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Ajuda dos EUA equivale a 3 vezes o orçamento militar da Ucrânia

Os Estados Unidos divulgaram o mais novo pacote de ajuda militar a Kiev, de US$ 3 bilhões (R$ 15,3 bilhões).

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Para marcar o sexto mês da invasão da Ucrânia pela Rússia, os Estados Unidos divulgaram o mais novo pacote de ajuda militar a Kiev, de US$ 3 bilhões (R$ 15,3 bilhões no câmbio desta quarta, 24).

Com isso, o total de armamentos fornecidos ao governo de Volodimir Zelenski desde o começo da guerra chega a US$ 13,5 bilhões (R$ 79,2 bilhões), alimentando a acusação russa de que Washington e seus aliados da Otan lutam por procuração, por temerem uma Terceira Guerra Mundial no embate direto.

Só o valor americano, sem contar ajudas menores mais bilionárias de outros países, equivale a três vezes orçamento militar da Ucrânia de 2021, estimado em US$ 4,6 bilhões (R$ 23,5 bilhões), em valores corrigidos. E aqui se fala de todos os gastos com defesa, como pagamento de pessoal e custeio, e não apenas equipamento e assistência.

Segundo o secretário de imprensa do Pentágono, general da Força Aérea Pat Ryder, o valor virá da Iniciativa de Assistência de Segurança para a Ucrânia. O mecanismo prevê encomendas da indústria, que já vem se dando bem na guerra, e não diretamente dos arsenais excedentes americanos, como vinha ocorrendo até aqui.

Isso sugere um comprometimento de longo prazo. Não há aposta hoje em uma solução rápida, inferior a mais muitos meses de luta. Isso porque o inverno no Hemisfério Norte está à porta, e ele favorece a tática russa de reforçar suas posições no leste e sul do país.

Desde junho não há mudanças significativas nas linhas de frente, o que alguns atribuem também ao início do emprego de artilharia de precisão americana por Kiev. Até aqui, foram entregues 16 sistemas Himars, 6 dos quais a Rússia diz que destruiu.

Ele não fornece a prometida contraofensiva ucraniana no sul, que cada dia mais parece ter sido uma peça de propaganda, mas tem causado problemas para as linhas de suprimento russas na região de Kherson.

São armas para esta fase da guerra. No começo do conflito, o fornecimento de mísseis pessoais antitanque e antiaéreos garantiram a resistência ucraniana que fez Moscou, num ataque ousado que se mostrou arrogante por usar de poucos reforços e muitas frentes, a desistir de conquistar Kiev no susto.

Só os EUA forneceram 1.400 foguetes antiaéreos portáteis Stinger e 8.500 modelos antitanque Javelin, além de 27 mil outras armas de menor potência. O foco russo foi mudado, com mais sucesso, para o Donbass (o leste ucraniano) e a ponte que liga a região pelo sul do país até a Crimeia, anexada em 2014.

O novo pacote promete mais seis sistemas antiaéreos de curto alcances Nasams (já foram entregue oito). Também estão previstos munição, com mais 245 mil obuses para os 126 canhões M777 entregues e 65 mil morteiros de 120 mm, além de 24 radares de contra-artilharia e uma série de sistemas não tripulados. São armas para o médio e longo prazo.

Descontando o fato de que os armamentos estão em uso e são destruídos ou gastos, a assistência vem tornando o antigo Exército ucraniano, equipado majoritariamente com material soviético, em uma força ocidentalizada.

Antes da guerra, segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (Londres), o país tinha 918 tanques e 2.568 blindados de diversos tipos. Em seu balanço desta quarta, a Rússia disse ter destruído 4.482 veículos blindados, sem especificar o modelo.

Como não se sabe quantos blindados vieram da Otan no Leste Europeu e outros, fica difícil definir o quão inflados são os números russos. Os EUA dizem ter dado 200 blindados de transporte antigos M113, e a Polônia, 200 tanques T-72.

O mesmo pode ser dito sobre aviões: Moscou fala em 268 derrubados, mas o inventário ucraniano no pré-guerra era de 124, e não se tem notícia do fornecimento de aeronaves que não sejam veículos não tripulados e 20 helicópteros russos Mi-17 por parte dos EUA.

Isso é normal sob as brumas da guerra: nem o número de mortos existe. Estimativas civis são objeto de censura na Ucrânia, e as militares não são confiáveis de lado a lado. Moscou parou de informar seus dados em abril, a Ucrânia fala em 80 mil russos mortos e o resto do Ocidente coloca o número entre 10 mil e 15 mil. Já Kiev admite 9.000 soldados perdidos, o que parece baixo dada a violência do conflito.

Antes da guerra, os EUA haviam doado US$ 2,5 bilhões (US$ 12,7 bilhões, em valores não corrigidos) em ajuda para os ucranianos desde 2014, quando Vladimir Putin tomou a Crimeia e iniciou a guerra civil de rebeldes pró-Rússia no Donbass.

Foto JIM WATSON/AFP via Getty Images

Por Folhapress

 

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Papa Francisco envia 100 mil euros para ajudar Rio Grande do Sul

Valor equivale a cerca de R$ 556 mil. Segundo o arcebispo de Porto Alegre, dom Jaime Spaengler, o montante será usado “para ajudar no que for possível”.

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O Papa Francisco doou 100 mil euros para ajudar o Rio Grande do Sul, que sofre com enchentes que já deixaram mais de 100 mortos.

Valor equivale a cerca de R$ 556 mil. Segundo o arcebispo de Porto Alegre, dom Jaime Spaengler, o montante será usado “para ajudar no que for possível”.

O dinheiro vem da Esmolaria Apostólica, departamento do Vaticano que faz caridade em nome do Pontífice.
Papa Francisco já havia manifestado solidariedade com os afetados pela calamidade na missa do último domingo (5). “Quero assegurar a minha oração pelas populações do Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, atingidas por grandes inundações. Que o Senhor acolha os mortos e conforte os familiares e quem teve que abandonar suas casas”, disse.

Quase 1,5 milhão de pessoas foram afetadas pela tragédia em 425 municípios do estado. Segundo a atualização mais recente da Defesa Civil, 107 pessoas morreram e 136 estão desaparecidas.

Foto Getty Images

Por Folhapress

           

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Ministro de Israel sugere que Hamas ama Biden após EUA suspender envio de bombas

O grupo terrorista, que governa a Faixa de Gaza, liderou o ataque de 7 de outubro no sul de Israel que matou cerca de 1.200 pessoas, segundo Tel Aviv, e desencadeou a atual guerra no território palestino.

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O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, sugeriu que o grupo terrorista Hamas ama o presidente americano, Joe Biden. A declaração ocorreu após o democrata ameaçar suspender o envio de armas ao aliado se Rafah, cidade superlotada no sul da Faixa de Gaza, for invadida.

Um dos políticos mais extremistas do governo que, por sua vez, é o mais à direita da história do Estado judeu, Ben-Gvir publicou um emoji de coração entre “Hamas” e “Biden” em sua conta na rede social X nesta quinta-feira (9). O grupo terrorista, que governa a Faixa de Gaza, liderou o ataque de 7 de outubro no sul de Israel que matou cerca de 1.200 pessoas, segundo Tel Aviv, e desencadeou a atual guerra no território palestino.

O ministro é o principal dirigente do partido radical Otzima Yehudit e integra a coalizão do premiê Binyamin Netanyahu.

Na guerra, o ministro tem pressionado o governo por ações mais duras contra o Hamas. Em outubro, por exemplo, ele insistiu que, enquanto a facção não libertasse os reféns, “nem um grama de ajuda humanitária” deveria entrar em Gaza -só “centenas de toneladas de explosivos da Força Aérea”.

A fala mais recente acontece após Biden dizer à CNN americana que armas entregues a Israel pelos EUA vêm sendo usadas para matar civis e que Tel Aviv não terá o apoio de Washington se invadir Rafah, que atualmente concentra quase 1,5 milhão dos 2 milhões de habitantes do território palestino.

“Se eles entrarem em Rafah, não vou fornecer as armas que foram usadas historicamente para lidar (…) com as cidades”, afirmou o presidente nesta quarta-feira (8), em uma das falas mais duras contra o aliado do Oriente Médio até aqui. “É simplesmente errado. Não vamos fornecer armas e projéteis de artilharia que já foram usados.”

A ameaça repercutiu também na oposição em Israel. O ex-primeiro-ministro israelense e atual líder da oposição, Yair Lapid, afirmou que o premiê Binyamin Netanyahu faz uma “gestão fracassada” dos laços com Washington e também comentou a declaração do ministro.

“Se Netanyahu não demitir Ben-Gvir hoje, estará pondo em perigo todos os soldados do Exército e todos os cidadãos do Estado de Israel”, escreveu no X minutos depois da publicação do opositor.

Para o embaixador de Israel nas ONU, Gilad Erdan, a ameaça de interromper o envio de armas é decepcionante. “É uma declaração difícil e muito decepcionante por parte de um presidente ao qual temos sido gratos desde o início da guerra”, disse Erdan à rádio pública israelense. Para ele, qualquer restrição a Israel “dá esperança a seus inimigos”.

Erdan reafirmou o que Israel tem repetido nos últimos meses -invadir a cidade é necessário para derrotar o Hamas, grupo terrorista que liderou a invasão no sul de Israel que desencadeou a guerra, em outubro do ano passado.

“Se Israel for impedido de entrar em uma área tão importante como o centro de Rafah, onde há milhares de terroristas, reféns e líderes do Hamas, como alcançará o objetivo de aniquilar o grupo?”, questionou o embaixador israelense. “No final, o Estado de Israel fará o que acredita ser necessário pela segurança de seus cidadãos.”

Após sete meses de guerra, grande parte de Gaza encontra-se em ruínas. De acordo com relatório da agência de assuntos humanitários da ONU (Ocha, na sigla em inglês), mais de 60% dos edifícios residenciais do território foram danificados e pelo menos três igrejas e 243 mesquitas foram destruídas.

Durante meses, Israel ordenou que a população se retirasse do norte de Gaza, alvo da maior parte dos ataques e onde a situação humanitária é especialmente alarmante. Assim, centenas de milhares de pessoas se deslocaram em direção a Rafah, que, antes da guerra, tinha cerca de 280 mil palestinos.

Agora, porém, o Exército avança sobre esse último refúgio da guerra e pede para aqueles que estejam no leste da cidade saiam da região, a despeito dos alertas da comunidade internacional sobre a catástrofe humanitária que uma operação do tipo poderia causar.

Em um sinal da crescente divergência entre EUA e Israel, Biden reteve, na semana passada, 1.800 bombas de 907 quilos e 1.700 bombas de 226 quilos que, temia ele, poderiam ser lançadas sobre Rafah. A suspensão do envio foi confirmada na noite de terça-feira (7), quando Israel dava sinais de que avançaria sobre a cidade.

“Civis foram mortos em Gaza como consequência do uso dessas bombas e de outras maneiras pelas quais eles atacam centros populacionais”, afirmou Biden à CNN, nesta quarta, quando questionado sobre os explosivos americanos de 907 quilos.

De acordo com a UNRWA, agência da ONU para refugiados palestinos, 80 mil pessoas fugiram de Rafah nesta semana. “O impacto sobre essas famílias é insuportável. Nenhum lugar é seguro”, disse o órgão.

Segundo membros do Hamas e moradores, as forças israelenses concentraram tanques perto de áreas urbanas de Rafah nesta quinta. Na véspera, as Forças Armadas de Israel divulgaram um vídeo que mostra dezenas de tanques cruzando a fronteira e entrando na cidade.

Até agora, quase 35 mil pessoas foram mortas em Gaza devido à guerra, segundo contagem das autoridades de saúde do território, controlado pelo Hamas. Os que sobrevivem aos bombardeios sofrem com a falta de insumos causada pelos bloqueios de Israel. Segundo a Ocha, aproximadamente 31% das crianças com menos de dois anos em Gaza sofrem de desnutrição aguda e mais da metade da população passa fome.

Um oficial da ONU disse à agência de notícias Reuters que nenhum combustível ou ajuda entrou na Faixa de Gaza devido à operação militar mais recente em Rafah, uma situação “desastrosa para a resposta humanitária” no território.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Putin alerta sobre confronto global ao celebrar vitória na 2ª Guerra

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O presidente russo, Vladimir Putin, acusou o Ocidente de arriscar um conflito global e disse que ninguém teria permissão para ameaçar a maior potência nuclear do mundo. Ele falou nesta quinta-feira (9), durante cerimônia que marcou a vitória da União Soviética sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial.

Enquanto as tropas russas avançam contra as forças ucranianas apoiadas pelo Ocidente, Putin acusou as elites ocidentais “arrogantes” de esquecerem a atuação decisiva da União Soviética na derrota da Alemanha nazista e contra o fomento de conflitos em todo o mundo.

“Sabemos a que leva a exorbitância dessas ambições. A Rússia fará de tudo para evitar um confronto global”, disse Putin na Praça Vermelha, depois que o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, passou em revista as tropas alinhadas durante rara nevasca de maio.

“Mas, ao mesmo tempo, não permitiremos que ninguém nos ameace. Nossas forças estratégicas estão sempre em estado de prontidão para o combate.”

Putin, que enviou seu Exército para a Ucrânia em 2022, apresenta a guerra como parte de uma luta contra o Ocidente, que, segundo ele, humilhou a Rússia após a queda do Muro de Berlim em 1989, invadindo o que considera a esfera de influência de Moscou.

A Ucrânia e o Ocidente dizem que Putin está envolvido em uma apropriação de terras no estilo imperial. Eles prometeram derrotar a Rússia, que atualmente controla cerca de 18% da Ucrânia, incluindo a Crimeia, e partes de quatro regiões no leste do país. A Rússia diz que as terras, que já fizeram parte do império russo, agora são novamente parte da Rússia.

Guerra

A União Soviética perdeu 27 milhões de pessoas na Segunda Guerra Mundial, incluindo muitos milhões na Ucrânia, mas acabou empurrando as forças nazistas de volta para Berlim, onde Hitler cometeu suicídio e a bandeira vermelha da vitória soviética foi erguida sobre o Reichstag (Parlamento federal da Alemanha) em 1945.

“No Ocidente, eles gostariam de esquecer as lições da Segunda Guerra Mundial”, disse Putin, acrescentando que a Rússia honrou todos os aliados envolvidos na derrota da Alemanha nazista. Ele mencionou a luta do povo chinês contra o militarismo japonês.

“Mas lembramos que o destino da humanidade foi decidido nas grandes batalhas perto de Moscou e Leningrado, Rzhev, Stalingrado, Kursk e Kharkiv, perto de Minsk, Smolensk e Kiev, em batalhas pesadas e sangrentas de Murmansk ao Cáucaso e à Crimeia.”

A rendição incondicional da Alemanha nazista entrou em vigor às 23h01 do dia 8 de maio de 1945, marcado como o Dia da Vitória na Europa pela França, o Reino Unido e os Estados Unidos. Em Moscou, já era 9 de maio, que se tornou o Dia da Vitória da União Soviética, que os russos chamam de Grande Guerra Patriótica de 1941-45.

Fonte: Agência Brasil

           

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