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Menino negro de 11 anos é baleado por policial após chamar socorro

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Um menino negro de 11 anos foi baleado por um policial que atendeu a um chamado feito pela criança, no qual pediu ajuda para conter o namorado da mãe, que a ameaçava de agressão. O caso ocorreu no Mississippi, Estados Unidos, no último sábado (20/5), e foi denunciado pela família nesta semana. A mãe do garoto, Nakala Murry, pede que o agente seja demitido da polícia e responda criminalmente pelo ato.

Aderrien Murry teve um colapso pulmonar, costelas fraturas e o fígado dilacerado. O menino ficou cinco dias internado e teve que utilizar um aparelho de ventilação mecânica para continuar respirando. Ele recebeu alta na quarta-feira (27/5) e se recupera em casa.
O advogado da família do garoto, Carlos Moore, contou ao The Washington Post que o caso ocorreu na madrugada daquele sábado. Na ocasião, Nakala pediu que ele acionasse a polícia ao se sentir ameaçada pelo namorado e pai de um dos irmãos do garoto, durante uma discussão entre os dois. Um policial, identificado como Greg Capers, chegou à casa da família para atender o chamado por volta das 4h, “com a arma apontada para dentro da casa”.
Ao ver que a família estava na mira da arma, Nakala disse ao policial que ninguém na casa estava armado, mas foi ignorada pelo homem. Greg ordenou que todos que estavam no local deveriam sair com as mãos para cima. O advogado da família contou que Aderrien aderiu ao comando do agente, mas foi atingido por ele com um tiro no peito.
“Ele saiu de um lado da casa, com pressa, para atender ao comando, e o tiro foi instantâneo”, disse Nakala em entrevista coletiva nesta semana. Ela ainda acrescentou que o policial reagiu tão rápido que não saberia se atirou em “um homem, menino, porco ou vaca”.
“Naquele momento, suas palavras foram: ‘Por que ele atirou em mim? O que eu fiz?’ e ele começou a chorar”, contou a mãe de Aderrien em entrevista coletiva nesta semana. De acordo com o Washington Post, o policial Greg Capers, que também é negro, foi colocado em licença administrativa remunerada enquanto o caso é investigado.
A decisão do afastamento é do Conselho de Vereadores de Indianola, cidade em que ocorreu o incidente. Não foi informado se enfrentará disciplina adicional ou possível demissão. O chefe de polícia de Indianola, Ron Sampson, declarou ao Enterprise-Tocsin que o episódio foi “extremamente trágico, de ambos os lados”.
“Não há justificativa para o que esse policial fez. Aderrien quase perdeu a vida por causa das ações imprudentes do oficial”, disse o advogado da família ao jornal americano. O jornal também revelou que um caso parecido ocorreu em abril, quando a polícia atirou e matou um homem ao entrar em uma casa errada.
Aderrien começou a receber atendimento psicológico na sexta-feira (26/5) e, segundo a mãe, está abalado. “Acreditamos que ele é um jovem forte e vai superar isso, mas é muito para processar”, disse o advogado da família. “E ele nunca mais vai confiar na polícia”, concluiu.
Foto: ABC News/Reprodução
Por: Talita de Souza – Correio Braziliense

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ONU pede cessar-fogo ‘imediato’ na guerra em Gaza, que já deixa mais de 35 mil mortos

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O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu neste domingo (12) um cessar-fogo “imediato” na Faixa de Gaza, território que o Exército israelense continua bombardeando após sete meses de guerra que, segundo o Hamas, deixaram mais de 35.000 mortos.

Equipes da AFP e testemunhas relataram novos bombardeios israelenses em vários pontos de Gaza, incluindo Rafah, no extremo sul, onde as tropas de Israel preparam uma grande ofensiva terrestre.

Pelo menos 63 pessoas morreram nas últimas 24 horas em Gaza, de acordo com o Ministério da Saúde do território, governado pelo Hamas desde 2007. Um hospital relatou ter recebido 18 corpos nas últimas 24 horas.

“Reitero o meu apelo, o apelo de todo o mundo para um cessar-fogo humanitário imediato, para a libertação incondicional de todos os reféns e para um aumento imediato da ajuda humanitária”, declarou Guterres em discurso em vídeo em uma conferência internacional de doadores no Kuwait.

“Mas um cessar-fogo será apenas o começo. Será um longo caminho para se recuperar da devastação e do trauma desta guerra”, acrescentou durante o evento, no qual doadores se comprometeram a destinar mais de 2 bilhões de dólares (10,3 bilhões de reais) em dois anos para operações humanitárias em Gaza.

A ONU alertou que a ajuda humanitária está bloqueada desde que as tropas israelenses entraram no leste de Rafah na segunda-feira e tomaram a passagem da fronteira com o Egito, fechando uma entrada vital a este território ameaçado pela fome.

Segundo o porta-voz da autoridade dos postos fronteiriços de Gaza, Hicham Adwan, “os veículos militares israelenses avançaram desde a fronteira (…) e entraram cerca de 2,5 quilômetros”.

OPERAÇÕES “SELETIVAS”

O Exército israelense afirmou que suas tropas continuam realizando operações “seletivas” no leste de Rafah e que “dez terroristas do Hamas foram neutralizados lá”. Israel insiste na necessidade de lançar uma operação nessa cidade, onde estão concentrados 1,4 milhão de pessoas, a maioria deslocada pela guerra, por considerar que a região abriga os últimos redutos do grupo islamista.

No sábado, o Exército israelense indicou que cerca de 300.000 palestinos deixaram os bairros no leste de Rafah desde segunda-feira, após uma ordem de retirada. Acrescentou ainda que estes locais eram “cenário de atividades terroristas do Hamas”.

o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, estimou que uma ofensiva israelense de grande escala em Rafah violaria o “direito humanitário internacional”.

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, disse no canal NBC que essa operação provocaria “caos” e “anarquia”, “sem resolver, no entanto, o problema”, já que “continuará havendo milhares de membros armados do Hamas”.

Os Estados Unidos, principal aliado de Israel, advertiram nesta semana que deixarão de fornecer algumas armas caso os israelenses lancem uma ofensiva de grande escala em Rafah.

“A situação é cada vez mais perigosa e os bombardeios estão cada vez mais próximos. Não sabemos para onde ir. Não há nenhum lugar seguro”, disse à AFP Farid Abou Eid, um deslocado em Rafah.

As forças israelenses também emitiram ordens de retirada para Jabaliya e Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza, onde dizem que o Hamas está “tentando se reconstruir”, e relataram uma “grande operação no distrito de Zeitun”, na Cidade de Gaza.

ECLOSÃO DA GUERRA

A guerra eclodiu em 7 de outubro com um ataque de milicianos islamistas que deixou 1.170 mortos, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses.

Após uma troca de reféns por prisioneiros palestinos durante uma trégua de uma semana em novembro, as autoridades israelenses estimam que 128 permanecem em Gaza, embora acreditem que 36 morreram.

A ofensiva de Israel em resposta deixou até o momento 35.034 mortos em Gaza, segundo o Ministério da Saúde do governo do Hamas.

Neste domingo, o movimento islamista acusou em nota o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de atacar Rafah para “arruinar” as negociações sobre uma trégua e a libertação dos reféns israelenses retidos em Gaza.

O grupo também condenou as declarações do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que afirmou no sábado que um cessar-fogo seria possível “amanhã” (domingo) se o Hamas libertasse os reféns.

“Consideramos isso um revés em relação aos resultados da última rodada de negociações”, declarou o Hamas, que na segunda-feira aceitou uma proposta de trégua apresentada pelo Catar e o Egito, países mediadores junto aos Estados Unidos, mas que Israel disse que estava “distante de suas exigências”.

Fonte: JC

 

 

           

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Tanques israelenses avançam no campo de refugiados de Jabaliya

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Os tanques israelenses avançaram, nesta segunda-feira (13), no campo de refugiados de Jabaliya, no Norte da Faixa de Gaza, mostram os residentes e os meios de comunicação ligados ao Hamas.

Em Rafah, ao Sul do enclave, perto da fronteira com o Egito, as forças israelitas intensificaram os bombardeamentos aéreos e terrestres nas zonas orientais da cidade.

Segundo a Reuters, os tanques tentavam avançar em direção ao centro do campo. As tropas israelenses teriam forçado centenas de palestinos alojados em abrigos a abandonar o local.

Segundo a Al Jazeera, as forças israelenses estão disparando contra ambulâncias que tentam chegar aos feridos, enquanto os ataques aéreos israelenses atingem áreas residenciais apinhadas, no interior do campo de refugiados. Há o registro de vários mortos e feridos. Jabaliya é o maior dos oito campos de refugiados da Faixa de Gaza – que datam da guerra de 1948, quando Israel foi fundado.

No sábado (11), o exército israelense emitiu ordens de evacuação para os residentes de Jabaliya, pedindo que abandonassem o local “imediatamente”, uma vez que as suas forças tentavam eliminar militantes do Hamas.

“Estavam bombardeando por todo lado, incluindo perto de escolas que acolhiam pessoas que perderam as suas casas”, afirmou no domingo (12) à Reuters um residente em Jabaliya. “A guerra está recomeçando, é assim que parece em Jabaliya”.

O braço armado do Hamas afirmou que os seus combatentes estavam envolvidos em tiroteios com as forças israelitas em Rafah e em Jabaliya.

Em Rafah, perto da fronteira com o Egito, Israel intensificou os bombardeios aéreos e terrestres no leste da cidade, matando pessoas em um ataque aéreo a uma residência.

Os moradores afirmaram que os tanques israelenses estão agora estacionados a leste da estrada de Salahuddin, que corta a parte oriental da cidade, com a rodovia cortada por intensos combates. Os residentes acrescentaram que a parte oriental de Rafah continua a ser uma “cidade fantasma”.

Em Israel, as Forças de Defesa fizeram soar as sirenes várias vezes em áreas próximas de Gaza, alertando para potenciais lançamentos transfronteiriços de foguetes e morteiros do Hamas.

O exército enviou tanques de volta a Zeitoun, bem como a Al-Sabra, onde os moradores também relataram ataques que destruíram várias habitações.

Na cidade de Rafah, no Sul do país, vivem 1,4 milhão de palestinos, a maioria dos quais deslocados devido aos bombardeios e aos combates.

A operação militar de Israel em Gaza já matou pelo menos 35 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. Os bombardeios devastaram o enclave e provocaram uma profunda crise humanitária.

Deslocamento forçado

“As autoridades israelenses continuam a emitir ordens de deslocamento forçado (…). Isto está forçando os residentes de Rafah a fugir para qualquer lado”, escreveu o chefe da agência da Nações Unidas para os refugiados palestinianos (Unrwa), Philippe Lazzarini, na rede social X.

“Falar de zonas seguras é um erro”, acrescentou. “Falar de zonas seguras é falso e enganador. Nenhum lugar é seguro em Gaza”, escreveu.

A guerra foi desencadeada por um ataque liderado pelo Hamas, no Sul de Israel em 7 de outubro, no qual cerca de 1,2 mil pessoas foram mortas e mais de 250  foram feitas reféns, de acordo com os registros israelenses.

Segundo Israel, 620 soldados foram mortos nos combates, mais de metade dos quais durante o ataque inicial do Hamas.

Oposição dos EUA

O secretário de Estado norte-americano Antony Blinken, avisou no domingo que Israel se arriscava a enfrentar uma insurreição em Gaza sem um plano de pós-guerra para o enclave.

Blinken manifestou ao ministro da Defesa israelense o “firme compromisso” dos EUA com a segurança de Israel, mas expressou oposição à operação militar terrestre em Rafah, na Faixa de Gaza.

Durante uma conversa telefônica entre Blinken e o responsável pela Defesa de Israel, Yoav Gallant, foram discutidas a situação na Faixa de Gaza, “os esforços em curso para garantir a libertação dos reféns” e o objetivo comum de derrotar o movimento islamita palestino Hamas.

Uma vasta operação em Rafah correria o risco de criar “caos”, “anarquia” e “enormes danos” para a população civil “sem resolver o problema do Hamas”, alertou ainda Antony Blinken.

No entanto, o secretário de Estado norte-americano reafirmou a “oposição dos Estados Unidos a uma grande operação militar terrestre” na zona sul de Rafah.

Blinken sublinhou a necessidade de “proteger os civis e os trabalhadores humanitários” na Faixa de Gaza e instou Gallant a garantir que a assistência humanitária possa chegar ao enclave e ser distribuída enquanto Israel persegue o Hamas.

Egito e África do Sul

O Egito anunciou a sua intenção de apoiar formalmente o caso da África do Sul no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), que alega genocídio por parte de Israel na guerra em Gaza.

Segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Egito declarou no domingo que a sua decisão de apoiar o processo “é tomada à luz do agravamento da gravidade e do alcance dos ataques israelitas contra civis palestinos na Faixa de Gaza e da perpetração contínua de práticas sistemáticas contra o povo palestino”, sublinha a nota.”.

“O Egito anuncia a intenção de intervir formalmente para apoiar o processo da África do Sul contra Israel perante o TIJ para investigar as violações de Israel ao abrigo da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio na Faixa de Gaza.”

Com este anúncio, o Egito marca um ponto de virada nas suas relações com Israel desde o início do conflito em Gaza.

A África do Sul apresentou o seu caso ao TIJ em dezembro, pedindo ao tribunal da ONU que ordenasse a Israel que suspendesse as suas operações militares em Gaza. Israel negou as alegações apresentadas pela África do Sul.

O Hamas manifestou o seu “apreço” ao Egito em um comunicado de domingo à noite, apelando a “todos os países do mundo para que tomem medidas semelhantes de apoio à causa palestina, juntando-se ao processo”.

 

Fonte: Agência Brasil

           

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Israel mantém ataque em Rafah, mesmo com ameaça dos EUA

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Israel continuava bombardeando Gaza nesta quinta-feira (9), inclusive Rafah, apesar da ameaça dos Estados Unidos de suspender o envio de certos tipos de armas se o governo de Benjamin Netanyahu ordenar a invasão dessa cidade do sul do território palestino em sua guerra contra o Hamas.

O destino de Rafah, na fronteira com o Egito, assim como o dos reféns capturados em 7 de outubro em Israel por combatentes islamistas, são o foco das negociações indiretas no Cairo para alcançar uma trégua, após sete meses de um conflito que devastou a Faixa de Gaza.

Representantes do Hamas e de Israel partiram do Cairo “após uma rodada de negociações de dois dias”, mas os mediadores – Egito, Catar e EUA – “seguem tentando aproximar os pontos de vista das duas partes”, informou a Al Qahera News, um meio de comunicação vinculado à inteligência egípcia.

Segundo a Agência da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA), cerca de 80 mil pessoas fugiram de Rafah desde 6 de maio, quando Israel intimou a evacuação do leste da cidade, onde estima estarem os últimos batalhões do Hamas.

Israel assumiu na terça-feira o controle do lado palestino da passagem de Rafah, crucial para a entrada de ajuda humanitária, e ameaça ampliar sua ofensiva para toda a cidade, onde, segundo a ONU, 1,4 milhão de palestinos estão aglomerados, a maioria deslocada pela guerra.

Uma equipe da AFP ouviu nesta quinta-feira disparos de artilharia em Rafah.

“Há disparos ininterruptos e indiscriminados de artilharia israelense no leste e centro de Rafah, que deixaram muitos mortos e feridos”, indicou também Ahmed Radwan, um funcionário da Defesa Civil em Gaza.

“Até mesmo as áreas apresentadas como seguras pelo exército israelense estão sendo bombardeadas”, afirmou um residente da cidade, Mouhanad Ahmad Qishta.

O exército israelense relatou ter bombardeado “posições do Hamas” no centro da Faixa e que três de seus soldados ficaram “levemente feridos” quando um dispositivo explosivo camuflado explodiu no setor leste de Rafah.

Biden eleva o tom

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ameaçou suspender o envio de projéteis de artilharia e outras armas para Israel “se entrarem em Rafah”.

“Civis morreram em Gaza como consequência dessas bombas” e isso “está errado”, declarou Biden em uma entrevista à CNN.

Netanyahu afirmou à noite que Israel estava determinado a “se manter sozinho”.

Washington, principal aliado de Israel, já suspendeu o envio de bombas pesadas, disse na quarta-feira um funcionário de alto escalão dos EUA.

Nesta quinta, Netanyahu indicou que Israel estava disposto a lutar por seus próprios meios contra o Hamas.

“Se precisarmos ficar sozinhos, ficaremos”, afirmou, sem se referir explicitamente às declarações de Biden.

PASSAGENS FECHADAS

As operações militares israelenses em Rafah “visam obstruir os esforços dos mediadores”, disse em um comunicado Ezzat al-Rishq, membro do gabinete político do Hamas.

O exército israelense afirma estar preparando uma ofensiva “limitada” em Rafah, que, segundo sua inteligência, abriga o último reduto do Hamas.

As tropas israelenses também fecharam por três dias a passagem de fronteira de Kerem Shalom, perto de Rafah.

Vários países têm lançado desde fevereiro ajuda por paraquedas para tentar aliviar a crise humanitária em Gaza. Mas as autoridades do Hamas voltaram a pedir nesta quinta-feira o fim dessas operações, após a morte de duas pessoas esmagadas por um telhado que desabou devido ao peso de um desses envios.

Um navio cargueiro com ajuda partiu do Chipre com destino a Gaza, informou o porta-voz do governo desta ilha mediterrânea.

Os alimentos serão descarregados em um cais temporário construído pelos Estados Unidos.

Pontos de discordância

O conflito eclodiu em 7 de outubro, quando comandos islamistas infiltraram-se no sul de Israel, matando 1.170 pessoas e sequestrando cerca de 250, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais.

Israel calcula que, após a troca de 105 reféns por 240 prisioneiros palestinos em uma trégua em novembro, 128 pessoas permanecem em cativeiro em Gaza, das quais acredita-se que 36 morreram.

Em retaliação, Israel iniciou uma ofensiva que já deixou 34.904 mortos em Gaza, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do território governado desde 2007 pelo Hamas.

O grupo islamista, considerado uma organização terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia, deu luz verde a uma proposta de acordo apresentada pelos países mediadores.

Segundo Khalil al Hayya, do alto escalão do Hamas, a proposta contempla três fases, de 42 dias cada, e inclui uma retirada total de Israel de Gaza e a troca de reféns por prisioneiros palestinos, com o objetivo de um “cessar-fogo permanente”.

Mas Israel considerou essas condições “muito distantes de suas exigências” e reiterou sua oposição a um cessar-fogo definitivo até que o Hamas seja derrotado.

Fonte:JC

 

           

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