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Andrea Nunes discute bioética e arte em romance policial pós-pandêmico

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Diante de uma das maiores crises sanitárias da história, o brasileiro nunca esteve tão atento aos dilemas da medicina e do corpo. A apreensão sobre esses temas, acrescida de uma rica trama de investigação policial, é a base para o novo livro de Andrea Nunes, Corpos Hackeados. O título, que integra o catálogo da Cepe editora, será lançado em evento presencial na próxima quarta-feira (17), às 18h, na Livraria Jaqueira do Bairro do Recife. Além de conversas com a autora, o evento também conta com a presença do escritor e jornalista Ney Anderson, que apresentará a publicação.
A história é ambientada em um município não identificado do Nordeste brasileiro em um futuro próximo, já durante a pós-pandemia da Covid-19. Instalado na região, uma poderosa empresa financia a bioimpressão de órgãos humanos artificiais como rins, fígados e corações para quem precisa de transplante. Contudo, a morte misteriosa dos voluntários da nova técnica leva o leitor a um espiral de intrigas e revelações, liderado majoritariamente por personagens femininas.
Tendo começado a escrever o livro ainda no fim de 2019, a autora revela a inevitável influência que a pandemia teve na abordagem dos temas. “Apesar da temática central não ser o vírus, a história se passa no ano de 2023, é inevitável abordar o impacto das modificações que a pandemia trouxe à vida das pessoas. Nesse contexto, reflexões sobre a guerra das vacinas e a biopolítica ganharam uma dimensão mais forte do que o inicialmente planejado. E tudo deu incrivelmente certo com a mensagem inicial. Sem dúvida o significado do livro e as reflexões que ele traz acabaram se tornando uma coisa mais profunda diante de tudo o que nós vivemos”, comenta.
Ao longo de 260 páginas, o livro estabelece conexões entre arte, ciência, política e espiritualidade; um entrelaçamento que Andrea gosta de aplicar a suas histórias. Para isso, são trazidos conceitos desde a semiótica da arte renascentista, período no qual se buscou a representação mais idealizada do corpo humano, até a biopolítica de Foucault, com suas formas de opressão contemporâneas. “Conectar tais temas é um exercício intelectual muito lúdico, uma vez que a conexão já existe em certos níveis, só nos resta enxergar e inserir na trama da maneira mais harmônica e divertida possível”, explica Andrea.
Autora também dos romances policiais O Código Numerati (2010), A Corte Infiltrada (2014) e Jogo de Cena (2019), Andrea Nunes não deixa de tirar inspiração de sua experiência como promotora de Justiça em Pernambuco, especializada no combate à corrupção. Paraibana radicada no Recife, conquistou espaço no mercado editorial e chegou a ministrar palestras sobre literatura policial em universidades da França, Portugal e Dinamarca. Seu novo livro já recebeu elogios da poeta Cida Pedrosa e do autor Tony Bellotto, que assinam textos na contracapa da publicação.
Discutir bioética em um momento no qual o Brasil testemunha a revelação de grandes escândalos da medicina parece uma escrita quase profética. Para Andrea, porém, essas tragédias provocam um estímulo e realçam a importância de escrever em um país no qual a realidade tenta constantemente superar as absurdidades da ficção. “Quanto mais desafiadora for a realidade, mais o ser humano precisa da transcendência da arte para superá-la e para elaborar sua angústia. Vivemos num país que é um romance policial pronto. Há uma responsabilidade histórica em transformar isso em literatura. As narrativas precisam ser feitas, e nesse momento há muitas linguagens sendo forjadas para traduzir nosso espanto diante de tudo”, finaliza.
SERVIÇO:
Lançamento do livro Corpos Hackeados, de Andrea Nunes
Quando: Na quarta-feira (17), às 18h
Onde: Livraria Jaqueira do Bairro do Recife
Preço: R$ 40 (impresso) e R$ 16 (e-book)
Vendido em lojas físicas e virtual da Cepe
Por:Diario de Pernambuco

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Livro sobre centenário do cinema pernambucano será lançado hoje

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Os jornalistas Ernesto Barros e Germana Pereira lançam, nesta segunda-feira (6), o livro “História Ilustrada dos 100 anos do Cinema Pernambucano”. A publicação apresenta um panorama do setor tendo como marco histórico 1923, ano do início da produção do longa-metragem Retribuição, considerado o primeiro filme de ficção feito em Pernambuco, até a premiada cena do cinema contemporâneo.

O lançamento da obra, publicada pela editora Tangram Cultural, com incentivo do Funcultura Audiovisual, será a partir das 19h, no Cinema da Fundação do Derby.

De acordo com Germana, a obra “é uma celebração visual, fruto de décadas de dedicação e pesquisa no campo audiovisual em Pernambuco, resultado da convergência de nossas trajetórias, o que nos permitiu explorar a diversidade da produção cinematográfica pernambucana”.

O livro perpassa do pioneirismo da produção pernambucana no início do século 20, com o início do Ciclo do Recife (1923-1931), passando pelo Ciclo do Super 8 (entre 1970-1980), até a fase mais profícua do audiovisual conterrâneo a partir dos anos 2000. Essa fase mais recente é representada por duas gerações de realizadores como Paulo Caldas, Marcelo Luna, Lírio Ferreira, Cláudio Assis, Clara Angélica e Hilton Lacerda, seguida por Marcelo Gomes, Kleber Mendonça Filho, Sérgio e Renata Pinheiro e Marcelo Pedroso, entre outros.

“Nós trabalhamos nessa pesquisa como uma espécie de enciclopédia”, disse Ernesto Barros, responsável pelos textos. Ele, que é jornalista com experiência em cobertura de festivais e crítica cinematográfica, lançou mão dessa experiência para a publicação. “Durante esses anos todos, fui um interlocutor de vários desses cineastas. Hoje a gente tem um cinema que produz muito, que tem voz própria”, afirmou.

RESGATE HISTÓRICO

A partir de uma investigação empreendida sobretudo no Arquivo Público Estadual e nos arquivos da imprensa local e da Fundação Joaquim Nabuco, o livro registra desde o primeiro filme de enredo, produzido pela Aurora-Film, passando pelo anúncio da inauguração do Cinema São Luiz no extinto jornal Folha da Manhã, em setembro de 1952, e o surgimento do Grupo de Cinema Super 8 do Recife, com Fernando Spencer e Celso Marconi, até o prêmio especial do júri para Bacurau (2019), de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, e o Prêmio Illy de Melhor Curta-Metragem na Quinzena dos Realizadores, ambos em Cannes, para Sem Coração (2023), de Nara Normande e Tião, atualmente em cartaz.

“É um convite para uma imersão nos filmes e eventos significativos que moldaram nosso cenário cinematográfico e a uma reflexão sobre as transformações sociais, paisagísticas, políticas, econômicas e culturais ao longo desta jornada. Mais do que narrar uma história, o livro é uma homenagem aos realizadores, artistas, técnicos, produtores e entusiastas que contribuíram para cada cena capturada nas telas ao longo de um século. Cenas que influenciaram e continuam a influenciar a identidade cultural de Pernambuco a partir do cinema”, disse Germana.

“Ao celebrarmos esses 100 anos de cinema em Pernambuco, também celebramos valores como paixão, talento, criatividade, luta e resistência, que permeiam cada página deste livro. Que esta leitura inspire novos projetos e contribua para manter viva a chama da cinefilia por muitas gerações em todo o país.

O prefácio foi escrito pela pesquisadora e professora Amanda Mansur e abre as portas para a imersão na história ilustrada dos cem anos do cinema em Pernambuco. A capa, concebida por Carla Sarmento, é uma entrada visual para o mundo cinematográfico pernambucano. A versão e-book, que será lançada em breve, conta com audiodescrição da COM Acessibilidade Comunicacional.

Fonte: JC

 

 

           

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Horóscopo: Veja o que os astros falam para você, nesta segunda-feira, 06 de Maio de 2024

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Bruno Mars conta que se apaixonou pelo Brasil após assistir a filme sobre capoeira na infância

Desde sua última vinda ao país, marcada pela repercussão de suas apresentações no The Town, ele deixou claro seu carinho pelos brasileiros.

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O cantor Bruno Mars é fã do Brasil graças a um filme sobre capoeira ao qual assistiu junto a seu pai quando criança. “A partir daí comecei a sonhar com um dia ir ao Brasil”, disse em entrevista ao Fantástico (Globo) na noite deste domingo (5).

Desde sua última vinda ao país, marcada pela repercussão de suas apresentações no The Town, ele deixou claro seu carinho pelos brasileiros. Neste ano, volta ao Brasil para mais uma série de shows em outubro e avisou: “é a festa de aniversário brasileira do Bruno”.

“Os shows no Brasil são diferentes porque a energia das pessoas é diferente. A última vez foi tão incrível que agora quero comemorar meu aniversário lá. É dia 8 de outubro e tem show neste dia no Brasil”, afirmou o cantor.

Ele relembrou um dos pontos altos de sua apresentação no The Town, quando abriu espaço para o público cantar “Evidências”, de Chitãozinho e Xororó, na íntegra, acompanhado pelo pianista da banda. “Quem sabe a gente não faz um concurso? Qual música vocês querem que John [o pianista] toque para todo mundo cantar junto?”, sugeriu para o próximo show.

O artista relembrou também o apelido carinhoso que ganhou dos fãs brasileiros. “Bruninho está de volta. Maior, melhor do que nunca. Agora, vai ser ‘Brunão'”, brincou.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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