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Campinas investiga morte de 3 bebês após surto de diarreia em maternidade

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A causa das mortes está sendo investigada, mas, segundo nota da secretaria, pode ter relação com um surto de diarreia ocorrido na maternidade entre os dias 6 e 9 de fevereiro, mas que já foi controlado. O estado de São Paulo tem registrado surtos de doenças diarreicas desde o início do ano.

A Secretaria de Saúde de Campinas (SP) investiga a morte de três bebês que estavam internados na UTI neonatal do Hospital Maternidade, uma instituição filantrópica responsável por 40% dos nascimentos do município, com 60% dos atendimentos feitos pelo SUS.

A causa das mortes está sendo investigada, mas, segundo nota da secretaria, pode ter relação com um surto de diarreia ocorrido na maternidade entre os dias 6 e 9 de fevereiro, mas que já foi controlado. O estado de São Paulo tem registrado surtos de doenças diarreicas desde o início do ano.

Naquele período, 17 recém-nascidos internados na UCI (Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) foram contaminados, e dez precisaram de ir para a UTI neonatal. Desses, três morreram, oito tiveram alta, e o restante permanecia internado.

Em nota à imprensa, a maternidade refutou a informação da secretaria de que as mortes estejam relacionadas ao surto de diarreia, diz que os casos estão sendo investigados e que não pode dar informações sobre os pacientes por uma questão de sigilo profissional.

“Vale lembrar, no entanto, que a UTI Neonatal atende recém-nascidos a partir de 390 gramas, com malformações e outras comorbidades, sendo referência para prematuridade extrema”, diz trecho do comunicado.

No dia 16 de fevereiro, metade dos leitos de UTI neonatal da maternidade foi interditada pelo Departamento de Vigilância em Saúde do município devido ao número insuficiente de profissionais para atendimento dos bebês.

Segundo a secretaria, essa escassez gerou autos de infração para a entidade desde o final de 2022. A maternidade está autorizada a funcionar com 20 leitos, mas, na última quinta (23), havia 31 bebês na UTI neonatal, o que gerou mais uma autuação.
Em nota, a maternidade manifestou surpresa pela autuação, alegando que há superlotação de leitos porque o serviço público (estado e município) não teve a capacidade de transferir os recém-nascidos para outras unidades conveniadas ao SUS.

“Sem a designação do local pela Central de Regulação [do governo do estado, operacionalizada pela prefeitura de Campinas] para onde transferi-los, a maternidade não pode, simplesmente, remover os bebês de sua UTI ou dar alta para aqueles que seguem necessitando de tratamentos intensivos”, diz o comunicado.

Diz também que entre 23 e 24 de fevereiro ocorreram duas altas, o que reduziria, em princípio, o número de bebês internados, mas que, ao mesmo tempo, atendeu duas emergências, cujos bebês necessitaram de vagas na UTI.

“Por princípio ético, moral e legal, as gestantes e os bebês receberam todo o atendimento médico adequado e necessário aos recém-nascidos, prematuros, que precisaram ser internados na UTI, mesmo com o número de leitos ocupados sendo superior ao determinado pela Vigilância Sanitária.”

A maternidade reconhece o número reduzido de profissionais médicos horizontalistas (que fazem as visitas diárias) e de profissionais fisioterapeutas para atender os 36 leitos da UTI. A instituição conta com cerca de 30 profissionais para uma escala de 240 plantões mensais.

A necessidade atual seria de mais dois médicos com especialização em neonatologia para os plantões diários na escala de horizontalistas –hoje há dois médicos nessa função, com permanência de apenas quatro horas.

A direção do hospital diz que “não há profissionais disponíveis no mercado e que a contratação já estava e continua aberta aos interessados”. A instituição também enfrenta uma crise financeira grave e ingressou com pedido de recuperação judicial, que tramita na 10ª Vara Cível de Campinas.

Em comunicado nesta sexta (24), a Secretaria da Saúde diz que está em negociação com a maternidade para manter o quantitativo de leitos necessários para garantir o acesso a todas as gestantes e seus bebês, ao mesmo tempo que monitora e avalia diariamente a situação de assistência das pacientes e das condições sanitárias

Informa ainda que está transferindo para Caism (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher), da Unicamp, e para o hospital da PUC de Campinas as gestantes com risco de parto prematuro. Ao nascerem, os bebês já ficarão internados nas UTIs desses hospitais.

Ao todo, Campinas tem 35 leitos de UTI neonatal na Maternidade e no Hospital da PUC. Em 2022, pelo SUS Campinas, nasceram 7.458 crianças.

Segundo a secretaria, o número de leitos é suficiente para atender às necessidades da população do município, de acordo com a portaria ministerial que estabelece 2 leitos para cada 1.000 nascidos vivos e com a Sociedade Brasileira de Pediatria, que estabelece 4 leitos para cada 1.000 nascidos vivos.

No entanto, a reforma nos leitos neonatais do Caism da Unicamp, iniciada desde o segundo semestre de 2021, tem sobrecarregado os leitos municipais, segundo a pasta.
“A Secretaria de Saúde de Campinas está em contato com a Secretaria de Estado [de Saúde] em busca de uma solução, até o momento sem êxito” diz a nota.

Foto  iStock

Por Folhapress

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Mega-Sena acumula e prêmio vai a R$ 47 milhões

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Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.722 da Mega Sena, sorteadas nesta quinta-feira (9) à noite, no Espaço da Sorte, em São Paulo. O prêmio para o próximo concurso, no sábado (11), será de R$ 47 milhões.

As dezenas sorteadas foram 19 – 23 – 25 – 36 – 44 – 46.

A quina teve 72 apostas vencedoras, e cada uma vai receber R$ 43.867,37. Os 5.080 ganhadores da quadra terão o prêmio individual de R$ 888,20.

Por JC

           

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Brasil

Mãe depois dos 40: cresce número de mulheres que têm filho mais tarde

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Mesmo com muitos mitos, verdades e inseguranças, o número de mulheres que se tornam mães depois dos 40 anos vem crescendo. Segundo o Painel de Monitoramento de Nascidos Vivos do Ministério da Saúde, o Brasil atingiu a marca de 106.534 nascimentos de filhos de mães com 40 anos ou mais em 2022, quase o dobro (78,05%) em comparação com o início do século (59.833 em 2001).

Minas Gerais também segue a tendência do país. Em 2022, houve 10.980 partos de mães com 40 anos ou mais, enquanto em 2001 foram 6.133, um salto de 79,03%. O crescimento ocorre na contramão das demais faixas etárias, em que tem diminuído o número de nascimentos – a maior queda de 2001 para 2022 foi entre garotas de 14 a 19 anos(-56,77%), seguida pelo grupo de 20 a 24 anos (-36,62%).

“Há uma mudança cultural da sociedade. Antigamente era natural sair da escola ou faculdade e já constituir família, as mulheres idealizavam o perfil do marido e a maternidade. Hoje em dia ninguém faz isso. A mulher tem objetivos em relação a ela mesma: ‘Eu vou me formar, morar em outro lugar, estudar outra língua’. A mulher tem uma vida para cumprir, independentemente de ser mãe”, explicou Rita Amaral, médica ginecologista especialista em gravidez de risco.

A psicóloga Renata Koldewijn, mineira de BH, entrou recentemente para essa estatística. Aos 45 anos, ela deu luz à Lua, que está com apenas 5 meses. “Foi uma gravidez superplanejada. Eu não sonhava em ser mãe cedo, priorizei o aspecto profissional e não tinha um parceiro que compartilhava dos mesmos valores de vida antes dos 40. Quando encontrei a pessoa que hoje é meu marido, exatamente aos 40 anos, é que decidimos ter filho”, contou.

Por O Tempo

           

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Quase 10 mil animais foram resgatados durante as enchentes no RS

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As enchentes no Rio Grande do Sul, que já resultaram na morte de 108 pessoas e deixaram quase 165 mil desabrigados, também estão impactando os animais que habitam esse estado brasileiro.

De acordo com as autoridades ainda não é possível quantificar o número de vítimas fatais entre os companheiros de quatro patas. No entanto, em um comunicado divulgado pelo governo do Rio Grande do Sul, foram resgatados 9.819 animais desde 29 de abril até ontem, quinta-feira, 9 de maio.

Em um local na Orla do Guaíba, em Porto Alegre, cerca de mil animais de diversas espécies estão improvisadamente recebendo apoio de voluntários. Além de cães e gatos, há também galinhas, porcos e até cavalos.

De acordo com Luísa Sigaran, ativista da causa animal responsável por esse abrigo, a situação no Rio Grande do Sul é de “guerra”. “Muitos animais mortos, muitos animais famintos. Deixamos comida nos telhados das casas inundadas para aqueles que não conseguimos resgatar”, relatou. Ela revelou que os voluntários estão fazendo o possível para salvar todos os animais que podem e mantê-los vivos. No entanto, eles precisam urgentemente de um local maior e mais seguro para abrigá-los.

Também em Porto Alegre, a prefeitura disponibilizou um espaço para atender animais domésticos resgatados das enchentes, onde são atendidos cerca de 130 cães e gatos por dia.

Nas redes sociais, várias contas foram criadas com o objetivo de compartilhar fotos de animais desaparecidos e resgatados, na esperança de encontrar suas famílias.

Uma das histórias que ganhou destaque na mídia foi a de um cavalo que ficou cerca de 100 horas em cima do telhado de uma casa completamente submersa em Canoas, Porto Alegre. Chamado de ‘Caramelo’, o animal emocionou as redes sociais com sua resistência.

Fonte:

 

           

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