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Empréstimo do Auxílio Brasil foi cancelado? Veja os principais motivos e o que fazer

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Quem teve o pedido cancelado, mas está dentro das regras definidas pelo Ministério da Cidadania, precisa refazer a solicitação pelo aplicativo Caixa Tem, nas casas lotéricas ou nas agências do banco.

O beneficiário do Auxílio Brasil que teve o pedido de crédito consignado cancelado pela Caixa Econômica Federal ainda pode requerer o empréstimo. Segundo o banco, a estimativa é que cerca de 200 mil pessoas que estavam com o contrato em análise ou pendente até a última sexta-feira (21) tenham que fazer nova solicitação.

Quem teve o pedido cancelado, mas está dentro das regras definidas pelo Ministério da Cidadania, precisa refazer a solicitação pelo aplicativo Caixa Tem, nas casas lotéricas ou nas agências do banco.

Já aqueles que estão fora das regras estipuladas pelo governo federal podem pedir o consignado do Auxilio Brasil apenas após regularizarem as pendências, como no caso de CPF irregular. Quem está na regra de emancipação, em que o benefício é cortado após dois anos, não pode pegar o crédito.

PRINCIPAIS MOTIVOS QUE LEVAM AO CANCELAMENTO DO EMPRÉSTIMO

– CPF com problema na Receita Federal

– Não ter atendido a convocação do Ministério da Cidadania

– Ainda não ter recebido três parcelas do benefício

– Não receber o benefício em conta Auxílio Brasil com previsão de acabar

COMO REGULARIZAR O CPF NA RECEITA FEDERAL

– Possuir um número de CPF regular é uma das exigências feitas pelo governo para a concessão do consignado do Auxílio Brasil. Sem a regularidade cadastral, o empréstimo não é concedido.

– O CPF pode ser considerado irregular em caso de pendência na entrega de declarações do Imposto de Renda ou pendências com a Justiça Eleitoral, bem como identificação de algum tipo de fraude e presença dados incompletos ou incorretos.

– É possível saber se está com o registro em dia no site de consulta da Receita Federal. Se o resultado for “regular”, qualquer restrição informada pela Caixa não estará relacionada a pendências com a Receita.

– Em caso contrário, a regularização de dados do CPF poderá ser feita de forma gratuita pela internet, por meio do formulário eletrônico “Pedido de Regularização do CPF”.- Se não for possível regularizar pelo site, o atendimento poderá ser feito por e-mail ou presencialmente em uma agência da Receita Federal.
COMO E ONDE ATENDER ÀS CONVOCAÇÕES DO MINISTÉRIO DA CIDADANIA– As famílias que recebem o Auxílio Brasil precisam atualizar as informações do cadastro a cada dois anos, mesmo que não haja mudança nos dados. Caso haja alterações na família, a atualização deve ser feita o mais rápido possível.
– Isso se aplica a situações como novo endereço, aumento ou diminuição de renda, mudança de escola de filhos, alterações nos documentos do responsável pelo domicílio, nascimentos, mortes, chegada e saída de pessoas no domicílio.
– Além disso, todos os anos o governo federal convoca as famílias com dados desatualizados para alterar os cadastros. A chamada pode ocorrer por meio de cartas, telefonemas ou mensagens em extratos bancários. Por meio do aplicativo Meu CadÚnico, é possível acessar os dados, acompanhar a situação do cadastro e imprimir comprovantes.
– Mais de 1,4 milhão de famílias que tiveram o cadastro revisado pela última vez em 2016 ou 2017 foram convocadas para o recadastramento.Após ser convocado, a atualização deve ser feita presencialmente, em uma unidade do Cras (Centro de Atendimento de Referência Social) ou em postos de atendimento do CadÚnico.
Os endereços dos Cras em cada município estão no site do Ministério da Cidadania. Famílias que não atualizarem as informações por mais de quatro anos serão excluídas do cadastro.
PARA QUEM AINDA NÃO RECEBEU AS TRÊS PARCELAS DO BENEFÍCIO
Segundo a medida que regulamentou o consignado do Auxílio Brasil, para ter direito ao empréstimo em um dos bancos autorizados o requerente precisa ter recebido pelo menos três parcelas do benefício.
Caso a pessoa ainda não tenha recebido ao menos esses três pagamentos, será preciso aguardar até que isso ocorra. Só então será possível ter acesso ao crédito.
COMO FAZER PARA RECEBER O BENEFÍCIO EM CONTA-CORRENTE
Ter uma conta bancária cadastrada para receber os depósitos do Auxílio Brasil é outro pré-requisito. O crédito contratado deverá ser realizado exclusivamente na conta bancária onde o benefício é depositado.
De acordo com o Ministério da Cidadania, o cidadão que não receber o benefício em conta bancária precisa regularizar os dados no CadÚnico para que seja possível abrir a conta e, assim, liberar o crédito.
Só depois de receber o primeiro auxílio na nova conta bancária será possível pedir o crédito.
QUANDO O AUXÍLIO BRASIL TEM DATA PARA ACABAR
As famílias que estejam na Regra de Emancipação não têm direito ao consignado do Auxílio Brasil. A regra é válida para as famílias que ultrapassaram a renda limite que dá direito ao programa assistência. Neste caso, não há como o beneficiário reverter a situação.
O programa Auxílio Brasil é destinado a pessoas em situação de vulnerabilidade econômica e social.
Têm direito as famílias em situação de extrema pobreza, com renda familiar mensal por pessoa (per capita) de até R$ 105, e as que estão em situação de pobreza, com renda familiar mensal por pessoa entre R$ 105,01 e R$ 210.Famílias que tenham aumento na renda e ultrapassem esses limites podem ter o benefício cancelado.
No entanto, o corte não é imediato. Segundo o Ministério da Cidadania, elas passam a ser beneficiadas pela Regra de Emancipação. Ou seja, elas permanecem no programa durante o período de dois anos, desde que a renda familiar mensal per capita não supere em duas vezes e meia o valor da linha de pobreza, ou seja, R$ 525.Caso a renda da família seja, exclusivamente, de pensão, aposentadoria, benefícios previdenciários permanentes pagos pelo setor público ou do BPC (Benefício de Prestação Continuada), o tempo máximo de permanência na regra será de um ano.
O retorno ao programa pode ser realizado pelo período de até 36 meses após a data do cancelamento.
Com informações da Agência Brasil
NOVOS PAGAMENTOS SAEM SÓ DEPOIS DAS ELEIÇÕES
Após uma sobrecarga gerada pela explosão de acessos pelo Caixa Tem, o banco suspendeu o consignado e voltou a receber os pedidos de empréstimo na segunda-feira (24).Mas já no dia seguinte informou que o prazo para liberar o dinheiro passou de dois dias úteis para cinco dias úteis. Com isso, os beneficiários que tiverem o pedido de contrato aprovado devem receber o dinheiro após o resultado do segundo turno das eleições, que ocorre neste domingo (30).O volume inesperado de acessos na última semana sobrecarregou os sistemas da Caixa, que precisou passar por uma manutenção programada entre as 18h de sexta-feira (21) e as 7h desta segunda-feira (24), junto com o sistema da Dataprev.

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Caixa libera até R$ 6.220 do Saque Calamidade do FGTS

Os valores começaram a ser liberados nesta quarta-feira (15) e podem chegar a R$ 6.220, caso haja saldo na conta.

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A Caixa Econômica Federal está pagando o Saque Calamidade do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) a moradores do Rio Grande do Sul das cidades atingidas pelas chuvas que estão em estado de calamidade pública.

Os valores começaram a ser liberados nesta quarta-feira (15) e podem chegar a R$ 6.220, caso haja saldo na conta. O saque pode ser feito por meio do aplicativo FGTS e, em alguns municípios, há a dispensa de documentação para o saque.

A nova regra vale para moradores de cidades com até 50 mil habitantes, conforme decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, publicado no Diário Oficial da União deste quinta-feira (16).

O decreto diz que o titular da conta que não possuir meios de comprovação do endereço residencial poderá apresentar uma declaração emitida pelo governo municipal ou distrital, ou uma declaração própria de que mora na cidade.

Caberá à Caixa fazer os cruzamentos dos dados e confirmar se a informação é verdadeira ou não. Por enquanto, o banco público tem cinco dias para publicar uma normativa com as regras para essa dispensa de documentação. Os dados deverão ser cruzados com outros cadastros federais.

De acordo com a Caixa, trabalhadores de 42 cidades já podem fazer a solicitação. Há data-limite para esse pedido. Em algumas localidades, o limite é 3 de agosto e, em outras, o dia 6 do mesmo mês.

O banco informa ainda que o município de Eldorado do Sul ainda está com o pagamento ativo até 6 de junho do FGTS referente à enchente ocorrida no final de 2023, e teve novo pagamento habilitado.

A lista dos municípios atingidos nos quais os cidadãos podem realizar o saque está disponível no link. O valor do saque será o saldo que se encontra disponível na conta do FGTS, com limite de até R$ 6.220.

VEJA O PASSO A PASSO PARA SOLICITAR O SAQUE CALAMIDADE DO FGTS

  • Acesse ou baixe o aplicativo FGTS no seu celular;
  • Informe CPF e senha; caso necessário, o banco irá enviar um código ao email cadastrado: insira este código;
  • Na página inicial do app, clique em “Solicite seu saque 100% digital”;
  • Em seguida, vá em “Calamidade pública”;
  • Na próxima página, o aplicativo diz que irá verificar algumas informações antes de continuar, clique em “Entendi” e, depois, em “Continuar”;
  • Será necessário informar o município onde mora; escreva o nome onde se lê “Informe o nome do seu município”;
  • Após informar o município, vá em “Continuar”;
  • O app irá solicitar o endereço e uma comprovação de que mora no local;
  • Caso não tenha, será necessário enviar a declaração da prefeitura.

O QUE É SAQUE CALAMIDADE E QUEM TEM DIREITO?

O Saque Calamidade do FGTS é permitido para trabalhadores que se encontram em situação de necessidade pessoal, grave e urgente por causa de um desastre natural que tenha atingido a área da residência.

Só é possível ter acesso ao valor caso tenha sido decretado emergência ou o estado de calamidade pública pelo governo do Distrito Federal, do estado ou município e publicado em diário oficial em um prazo não superior de 30 dias no primeiro dia útil seguinte ao de ocorrência do desastre.

QUAIS AS REGRAS PARA RECEBER O SAQUE CALAMIDADE

Para ter acesso aos valores, é necessário que o trabalhador possua saldo na conta do FGTS. Além disso, segundo o decreto 12.016, de 7 de maio de 2024, não há mais prazo mínimo de 12 meses entre o último e o novo saque na modalidade Calamidade para quem mora no Sul.

A solicitação é realizada pelo aplicativo FGTS no celular, sem a necessidade de comparecer a uma agência. Ao fazer esse pedido, é possível indicar uma conta da Caixa para receber os valores, incluindo a poupança social digital pelo Caixa Tem, ou de outra instituição financeira para receber os valores, sem nenhum custo.

QUEM TEM DIREITO AO FGTS?

  • Trabalhadores empregados pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) a partir de 5 de outubro de 1988. Antes disso, era facultativo;
  • Trabalhadores domésticos a partir de 1º de outubro de 2015. Antes, o empregador não era obrigado a recolher;
  • Trabalhadores rurais;
  • Trabalhadores temporários (contratados urbanos por um prazo determinado);
  • Trabalhadores intermitentes (contratados por um período, ficam sem contrato por um prazo e são contratados por um novo período, como é o caso de vigilantes de shows; podem ter vínculos com várias empresas simultaneamente);
  • Trabalhadores avulsos (presta serviços sem vínculo empregatício e com a intermediação de um sindicato; um exemplo são os portuários);
  • Safreiros (operários rurais que trabalham apenas no período de colheita);
  • Atletas profissionais (como jogadores de futebol, vôlei, basquete etc);
  • Diretores não empregados que podem ser equiparados aos outros trabalhadores;
  • Trabalhadores informais ou autônomos que atuam como pessoa jurídica não têm direito ao FGTS, assim como MEIs (Microempreendedores Individuais).

COMO FUNCIONA O PAGAMENTO DO FGTS?

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço foi criado em 1966 como uma poupança para proteger o trabalhador em caso de demissão, doença ou na aposentadoria. Na época, foi uma alternativa ao fim da estabilidade dos profissionais formais.

O fundo é composto por um depósito de 8% mensal sobre o salário do trabalhador, feito pela empresa a quem é contratado pelo regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

A lei também permite que os recursos sejam utilizados para habitação, saneamento básico e infraestrutura urbana. A Caixa ainda utiliza os valores em operações de microcrédito.

Há 16 situações em que é possível sacar o dinheiro do Fundo de Garantia.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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Casal abandona criança de 8 anos em beira de estrada no Ceará

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Um menino de 8 anos foi abandonado à beira da estrada da cidade Trairi, no Ceará, na noite de terça-feira (14/5), por um casal que estava em um carro preto. A imagem de uma câmera de segurança mostra a criança sozinha com uma mochila e uma sacola. Na sequência, o casal retorna para pegar o menino.

Segundo testemunhas, essa foi a segunda vez que o casal tenta abandonar a criança. Na primeira tentativa, eles teriam largado o menino em frente a uma escola técnica, porém, o vigilante da instituição, presenciando a situação, fez com que o casal voltasse para pegar a criança.

No mesmo dia que tentaram largar o menino na escola, eles haviam tentado deixá-lo em uma rotatória, mas ao observarem que moradores estavam gravando a cena, retornaram para buscar a criança.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, as Forças de Segurança do Ceará já realizaram a identificação dos suspeitos de tentativa de abandono de incapaz. A Polícia Militar e a Polícia Civil foram acionadas no momento em que o casal deixou o menino.

O Conselho Tutelar de Trairi e a Delegacia Metropolitana de Trairi estão investigando o caso de tentativa de abandono de incapaz.

Um assistente social foi enviado à residência da família e atestou que a criança passa bem, mas será encaminhada a um órgão de proteção de menores.

Fonte: Metropoles

           

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Parte da tragédia no Rio Grande do Sul foi causada por ação humana

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O professor Roberto Reis, do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), disse, nessa quarta-feira (15), que parte da tragédia que atingiu 446 municípios gaúchos foi causada pela ação do homem, que construiu em locais onde não deveria construir, em áreas de alagamento, e não fez as manutenções corretas nos diques de contenção e nas barreiras anti-alagamento. Acrescentou que essas obras, feitas nos anos 1970, nunca receberam manutenção adequada. “A culpa da enchente é do planeta. Mas a culpa da tragédia é dos administradores do estado e das cidades”.

Em entrevista à Agência Brasil, Reis afirmou que Porto Alegre é área de várzea, de confluência de rios na beira do Lago Guaíba, que alaga sempre que tem enchente. “É natural. A gente é que não deveria ter construído na área que alaga periodicamente”.

Segundo o professor, a cada dois ou três anos há alagamentos em Porto Alegre só que, desta vez, foi extremamente severo. “Nunca foi tão alto”. Ele explicou que não há como evitar que haja cheias no Guaíba. “Mas que haja enchente, há como evitar, fazendo bem feito os diques de contenção e tudo o mais”. A manutenção ou reconstrução dos diques e barragens nos rios do estado é a saída apontada pelo professor da PUCRS para evitar que novas tragédias voltem a ocorrer.

Reis lembrou que em setembro do ano passado, o estado enfrentou grande enchente. “Aí se viu que as comportas e parte dos diques não estavam funcionando. Era hora de ter arrumado. Foi uma mega-enchente. A grande veio agora. Deveríamos ter arrumado tudo de setembro para cá. Espero que desta vez aprendam, porque o custo está sendo muito alto”.

Na avaliação de Roberto Reis, chuva em excesso, causada por mudança climática, é fenômeno natural. “A cada tempo, há chuvas extremas que causam enchentes”, completou. Desta vez, contudo, ocorreu no estado a enchente mais forte de toda a história, que ele atribui, em parte, à mudança climática causada pelo excesso de gás carbônico na atmosfera. “Essa é a parte natural do evento”. O resto, para ele, é ação do homem.

Volume de chuvas

De acordo com o professor Rodrigo Paiva, do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o que está provocando a grande cheia no Lago Guaíba é, basicamente, um volume muito grande de chuvas que cai na bacia do Guaíba desde o final de abril e início de maio. Essa precipitação atingiu níveis recordes, registrando, em alguns locais, até 800 milímetros.

O professor Paiva explicou à Agência Brasil que, no primeiro momento, houve cheias bem rápidas nos rios da serra, onde existem vales mais encaixados em que os volumes de água correm rapidamente e os rios se elevam com rapidez e grande amplitude. “Há casos de 20 metros de elevação em menos de um dia. Isso causou muita destruição, por exemplo, no Vale do Taquari, de novo”. Essa região sofreu grandes enchentes em setembro de 2023.

Rodrigo Paiva acrescentou que esse volume de água chega depois à região de planície, onde se espalha pelas várzeas e escoa mais lentamente. “Por isso, demora alguns dias entre a chuva na bacia hidrográfica e todo esse escoamento chegar a Porto Alegre, ao Lago Guaíba”. Desde o dia 5 de maio, observou-se um nível muito elevado do rio, atingindo recorde de 5,3 metros.

Além do corpo d’água bem grande do Lago Guaíba, tem a Laguna dos Patos, destacou o professor da UFRGS. Pelo fato de esses corpos d’água terem área superficial grande, eles estão sujeitos aos ventos. “Quando a gente tem um vento sul, isso ainda pode promover um represamento dessa água e uma elevação da ordem de 20 centímetros, ou até mais, se o vento for muito forte. Isso também ajuda um pouco na cheia do Lago Guaíba, embora o fator principal seja o grande volume das chuvas”.

Duração

Outra característica do evento é a duração, disse Rodrigo Paiva. A longa duração para baixar o nível do lago é associada à dificuldade de a água escoar nesses rios de planície, o Jacuí especialmente. “A água fica muito parada naquelas várzeas”. O professor do IPH comentou que, por outro lado, é interessante porque, se não houvesse as várzeas, o volume de água que vem das montanhas chegaria muito mais rapidamente à Grande Porto Alegre e, talvez com mais força e mais amplitude. “Se não houvesse essas várzeas, que já atuam como um reservatório natural que atenua as cheias, talvez o nível da água tivesse subido em Porto Alegre muito mais e mais rápido também”.

As consequências seriam também piores, admitiu o professor. Porque a região metropolitana de Porto Alegre está em área muito baixa, afetando cidades como Eldorado e Canoas. “As consequências seriam maiores. A inundação é grande, a profundidade, em alguns locais, atinge um metro ou dois metros, mas não há tanta velocidade da água. Já no vale, no Rio Taquari, como a profundidade é maior e é mais inclinado, a ação da água é mais destrutiva, capaz de destruir residências, arrastar coisas”, salientou Paiva.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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