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Saúde

Brasil deixou de aplicar 111 milhões de doses em atrasados, diz Saúde

Somente 17,6% do público 60+ e 2,5% pessoas de 50 a 59 anos já tomaram a quarta dose no País.

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Mais de 111,8 milhões de doses contra covid-19 já poderiam ter sido aplicadas em indivíduos aptos, mas que ainda não buscaram postos de saúde para atualizar a imunização, segundo divulgou o Ministério da Saúde nesta segunda-feira, 20. São 22 milhões de segundas doses e 62,7 milhões de terceiras (primeiro reforço), em atraso, além de 27,1 milhões de quartas doses (segundo reforço) em pessoas com 50 anos ou mais. Conforme o Vacinômetro do governo federal, no total, o País já administrou 444,7 milhões de vacinas. Pasta também anunciou expansão da quarta dose para o público com 40 ou mais.

Somente 17,6% do público 60+ e 2,5% pessoas de 50 a 59 anos já tomaram a quarta dose no País. A primeira dose de reforço (3a dose) só foi administrada para 5,6% dos adolescentes de 12 a 17 anos, e a 33,4% dos jovens de 18 a 29. Quanto às vacinas pediátricas, apenas 37,% das crianças de 5 a 11 anos completaram o esquema vacinal primário.

A aplicação de doses de reforço frente a estudos que demonstram que, ao longo do tempo, os níveis de anticorpos neutralizantes caem. “Temos verificado que se faz necessário depois de aproximadamente quatro meses, ter uma dose de reforço para garantirmos a menor circulação do vírus e impedirmos cada vez mais a que o paciente venha a ter o quadro mais grave da doença”, explicou Arnaldo Correia de Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde da pasta.

“Vacina boa é aquela aplicada no braço”, frisou Medeiros. Ele destacou que o avanço da imunização de reforço reflete na qualidade de vida da população e também no avanço da economia.

Cássia de Fátima Rangel Fernandes, diretora do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do ministério, mostrou que durante a primeira onda da Ômicron o risco de quadro grave de covid foi “muito superior” em não vacinados em qualquer faixa etária. “Pessoas não vacinadas tiveram risco de ter covid-19 grave ou ir a óbito de 6 a 9 vezes maior do que pessoas vacinadas durante os primeiros meses de 2022”, adicionou.

Mesmo com mais de 111 milhões de doses em atraso, Socorro Gross, representante da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, destacou que o País tem “um histórico de vitórias nos assuntos de vacinação”. “Ainda que outros países tenham mais vacinas. Não tem o grau (de cobertura vacinal) que o Brasil tem.”

Socorro incentivou que a população busque as doses nos postos. Isso porque, explica, o fim da pandemia em nível mundial só se dará com o “mundo vacinado”.

Quando questionado sobre a adição do imunizante anticovid no calendário vacinal “permanente” – o Programa Nacional de Imunizações (PNI) -, Medeiros destacou que o assunto é uma “preocupação” e está sendo discutido, porém, frisou que não há prazo para isso. “Por não termos uma clareza com relação à posologia e aos grupos prioritários.”

Ao ser perguntado sobre o impacto da desinformação no avanço da imunização de reforço, Medeiros desviou do assunto. “O nosso papel enquanto ministério é garantirmos que a população brasileira tenha acesso às vacinas”, respondeu.

Quarta dose acima dos 40 anos

A divulgação dos dados de imunização foi feita junto ao anúncio de ampliação de quarta dose para pessoas com 40 anos ou mais, como o Estadão havia adiantado no domingo, 19. Com a ampliação, mais 8,9 milhões de brasileiros estão aptos a receber a 2a dose de reforço a partir desta segunda.

No caso daqueles que iniciaram o ciclo vacinal com dose única da Janssen, além da terceira dose de reforço à população com 40+, foi liberada a segunda dose de reforço para indivíduos a partir dos 18 anos.

O secretário executivo do ministério, Daniel Fernandes Pereira, destacou que, “por trás da ampliação”, há um ” processo bem discutido de evidências”. “Todas as nossas decisões são tomadas com base em notas técnicas”, falou. “A sociedade brasileira pode ter certeza que, quando viemos aqui divulgar qualquer tipo de informação de um reforço de dose vacinal, de um aumento de faixa etária, todas essas informações têm um amparo técnico robusto por trás.”

Por Estadão

 

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Saúde

Marinha envia nesta terça hospital de campanha ao Rio Grande do Sul

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A Marinha do Brasil (MB) enviará, nesta terça-feira (7), um hospital de campanha para o Rio Grande do Sul, a fim de atender a vítimas das chuvas que atingiram o estado. A unidade tem capacidade para até 40 leitos.

Os equipamentos serão levados em voo da Força Aérea Brasileira (FAB), que sairá no início da tarde da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, com destino a Canoas, no Rio Grande do Sul.

O navio aeródromo Atlântico também será encaminhado ao território gaúcho, com maquinários e materiais que serão utilizados em apoio humanitário à população do estado.

Junto com os equipamentos, estão sendo enviados profissionais de saúde da Unidade Médica Expedicionária da Marinha e 300 fuzileiros navais, que vão reforçar o efetivo do 5º Distrito Naval, em apoio a ações de defesa civil.

A Marinha está atuando nas regiões afetadas pelas chuvas desde o início dos trabalhos de resgate e auxílio à população, com embarcações e aeronaves.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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Saúde

Quando Desconfiar de Endometriose? Ginecologista responde

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Quando Desconfiar de Endometriose? 

Dor Pélvica Crônica: Se você sofre de dor pélvica intensa e persistente, especialmente durante o período menstrual, pode ser um sinal de endometriose.

Dor durante a Relação Sexual: Sentir dor durante ou após a relação sexual pode indicar a presença de endometriose, especialmente se for uma dor profunda.

Menstruação Irregular: Ciclos menstruais irregulares ou sangramento abundante podem ser sintomas de endometriose.

Dor ao Urinar ou Defecar: A endometriose também pode causar dor ao urinar ou defecar, especialmente durante o período menstrual.

Infertilidade: Mulheres com endometriose têm maior probabilidade de ter dificuldade em engravidar.

Se você apresentar algum desses sintomas, é importante procurar um ginecologista para avaliação e diagnóstico adequados. O tratamento precoce pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

Por Giannini Carvalho-Ginecologista

           

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Saúde

Saiba o que é erisipela, doença de pele que afeta Bolsonaro

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A erisipela, doença que aflige o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 69, internado desde sábado (4) para tratar o problema, é uma infecção de pele causada por bactérias (Estreptococo) que entram no corpo através de ferimentos na pele e pode atingir a gordura do tecido, propagando-se pelo corpo através dos vasos linfáticos.

A doença, tratada com antibióticos, tem aparência similar à celulite e não atinge camadas profundas. De acordo com Manual MSD (conhecidos como Manuais Merck nos EUA e Canadá), pode ser diferenciada pelo tom avermelhado e pela formação de crostas ou bolhas na região atingida. Pode incluir ainda sintomas como febre, calafrios e mal-estar frequente e gerar complicações como tromboflebite, abscessos e gangrena.

Idade avançada, problemas circulatórios, diabetes, obesidade e baixa imunidade podem influenciar na reincidência da doença, como no caso de Bolsonaro.

No Brasil é também conhecida também como esipra, mal-da-praia, mal-do-monte, maldita e febre-de-santo-antônio. A estimativa brasileira é de que um em cada quatro pacientes tenha reincidência do problema.

O dado é de um estudo sobre os principais fatores associados à recidiva de erisipela da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). O artigo, publicado em 2002, na revista Scielo Brasil, considerou uma amostra total de 25.952 pessoas atendidas na clínica médica da universidade, identificando 235 casos de erisipela no período. Do grupo, 51,1% eram homens e, destes, 40,1% eram idosos, com faixa etária predominantemente de 70 a 79 anos.

Os locais mais acometidos foram os membros inferiores, totalizando 97% da população da pesquisa, sendo comum a incidência em uma única perna. Os pesquisadores da UFRJ apontam que em 20,4%, a porta de entrada da doença foi algum trauma e que o consumo de álcool foi o hábito de vida registrado com mais frequência (em 8,9% dos avaliados).Em 31% dos pacientes o tratamento utilizou pelo menos 3 antibióticos e durou cerca de 17 dias.

Os ferimentos que permitem o acesso das bactérias causadoras da erisipela vão de cortes e escaras na pele, até picadas de insetos ou feridas cirúrgicas. Condições de pele pré-existentes, como eczema, infecções fúngicas (como pé de atleta) ou impetigo, que causam fissuras na pele, aumentam as chances de contrair a doença.

O uso de alguns medicamentos que enfraquecem o sistema imunológico, a exemplo dos usados para tratar câncer ou após o transplante de órgãos, é outro possível desencadeador do problema.

A literatura médica alerta que condições como herpes-zoster, angioedema, dermatite de contato e câncer de mama inflamatório não devem ser confundidas com erisipela para assegurar um tratamento eficaz.

Além do uso dos antibióticos corretamente, para eliminar a bactéria é recomendado que o paciente faça repouso absoluto no começo do tratamento. Pode ser necessário enfaixar o local para diminuir os edemas com maior rapidez e ter melhor cicatrização da porta de entrada da bactéria. A prevenção das crises repetidas de erisipela acontece por meio de cuidados higiênicos locais, como manter o espaço entre os dedos do pé sempre limpos e secos, tratar frieiras e controlar diabetes e obesidade.

           

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