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Saúde

Nísia alerta que Brasil tem ‘alto risco’ de volta da poliomielite

A gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Saúde tem entre suas prioridades reverter anos de campanha antivacina do governo de Jair Bolsonaro (PL).

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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou nesta quinta-feira (15) que o Brasil precisa reforçar sua cobertura vacinal para evitar que doenças que não estavam mais em circulação, como a poliomielite, voltem a atingir a população.

Em sessão para celebrar o Dia Nacional da Imunização, no Senado, ela afirmou que o quadro de vacinação se agravou nos últimos quatro anos e que reverter este cenário é prioridade de sua gestão.

“Não temos ainda essa força que precisamos ter [na cobertura vacinal], e o Senado é fundamental, para que a vacinação volte a ser um orgulho do nosso país, como já foi”, disse.

Trindade também comemorou a volta da condicionante de imunização para crianças e jovens dentro do programa Bolsa Família e disse que, no cenário atual, a poliomielite é considerada como com “alto risco” de retorno à circulação.

“Essa baixa das coberturas vacinais se agravou nos últimos quatro anos”, afirmou. “Por isso, infelizmente o Brasil passou a fazer parte da lista de países de alto risco para reintrodução de doenças que estavam eliminadas do ponto de vista da circulação dos agentes e vírus que as causavam”, completou.

Também a vacinação contra Covid preocupa.

Como estratégia neste flanco, o Ministério da Saúde tenta se aproximar de líderes religiosos para que eles divulguem entre os fiéis a importância da imunização contra o coronavírus.

A medida integra os esforços do governo para intensificar a cobertura no país, que desperta preocupações na cúpula da pasta.

A gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Saúde tem entre suas prioridades reverter anos de campanha antivacina do governo de Jair Bolsonaro (PL). A pasta também planeja intensificar os investimentos em comunicação e vem cobrando dos secretários de estados e municípios mais resultados na área.

A necessidade de envolver lideranças religiosas na campanha de imunização já foi abordada pelo próprio Lula ainda na transição. Ele se referiu ao assunto ao cobrar a responsabilização de quem propagou fake news sobre a vacinação.

De acordo com documentos obtidos pela Folha de S.Paulo, o Ministério da Saúde tem expressado aos estados e municípios preocupação com a redução de pedidos de entrega de doses e com os estoques de vacinas.

Os dados mostram baixo percentual de crianças que receberam as duas doses de Covid-19. Em ofício de 19 de abril deste ano, o ministério comandado por Nísia Trindade ressaltou que nenhum estado apresentava mais de 30% do grupo de crianças com idades entre 6 meses e 4 anos vacinada com as duas rodadas.

Também a Saúde quer ajuda de clínicas privadas para recuperar coberturas vacinais.

De acordo com Eder Gatti, secretário do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), em evento no último dia 8, o governo não pode fechar os olhos às doses que são aplicadas na rede privada de vacinação.

“Quando o Ministério [da Saúde] faz o cálculo de cobertura vacinal de meningite meningocócica C [ofertada no SUS], não pode ignorar todas as crianças que são vacinadas na rede privada com a vacina meningocócica ACWY [que inclui os sorotipos A, W e Y, não disponíveis na rede pública]. Em outras palavras, para o Ministério da Saúde interessa saber qual a proporção da população protegida e da população suscetível porque essa é uma das vigilâncias que fazemos”, disse Gatti.

As clínicas privadas de vacinação inseriam, até 2015, os dados de doses aplicadas em um sistema chamado SI-PNI Rotina, enquanto os dados de aplicação na rede pública eram inseridos no SI-PNI. Nos últimos anos, porém, a pasta da saúde tentou migrar os sistemas de inserção de dados de doses aplicadas, processo que foi acelerado durante a pandemia da Covid.Agora, todos os dados de vacinação do PNI constam do sistema RNDS (Rede Nacional de Dados em Saúde). A ideia é que as clínicas privadas também tenham os dados migrados, através do SI-PNI e que, aos poucos, essa integração também seja feita com a RNDS.

De acordo com o secretário, o setor privado precisa aderir ao sistema de informação unificado, mas ele reconhece que há desafios, como a falta de padronização das informações e os sistemas que não eram integrados no passado.

Foto Getty

Por Folhapress

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Saúde

Ministério da Saúde entrega nova remessa de vacinas da dengue

656,1 mil são doses de reforço e 335,2 mil são para primeiras doses. Com essa entrega, mais 405 municípios serão contemplados, totalizando 1.735 que poderão vacinar adolescentes de 10 a 14 anos de idade.

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O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (29) a distribuição de mais 991,3 mil doses da quinta remessa de vacinas da dengue.

Dessas, 656,1 mil são doses de reforço e 335,2 mil são para primeiras doses. Com essa entrega, mais 405 municípios serão contemplados, totalizando 1.735 que poderão vacinar adolescentes de 10 a 14 anos de idade.

Para a proteção completa contra a dengue, o imunizante hoje incorporado pelo SUS (Sistema Único de Saúde) é administrado em duas doses. A vacina Qdenga é da empresa japonesa Takeda e recebeu a pré-qualificação da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Segundo a pasta, o Brasil comprou todo o estoque disponível de vacina da dengue disponível no mercado internacional. O total de doses disponibilizadas chega a 6,5 milhões para 2024 e 9 milhões para 2025.

Devido à capacidade limitada de produção do laboratório, as doses estão sendo entregues em parcelas. Com a quinta remessa, serão 3,6 milhões de doses distribuídas aos estados e municípios. Até a terça-feira (28), 1,1 milhão de doses já haviam sido aplicadas.

De acordo com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, a baixa adesão à vacina tem relação com o público mais jovem, que não costuma “frequentar os serviços de saúde rotineiramente e, por isso, os pais e responsáveis precisam levar as crianças e adolescentes para se vacinar”.

A faixa etária foi escolhida, dentro da indicada pelo laboratório para receber a vacina –de 5 a 60 anos– por ser um público com maior número de hospitalizações por dengue. O Brasil tinha até esta quarta-feira (29), 5,4 milhões de casos prováveis e 3.254 mortes pela da doença.

Além da Qdenga, está em produção pelo Instituto Butantan uma vacina brasileira, em fase final de testes. Em declaração feita em janeiro, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que a previsão é que a vacina fique pronta em setembro e que seja entregue em 2025.

A última fase de testes da vacina brasileira mostrou uma eficácia geral de 79,5% na prevenção da doença após uma única dose, de acordo com estudo disponível no periódico The New England Journal of Medicine, uma das principais publicações médicas do mundo.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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Saúde

Falta de relação sexual faz mal? ginecologista responde

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A falta de relações sexuais pode ter algumas implicações, mas isso varia de pessoa para pessoa. Aqui estão alguns pontos a considerar:

1️⃣ Saúde Física: A relação sexual pode trazer benefícios físicos, como a melhora da circulação sanguínea e do sistema imunológico. No entanto, a ausência de sexo não necessariamente causa problemas de saúde.

2️⃣ Saúde Mental: Para algumas pessoas, a intimidade sexual é uma parte importante do bem-estar emocional e psicológico. A falta de sexo pode, em alguns casos, levar a sentimentos de solidão ou estresse. Porém, isso depende muito das necessidades individuais de cada um.

3️⃣ Relacionamento: Em um relacionamento, a falta de sexo pode ser um sinal de problemas de comunicação ou outras questões que precisam ser abordadas. É importante conversar abertamente com o parceiro sobre desejos e necessidades.

4️⃣ Alternativas: Existem outras formas de manter a intimidade e a saúde sexual, como masturbação, que também podem liberar endorfinas e ajudar a manter o bem-estar.

Lembre-se, a importância do sexo varia para cada pessoa e casal. O mais importante é estar em sintonia com suas próprias necessidades e buscar o equilíbrio que funciona melhor para você.

Por Giannini Carvalho-Ginecologista

           

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Saúde

Nísia estima 1,6 mil casos de leptospirose no RS após enchentes

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O Ministério da Saúde trabalha com uma projeção de até 1,6 mil casos de leptospirose registrados no Rio Grande do Sul em razão das enchentes que atingiram municípios gaúchos ao longo das últimas semanas. O número é quatro vezes maior que o total de casos da doença contabilizados ao longo de todo o ano de 2023 no estado: 400 casos. O cenário epidemiológico foi divulgado nesta quarta-feira (29) pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante coletiva de imprensa em Porto Alegre.

“Vimos dados que mostram preocupação com leptospirose”, disse, ao lembrar que cinco pessoas já morreram no Rio grande do Sul em razão da doença após as enchentes. “Há tratamento para leptospirose e, por essa razão, nós recomendamos – queria enfatizar isso – que não se espere a confirmação do diagnóstico. Temos testes, o laboratório central está processando esse material e isso é importante para que a gente conheça a realidade. Mas o tratamento se dá a partir do momento em que se verificam os sintomas.”

“Está havendo atendimento de saúde e é fundamental também, naturalmente, que as pessoas não se automediquem”, destacou Nísia.

Representantes do Ministério da Saúde se reuniram esta semana com gestores municipais da região, representantes da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), e sociedades científicas do Rio Grande do Sul para discutir ações de enfrentamento a patologias causadas pelas enchentes e pelos temporais que atingiram o estado nas últimas semanas.

Durante a coletiva, a ministra reforçou a necessidade de combate à desinformação e pediu um ambiente que valorize as instituições. “Precisamos da sociedade e do Estado, juntos. Isso é muito importante”, disse.

Segundo Nísia, não há, por exemplo, falta de vacinas no estado, como vinha sendo veiculado por meio de fake news em redes sociais. “O município havia sido invadido pela água, pôde se recuperar as vacinas. A gente fica até emocionado e quero agradecer a todos os trabalhadores da saúde e da gestão que fazem esse esforço hercúleo”.

Doença

A leptospirose é uma doença infecciosa causada pela bactéria leptospira, presente na urina de roedores e comumente adquirida pelo contato com água ou solo contaminados. Na fase inicial da doença, os pacientes podem sentir febre igual ou maior que 38 graus Celsius (°C), dor na região lombar ou na panturrilha e conjuntivite. Os sinais de alerta para gravidade, que podem aparecer a partir da segunda semana, envolvem sintomas como tosse, hemorragias ou insuficiência renal.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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