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Esporte

Vasco aciona Justiça e Maracanã pode ficar sem gestor

Entenda briga com dupla Fla-Flu

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Parece pouco crível, mas o principal estádio do Brasil, o Maracanã, mais uma vez vê sua utilização em risco por problemas relacionados à sua gestão. Nesta terça-feira, o contrato de uso firmado entre governo do Rio de Janeiro com Flamengo e Fluminense chega ao fim, e como o novo processo de concessão está suspenso há seis meses por determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), a administração do estádio corre o risco de ficar acéfala.

Em princípio, havia a intenção de que o atual acordo fosse renovado, mas o Vasco acionou a Justiça. O clube de São Januário também tem interesse em mandar jogos no local e considera que o contrato dos rivais com o governo estadual não é isonômico e fere a legislação.

A decisão sobre o imbróglio está a cargo da 9ª Vara de Fazenda Pública da Capital e pode sair, ao menos em caráter liminar, a qualquer momento. Além dos três clubes interessados, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) também se manifestou nos autos e o caso agora está sob análise.

Rivais em campo, Flamengo e Fluminense se uniram para administrar a arena carioca em 2019, após o então governador do Rio, Wilson Witzel, romper o contrato de concessão com o Consórcio Maracanã. Liderado pela Odebrecht, o consórcio havia vencido seis anos antes. Era uma licitação que previa a exploração de todo o complexo esportivo pelo prazo de 35 anos. Mudanças no escopo do contrato, porém, levaram o acordo a resultar em sucessivos déficits milionários.

À época, o jeito encontrado pelo governo para o estádio seguir funcionando foi criar um Termo de Permissão de Uso (TPU) até que uma nova concessão de longo prazo fosse realizada. Assim, a dupla Fla-Flu assumiu a gestão. O problema é que esse TPU já foi renovado seis vezes desde então, enquanto o processo de licitação nunca saiu do papel.

Em outubro do ano passado, a Casa Civil do Estado até chegou a lançar um novo edital de concessão. O documento buscava um acordo com duração de 20 anos e previa a realização de pelo menos 60 partidas na temporada. Dois grupos chegaram a manifestar interesse em assumir a concessão: de um lado, Flamengo e Fluminense. Do outro, Vasco e construtora WTorre.

O processo, porém, foi suspenso logo em seguida por determinação do TCE-RJ. O corpo técnico do órgão apontou desequilíbrio entre os critérios técnico e econômico no edital apresentado pelo governo, além de considerar que nem todas as etapas prévias haviam sido realizadas – não houve uma audiência pública sobre a concessão, por exemplo. Dessa forma, o acordo de uso seguiu valendo normalmente, mas o atual contrato se encerra nesta terça.

No início do mês, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL) disse em entrevista ao Estadão que sua única preocupação era de que o Maracanã privilegiasse “o jogo, não o business” – ou seja, o governo quer que o estádio tenha como principal função sediar partidas de futebol, e não shows.

“Todos os Estados que privilegiaram o business estão com problema hoje. O Mineirão está com problema, o Pacaembu está com problema… Se não me engano, a Arena Pantanal está com problema. O Palmeiras está com problema no seu estádio com parceiro… Todo mundo que privilegia o business e não o jogo está tendo problema sistematicamente por aí. E, no Maracanã, a gente quer privilegiar o jogo”, sustentou. Os clubes citados não se manifestaram.

“Agora quem vai ser, que clube vai se juntar com qual, isso é uma questão comercial deles, o Estado não se mete. Tem uma polêmica grande, quem vai jogar, quem não vai jogar… Eu tenho constantemente repetido que isso não é um problema do Estado. O Estado vai resolver se isso for um problema depois. Como poder concedente, ele vai meter a mão na cumbuca se alguém for impedido de jogar. Até lá, a gente não sabe nem quem vai ganhar.”

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Esporte

Atleta holandês condenado por estupro infantil ficará em quarto isolado em Paris-2024

Steven van de Velde foi condenado em 2016 pelo estupro de uma menina de 12 anos.

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O Comitê Olímpico Holandês informou nesta segunda-feira que o atleta Steven van de Velde vai ficar em um quarto isolado durante os Jogos Olímpicos de Paris-2024. O jogador de vôlei de praia foi condenado em 2016 pelo estupro de uma menina de 12 anos, mas já cumpriu a pena imposta pela Justiça.

De acordo com o Comitê Olímpico Holandês, a medida tem como objetivo “garantir um ambiente esportivo seguro para todos os participantes olímpicos”. Além de ficar fora da Vila Olímpica, Van de Velde não vai ter contato com outros membros da delegação holandesa e nem concederá entrevistas durante o evento.

O comitê explicou que as medidas foram um pedido do próprio atleta. “O Comitê Olímpico Holandês decidiu implementar essas medidas após uma estreita consulta com o atleta e seus companheiros de equipe”, diz a nota. “Van de Velde sempre foi transparente sobre o caso, ao qual se refere como o maior de sua vida. Ele lamenta profundamente as consequências de suas ações para os envolvidos. Ele foi aberto sobre a transformação pessoal que sofreu como resultado.”

Em 2014, Steven van de Velde tinha 19 anos quando conheceu uma estudante de 12 anos na internet. O atleta foi até o Reino Unido e forçou a jovem a ter relações sexuais. A condenação de quatro anos veio em março de 2016.

Depois de cumprir um ano de pena no Reino Unido, inclusive perdendo os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-2016, Van de Velde retornou à Holanda e teve a pena ajustada. Em liberdade, o atleta voltou a competir em 2017. Em Paris, Steven van de Velde vai formar dupla com Matthew Immers. A estreia será contra os italianos Ranghieri e Carambula, no próximo domingo.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Esporte

Náutico vira o placar contra o Athletic, mas cede empate relâmpago

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Contando com quase 15 mil torcedores nos Aflitos, neste domingo (21), o Náutico fez um jogo eletrizante diante do Athletic pela 14ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro. O Timbu começou perdendo e conseguiu a virada no segundo tempo, mas acabou cedendo o empate em 2 a 2 logo em seguida.

Gustavo Maia e Patrick Allan foram os autores dos gols do Timbu. Jonathas, ex-Náutico, e Neto Costa marcaram para o Athletic (confira os lances na matéria).

O desafio do Náutico neste domingo já não era fácil. O Athletic começou a rodada na liderança da competição, enquanto o Timbu ocupava a 11ª colocação, precisando vencer para chegar perto do G8, zona que classifica para a próxima fase.

Por outro lado, o Timbu retornava aos Aflitos embalado com uma sequência de quatro jogos de invencibilidade, sendo duas vitórias e dois empates. O clube mineiro também vinha de vitória, mas numa sequência mais curta de invencibilidade.

Com o resultado, o Náutico sobe para a 10ª colocação de forma provisória, já que a rodada será finalizada apenas nesta segunda-feira (22), com três jogos a serem realizados.

O Náutico retorna aos gramados no próximo sábado (27), a partir das 17h (de Brasília), diante do Sampaio Corrêa. As equipes se enfrentam em São Luis, no Maranhão, pela 15ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro.

O jogo

Mesmo como visitante, o Athletic se mostrou dominante diante do Náutico na primeira parte do primeiro tempo. O primeiro gol, inclusive, não demorou tanto para sair.

Aos 13 minutos do primeiro tempo, Alason Carioca deu cruzamento na medida para Jonathas – ex-Náutico – cabecear para o fundo das redes e abrir o placar para equipe mineira. O gol acabou se originando de uma falha na saída de bola do zagueiro Iran, que foi desarmado no campo de defesa.

No primeiro minuto do segundo tempo, o Athletic não marca o segundo por muito pouco, quando Djalma recebeu um belo cruzamento na pequena área, mas errou a finalização.

Sem conseguir ser criativo, o Timbu reagiu aos 10 minutos da etapa final. Gustavo maia tirou um oelho na cartola ao fazer uma bela jogada fora da grande área, chutar de longe e acertar um golaço para deixar tudo igual na partida.

O primeiro gol deu um ânimo a mais para o Timbu, que passou a dominar a partida e fez com que a virada fosse questão de tempo.

E a virada veio justamente aos 29 minutos do segundo tempo, após Mateus Ludke cruzar na medida para Patrick Allan colocar o Náutico na liderança da partida.

Mas a reação do Athletic foi relâmpago e deixou tudo igual novamente com Neto Costa, que havia acabado de entrar, aos 33 minutos.

O Náutico acabou ficando com dois desfalques para a próxima partida. Bruno Mezenga, que levou o terceiro amarelo, e Matheus Melo, que foi expulso no final da partida, irão cumprir suspensão na partida diante do Sampaio Corrêa.

Confira os próximos jogos do Náutico:

  • 27/07 – Sampaio Corrêa x Náutico – 17h
  • 31/07 – Náutico x Ypiranga – 19h
  • 03/08 – CSA x Náutico – A definir

Ficha do Jogo: Náutico 2 x 2 Athletic

14ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro

  • Náutico: Deivity; Mateus Ludke (Wendel Lessa), Islan, Iran e Arnado (Luan); Sousa, Marco Antônio (Felipe Ferreira), Patrick Allan e Gustavo Maia (Kayon); Bruno Mezenga e Paulo Sérgio (Matheus Melo). Técnico: Bruno Pivetti.
  • Athletic: Glauco; Ynaiã (Douglas Pelé), Danilo, Edson e Yuri; Fumaça, Djalma e David Braga (Denilson); Alason Carioca (Rafael Conceição), Paul Villero (Alyson) e Jonathas (Neto Costa). Técnico: Roger Silva.
  • Data: Domingo, 21 de julho de 2024.
  • Horário: 19h, horário de Brasília.
  • Local: Estádio dos Aflitos, Recife-PE.
  • Árbitro: Murilo Ugolini Klein (PR).
  • Assistentes: Roberto Rivelino dos Santos Junior e João Fabio Machado Brischiliari (ambos do PR).
  • Quarto árbitro: Deborah Cecilia Cruz Correia (FIFA-PE).
  • Gols: Gustavo Maia, aos 10 minutos do 2º tempo, Patrick Allan, aos 29 do 2º tempo (N); Jonathas, aos 13 minutos do 1º tempo, Neto Costa, aos 33 do 2º tempo (A).
  • Cartões amarelos: Bruno Mezenga, Marco Antônio, Iran, Patrick Allan, Sousa (N); Paul Villero, Jonathas, Fumaça, Alason Carioca, Douglas Pelé (A).
  • Cartão vermelho: Matheus Melo (N)
  • Público: 14.620 torcedores
  • Renda: R$ 241.420,00

Notas da partida:

  • Deivity – 6
  • Mateus Ludke – 6
  • Wendel Lessa – 5
  • Islan – 6
  • Iran – 5
  • Arnado – 5
  • Luan – 5
  • Sousa – 6
  • Marco Antônio – 6
  • Felipe Ferreira – 5
  • Patrick Allan – 7
  • Gustavo Maia – 6
  • Kayon – 5
  • Bruno Mezenga – 7
  • Paulo Sérgio – 6
  • Matheus Melo – 3
  • Técnico: Bruno Pivetti – 8
  • Árbitro: Murilo Ugolini Klein – 7

Fonte: Blog do Tocerdor

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Esporte

Apagão cibernético afeta computadores da Mercedes antes de treino da F-1 na Hungria

A Mercedes precisou que seus funcionários corrigissem os problemas manualmente em cada computador.

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Um apagão cibernético no sistema de computadores quase deixou a Mercedes na mão logo no primeiro dia de treinos para o GP da Hungria de Fórmula 1. Responsável por proteger os computadores da equipe de possíveis ataques cibernéticos desde 2019, a CrowdStrike teve problemas depois que uma atualização apresentou falhas. Isso afetou também companhias aéreas, bancos, canais de televisão e hospitais pelo mundo todo.

Para conseguir levar os carros de Lewis Hamilton e George Russell à pista no primeiro dia de treino, a Mercedes precisou que seus funcionários corrigissem os problemas manualmente em cada computador. “Este não é um incidente de segurança ou um ciberataque. O problema foi identificado, isolado e uma correção foi implantada. Continuaremos a fornecer atualizações completas e contínuas em nosso site”, disse o CEO da CrowdStike, George Kurtz.

O avanço da tecnologia vem deixando as equipes da F-1 cada vez mais dependentes dos computadores. Para se ter uma ideia, cada carro gera mais de 500 bilhões de dados por final de semana durante uma etapa de F-1.

Em 2019, por exemplo, a Alfa Romeo não conseguiu colocar os carros na pista durante a primeira sessão de treinos do GP de Cingapura depois do paddock sofrer uma queda de energia.

Na temporada 2024, a Mercedes está na 4ª colocação no Mundial de Construtores, com 221 pontos – a Red Bull lidera com 373. Já George Russell e Lewis Hamilton estão no 7º e 8º lugares, respectivamente.

           

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