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Ameaça de massacre assusta comunidade escolar no interior de Minas

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A Polícia Militar ficou de plantão durante toda esta sexta-feira (27/5/) na Escola Estadual Victor Gonçalves de Souza, em Itaúna, cidade do Centro Oeste de Minas Gerais, para garantir a segurança dos alunos e professores depois que uma ameaça de massacre deixou a comunidade escolar assustada.
No turno da manhã menos da metade dos estudantes foi às aulas. Um bomba foi acionada na área externa da escola por volta de 9h deixando os alunos que foram às aulas apavorados, segundo relatou uma estudante que preferiu não se identificar.
A ameaça foi escrita nas paredes do banheiro da instituição de ensino na quinta-feira da semana passada (19) afirmando que nesta sexta-feira haveria um massacre na escola. Imediatamente a direção da escola lavou e pintou a parede escondendo a ameaça, mas muitos alunos já tinham visto e compartilharam nas redes sociais.
Depois do massacre em uma escola do Texas, nos Estados Unidos, na terça-feira, quando um jovem tirou a vida de 19 alunos e dois professores, os pais também ficaram preocupados e a direção da escola entrou em contato com a Polícia Militar.
Os militares estão acompanhando o caso durante toda a semana e nesta sexta-feira, dia anunciado para o massacre, ficaram de prontidão na porta da escola com viaturas e o tático móvel da PM. Os militares trabalham com a hipótese de tratar-se de uma “modinha de TikTok” que na semana anterior foi identificada em várias escolas de Minas Gerais.
Nesta sexta-feira, a direção da Escola Estadual Victor Gonçalves, com apoio da PM, fez uma varredura nas dependências escolares antes da entrada dos alunos para garantir a segurança de todos. Mais da metade dos estudantes faltaram às aulas na manhã desta sexta-feira.
O turno vespertino que tem 441 alunos, hoje teve a presença de apenas 195 estudantes devido ao temor dos pais de que a ameaça se concretizasse. Uma bomba caseira, de pequeno potencial explosivo, foi acionada na área externa da escola às 9h desta sexta-feira, mas sem causar nenhum dano nem ferir ninguém. A PM investiga se esse fato pode estar relacionado com a ameaça uma vez que o acionamento foi na área externa.
O responsável pela ameaça ainda não foi identificado e a PM pede ajuda da população para a identificação do suspeito por meio do Disque Denúncia Unificado-DDU 181.
Modinha do TikTok
Apesar da segurança redobrada, da presença da Polícia Militar e do medo de muitos pais e alunos, as aulas aconteceram normalmente na Escola Victor Gonçalves, em Itaúna. Sem descartar a possibilidade de a ameaça se concretizar, a PM trabalha com a hipótese do caso ser apenas uma “modinha de TikTok“.
Os militares identificaram que ameaças parecidas a esta foram publicadas na rede social de vídeos curtos em diversas escolas no interior do país e de Minas Gerais recentemente. A intenção de quem fez a ameaça seria apenas a de evitar aulas na sexta-feira, além de causar tumulto.
Pais de alunos e alunos, entretanto, preferiram não arriscar. Nas redes sociais em Itaúna mães compartilham o medo de deixar os filhos irem às aulas.
Escola Destaque
A Escola Estadual Victor Gonçalves de Souza tem um dos melhores índices de aproveitamento nas avaliações do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) na cidade e no estado, com taxa superior à média da rede estadual. Por este motivo recebeu a visita do governador Romeu Zema, quando ele foi a Itaúna no dia 7 de outubro do ano passado, na retomada das aulas presenciais.
A diretora da instituição, Cleonice Assis, lamenta o ocorrido, mas está confiante que esta situação não irá manchar a imagem da escola. “Temos um relacionamento excelente com toda a comunidade. Há mais de 3 anos que nem um vidro é quebrado na escola e nos orgulhamos do relacionamento com a comunidade, com os pais e os alunos. Tenho certeza de que este fato não irá quebrar esse nosso histórico de boa convivência com todos”.
Foto: Hélem Lara / EM
Por Diário de Pernambuco

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Brasil

Caminhoneiro morre após pneu explodir durante calibragem em GO

Edson Rodrigues de Jesus calibrava o pneu do caminhão quando houve a explosão.

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Um caminhoneiro morreu na terça-feira (3) após ser atingido por um pneu que estourou em Padre Bernardo (MG).

Edson Rodrigues de Jesus, de 40 anos, calibrava o pneu do caminhão quando houve a explosão. Conhecido como ”Breno” pelos moradores da cidade, ele estava em uma borracharia no momento do acidente.

Ao explodir, o pneu foi arremessado contra o homem. Segundo a delegada Alessandra Oliveira, o motivo da explosão pode ter sido uma solda que fragilizou a estrutura do objeto.

Ele morreu no local. De acordo com a Polícia Civil, as circunstâncias do caso ainda são apuradas e uma perícia está sendo aguardada.

A Prefeitura de Padre Bernardo publicou uma nota de pesar pela morte de Edson. O evento ”Arraiá do Grupo Melhor Idade” também foi adiado em solidariedade à vítima, que havia participado da organização.

Foto Sergio Flores/Getty Images

Por Folhapress

           

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Brasil

Pantanal poderá ter crise hídrica histórica em 2024, aponta estudo

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O Pantanal enfrenta desde 2019 o período mais seco das últimas quatro décadas e a tendência é que 2024 tenha a pior crise hídrica já observada no bioma, de acordo com um estudo inédito lançado nesta quarta-feira (3). Os resultados apontam que, nos primeiros quatro meses do ano, quando deveria ocorrer o ápice das inundações, a média de área coberta por água foi menor do que a do período de seca do ano passado.

O estudo foi encomendado pelo WWF-Brasil e realizado pela empresa especializada ArcPlan, com financiamento do WWF-Japão. O diferencial em relação a outras análises baseadas em dados de satélite é o uso de dados do satélite Planet.

“Graças à alta sensibilidade do sensor do satélite Planet, pudemos mapear a área que é coberta pela água quando os rios transbordam. Ao analisar os dados, observamos que o pulso de cheias não aconteceu em 2024. Mesmo nos meses em que é esperado esse transbordamento, tão importante para a manutenção do sistema pantaneiro, ele não ocorreu”, ressalta Helga Correa, especialista em conservação do WWF-Brasil que é também uma das autoras do estudo.

“De forma geral, considera-se que há uma seca quando o nível do Rio Paraguai está abaixo de 4 metros. Em 2024, essa medida não passou de 1 metro. O nível do Rio Paraguai nos cinco primeiros meses deste ano esteve, em média, 68% abaixo da média esperada para o período”, afirma Helga. “O que nos preocupa é que, de agora em diante, o Pantanal tende a secar ainda mais até outubro. Nesse cenário, é preciso reforçar todos os alertas para a necessidade urgente de medidas de prevenção e adaptação à seca e para a possibilidade de grandes incêndios.”

Na Bacia do Alto Rio Paraguai, onde se situa o Pantanal, a estação chuvosa ocorre entre os meses de outubro e abril, e a estação seca, entre maio e setembro. De acordo com o estudo, entre janeiro e abril de 2024, a média da área coberta por água foi de 400 mil hectares, em pleno período de cheias, abaixo da média de 440 mil hectares registrada na estação seca de 2023.

De acordo com os autores do estudo, os resultados apontam uma realidade preocupante: o Pantanal está cada vez mais seco, o que o torna mais vulnerável, aumentando as ameaças à sua biodiversidade, aos seus recursos naturais e ao modo de vida da população pantaneira. A sucessão de anos com poucas cheias e secas extremas poderá mudar permanentemente o ecossistema do Pantanal, com consequências drásticas para a riqueza e a abundância de espécies de fauna e flora, com grandes impactos também na economia local, que depende da navegabilidade dos rios e da diversidade de fauna.

“O Pantanal é uma das áreas úmidas mais biodiversas do mundo ainda preservadas. É um patrimônio que precisamos conservar, por sua importância para o modo de vida das pessoas e para a manutenção da biodiversidade”, ressalta Helga.

Além dos eventos climáticos que agravam a seca, a redução da disponibilidade de água no Pantanal tem relação com ações humanas que degradam o bioma, como a construção de barragens e estradas, o desmatamento e as queimadas, explica Helga.

De acordo com a especialista em conservação do WWF-Brasil, diversos estudos já indicam que o acúmulo desses processos degradação, acentuados pelas mudanças climáticas, pode levar o Pantanal a se aproximar de um ponto de não retorno – isto é, perder sua capacidade de recuperação natural, com redução abrupta de espécies a partir de um certo percentual de destruição.

Outra preocupação é que as sucessivas secas extremas e as queimadas por elas potencializadas afetam a qualidade da água devido à entrada de cinzas no sistema hídrico, causando mortalidade de peixes e retirando o acesso à água das comunidades. “É preciso agir de forma urgente e mapear onde estão as populações tradicionais e pequenas comunidades que ficam vulneráveis à seca e à degradação da qualidade da água”, diz ela.

A nota técnica traz uma série de recomendações como mapear as ameaças que causam maiores impactos aos corpos hídricos do Pantanal, considerando principalmente a dinâmica na região de cabeceiras; fortalecer e ampliar políticas públicas para frear o desmatamento; restaurar áreas de Proteção Permanente (APPs) nas cabeceiras, a fim de melhorar a infiltração da água e diminuir a erosão do solo e o assoreamento dos rios, aumentando a qualidade e a quantidade de água tanto no planalto quanto na planície, e apoiar a valorização de comunidades, de proprietários e do setor produtivo que desenvolvem boas práticas e dão escala a ações produtivas sustentáveis.

Fonte: Agência Brasil

           

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Brasil

Gasolina fica mais cara no primeiro semestre e chega a R$ 6,02, aponta índice

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O preço da gasolina subiu 5% no primeiro semestre de 2024, de acordo com o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). O aumento foi impulsionado pela alta de 11% no preço do petróleo no mercado internacional e pela inflação, resultando em um preço médio de R$ 6,02 por litro em junho.

O etanol teve uma alta ainda maior, de 11%, atingindo um preço médio de R$ 3,99. Regionalmente, o Norte apresentou a gasolina mais cara, com uma média de R$ 6,40 por litro, enquanto o Nordeste registrou o etanol mais caro, a R$ 4,64.

Comparado ao primeiro semestre de 2023, os motoristas estão pagando 9% a mais pela gasolina e 2% a mais pelo etanol.

O Acre teve o preço mais alto da gasolina, R$ 6,88 por litro, e Sergipe registrou o etanol mais caro, a R$ 5,08. São Paulo apresentou os menores preços para ambos os combustíveis, com a gasolina a R$ 5,77 e o etanol a R$ 3,77, empatado com o Mato Grosso.

Por Conexão Política

           

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