou ele ao anunciar os números do comércio de abril.

No mês passado, a Turquia restringiu as exportações de aço, fertilizantes e combustível de aviação, entre 54 categorias de produtos, devido ao que disse ser a recusa de Israel em permitir que Ancara participasse das operações de lançamento aéreo de ajuda para Gaza.

Todo o comércio remanescente, que totalizou 5,4 bilhões de dólares em exportações turcas e 1,6 bilhão de dólares em importações israelenses no ano passado, está agora interrompido.

As principais exportações turcas para Israel são aço, veículos, plásticos, dispositivos elétricos e maquinário, enquanto as importações são dominadas por combustíveis, com 634 milhões de dólares no ano passado, segundo dados do comércio turco.

 

 

           

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Criança salva pais durante tornado nos EUA: “Por favor, não morram”

Branson conseguiu sair da carrinha dos pais para procurar ajuda, tendo corrido mais de um quilómetro no escuro, por entre cabos elétricos caídos e entulho.

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Uma criança de 9 anos conseguiu evitar o pior durante o tornado que assolou o estado norte-americano de Oklahoma e que vitimou pelo menos quatro pessoas, no fim de semana passado. De fato, os pais de Branson, que se encontram internados em uma UTI, têm o seu filho agradecendo por estarem vivos, depois de o carro da família ter batido contra árvores.

Wayne e Lindy Baker seguiam com o filho para Dickson, em busca de refúgio, quando foram atingidos pelo tornado.

O homem perdeu parte de um dedo e sofreu fraturas nas costas, no pescoço, no esterno, nas costelas e no braço, enquanto a mulher sofreu uma perfuração no pulmão e ficou com as costas, o pescoço, a mandíbula, as costelas e a mão direita quebradas.

Branson conseguiu sair do carro dos pais para procurar ajuda, tendo corrido mais de um quilômetro no escuro, por entre cabos elétricos caídos e entulho. Ainda assim, o menino encontrou um vizinho e pediu-lhe auxílio.

“Só encontrou o caminho de volta devido aos raios que iluminavam a estrada. Correu o mais depressa que conseguiu; fez um quilômetro e meio em 10 minutos. É impressionante para uma criança. […] A última coisa que disse aos pais foi, ‘Mãe, pai, por favor, não morram. Voltarei’”, recordou o tio do menor, Johnny Baker, citado pela CBS News.

Tanto Wayne como Lindy são construtores independentes, pelo que não têm rendimentos enquanto estão internados.

Observando a situação, a equipa de basebol de Branson organizou um jogo e uma angariação de fundos, onde até ao momento, a família e amigos do casal conseguiu arrecadar 10 mil dólares (cerca de 50 mil reais).

Foto Reuters/Bryan Terry/The Oklahoman

Por Notícias ao Minuto

           

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