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Brasil

Incêndio na região da 25 de Março é extinto após 63 horas

Ao todo, foram 63 horas de trabalho de mais de uma centena de bombeiros no combate às chamas

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O Corpo de Bombeiros afirmou ter extinto por volta do meio-dia desta quarta-feira (13) o incêndio que atingiu um prédio de dez andares na região da rua 25 de Março, no centro de São Paulo. O fogo começou na noite de domingo (10).

Ao todo, foram 63 horas de trabalho de mais de uma centena de bombeiros no combate às chamas.

O prédio ainda corre risco de desabar, situação que impede a continuidade do trabalho dos bombeiros no interior do edifício.

Dentro do prédio existem áreas em que a temperatura se aproxima dos 200° C, segundo o capitão Maycon Cristo, porta-voz dos bombeiros. Parte do edifício está inacessível.

De acordo com o oficial, apesar de no início da noite desta quarta ainda aparecerem alguns focos de fogo no entulho dentro do prédio, que não podem ser apagados diretamente pela interdição do prédio, o incêndio foi declarado extinto no começo da tarde. O trabalho está sendo feito pelos bombeiros que estão do lado de fora.

O capitão explica que o uso de jatos de água vindos de fora do prédio é ineficaz porque a água evaporaria antes de chegar ao fundo do prédio. Por isso, parte do trabalho de rescaldo é resfriar esses pontos para evitar que as chamas reacendam.

“O risco de desabamento está presente o tempo todo”, afirmou o porta-voz.

A decisão de deixar o trabalho interno aconteceu na terça (12) após bombeiros ouvirem estalos e observarem o colapso de lajes do prédio. A laje de alguns pavimentos chegou a apresentar uma curvatura. Do lado de fora, é possível ver rachaduras nas paredes do edifício, mas não se sabe se foram causadas pelo incêndio, segundo os oficiais.

Também não há informações sobre danos às colunas de sustentação do prédio. Mas o conjunto de sinais de perigo contribuiu para a avaliação de risco.

“Com o risco de colapso, optamos pelo combate externo. Todo incêndio é dinâmico. Nesse caso, temos um prédio de dez andares com cerca de 40 anos e cercado por outros prédios. Com a avaliação sendo refeita e constatando que alguns pontos sejam possíveis de acessar com segurança, alteramos nossa atuação e entramos”, disse o capitão.

O prédio que pegou fogo tinha 78 salas e abrigava lojas, estoques e escritórios comerciais. Havia material inflamável no local, como capinhas de celulares e tecidos. Também havia um refeitório.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) disse que a prefeitura pretende demolir o prédio. A Procuradoria-Geral do Município anunciou que pedirá à Justiça autorização para fazer a derrubada controlada do imóvel.

“Se, depois de concluído o trabalho de rescaldo, houver necessidade de demolição, o dono da edificação terá que acionar o engenheiro contratado por ele para a realização do trabalho”, afirmou a prefeitura, em nota.

Conforme informações da Polícia Civil, o fogo teria começado por volta das 21h de domingo após uma explosão na altura do terceiro andar do prédio comercial, localizado na rua Comendador Abdo Schahin.

Houve desabamento da estrutura da loja Matsumoto, que fica na rua Barão de Duprat, e do teto da Paróquia Ortodoxa Antioquina da Anunciação a Nossa Senhora, na rua Cavalheiro Basílio Jafet.
O risco de que outros três edifícios atingidos pelo incêndio desabem não foi descartado. É o caso da loja e da paróquia.

Ao todo, segundo a prefeitura, nove edifícios foram interditados parcial ou totalmente. Como não são residenciais, não há pessoas desabrigadas.

De acordo com Roberto Monteiro, delegado da 1ª Delegacia Seccional do Centro, quando bombeiros tentavam chegar ao interior do prédio com oxigênio, na segunda-feira (11), teria ocorrido uma nova explosão, ferindo dois integrantes da corporação. Um deles teve 36% do corpo queimado. Ambos foram socorridos e levados ao pronto-socorro Tatuapé.

Ainda segundo os bombeiros, o prédio não tinha AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros). A prefeitura afirmou que a edificação é de 1948. No térreo funcionavam lojas e, nos demais andares, escritórios.

Por causa dos incêndios, lojas da região de comércio popular de São Paulo ficaram com portas fechadas desde segunda-feira (11).
À coluna Painel S.A. do jornal Folha de S.Paulo, Cláudia Urias, diretora-executiva da Univinco (União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências), afirmou que a associação vai fazer treinamentos com o comércio local e quer checar a documentação dos estabelecimentos. O cenário, diz ela, é de desespero, e os lojistas se preocupam em ficar mais um dia de portas fechadas.

“Nem estou falando em faturamento. Imagine 150 mil a 300 mil pessoas por dia. Eu falo para eles que vai ser preciso entender que é por preservação e segurança, porque, se acontecer algum problema maior, a gente vai ter um impacto muito maior do que este que a gente já tem”, afirma Urias.

Por Folhapress

 

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Brasil

Ministério autoriza liberação sumária de recursos para cidades gaúchas

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Uma portaria do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional dispensa a apresentação de planos de trabalho para liberação imediata de recursos para o socorro e a assistência às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

De acordo com o texto, publicado no Diário Oficial da União, os repasses são de R$ 200 mil para municípios com até 50 mil habitantes, de R$ 300 mil para os que têm até 100 mil habitantes e de R$ 500 mil para aqueles com mais de 100 mil.

“Este é um valor para ajuda imediata. Isso não quer dizer que não haverá outros valores, a partir dos planos [de trabalho]. Isso é para garantir, precisamos que as pessoas que estão nos abrigos tenham água, comida, coberta, banheiro químico, material de higiene”, disse, na tarde desta quarta-feira (8), em Porto Alegre, o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, um dos coordenadores da resposta do governo federal às enchentes no Rio Grande do Sul.

De acordo com o secretário nacional de Defesa Civil, Wolney Wolff, os recursos devem ser solicitados mediante ofício, sem plano de trabalho, com liberação sumária por parte do governo, em contas da Caixa Econômica Federal. O dinheiro poderá ser usado para aquisição de água, kits de limpeza e de alimentação e de combustível, entre outros. “Ficou muito à vontade para o prefeito fazer a compra imediatamente a apoiar a população que precisa”, afirmou.

Em entrevista coletiva hoje em Porto Alegre, para atualizar as ações de assistência à população afetada, o governo federal citou ainda a aprovação de planos de trabalho de 27 municípios, que receberão R$ 22 milhões em recursos para a Defesa Civil, em recursos com autorização de despesa em andamento.

Também serão empenhados (autorizados) ainda nesta quarta R$ 12 milhões para que o governo do estado compre combustível e abasteça 40 helicópteros que estão sendo empregados no resgate das vítimas. Há ainda R$ 1,6 milhão para abastecimento e aluguel de caminhões, tratores e outras máquinas.

“Esse trabalho, nós vamos manter em todo o período de ajuda humanitária e depois vamos ficar com esses escritórios [do governo federal] auxiliando nas questões do restabelecimento e da reconstrução, que é o maior desafio”, afirmou o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

Fonte:JC

           

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Câmara aprova projeto que obriga aéreas a rastrear transporte de pets

Câmara aprova projeto que obriga aéreas a rastrear transporte de pets.

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A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (8) um projeto de lei que obriga as companhias aéreas a ofertar serviço de transporte cães e gatos na cabine das aeronaves. Pelo projeto, os animais de estimação poderão viajar junto com os passageiros em voos domésticos.

Para entrar em vigor, a matéria ainda precisa ser aprovada pelo Senado e ser sancionada pela Presidência da República.

O projeto ainda prevê que as empresas deverão oferecer serviço de rastreamento dos animais transportados. Aeroportos com circulação superior a 600 mil passageiros por ano deverão contar com veterinários para acompanhar o procedimento de embarque, desembarque e acomodação dos pets.

Na semana passada, diversos aeroportos do país registram manifestações a favor da regulamentação do transporte aéreo de animais.

A mobilização ocorreu após a morte de Joca, um golden retriever de quatro anos que morreu durante um voo operado pela Gol.

No mês passado, Joca foi despachado pelo tutor em São Paulo com destino a Sinop (MT). No entanto, a caixa de transporte foi colocada em um voo para Fortaleza. Em seguida, o cão foi mandado de volta para São Paulo. No trajeto de volta, Joca não suportou o total de oito horas de viagem e morreu.

Após o episódio, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Polícia Civil de São Paulo passaram a investigar o caso.

Em nota divulgada após o episódio, a Gol se solidarizou e lamentou a perda do animal. A empresa também anunciou a suspensão, por 30 dias, do transporte aéreo de animais. 

Foto  Shutterstock

Por Agência Brasil

           

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Sobe para 100 o número de mortos em tragédia no RS

O número de mortos pode aumentar ainda mais nos próximos dias, pois há um total de 128 desaparecidos.

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 No início da tarde desta quarta-feira (8), a Defesa Civil informa que o número de mortos no Rio Grande do Sul subiu para 100.

O número de mortos pode aumentar ainda mais nos próximos dias, pois há um total de 128 desaparecidos, além de 372 feridos. Também há 4 óbitos em investigação.

Ao menos 400 mil pontos sem energia e 500 mil sem água no Rio Grande do Sul em decorrências das fortes chuvas que atingiram a região ao longo da última semana.

De acordo com a Defesa Civil, há 66.761 desabrigados, instalados em alojamentos cedidos pelo poder público, e 163.720 desalojados.

Do total de 497 municípios do estado gaúcho, 417 foram afetados pelas fortes chuvas da região. O número representa mais de 83% de todo o estado gaúcho.
As aulas foram suspensas nas 2.338 escolas da rede estadual e mais de 327 mil alunos foram impactados. Até o momento, 941 escolas foram afetadas, 421 danificadas e 71 escolas servem de abrigo.

A tragédia tem sido comparada ao furacão Katrina, que em 2005 destruiu a região metropolitana de Nova Orleans, na Lousiana (EUA), atingiu outros quatro estados norte-americanos e causou mais de mil mortes.

Profissionais de saúde apontam semelhanças entre as duas tragédias, como falta de prevenção de desastres naturais e inexistência de uma coordenação centralizada de decisões. Colapso nos hospitais, dificuldade de equipes de saúde chegarem aos locais de trabalho e desabastecimento de medicamentos e outros insumos são outras semelhanças apontadas.

SITUAÇÃO NO RS APÓS AS CHUVAS

  • 100 mortes;
  • 128 desaparecidos;
  • 372 feridos;
  • 66.761 desabrigados (quem teve a casa destruída e precisa de abrigo do poder público);
  • 163.720 desalojados (quem teve que deixar sua casa, temporária ou definitivamente, e não precisa necessariamente de um abrigo público -pode ter ido para casa de parentes, por exemplo);
  • 1.456.820 de pessoas afetadas no estado.

Na noite desta segunda-feira, o governo do Rio Grande do Sul para o risco de enchentes nos municípios localizados às margens da Lagoa dos Patos.

A água que inundou Porto Alegre e causa transtornos na região metropolitana desce pela lagoa em direção ao mar, o que pode acontecer rapidamente ou de forma mais lenta, dependendo da direção do vento.

O risco é agravado devido à frente fria que chega à região sul do estado e provoca chuva e queda de temperatura nesta semana, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

A previsão é que, nesta semana, a temperatura caia no Rio Grande do Sul. A partir de quarta-feira, a expectativa é da chegada de uma frente fria na região.
Em algumas regiões do estado os termômetro podem marcar mínimas de 10°C, o que pode causar ou agravar a hipotermia das pessoas que ainda não conseguiram ser resgatadas e estão em locais sem acesso a abrigo e alimentos.

A Defesa Civil gaúcha esclarece que está recebendo doações na Central Logística, localizada na avenida Joaquim Porto Villanova, 101, bairro Jardim Carvalho, em Porto Alegre. Entre os itens necessários, estão colchões (novos ou em bom estado), roupa de cama, roupa de banho, cobertores, água potável, ração animal, cestas básicas fechadas e fraldas infantis e geriátricas.

Em nota, o órgão orientou, na manhã desta quarta-feira, que as pessoas resgatadas na região metropolitana de Porto Alegre, que não retornem às áreas alagadas, inundadas, ou sob risco de movimentos de massa. De acordo com a Defesa Civil, os locais estão sob alto risco, seja relacionado à condição física, bem como ao risco à saúde humana pela transmissão de doenças.

Por Folhapress

           

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