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Saúde

Subvariantes da Ômicron podem escapar de anticorpos de vacinas, diz estudo

Entretanto, vacinação ainda fornece proteção substancial contra sintomas graves da Covid-19

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As subvariantes BA.4 e BA.5 do novo coronavírus conseguem escapar dos anticorpos de pessoas que tiveram infecção anterior por Covid-19 e aquelas que já receberam a dose de reforço da vacina, de acordo com novos dados de pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard.

No entanto, a vacinação contra a Covid-19 ainda fornece proteção substancial contra formas graves da doença, e os fabricantes de imunizantes estão trabalhando na atualização de vacinas contra as variantes.

Os níveis de anticorpos neutralizantes que uma infecção anterior ou vacinação provocam são várias menores contra as subvariantes BA.4 e BA.5, da Ômicron, em comparação com a cepa original do novo coronavírus, de acordo com a nova pesquisa publicada no New England Journal of Medicine na quarta-feira (22).

“Observamos reduções de 3 vezes nos níveis de anticorpos neutralizantes contra BA.4 e BA.5 em comparação com BA.1 e BA.2, que já são substancialmente menores do que as cepas originais da Covid-19”, disse à CNN o Dr. Dan Barouch, autor do artigo e diretor do Centro de Pesquisa de Virologia e Vacinas do centro médico.

“Nossos dados sugerem que essas novas subvariantes provavelmente serão capazes de causar surtos de infecções mesmo em populações com altos níveis de imunidade, seja esta natural ou através da vacinação”, afirmou Barouch. “No entanto, a vacina ainda deve fornecer proteção substancial contra sintomas graves”.

As descobertas recém-publicadas reforçam descobertas de pesquisas de cientistas da Universidade de Columbia. Estes especialistas descobriram recentemente que as subvariantes BA.4 e BA.5 são mais propensas a escapar de anticorpos de adultos totalmente vacinados em comparação com outras subvariantes da Ômicron.

Os pesquisadores de Columbia dizem que seus resultados apontam para um risco maior de reinfecção, mesmo em pessoas que têm alguma imunidade anterior contra o vírus.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) estima que 94,7% da população do país com 16 anos ou mais têm anticorpos contra o novo coronavírus devido à vacinação, infecção ou ambos.

As subvariantes BA.4 e BA.5 causaram cerca de 35% das novas infecções por Covid-19 nos Estados Unidos na semana passada, acima dos 29% da semana anterior, de acordo com dados compartilhados pelo CDC.

As novas cepas, de disseminação mais rápida registrada até o momento, devem dominar a transmissão da Covid-19 nos EUA, Reino Unido e no resto da Europa nas próximas semanas, de acordo com o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças.

Capacidade de novas mutações

No artigo do New England Journal of Medicine, entre 27 participantes da pesquisa que receberam a dose de reforço da vacina da Pfizer/BioNTech, os níveis de anticorpos neutralizantes contra as novas subvariantes eram muito mais baixos do que aqueles contra a cepa original do novo coronavírus.

Os níveis foram menores por um fator de 6,4 contra BA.1; por um fator de 7 contra BA.2; por um fator de 14,1 contra BA.2.12.1 e por um fator de 21 contra BA.4 ou BA.5, descreveram os pesquisadores.

Imagem da variante Ômicron divulgada por cientistas russos / Instituto Galameya/divulgação

Naqueles com infecção anterior – a maioria dos quais também havia sido vacinada – os pesquisadores descreveram níveis de anticorpos neutralizantes que foram menores por um fator de 6,4 contra BA.1; por um fator de 5,8 contra BA.2; por um fator de 9,6 contra BA.2.12.1 e por um fator de 18,7 contra BA.4 ou BA.5.

“Nossos dados sugerem que a Covid-19 ainda tem a capacidade de sofrer novas mutações, resultando em maior transmissibilidade e maior escape de anticorpos”, disse Barouch. “À medida que as restrições da pandemia são relaxadas, é importante permanecermos vigilantes e continuar estudando novas variantes”.

Um estudo separado, publicado na revista Nature na semana passada, descobriu que a Ômicron pode desenvolver mutações para evitar a imunidade provocada por uma infecção anterior, o que sugere que as doses de reforço iniciais podem não alcançar proteção de amplo espectro contra novas subvariantes.

Quanto ao que tudo isso significa no mundo real, o Dr. Wesley Long, patologista experimental do Houston Methodist Hospital, disse à CNN que as pessoas devem estar cientes de que podem adoecer novamente, mesmo que já tenham tido Covid-19 antes.

Alguns fabricantes de vacinas vêm desenvolvendo vacinas específicas contra variantes para melhorar as respostas de anticorpos.

“As reinfecções serão inevitáveis ​​até que tenhamos novos imunizantes atualizados. Mas a boa notícia é que estamos em uma situação muito melhor do que estávamos sem as vacinas”, disse. Pavitra Roychoudhury, do Departamento de Medicina Laboratorial e Patologia da Universidade de Washington. “Esperamos que as proteções que temos em vigor levem principalmente a infecções leves”.

Atualização de vacinas

O reforço bivalente da vacina Covid-19 da Moderna, chamado mRNA-1273.214, provocou respostas imunes “potentes” contra as subvariantes BA.4 e BA.5 da Ômicron, informou a empresa na quarta-feira.

A Moderna disse que está trabalhando para concluir as submissões regulatórias nas próximas semanas solicitando a atualização da composição de sua dose de reforço.

“Diante da evolução contínua do SARS-CoV-2, estamos muito encorajados que o mRNA-1273.214, nosso principal candidato a reforço, tenha mostrado altos níveis de neutralização contra as subvariantes BA.4 e BA.5, que representam um emergente ameaça à saúde pública global”, disse Stéphane Bancel, CEO da Moderna.

O Comitê Consultivo de Vacinas e Produtos Biológicos Relacionados da agência regulatória dos EUA se reunirá na próxima semana para discutir a composição das vacinas contra a Covid-19 que podem ser usadas como dose de reforço nos próximos meses.

Por CNN

 

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Saúde

Confira hábitos que causam escurecimento na área íntima

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Confira hábitos que causam escurecimento na área íntima:

Depilação com Lâmina: O atrito da lâmina pode irritar a pele e causar escurecimento.

Produtos Perfumados: O uso de sabonetes ou cremes perfumados na região íntima pode irritar a pele e levar ao escurecimento.

Roupas Apertadas: O atrito constante de roupas apertadas pode escurecer a pele sensível da área íntima.

Fricção Durante o Exercício: Atividades físicas que causam atrito constante, como ciclismo, podem levar ao escurecimento.

Falta de Hidratação: A falta de hidratação adequada da pele pode contribuir para o escurecimento da área íntima.

Evitar esses hábitos e manter uma boa higiene íntima pode ajudar a prevenir o escurecimento e manter a saúde da região.

Por Giannini Carvalho-Ginecologista

           

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Saúde

Wegovy, remédio injetável para obesidade, chega às farmácias brasileiras no 2º semestre

O Wegovy tem o mesmo princípio ativo do Ozempic, aprovado para o tratamento do diabetes mas que, por seu efeito emagrecedor, vem sendo prescrito por médicos também para obesidade de forma off label (quando é indicado para uma indicação diferente daquela para a qual o remédio foi aprovado).

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O medicamento Wegovy, que tem como princípio ativo a semaglutida e é indicado para tratar a obesidade e o sobrepeso, começará a ser vendido nas farmácias brasileiras no segundo semestre deste ano, segundo comunicado divulgado na quinta-feira, 25, pela farmacêutica Novo Nordisk, fabricante do produto.

O Wegovy tem o mesmo princípio ativo do Ozempic, aprovado para o tratamento do diabetes mas que, por seu efeito emagrecedor, vem sendo prescrito por médicos também para obesidade de forma off label (quando é indicado para uma indicação diferente daquela para a qual o remédio foi aprovado).

O remédio foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em janeiro de 2023, passou pelo processo de precificação na Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) no meio do ano passado e era aguardado para chegar ao mercado ainda em 2023. Em julho, porém, a farmacêutica afirmou que o remédio estaria disponível somente neste ano, sem detalhar em qual mês.

A Novo Nordisk não explicou o porquê da demora na disponibilização da droga, mas, em 2023, um representante da empresa afirmou que o produto seria lançado somente quando a farmacêutica pudesse garantir que os pacientes teriam acesso ao tratamento sem interrupções. Nos Estados Unidos, onde o Wegovy já é vendido, há desabastecimento do produto.

A farmacêutica não divulgou o preço que o Wegovy deverá chegar às farmácias, mas a CMED já definiu o seu preço máximo: nas doses mais altas, poderá chegar a R$ 2.484, a depender do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de cada Estado. Em São Paulo, por exemplo, essa versão pode custar até R$ 2.383,43.

Mas os pacientes poderão encontrar preços menores nos pontos de vendas, além de contar com eventuais descontos oferecidos por programas de suporte ao paciente. Vale lembrar que o preço também varia de acordo com a apresentação do remédio, que será vendido em versões de 0,25 mg, 0,5 mg, 1 mg, 1,7 mg e 2,4 mg.

O medicamento, administrado por meio de aplicação injetável subcutânea, é geralmente prescrito para ser usado uma vez por semana.

O remédio é indicado a pacientes com índice de massa corporal (IMC) inicial maior ou igual a 30 kg/m2 (obesidade) ou maior ou igual a 27 kg/m2 (sobrepeso) quando acompanhado de ao menos uma comorbidade relacionada ao peso, como diabetes ou hipertensão.

A semaglutida age como se fosse o GLP-1, um hormônio que sinaliza ao cérebro a sensação de saciedade.

Ela também reduz a velocidade do esvaziamento gástrico. Em estudos clínicos, a dosagem semanal de 2,4 mg de semaglutida levou a uma perda média de peso de 15,2%, ante 2,6% no grupo de pacientes que não tomaram a medicação.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Saúde

Vírus sincicial respiratório supera covid-19 em óbitos de crianças pequenas

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O Brasil passa por aumento crescente no número de internações por síndrome respiratória aguda grave (srag), especialmente em função do vírus sincicial respiratório (VSR), da influenza A e do rinovírus.

É o que mostra o Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (25).

O levantamento destaca que a covid-19, mesmo apresentando sinal de queda ou estabilidade em patamares relativamente baixos de acordo com a região do País, ainda é a maior responsável pela mortalidade de srag nos idosos.

Nas crianças, no entanto, a covid-19 já é superada pelos números do VSR.

No agregado nacional, há sinal de crescimento de srag na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de estabilização na de curto prazo (últimas três semanas).

Os dados são referentes à semana epidemiológica (SE) 16, de 14 a 20 de abril, e têm como base os números inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 22 de abril.

A crescente circulação do VSR é o que tem gerado aumento expressivo da incidência e mortalidade de srag nas crianças de até 2 anos de idade e ultrapassa os óbitos associados à covid-19 nessa faixa etária nas últimas oito semanas epidemiológicas.

O VSR já responde por 57,8% do total de casos recentes de srag com identificação de vírus respiratório. Outros vírus respiratórios que merecem destaque nas crianças pequenas são o rinovírus e o coronavírus.

Entre a totalidade de óbitos, o crescimento da influenza A já faz com que o percentual associado a esse vírus comece a se aproximar do observado para a covid-19 nas últimas quatro semanas, com base nos registros atuais.

Apesar disso, a covid-19 ainda tem amplo predomínio na mortalidade dos idosos, que também é a faixa etária que mais se destaca em relação a mortes por srag.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de influenza A (23%), influenza B (0,4%), vírus sincicial respiratório (57,8%) e coronavírus (10,7%).

Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de influenza A (32%), influenza B (0,3%), vírus sincicial respiratório (10,8%) e coronavírus (53,9%).

Pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes reforça a importância da vacinação, como também do uso de máscara para qualquer pessoa que for a uma unidade de saúde e para quem estiver com sintomas de infecção respiratória.

Na presente atualização, 23 Estados apresentam crescimento de srag na tendência de longo prazo: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Em relação aos casos de srag por covid-19, há a manutenção do sinal de queda nos estados do Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e de estabilidade em patamares relativamente baixos nas demais regiões.

Entre as capitais, 21 mostram indícios de aumento de srag: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Gioania (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

Fonte: JC

 

           

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