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Política

Tarcísio chega à posse da Alesp com apoio de 60 dos 94 deputados nas redes

O governador, no entanto, ainda não criou uma rede própria de aliados e depende da retaguarda de políticos do “bolsonarismo raiz” para garantir a aprovação na Casa de projetos do interesse do Executivo.

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Tarcísio de Freitas (Republicanos) já recebeu apoio público nas redes sociais de 60 dos 94 deputados estaduais que tomam posse nesta quarta-feira, 15, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). O governador, no entanto, ainda não criou uma rede própria de aliados e depende da retaguarda de políticos do “bolsonarismo raiz” para garantir a aprovação na Casa de projetos do interesse do Executivo.

Os dados são da empresa de análise digital de reputação de marcas Codecs, que, a pedido do Estadão, fez um levantamento com base nas postagens de todos os parlamentares da nova legislatura entre 1.º de janeiro, quando Tarcísio deu início ao seu mandato, até 8 de março. As publicações foram classificadas como positivas, neutras ou negativas.

O material analisado abrange 3,8 mil conteúdos sobre a gestão estadual publicados no Twitter, Facebook e Instagram. Ainda que a quantidade de menções positivas e negativas seja semelhante, o engajamento da base de apoio de Tarcísio representa mais do que o dobro do da oposição.

De acordo com o levantamento, 53 parlamentares publicaram somente postagens positivas à gestão. Sete deputados fizeram, em geral, mais elogios ao governador, mas também manifestaram críticas pontuais a políticas de gestão, como o veto ao projeto que estabelecia validade indeterminada ao laudo médico de autismo.

Críticas

A oposição tem 23 parlamentares atuantes nas redes. Destes, 21 mobilizam a militância apenas com posts negativos a respeito do governo do Estado. No caso dos outros dois, predominam críticas a Tarcísio, mas também apareceram elogios ao atendimento à população atingida pelas chuvas, por exemplo.

A oposição passa principalmente pela bancada do PSOL. O partido, que tem cinco deputados, foi responsável por mais da metade dos posts contrários a Tarcísio desde o início do ano. Carlos Giannazi foi o que mais publicou material negativo e o que obteve o maior engajamento.

O levantamento mostra ainda que oito deputados mencionaram o governo apenas de forma neutra, sem declarar apoio ou criticar a gestão. Outros dois não fizeram postagens sobre o assunto e um deles não tem contas monitoradas.

Segundo o estudo, quem sustenta a engrenagem da popularidade do governo na arena digital são os parlamentares do chamado “bolsonarismo raiz” – grupo que se elegeu com pautas da direita radical e adota a estratégia de atacar adversários regularmente para mobilizar apoiadores.

Deputados como Agente Federal Danilo Balas, Major Mecca, Bruno Zambelli e Gil Diniz, todos do PL do ex-presidente Jair Bolsonaro, lideram com folga o engajamento em posts favoráveis ao governo. Sozinhos, foram responsáveis por 770 mil de 1,2 milhão de interações (soma de curtidas, comentários e compartilhamentos) em posts classificados como positivos a Tarcísio.

Apontado como potencial presidenciável em 2026, Tarcísio já fez gestos que incomodaram bolsonaristas, mas a insatisfação não se reflete nas redes. Reuniu-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva três vezes, entregou medalha ao ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, sancionou lei que garante medicamentos a base de cannabis no SUS e retomou o projeto de criar o Centro Internacional da Diversidade na Avenida Paulista, com foco na comunidade LGBT+. Ele também cultivou pontes com a direita ao sancionar a lei que retira a exigência de comprovante de vacinação contra covid-19 para acessar locais públicos e privados no Estado.

Histórico

Para o cientista político Rodrigo Prando, professor do Mackenzie, Tarcísio não tem um histórico de atuação nas redes sociais e, por isso, precisa da retaguarda dos bolsonaristas para manter a base ativa nos ambientes digitais. “O governador tem feito vários movimentos de diálogo com adversários do bolsonarismo e de afastamento do discurso mais radical da direita, mesmo assim, ainda conta com o apoio dos deputados leais ao ex-presidente. Esse apoio nas redes deve se refletir nas votações importantes da Assembleia”, afirmou.

O cientista político Marco Antonio Teixeira, professor da FGV, disse que os deputados estaduais da direita mais radicalizada enxergam em Tarcísio um líder que encarna os valores do bolsonarismo mesmo sem Bolsonaro. “Com o ex-presidente fragilizado, o governador paulista é o que restou do bolsonarismo politicamente viável. Por isso, Tarcísio joga em duas frentes: dialoga com Lula de um lado, mas acaba com a obrigatoriedade da vacina em outro”.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Política

Assembleia de Roraima abre processo de impeachment contra governador

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O presidente da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), deputado Soldado Sampaio (Republicanos) aceitou na sessão desta terça-feira (2) um pedido de impeachment do governador Antonio Denarium (Progressistas), do qual já foi aliado. 

Uma comissão especial deverá ser nomeada em 72 horas para dar início ao julgamento político do governador, divulgou a assembleia. Os trabalhos, entretanto, só devem começar em 6 de agosto, após a volta do recesso.

O pedido de impeachment havia sido apresentado em 19 de junho por Rusdon Leite (PV), Fábio Almeida (ex-filiado ao Psol) e Juraci Escurinho (PDT), todos candidatos derrotados por Denarium nas eleições de 2022.

O pedido aponta irregularidades na administração pública, desvios de recursos, nepotismo, uso de programas sociais para fins eleitorais e abuso de poder econômico. “Não há dúvida de que as acusações formuladas pelos denunciantes são gravíssimas”, escreveu Sampaio no parecer de admissibilidade. O documento foi lido nesta quarta-feira (3) durante sessão.

O governador terá direito a ampla defesa e contraditório no prazo de 10 sessões, segundo a assembleia.

ACUSAÇÕES CONTRA O GOVERNADOR

As acusações são similares às que tramitaram na Justiça Eleitoral de Roraima, que já cassou o mandato de Denarium três vezes. Ele segue no cargo enquanto os recursos são analisados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em um dos processos, por exemplo, Denarium é acusado de ter turbinado programas de alimentos e habitação no ano em concorreu à reeleição, o que é vedado pela legislação eleitoral. O impeachment contra o governador em boa parte reproduz os acórdãos do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RR) e traz também suspeitas sobre contratos de licitação, com links para reportagens sobre o assunto, entre outras acusações.

O governador sempre negou irregularidades. Em nota distribuída nesta quarta (3), o governo de Roraima disse que “lamenta a postura do presidente da Assembleia Legislativa, que tenta desconstruir a imagem de um governo que tornou Roraima um estado de destaque no cenário nacional, com vários indicadores positivos e nunca antes vistos”.

“É importante que o presidente da assembleia entenda que eleições se decidem nas urnas, de acordo com a vontade da população. E foi desta forma que ocorreu nas eleições de 2022, que deram ao grupo do governador a vitória com mais de 56,47% em primeiro turno de um governo do qual o próprio deputado fazia parte da base aliada e hoje, estranhamente, projeta-se como uma pessoa rancorosa e revanchista”, acrescenta o texto.

A nota encerra afirmando que “o governo do estado sempre estará alinhado com a harmonia entre os Poderes constituídos, desde que prevaleça o respeito pelo grande mandatário de um Estado, que é o povo”.

Fonte: Agência Brasil

           

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Política

Após reunião com Lula, Haddad anuncia corte de R$ 25 bilhões e garantia do arcabouço fiscal

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Após um dia de arrefecimento, diante da pressão do mercado e do câmbio sobre a condução fiscal e econômica do governo Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad confirmou um corte de R$ 25 bilhões nas despesas obrigatórias. O anúncio veio após reunião de Haddad com o presidente Lula e secretários da Fazenda em encontro da Junta de Execução Orçamentária (JEO) no Palácio do Planalto. 

“Tivemos a oportunidade de nos reunirmos três vezes hoje. Lula me pediu que falasse para vocês. Primeira coisa que o presidente determinou é cumprir o arcabouço fiscal. Não se discute isso. São leis que regulam as finanças no Brasil e serão cumpridas. O arcabouço será preservado a todo custo”, afirmou o ministro, logo após sair da reunião, ao lado de Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

Em continuidade, Haddad confirmou cortes nas despesas obrigatórias, que serão feitos com relação ao Orçamento de 2025, mas podem ser antecipados se necessário. “Nós já identificamos, e o presidente autorizou levar à frente, R$ 25,9 bilhões de despesas obrigatórias que vão ser cortadas depois que os ministérios afetados sejam comunicados do limite que vai ser dado para a elaboração do Orçamento 2025”, disse Haddad.

Ainda de acordo com o ministro, “isso vai ser feito com as equipes dos ministérios, não é um número arbitrário. É um número que foi levantado, bem na linha do orçamento, daquilo que não se coaduna com o espírito dos programas sociais que foram criados”. “Não é um número que Planejamento tirou da cartola. Por isso que levou 90 dias. É um trabalho criterioso, não tem chute. Tem base técnica, é com base em cadastro, com base nas leis aprovadas”, justificou. O governo já prepara um pente-fino em benefícios sociais e no auxílio doença.

AMENIZAÇÃO E QUEDA DO DÓLAR

Ainda na tarde desta quarta-feira, o ministro da Fazenda atribuiu a queda do dólar  a uma “comunicação bem feita” do governo. Ele foi indagado sobre o tema por jornalistas na portaria da sede da pasta, em Brasília.

“Comunicação bem feita melhora tudo”, disse Haddad, quando perguntado ao que ele atribuía o comportamento da moeda hoje. O dólar fechou o dia em baixa de 1,70%, cotado em R$ 5,5684, após declarações de Haddad e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em favor da responsabilidade fiscal.

RESPOSTA DO MERCADO

Sinais de compromisso do presidente Lula com o controle das contas públicas e um possível arrefecimento das críticas ao Banco Central, aliados a uma onda de enfraquecimento da moeda americana no exterior, abriram espaço para uma queda expressiva do dólar no mercado doméstico de câmbio na sessão desta quarta-feira.

Pela manhã, Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se encontraram no Palácio do Planalto, em evento fora da agenda oficial, para tratar das contas públicas. No início da tarde, em meio ao lançamento do Plano Safra 2024/2025, vieram os primeiros sinais concretos de um discurso mais afinado.

Após citar que a política econômica vai ser conduzida para o País continuar crescendo, Lula disse que em seu governo “responsabilidade fiscal não são palavras, mas compromisso”. Na mesma trilha, Haddad afirmou que “o compromisso fiscal é compromisso de toda vida do presidente”. Foi o momento em que o dólar em que o dólar acentuou as perdas e tocou a mínima da sessão, R$ 5,5410.

Fonte: JC

           

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Política

Por um voto, esquerda barra projeto de segurança armada para escolas

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Nesta quarta-feira (3), parlamentares da esquerda que integram a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados conseguiram, por um voto de diferença, rejeitar o parecer apresentado pelo deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) em favor do Projeto de Lei (PL) 2.380/22, que obriga a presença de segurança armada nas escolas da rede pública e privada da educação básica de ensino.

Antes da votação do parecer, os deputados contrários ao projeto tentaram retirar a proposta da pauta, mas só obtiveram 14 votos para este fim. Outros 19 parlamentares votaram pela permanência da pauta.

Posto em votação pelo presidente da Comissão, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), o projeto foi rejeitado por 21 votos contra 20. O projeto foi proposto pelo deputado Igor Kannário (União-BA).

“O sangue das crianças está nas mãos da esquerda. Eles votaram contra. Eles tiraram a chance dos seus filhos de terem segurança armada nas escolas para parar os ataques, para acabar com o crime. É isso que eles fizeram”, disse Paulo Bilynskyj ao comentar sobre a votação em vídeo publicado nas redes sociais.

No parecer apresentado à Comissão, Bilynskyj disse que “os planos de segurança pública têm falhado para garantir a segurança dos alunos e professores brasileiros” e que “a Carta Magna de 1988 prevê que a segurança é essencial para o efetivo exercício da cidadania dos cidadãos, sendo um direito fundamental dos brasileiros, assim como a educação”.

Ao orientar contra o projeto, o deputado Tarcísio Motta (PSOL-RJ) disse que a proposta estava sendo apresentada por pessoas que não “entendiam nada de educação” e que a presença de seguranças armados nas escolas não resolveria o problema da violência.

Em resposta aos argumentos de Motta, o deputado Luiz Lima (PL-RJ) disse que a presença dos seguranças nas escolas não interfere na atividade fim e lembrou que muitos parlamentares de esquerda possuem seguranças armados nos condomínios em que moram sem que isso interfira na atividade fim do local, que é a moradia.

Fonte: Gazeta do Povo

           

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