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Príncipe William herda propriedade de 685 anos no valor de US$ 1,2 bilhão

Nem o príncipe William nem o novo rei Charles III são obrigados a pagar qualquer tipo de imposto sobre suas propriedades

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Os testamentos reais nunca são divulgados publicamente. Isso significa que o que acontece com grande parte da riqueza pessoal da rainha após sua morte na quinta-feira (8) permanecerá um segredo de família.

A Forbes estimou no ano passado que a fortuna pessoal da falecida monarca valia US$ 500 milhões, composta por suas joias, coleção de arte, investimentos e duas residências, Balmoral Castle na Escócia e Sandringham House em Norfolk (Norte da Inglaterra). A rainha herdou ambas as propriedades de seu pai, o rei George VI.

“[Os testamentos reais] estão ocultos, então não temos ideia do que há neles e quanto valem, e isso nunca foi tornado público”, disse Laura Clancy, professora de mídia da Universidade de Lancaster e autora de um livro sobre finanças reais, disse ao CNN Business.

Mas a maior parte da riqueza da família real – totalizando pelo menos 18 bilhões de libras (US$ 21 bilhões) em terras, propriedades e investimentos – agora passa por um caminho secular e bem trilhado até o novo monarca, o rei Charles III, e seus herdeiros.

A linha de sucessão torna o príncipe William, agora o primeiro na linha de sucessão ao trono britânico, um homem muito mais rico.

O futuro rei herda a propriedade privada do Ducado da Cornualha de seu pai. O ducado possui um amplo portfólio de terras e propriedades cobrindo cerca de 567 quilômetros quadrados, a maior parte no sudoeste da Inglaterra.

Criada em 1337 pelo rei Eduardo III, a propriedade vale cerca de 1 bilhão de libras (US$ 1,2 bilhão), de acordo com suas contas do último ano financeiro.

A receita da propriedade é “usada para financiar as atividades públicas, privadas e de caridade” do duque da Cornualha, diz o site. Esse título é agora detido pelo príncipe William.

De longe, a maior fatia da fortuna da família, o Crown Estate de 16,5 bilhões de libras (US$ 19 bilhões), agora pertence ao rei Charles como monarca reinante. Mas sob um acordo que remonta a 1760, o monarca entrega todos os lucros da propriedade ao governo em troca de uma fatia, chamada Subsídio Soberano.

A propriedade inclui vastas áreas do centro de Londres e o fundo do mar ao redor da Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte. Tem o status de corporação e é administrado por um executivo-chefe e comissários – ou diretores não executivos – nomeados pelo monarca por recomendação do primeiro-ministro.

No último ano financeiro, gerou lucro líquido de quase 313 milhões libras (US$ 361 milhões). A partir disso, o Tesouro do Reino Unido pagou à rainha um subsídio soberano de 86 milhões de libras (US$ 100 milhões). Isso equivale a 1,29 libras (US$ 1,50) por pessoa no Reino Unido.

A maior parte desse dinheiro é gasto na manutenção das propriedades da família real e no pagamento de seus funcionários.

O Subsídio Soberano (Sovereign Grant) é geralmente equivalente a 15% dos lucros da propriedade. Mas, em 2017, o pagamento foi aumentado para 25% na próxima década para ajudar a pagar as reformas do Palácio de Buckingham.

O rei Charles III também herda o Ducado de Lancaster, uma propriedade privada que remonta a 1265, avaliada em cerca de 653 milhões de libras (US$ 764 milhões de) de acordo com suas contas mais recentes. A receita de seus investimentos cobre os custos oficiais não atendidos pelo Subsídio Soberano e ajuda a sustentar outros membros da família real.

Restrições

Apesar das grandes somas, o monarca e seu herdeiro são restritos em quanto podem se beneficiar pessoalmente de suas fortunas.

O rei só pode gastar o Subsídio Soberano em deveres reais. E nem ele nem seu herdeiro podem se beneficiar da venda de ativos em seus ducados. Qualquer lucro das alienações é reinvestido na propriedade, de acordo com um documento publicado pelo Institute for Government’s (IfG), um Think Tank britânico.

O Tesouro do Reino Unido também deve aprovar todas as grandes transações imobiliárias, disse o IfG.

Ainda assim, ao contrário do Subsídio Soberano gerado pelo Crown Estate, ambos os ducados são fontes privadas de riqueza, o que significa que seus proprietários não são obrigados a fornecer detalhes além de relatar sua renda, disse o IFG.

No ano passado, o rei Charles III, então duque da Cornualha, pagou a si mesmo 21 milhões de libras (US$ 25 milhões) da propriedade do Ducado da Cornualha.

Nem o príncipe William nem o rei Charles III são obrigados a pagar qualquer tipo de imposto sobre suas propriedades, embora ambos os ducados tenham pago voluntariamente imposto de renda desde 1993, de acordo com o IfG.

Essa medida ocorreu um ano depois que a família real enfrentou fortes críticas por planejar usar dinheiro público para reparar o Castelo de Windsor, que sofreu danos em um incêndio, disse Clancy.

“É claro que o imposto de renda voluntário não é uma alíquota fixa, e eles não precisam declarar quanto de renda estão pagando. Então, na verdade, é como arrancar um valor do nada”, disse Clancy.

O Palácio de Buckingham não respondeu imediatamente ao CNN Business quando foi procurado para comentar.

Por CNN

 

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EUA pede retirada de Israel do Corredor de Filadélfia em Gaza

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O presidente dos EUA, Joe Biden, pediu ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para que retire as tropas do exército do Corredor de Filadélfia, que fica na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito. A medida, segundo publicado pelo site Axios, faz parte de uma fase inicial de um acordo de cessar-fogo para que as negociações possam continuar entre o Hamas e Tel Aviv. 
Netanyahu aceitou parcialmente o apelo de Biden e concordou em desistir de ter uma posição das tropas israelenses ao longo dessa zona da fronteira. 
De acordo também com o jornal do Catar Al-Araby Al Jadeed, a delegação israelense que está no Cairo para negociar um acordo de trégua em Gaza apresentou uma nova proposta para o Corredor de Filadélfia, que prevê uma missão da ONU permanentemente posicionada em vários pontos fixos ao longo da fronteira entre Gaza e Egito para monitorar a região. Além disso, propuseram ainda uma missão da União Europeia (UE) no corredor de passagem que liga Rafah à fronteira do Egito, em conjunto com a Autoridade Palestina.
O Al-Araby Al Jadeed diz que o acordo estabelece também a retirada gradual das Forças de Defesa de Israel (IDF) naquela fronteira.
Já o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, declarou hoje que o Hamas deve participar de uma nova rodada de conversações, uma vez que a última contou com a participação somente de representantes de Israel e dos países mediadores, Estados Unidos, Egito e Catar.
“Eles estão no Cairo. Precisamos que o Hamas participe e precisamos acertar os pormenores. E é nisso que estamos concentrados aqui nos próximos dias. As negociações têm sido construtivas e contam com algum progresso”, avançou Kirby.
A ocupação militar pelas IDF do Corredor da Filadélfia, que liga a Faixa de Gaza ao Egito, foi um dos impasses junto ao Hamas na última proposta apresentada e que foi recusada pelo grupo.
Foto: ROBYN BECK / AFP
Por: Isabel Alvarez

           

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Bill Clinton convida Lula para evento sobre mudanças climáticas em NY

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi convidado pelo ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton para um evento evento organizado pela Fundação Clinton sobre mudança do clima, que ocorrerá nos dias 23 e 24 de setembro, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.

O convite ocorreu durante ligação telefônica entre os líderes, na tarde desta quinta-feira (22). A conversa durou cerca de 35 minutos, informou o Palácio no Planalto.

Na ligação, Lula estava acompanhado do assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Celso Amorim, e pela secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha. O presidente reiterou a Clinton o compromisso do governo com a transição energética e com a proteção das florestas, afirmando que pretende apresentar resultados ambiciosos para as COP 29, em Baku, no Azerbaijão, no fim deste ano, e a COP 30, em Belém, no ano que vem. A COP é a Conferência Anual das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.

Foto Shutterstock

Por Agência Brasil

           

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Base da Otan na Alemanha eleva nível de alerta para “ameaça potencial”

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A base aérea da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na cidade alemã de Geilenkirchen elevou seu alerta de segurança “com base em informações de inteligência indicando uma potencial ameaça”, afirmou o órgão nesta quinta-feira.

“Todos os funcionários essenciais que não estão em missão foram mandados para casa por precaução”, informou a base em comunicado publicado na plataforma de redes sociais X, sem mais detalhes.

“A segurança de nosso pessoal é nossa principal prioridade. As operações continuam conforme planejado.”

Um porta-voz da base em Geilenkirchen afirmou que o nível de ameaça foi elevado para Charlie, o segundo mais alto entre os quatro existentes, definido como: “um incidente ocorrido ou informações de inteligência recebidas, indicando que alguma forma de ação terrorista contra organizações ou pessoal da Otan é altamente provável”.

Colônia

Foi a segunda vez que a base, que abriga a frota de aeronaves de vigilância AWACS, elevou seu nível de segurança, após a ocorrência de um incidente na semana passada, quando uma base militar em Colônia foi temporariamente fechada, com autoridades investigando uma possível sabotagem no fornecimento de água.

No mesmo dia, a base em Geilenkirchen reportou uma tentativa de invasão, causando uma varredura completa de suas instalações.

Sobre a suposta sabotagem em Colônia, o setor militar alemão informou posteriormente que segundo os resultados, a água não havia sido contaminada.

No passado, a Otan alertou sobre possíveis atividades hostis da Rússia, inclusive com atos de sabotagem e ataques cibernéticos. Os russos também acusam frequentemente a organização de ameaçar a sua segurança.

Fonte: Agência Brasil

           

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