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Putin faz nova ameaça nuclear ao Ocidente com seu mais poderoso míssil

Putin anunciou o primeiro teste completo do novo míssil intercontinental para emprego de ogivas nucleares do país.

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, sacou novamente a carta nuclear em sua disputa com o Ocidente, enquanto se desenrolam as batalhas da Guerra da Ucrânia.

Nesta quarta (20), ele anunciou o primeiro teste completo do novo míssil intercontinental para emprego de ogivas nucleares do país, o RS-28 Sarmat, conhecido na Otan (aliança militar ocidental) como Satã-2. É o mais poderoso armamento do tipo no mundo.

“Essa arma verdadeiramente única vai aumentar o potencial de combate de nossas Forças Armadas, garantindo de forma confiável a segurança da Rússia contra ameaças externas e fará aquele que, no calor da retórica agressiva tentam ameaçar nosso país, pensar duas vezes”, disse ele em conversa com autoridades do Ministério da Defesa televisionada.

O teste vem em meio ao início da batalha do Donbass, pelo controle da região russófona do leste da Ucrânia, quase dois meses após o início da guerra. No período, Putin sofreu reveses ao patrocinar um ataque amplo, mas descoordenado em várias frentes e com poucas forças concentradas, não logrando cercar Kiev.

Teve mais sucesso no sul e no leste, onde foca agora suas forças, mas a reputação das Forças Armadas russas, que passaram por grande modernização tática e de equipamento desde o quase fiasco na vitória sobre a Geórgia em 2008, está bastante arranhada.

Além de críticas no exterior, há o crescente apoio militar dado pelo Ocidente a Kiev, que já ajudou a evitar uma derrota de saída na guerra. As chamadas linhas vermelhas para não trazer os russos para um conflito com a Otan, como o fornecimento de baterias antiaéreas, vão sendo testadas semana a semana.

Com isso, sempre sobra no baralho o coringa nuclear. Analistas e políticos especulam se Putin poderia usar uma arma de baixa potência, tática, contra algum alvo ucraniano ou mesmo numa demonstração de força sobre os mares Negro ou Báltico, em caso de a sua situação militar se deteriorar.

O recado com o Sarmat é outro, contudo. É um lembrete de que a Rússia é a maior potência nuclear do mundo, ao lado dos Estados Unidos, com ambos somando cerca de 90% das ogivas atômicas do mundo.

Putin tem usado essa retórica desde as vésperas da invasão, em 24 de fevereiro. Cinco dias antes, testou suas forças nucleares e disparou mísseis hipersônicos, balísticos intermediários e um RS-24 Iars, modelo intercontinental que já está em operação, de um submarino no Ártico.

No dia do ataques, ameaçou forças estrangeiras que interviessem no confronto com retaliação única na histórica, ou seja, nuclear. E logo depois do início da guerra, colocou suas forças nucleares de prontidão, gerando alarme no Ocidente. Entre os que veem apenas blefes e os realmente preocupados, há uma saudável mistura das duas avaliações.

Aqui e ali, políticos falam no tema quando especulam que a guerra possa transbordar. O próprio presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, citou o eventual uso de armas nucleares por parte de Putin. A Terceira Guerra Mundial, fora de moda como ameaça desde o fim da Guerra Fria em 1991, voltou à ordem do dia.

O Sarmat foi lançado do cosmódromo de Plesetsk, perto da fronteira da Finlândia, e voou por cerca de 6.000 km até atingir o campo de provas de Kura, na península de Kamtchatka, no Pacífico. Ele vem sendo desenvolvido desde 2009 e começou a passar por testes de ignição e lançamento em 2018.

O míssil, batizado em homenagem ao antigo império eurasiano da Sarmácia, é um monstro de 208 toneladas estimadas, com 35,5 m de comprimento. É capaz, segundo analistas, de levar talvez 15 ogivas nucleares a alvos até 18 mil km distantes, ou um número incerto de planadores hipersônicos Avangard, já em operação com mísseis mais antigos.

Em 2019, o governo russo fez vazar a informação de que o Sarmat poderia fazer um voo suborbital de 35 mil km, algo inédito e que garantiria literalmente cobertura global total a partir de silos na Rússia. Segundo o Ministério da Defesa, já há um regimento para ser armado com o míssil em preparação em Krasnoiarsk, na Sibéria, talvez até o fim do ano se os testes correrem bem.

O Sarmat é uma das “armas invencíveis” anunciadas por Putin em 2018, chamando menos atenção do que os sistemas hipersônicos Kinjal, já usado na Ucrânia, e Avangard, por se tratar da evolução de uma tecnologia conhecida.

Quando estiver operacional, contudo, será uma das armas mais temíveis no mercado. Diferentemente de bombas táticas com poucas dezenas de quilotons (Hiroshima tinha 15 kt), ele teoricamente pode levar qualquer coisa desde várias ogivas com centenas de quilotons ou poucas na casa do megaton, armamento estratégico para cenários apocalípticos.

Por Folhapress

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Polícia foi avisada de atirador 86 segundos antes de tiro em Trump

O xerife confirmou que um policial foi avisado sobre o atirador.

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Vídeos gravados por pessoas do lado de fora do comício de Donald Trump mostram que ao menos um policial foi avisado sobre o atirador antes do ataque.

Nas imagens, é possível ouvir Trump discursando enquanto pessoas chamam atenção de policiais para o atirador. “Policial, ele está no telhado”, diz uma das testemunhas.

Aviso é dado exatos 86 segundos antes do primeiro disparo. Ao comparar o áudio da gravação com o áudio do comício, é possível ver o policial sendo avisado no momento em que Trump cita “milhões e milhões” no discurso.

Xerife confirmou que policial foi avisado sobre atirador

Michael Slupe, representante dos policiais de Butler, afirmou à CNN e à Associated Press que um policial chegou a içar outro até a borda do telhado.

Atirador apontou arma para policial, que se soltou para se proteger. Ele estava literalmente pendurado na beirada de um prédio e assumiu a posição defensiva que precisava naquele momento. Ele não conseguia se segurar”, disse Tom Knights, gerente municipal de Butler.

Policial caiu de uma altura de 2,4 metros. Ele feriu o tornozelo e está usando uma bota ortopédica, afirmou Knights.

Thomas Matthew Crooks não foi atrás dos policiais e começou a atirar contra Trump. O ex-presidente foi atingido na orelha e saiu do palco às pressas com sangue no rosto. Um bombeiro de 50 anos que participava do comício morreu no ataque.

QUEM ERA O ATIRADOR

Formado há dois anos. Crooks se formou na Escola Secundária Bethel Park em 2022, de acordo com relatos da imprensa local e um vídeo da cerimônia de formatura da escola visto pela CNN.

Ele estava registrado como eleitor republicano. A informação consta em um banco de dados de eleitores da Pensilvânia, onde a polícia encontrou seu nome, idade e endereço, segundo a emissora americana CNN. Isso não significa, contudo, que Crooks era necessariamente eleitor de Trump, uma vez que ser registrado em um partido específico nos EUA não te obriga a votar no candidato que o representa.

Jovem não levava documento quando foi morto pelo Serviço Secreto. O FBI precisou analisar seu DNA para obter a confirmação de sua identidade, explicou Kevin Rojek, agente especial encarregado do escritório de Pittsburgh. Os detalhes foram repassados durante uma entrevista coletiva, ainda na noite de ontem.

Foto Anna Moneymaker/Getty Images

Por Folhapress

           

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Noiva organiza casamento e vai até ao altar mas… não tinha noivo

Casamento foi preparado sem esquecer nenhum detalhe, a não ser o marido.

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Uma mulher italiana, que vive em Vale d’Itria, em Puglia, preparou o seu ‘grande dia’ de casamento com muito amor. Do vestido branco aos sapatos combinando, sem esquecer da igreja, do cabelo, do carro, das flores, esta noiva não deixou nada para trás. Nada a não ser o fato de não ter noivo.

A história parece irreal mas aconteceu mesmo e está dando a volta ao mundo. Conta o Corriere della Sera, esta terça-feira, que a mulher estava “tão presa à sua fantasia que permaneceu prisioneira dela”.

Não se sabe se a “noiva infeliz”, como está sendo apelidada, sofre de algum distúrbio ou se agiu só pelo choque de ser protagonista de um amor não correspondido, o que se sabe é que imaginou um grande casamento com o amor da sua vida, sem que com ele tivesse qualquer tipo de relação, muito menos um noivado.

O “suposto marido” já tinha demonstrado, tanto à família da italiana como às autoridades, a sua “preocupação com a situação”, uma vez que a mulher, com quem não tinha qualquer vínculo, estava sendo cada vez mais “insistente”.

Apesar de garantir que nunca deu esperança à italiana, isto não a impediu de organizar todo um casamento, que não foi selado por um ‘sim’, mas sim por um profundo sentimento de desânimo.

A mulher chegou ao altar de vestido branco, mas sem ninguém esperando por ela além do padre. Nem convidados tinha.

O pároco já desconfiava que algo de estranho se passava, uma vez que a noiva não tinha entregue todos os documentos necessários para a cerimônia. Mas não pensou que fosse algo tão grave. No dia do suposto casamento, tentou conversar com a mulher e fazê-la voltar à razão, explicando que, na verdade, nunca houve nenhum casamento planejado.

A mulher saiu da igreja mas, até ao momento, não se sabe nada mais dela. O seu futuro permanece envolto em mistério, assim como os motivos que a levaram a organizar um casamento sem noivo.

A história real desta “infeliz noiva italiana” está sendo comparada com o romance ‘A Terra das Noivas Infelizes’, de Mario Desiati, que, coincidentemente, tem como cenário precisamente Vale d’Itria. O livro, que entretanto foi adaptado também ao cinema, acompanha a história de uma noiva igualmente triste.

           

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Estimativa de vitória de Trump sobe para 66% em casas de apostas após ataque

A média foi calculada pelo site RealClearPolitics.

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Dois dias após o atentado contra Donald Trump durante um comício na Pensilvânia, a chance de vitória do republicano na corrida à Casa Branca cresceu para 66% em casas de apostas dos Estados Unidos.

Em comparação, a chance de que o presidente Joe Biden conquiste a reeleição é de apenas 18,3%, de ainda acordo com as casas de apostas. A média foi calculada pelo site RealClearPolitics.

Participantes da convenção nacional do Partido Republicano levantam cartazes com os nomes do ex-presidente Donald Trump e de seu candidato a vice, J.D. Em seguida, a vice-presidente Kamala Harris tem 7% de chance vitória, enquanto nomes como o ex-presidente Barack Obama, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, e o candidato independente Robert F. Kennedy Jr. marcam 2% ou menos. O levantamento considera sites de apostas como BetOnline, Betfair, e Bovada, entre outros.

O site indica que a probabilidade calculada por apostadores de uma vitória de Trump saltou dez pontos percentuais depois do atentado contra ele no último sábado (13), refletindo a percepção de que o ocorrido fortalece as chances do republicano.

Imediatamente após ser atingido de raspão, Trump, com o rosto ensanguentado, ergueu o punho em um gesto de desafio, gerando uma imagem política que correu o mundo e foi retratada, por exemplo, na capa da revista Time.

Biden condenou o atentado e pediu união, enquanto alguns membros do Partido Republicano culparam os democratas por uma retórica agressiva contra Trump que supostamente inflamou tensões.

De acordo com analistas ouvidos pela Bloomberg, as chances de uma vitória de Trump só não subiram mais nas casas de apostas porque, por enquanto, as pesquisas de intenção de voto não registraram grande mudança no humor do eleitorado americano –de acordo com o site FiveThirtyEight, Trump continua ligeiramente à frente de Biden em uma média de pesquisas que contemplam o país inteiro: 42% a 40%.

Após o debate presidencial entre os candidatos, durante o qual o desempenho desastroso de Biden deu início à pressão interna do Partido Democrata para que ele desista da reeleição, as chances do presidente nas casas de apostas despencaram quase 15 pontos percentuais.

Antes da entrevista coletiva da última quinta (11), na qual o presidente buscou se fortalecer e resistir à pressão para que abandonasse a corrida, a média apontava que Kamala tinha mais probabilidade de vencer a eleição do que Biden –a vice-presidente chegou a marcar 20%, mas caiu depois que o atual ocupante da Casa Branca insistiu que permaneceria como candidato.

Foto getty

Por Folhapress

           

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