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Congresso dos EUA corre contra o tempo para aprovar planos de Biden antes da COP26

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A Casa Branca e a liderança democrata no Congresso dos Estados Unidos participaram de negociações frenéticas nesta quarta-feira (27) para resolver as disputas persistentes sobre o enorme plano de gasto social de Joe Biden, antes de o presidente viajar para as reuniões do G20 e da COP26 na Europa.
Embora o dia tenha começado com a esperança de um acordo, a perspectiva de um consenso ainda parecia distante nas primeiras horas da noite por desavenças sobre como financiar os 1,5 a 2 trilhões de dólares de gastos sociais.
De fato, um senador-chave de centro destacou sua resistência em planejar um novo imposto aos milionários.
Presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, pediu novas discussões na quinta-feira para avançar na agenda de Biden.
Segundo o Wall Street Journal, o presidente americano teria feito novas concessões na quarta-feira, como o abandono da licença de saúde, para tentar alcançar um acordo antes de partir para Roma para a cúpula do G20.
Biden espera apresentar a seus parceiros internacionais a imagem de um país comprometido com a transição energética, com o crescimento e, também, com a luta contra as desigualdades sociais e a evasão fiscal.
“Jardim de infância para todos. Investimentos climáticos históricos. Menores custos ao atendimento médico. Todos estão ao alcance. Façamos com que estes projetos de lei cruzem a linha de chegada”, tuitou o presidente.
“Estamos muito perto” de um acordo, admitiu antes a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki. Seria “o maior investimento na história da luta contra a crise climática por parte dos Estados Unidos”, declarou.
Para financiar estes vastos planos de investimento, que poderiam chegar a US$ 3 trilhões em um período de oito a dez anos, a ideia de um imposto para os super ricos foi apresentada nesta quarta-feira.
“O imposto de renda dos milionários se aplicaria a cerca de 700 contribuintes e permitiria arrecadar bilhões de dólares”, diz a nova proposta patrocinada pelo senador democrata pelo estado do Oregon, Ron Wyden, responsável pela Comissão de Finanças do Senado.
Isso fará com que “as pessoas mais ricas do país arquem com uma parte justa para [financiar] investimentos históricos em favor do cuidado com as crianças, de férias remuneradas e da luta contra a mudança climática”, detalhou.
A grande novidade do projeto é um imposto sobre os lucros e dividendos nas carteiras de ações dos detentores de grandes fortunas nos Estados Unidos.
– ‘Alguns mais ricos’ –
O texto de Wyden detalha que “apenas os contribuintes que ganham mais de 100 milhões de dólares anuais ou possuem mais de 1 bilhão de dólares em ativos por um período de três anos consecutivos seriam atingidos” pela proposta.
De acordo com versões que circularam na imprensa americana, a alíquota desse imposto seria de 23,8%.
Atualmente, um rico acionista de uma empresa como Elon Musk, fundador da Tesla, ou Jeff Bezos, da Amazon, não paga impostos sobre esses ganhos porque se considera que os mesmos não existem até que sejam efetivamente realizados.
“Alguns mais ricos” podem evitar o imposto mantendo indefinidamente esses ativos, que lhes permitem obter crédito e financiar seu modo de vida, segundo o texto da proposta, em referência à possibilidade de comprar casas luxuosas, iates e outros bens, usando esses títulos como garantia nos bancos.
“Em consequência disso, a classe média, as famílias cujas receitas são oriundas de seus salários, podem enfrentar taxas impositivas mais altas do que os multimilionários”, denuncia.
Resta saber se a ideia será apoiada pelos democratas posicionados mais ao centro, em especial a senadora Kyrsten Sinema, do Arizona, que se opõe ao aumento de impostos, quando o partido possui uma maioria mínima no Senado.
Outro integrante da ala moderada do partido, o senador Joe Manchin, da Virgínia Ocidental, também se mostra reticente a esse tipo de imposto. “Não me agrada a conotação segundo a qual visamos pessoas diferentes, que são pessoas que contribuíram fundamentalmente para a sociedade criando muitos empregos”, explicou.
– Um acordo em breve? –
O imposto mínimo de 15% sobre a renda das multinacionais, que deve atingir cerca de 200 empresas no setor tecnológico e contribuirá para o financiamento dos programas de investimento de Biden, também voltou ao topo da agenda.
Kyrsten Sinema apoia esse imposto, pois considera que se trata de um “senso comum para garantir que as empresas muito rentáveis […] paguem um imposto mínimo razoável sobre os seus lucros”.
Os democratas estão discutindo dois programas: um para modernizar a infraestrutura do país, estimado em 1,2 trilhão de dólares, e outro com medidas sociais e ambientais, avaliado em US$ 2 trilhões. 
Com esses dois projetos, Biden quer reformar a economia e garantir crescimento no longo prazo. Já a oposição republicana acusa o governo de promover uma política inflacionária.
Foto: Daniel SLIM / AFP
Por Diário de Pernambuco

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Mais de 26 baleias-piloto morrem encalhadas em praia na Austrália

Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

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Mais de 26 baleias-piloto morreram após encalharem em uma praia na Austrália Ocidental, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (26) pelo Serviço de Parques e Vida Selvagem do estado. Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

Equipes especializadas, incluindo funcionários, cientistas e veterinários, estão no local ou a caminho para auxiliar no resgate. O objetivo é tentar desviar algumas baleias para águas mais profundas, mas as autoridades australianas alertam que a eutanásia pode ser a solução mais humanitária para a maioria dos animais.

Encalhes em massa são incomuns na região:

-Em julho do ano passado, cerca de 100 baleias-piloto morreram ou foram abatidas após encalharem na praia de Cheynes.
– Em 2018, cerca de mil baleias encalharam nas Ilhas Chatham, na Nova Zelândia.
– Na Austrália, o pior incidente ocorreu em 2020, quando 470 baleias encalharam na Tasmânia, com apenas 100 sendo resgatadas.

As causas dos encalhes em massa de baleias ainda são motivo de investigação. As hipóteses incluem erros de navegação, desorientação por campos magnéticos ou acústicos, doenças, busca por alimentos e até mesmo a influência de tempestades.

A situação é acompanhada de perto pelas autoridades:

O Serviço de Parques e Vida Selvagem da Austrália Ocidental monitora a situação de perto e pede que a população evite se aproximar dos animais encalhados para não atrapalhar o trabalho das equipes de resgate.

Foto  SharkSafetyWA/ X (antigo Twitter)

Por Notícias ao Minuto

           

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Vulcão ativo na Antártida expele pequenos cristais de ouro

Os cristais estão avaliados em cerca de 6 mil dólares (cerca de R$ 30 mil).

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Escondido entre os glaciares da Antártida, o ardente Monte Erebus é o vulcão ativo mais ao sul da Terra, proporcionando um pouco de calor no meio de uma paisagem gelada.

A Antártida tem 138 vulcões, segundo um estudo de 2017 citado pela United Press International, mas apenas cerca de nove estão ativos neste momento.

No entanto, com uma elevação de 3.794 metros, o Monte Erebus é o mais conhecido e juntamente com outros dois vulcões formam a Ilha Ross. Diz-se que quando foi descoberto, em 1841, durante a viagem do Capitão James Clark Ross, estava em erupção.

O vulcão bombeia regularmente nuvens de gás e vapor e é conhecido por ejetar blocos de rocha parcialmente derretida, conhecidos como “bombas vulcânicas”. São as explosões de gás que pulverizam pequenos cristais de ouro – segundo os cientistas, estima-se que o vulcão jogue ‘fora’ cerca de 80 gramas de ouro por dia – o que equivale a cerca de 6.000 dólares (R$ 30 mil).

O ouro já foi encontrado a centenas de quilômetros do Monte Erebus, com investigadores encontrando vestígios do metal precioso no ar a quase 900 quilômetros do vulcão.

Foto MARK RALSTON/AFP via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

           

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Representante da ONU diz que limpeza de Gaza pode levar 14 anos

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A grande quantidade de detritos, incluindo munição não detonada, deixada pela guerra devastadora de Israel na Faixa de Gaza, pode levar cerca de 14 anos para ser removida, disse o representante da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (26).

A campanha militar de Israel contra o grupo islâmico palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, deixou grande parte do estreito território costeiro de 2,3 milhões de pessoas em ruínas, com a maioria dos civis desabrigados, famintos e sob risco de doenças.

Pehr Lodhammar, autoridade sênior do Serviço de Ação contra Minas das Nações Unidas (UNMAS), disse, em uma reunião em Genebra, que a guerra deixou cerca de 37 milhões de toneladas de detritos no território amplamente urbanizado e densamente povoado.

Ele afirmou que, apesar de ser impossível determinar o número exato de artefatos não detonados encontrados em Gaza, foi projetado que poderia levar 14 anos, sob certas condições, para limpar os destroços, incluindo o entulho de edifícios destruídos.

“Sabemos que, normalmente, há uma taxa de falha de pelo menos 10% da munição de serviço terrestre que está sendo disparada e não funciona”, disse ele. “Estamos falando de 14 anos de trabalho com 100 caminhões.”

O Hamas desencadeou a guerra com uma incursão no sul de Israel, na qual os militantes mataram 1.200 pessoas, de acordo com os registros israelenses. Acredita-se que o Hamas ainda esteja mantendo 129 reféns dos 253 que fez em 7 de outubro.

Pelo menos 34.305 palestinos foram mortos e 77.293 ficaram feridos na ofensiva militar de Israel em Gaza desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Fonte:Agência Brasil

 

 

           

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