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Saúde

Secretaria alerta sobre o rastreamento precoce do câncer de mama e do colo do útero

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Um levantamento realizado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) destaca que no ano de 2020, 801 mulheres faleceram em decorrência dos tumores de mama, causa que ocupa o 1º lugar entre as neoplasias malignas em mulheres no país. O câncer de mama acomete principalmente mulheres com idade superior a 50 anos, sendo nesta população, a principal causa de morte por tumores malignos. Já o câncer de colo do útero se tornou o quarto tipo mais comum em mulheres no mundo, e em Pernambuco no ano de 2020 foram notificados 315 óbitos por este tipo de neoplasia. Para reforçar a saúde das mulheres, a campanha do Outubro Rosa estimula a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce das doenças.

“As ações integradas possuem quatro eixos prioritários, que começa com o rastreamento organizado através de busca ativa para realização dos exames em mulheres na faixa etária com maior risco de apresentarem lesão (mama – 50 aos 69 anos e colo do útero – 25 aos 64 anos), seguido de busca ativa, que envolve a localização das mulheres com resultados alterados de exames citopatológicos ou mamografias. As ações envolvem ainda a conclusão diagnóstica e tratamento, etapas que envolvem o encerramento diagnóstico e o encaminhamento para serviços de referência”, explica a gerente de Atenção à Saúde da Mulher da SES-PE, Cleonúsia Vasconcelos.

De acordo com o levantamento da SES-PE, no ano passado, os 801 óbitos de mulheres por neoplasia maligna de mama ocorreram, em sua maioria, nas faixas de 50 a 59 anos (207 óbitos), 60 a 69 (153) e 70 a 79 (146). Já os casos de colo do útero, apresentam uma variação na faixa etária de maior incidência: 40 a 49 (75), 50 a 59 (64), 60 a 69 (55).

Segundo o Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde do Ministério da Saúde, foram realizadas, em todo o Estado de Pernambuco, 71.818 mamografias entre os meses de janeiro e julho deste ano. Em todo de 2020, esse número foi de 92.297.

Em Pernambuco, as estimativas para 2021, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), são de 2.390 casos novos de câncer de mama com uma taxa bruta de 47,86 casos a cada 100 mil mulheres. Já para os casos envolvendo o câncer de colo do útero, essa estimativa é um pouco mais baixa, mas ainda preocupante.

“O Inca estima para Pernambuco o surgimento de 730 novos casos de câncer do colo do útero, com uma taxa bruta de 14,64 a cada 100 mil mulheres. Esse dado nos traz um alerta para a importância das ações preventivas envolvendo essas duas neoplasias que podem ser combatidas precocemente e com grandes chances de cura com tratamento”, reforça a gestora.

A gerente de Atenção à Saúde da Mulher ainda destaca os métodos para rastreamento dos dois tipos de cânceres no Brasil. “Para os casos de mulheres sem sinais e sintomas, a recomendação para detecção precoce do câncer de mama é a realização da mamografia de rastreamento, para aquelas entre 50 e 69 anos de idade, faixa com maior incidência para câncer de mama. Nesses casos, o exame pode ser feito a cada dois anos”, disse.

Pernambuco conta com serviços de referência para o atendimento de casos dos cânceres de colo do útero e de mama consideradas de alta complexidade, são eles: I Macro: hospitais Barão de Lucena, Clínicas, do Câncer e Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) – todos no Recife; II Macro: hospitais Regional do Agreste e Mestre Vitalino – em Caruaru; III Macro: Hospital Memorial Arcoverde e na IV Macro: hospitais Dom Tomás (Petrolina) e Memorial Arcoverde.

“Já o método de rastreamento do câncer do colo do útero e de suas lesões precursoras é o exame citopatológico, mais conhecido como exame de papanicolaou ou preventivo. Para estes casos observa-se o seguinte: os dois primeiros exames devem ser realizados com intervalo anual e, se ambos os resultados forem negativos, os próximos devem ser realizados a cada três anos, sendo a faixa etária prioritária de 25 a 64 anos”, finaliza Cleonúsia Vasconcelos.

HPV
Além do exame citopatológico, outra forma de prevenção contra o câncer de colo do útero é a vacinação. Meninas de 9 a 14 anos e meninos com idades entre 11 e 14 precisam receber a dose do imunizante que protege contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), causador do câncer de colo do útero nas mulheres. Em todo o país, até 29 de outubro, acontece a Campanha de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Vacinação que visa atualização dos esquemas vacinais de crianças e adolescentes com a aplicação de alguns imunobiológicos que já fazem parte do calendário de rotina nos postos de saúde, como poliomielite, hepatites A e B, tríplice viral, rotavírus humano, dTp e a vacina contra o HPV.

Por:Diario de Pernambuco

 

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Saúde

Confira hábitos que causam escurecimento na área íntima

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Confira hábitos que causam escurecimento na área íntima:

Depilação com Lâmina: O atrito da lâmina pode irritar a pele e causar escurecimento.

Produtos Perfumados: O uso de sabonetes ou cremes perfumados na região íntima pode irritar a pele e levar ao escurecimento.

Roupas Apertadas: O atrito constante de roupas apertadas pode escurecer a pele sensível da área íntima.

Fricção Durante o Exercício: Atividades físicas que causam atrito constante, como ciclismo, podem levar ao escurecimento.

Falta de Hidratação: A falta de hidratação adequada da pele pode contribuir para o escurecimento da área íntima.

Evitar esses hábitos e manter uma boa higiene íntima pode ajudar a prevenir o escurecimento e manter a saúde da região.

Por Giannini Carvalho-Ginecologista

           

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Saúde

Wegovy, remédio injetável para obesidade, chega às farmácias brasileiras no 2º semestre

O Wegovy tem o mesmo princípio ativo do Ozempic, aprovado para o tratamento do diabetes mas que, por seu efeito emagrecedor, vem sendo prescrito por médicos também para obesidade de forma off label (quando é indicado para uma indicação diferente daquela para a qual o remédio foi aprovado).

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O medicamento Wegovy, que tem como princípio ativo a semaglutida e é indicado para tratar a obesidade e o sobrepeso, começará a ser vendido nas farmácias brasileiras no segundo semestre deste ano, segundo comunicado divulgado na quinta-feira, 25, pela farmacêutica Novo Nordisk, fabricante do produto.

O Wegovy tem o mesmo princípio ativo do Ozempic, aprovado para o tratamento do diabetes mas que, por seu efeito emagrecedor, vem sendo prescrito por médicos também para obesidade de forma off label (quando é indicado para uma indicação diferente daquela para a qual o remédio foi aprovado).

O remédio foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em janeiro de 2023, passou pelo processo de precificação na Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) no meio do ano passado e era aguardado para chegar ao mercado ainda em 2023. Em julho, porém, a farmacêutica afirmou que o remédio estaria disponível somente neste ano, sem detalhar em qual mês.

A Novo Nordisk não explicou o porquê da demora na disponibilização da droga, mas, em 2023, um representante da empresa afirmou que o produto seria lançado somente quando a farmacêutica pudesse garantir que os pacientes teriam acesso ao tratamento sem interrupções. Nos Estados Unidos, onde o Wegovy já é vendido, há desabastecimento do produto.

A farmacêutica não divulgou o preço que o Wegovy deverá chegar às farmácias, mas a CMED já definiu o seu preço máximo: nas doses mais altas, poderá chegar a R$ 2.484, a depender do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de cada Estado. Em São Paulo, por exemplo, essa versão pode custar até R$ 2.383,43.

Mas os pacientes poderão encontrar preços menores nos pontos de vendas, além de contar com eventuais descontos oferecidos por programas de suporte ao paciente. Vale lembrar que o preço também varia de acordo com a apresentação do remédio, que será vendido em versões de 0,25 mg, 0,5 mg, 1 mg, 1,7 mg e 2,4 mg.

O medicamento, administrado por meio de aplicação injetável subcutânea, é geralmente prescrito para ser usado uma vez por semana.

O remédio é indicado a pacientes com índice de massa corporal (IMC) inicial maior ou igual a 30 kg/m2 (obesidade) ou maior ou igual a 27 kg/m2 (sobrepeso) quando acompanhado de ao menos uma comorbidade relacionada ao peso, como diabetes ou hipertensão.

A semaglutida age como se fosse o GLP-1, um hormônio que sinaliza ao cérebro a sensação de saciedade.

Ela também reduz a velocidade do esvaziamento gástrico. Em estudos clínicos, a dosagem semanal de 2,4 mg de semaglutida levou a uma perda média de peso de 15,2%, ante 2,6% no grupo de pacientes que não tomaram a medicação.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Saúde

Vírus sincicial respiratório supera covid-19 em óbitos de crianças pequenas

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O Brasil passa por aumento crescente no número de internações por síndrome respiratória aguda grave (srag), especialmente em função do vírus sincicial respiratório (VSR), da influenza A e do rinovírus.

É o que mostra o Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (25).

O levantamento destaca que a covid-19, mesmo apresentando sinal de queda ou estabilidade em patamares relativamente baixos de acordo com a região do País, ainda é a maior responsável pela mortalidade de srag nos idosos.

Nas crianças, no entanto, a covid-19 já é superada pelos números do VSR.

No agregado nacional, há sinal de crescimento de srag na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de estabilização na de curto prazo (últimas três semanas).

Os dados são referentes à semana epidemiológica (SE) 16, de 14 a 20 de abril, e têm como base os números inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 22 de abril.

A crescente circulação do VSR é o que tem gerado aumento expressivo da incidência e mortalidade de srag nas crianças de até 2 anos de idade e ultrapassa os óbitos associados à covid-19 nessa faixa etária nas últimas oito semanas epidemiológicas.

O VSR já responde por 57,8% do total de casos recentes de srag com identificação de vírus respiratório. Outros vírus respiratórios que merecem destaque nas crianças pequenas são o rinovírus e o coronavírus.

Entre a totalidade de óbitos, o crescimento da influenza A já faz com que o percentual associado a esse vírus comece a se aproximar do observado para a covid-19 nas últimas quatro semanas, com base nos registros atuais.

Apesar disso, a covid-19 ainda tem amplo predomínio na mortalidade dos idosos, que também é a faixa etária que mais se destaca em relação a mortes por srag.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de influenza A (23%), influenza B (0,4%), vírus sincicial respiratório (57,8%) e coronavírus (10,7%).

Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de influenza A (32%), influenza B (0,3%), vírus sincicial respiratório (10,8%) e coronavírus (53,9%).

Pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes reforça a importância da vacinação, como também do uso de máscara para qualquer pessoa que for a uma unidade de saúde e para quem estiver com sintomas de infecção respiratória.

Na presente atualização, 23 Estados apresentam crescimento de srag na tendência de longo prazo: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Em relação aos casos de srag por covid-19, há a manutenção do sinal de queda nos estados do Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e de estabilidade em patamares relativamente baixos nas demais regiões.

Entre as capitais, 21 mostram indícios de aumento de srag: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Gioania (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

Fonte: JC

 

           

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