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Bolsonaro embarca para a Argentina e deve ter encontro ‘petit comité’ com Milei

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) embarcou nesta quinta-feira (7) rumo à Argentina, onde acompanhará a cerimônia de posse de Javier Milei na Presidência do país vizinho.

Um vídeo registrou o momento em que o ex-mandatário entra em uma aeronave sob aplausos e gritos de “mito”. Alguns até mesmo entoaram o coro “volta, Bolsonaro”.

O ex-presidente viajará na companhia da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e de aliados como o ex-secretário de Comunicação da Presidência da República Fabio Wajngarten e o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), que comandou o Ministério da Cidadania em seu governo.

De acordo com interlocutores do ex-presidente, apesar de a comitiva ser grande, a reunião com Milei em solo argentino deve ser um “petit comité”, ou seja, restrita a poucas pessoas. A previsão é que o encontro ocorra na manhã de sexta-feira (8).

Como mostrou a coluna Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, Bolsonaro recebeu na segunda-feira (4) os convites oficiais para a cerimônia de posse. O argentino, desta forma, manteve o convite que fez diretamente ao ex-presidente logo após ser eleito.

Antes do embarque desta quinta-feira, os advogados do ex-presidente enviaram uma petição ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes para informá-lo que o ex-presidente viajaria.

Em maio, quando determinou uma ação de busca e apreensão na casa de Bolsonaro, o magistrado ordenou a retenção de seu passaporte.

O documento, no entanto, não foi levado pelos policiais e está em poder do ex-presidente. Para viajar à Argentina, Bolsonaro não necessita do passaporte. É possível entrar no país com a carteira de identidade (RG) do Brasil.

“Em atenção às investigações em curso e com profundo respeito a este juízo, o peticionário [Jair Bolsonaro] vem aos autos informar que estará temporariamente ausente do país no período compreendido entre os dias 7 e 11 de dezembro”, disse a petição.

“A ausência se dará em razão de viagem a Buenos Aires, onde participará da cerimônia de posse de Javier Milei na Presidência da Argentina, a convite do próprio presidente eleito”, afirmou ainda.

A petição foi assinada pelos advogados Paulo Bueno, Daniel Bettamio Tesser, Fabio Wajngarten, Saulo Segall, Thais de Vasconcelos Guimarães, Clayton Soares e Bianca Lima.

Mundo

Israel intensifica ofensiva em Rafah e controla corredor que separa Egito de Gaza

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Israel prosseguiu, nesta quarta-feira (29), com sua ofensiva militar contra o Hamas em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, e indicou que assumiu o controle do corredor que separa o território palestino do Egito.

O Conselho de Segurança da ONU realizará pelo segundo dia consecutivo uma reunião de emergência, convocada após um bombardeio israelense matar 45 pessoas em um campo de deslocados em Rafah, segundo os relatos das autoridades da Faixa de Gaza.

“Não há mais lugar seguro em Gaza. Esse horror deve parar”, declarou o secretário-geral da ONU, António Guterres.

Um assessor de segurança nacional israelense, Tzachi Hanegbi, considerou, no entanto, que a guerra, iniciada em 7 de outubro com uma incursão letal de milicianos islamistas no sul de Israel, poderia se prolongar até o fim do ano.

“É possível que tenhamos mais sete meses de combates para consolidar nosso sucesso e alcançar o que definimos como a destruição do poder e das capacidades militares do Hamas”, disse Hanegbi à emissora pública israelense Kan.

Um oficial israelense de alto escalão indicou ao anoitecer que o Exército israelense assumiu o “controle operacional” do estratégico corredor Filadélfia, ao longo da fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito.

O corredor, de 14 km de comprimento, é uma zona de segurança entre Gaza e o Egito, patrulhada até 2005 por tropas israelenses, que naquele ano se retiraram de todo o território palestino.

Desde então, Israel manifesta temores de que os grupos armados palestinos em Gaza recebam armas por túneis cavados sob o corredor Filadélfia.

OCUPAÇÃO POR PARTE DE ISRAEL

As tropas israelenses já haviam ocupado o cruzamento fronteiriço de Rafah com o Egito em 7 de maio, ao iniciar sua ofensiva terrestre na cidade. Desde então, quase um milhão de palestinos fugiram da localidade.

O Egito considera que Israel usa as suspeitas sobre o contrabando através de túneis “para justificar a continuação da operação na cidade palestina de Rafah e a prolongação da guerra com fins políticos”, disse uma fonte egípcia de alto escalão citada pelo Al Qahera News, vinculado aos serviços de segurança do país.

A Corte Internacional de Justiça (CIJ), o mais alto tribunal da ONU, ordenou na sexta-feira que Israel suspenda suas operações em Rafah, por onde entra a maior parte da ajuda humanitária para os 2,4 milhões de palestinos que vivem em Gaza.

No entanto, os bombardeios não cessaram e os combates se intensificaram.

Um jornalista da AFP relatou enfrentamentos de rua e indicou que um helicóptero israelense disparou contra alvos no centro da cidade. O Hamas afirmou ter disparado foguetes contra soldados perto do campo de Yebna, também em Rafah.

Nas últimas 24 horas, 75 palestinos morreram devido às operações militares israelenses na Faixa de Gaza, de acordo com o Ministério da Saúde do governo do Hamas no território palestino.

O Exército israelense informou que três de seus soldados morreram em Rafah na terça-feira, elevando para 292 o balanço de militares mortos desde que Israel lançou sua ofensiva terrestre.

O conflito eclodiu em 7 de outubro, quando comandos islamistas mataram 1.189 pessoas, em sua maioria civis, no sul de Israel, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses.

Os milicianos também sequestraram 252 pessoas. Israel afirma que 121 permanecem sequestradas em Gaza, das quais 37 teriam morrido.

OFENSIVA AÉREA E TERRESTRE

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva aérea e terrestre contra Gaza, que até o momento deixou 36.171 mortos, em sua grande maioria civis, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Imagens da AFPTV mostraram palestinos sendo transportados em macas, com o abdômen ensanguentado e os membros enfaixados, após terem sido feridos por bombardeios na zona de Khan Yunis, perto de Rafah.

“Os foguetes caíram diretamente sobre nós. Fui arremessado a mais de três metros […] Não sei como consegui me levantar”, disse um dos feridos, que se recusou a dar seu nome.

Os Estados Unidos, principal aliado de Israel, instaram o país a se abster de desencadear uma grande ofensiva em Rafah, mas consideram que a ação militar israelense na área continua “limitada”.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, instou Israel a desenvolver uma estratégia de pós-guerra para Gaza, sublinhando: “Na falta de um plano para o dia seguinte, não haverá um dia seguinte”.

CONDENAÇÕES A ISRAEL

As condenações a Israel se multiplicaram após o bombardeio no domingo de um campo de deslocados perto de Rafah, que deixou 45 mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Israel iniciou uma investigação, mas afirmou que a munição utilizada não poderia ter provocado “por si só” o incêndio, que segundo a Defesa Civil palestina deixou muitos corpos carbonizados.

Mohamad al Mughair, um dirigente da Defesa Civil de Gaza, disse à AFP que na terça-feira 21 pessoas morreram em um bombardeio similar “contra tendas de deslocados” em Al Mawasi, no oeste de Rafah.

O Exército israelense “não bombardeou a zona humanitária de Al Mawasi”, afirmou, por sua vez, um comunicado militar.

OITO MESES DE GUERRA

Após quase oito meses de guerra, Israel enfrenta uma oposição internacional cada vez maior, bem como denúncias em dois tribunais internacionais com sede nos Países Baixos.

Nesta quarta-feira, o Brasil decidiu retirar seu embaixador em Israel, Frederico Meyer, e não nomeará outra pessoa para o cargo de imediato, disse à AFP uma fonte diplomática, em um novo capítulo da crise entre os dois países devido à guerra em Gaza.

Brasília chamou de volta seu embaixador em Tel Aviv para consultas e convocou o representante israelense em Brasília.

Em fevereiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou o governo israelense de “genocídio” e comparou sua campanha militar na Faixa de Gaza a “quando Hitler decidiu matar os judeus”.

Em resposta, Israel declarou Lula “persona non grata” e convocou Meyer para uma reunião no centro memorial do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém.

A Argélia apresentou, por sua vez, um projeto de resolução ao Conselho de Segurança da ONU que “exige um cessar-fogo imediato respeitado por todas as partes” e a libertação de todos os reféns.

O embaixador argelino, Amar Bendjama, não especificou quando espera submeter a medida à votação, mas a China expressou que aguarda que seja ainda esta semana.

Fonte: JC

 

           

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Mulher acumula dívidas após gastar milhares em compras enquanto dorme

Diagnosticada com parassonia, um distúrbio que provoca comportamentos involuntários durante a noite, Kelly já acumula cerca de R$ 20 mil em dívidas e teme novos golpes.

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Kelly Knipes, uma inglesa de 42 anos, enfrenta um pesadelo recorrente: ao acordar pela manhã, ela se depara com compras inusitadas em sua conta bancária, feitas durante o sono. Diagnosticada com parassonia, um distúrbio que provoca comportamentos involuntários durante a noite, Kelly já acumula cerca de R$ 20 mil em dívidas e teme novos golpes.

Em 2018, Kelly recebeu o diagnóstico de parassonia, um termo que engloba diversas ações e sensações anormais durante o sono, como sonambulismo, terror noturno e bruxismo. A condição, que se manifesta desde o nascimento do seu primeiro filho, afeta seu sono e sua vida financeira de maneira significativa.

Entre as compras feitas por Kelly durante o sono, estão itens como latas de tinta, livros, saleiros, pimenteiros, uma casinha de brinquedo, geladeiras, mesas e centenas de balas de gelatina. “Eu estava acumulando dívidas em todos os lugares. Na verdade, eu nunca tive que inserir detalhes de cartão de crédito quando comprei coisas online, porque tudo estava salvo no meu telefone”, revelou Kelly ao ‘South West News Service’.

A situação se agrava com a facilidade de compras online e a vulnerabilidade da inglesa durante a noite. “É realmente incômodo e frustrante ir para a cama pensando: ‘Não sei onde isso vai dar'”, desabafa Kelly.

O distúrbio também a levou a outros comportamentos perigosos, como overdose de medicação para diabetes.

Ela é mãe de três filhos com deficiências, incluindo epilepsia, surdez e desafios de aprendizado, então Knipes evita pílulas para dormir para se manter alerta durante a noite caso seus filhos precisem dela.

“Pode ser muito angustiante”, compartilhou Knipes. “Todos acham engraçado, mas não é. Algumas partes são, mas outras são bem sérias.”

Foto South West News Service

Por Notícias ao minuto brasil

           

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Monte Everest registra temporada com ao menos 5 mortes e novas filas de alpinistas

Especialistas alertam para os perigos do trânsito intenso e pressionam o governo do Nepal pela limitação do fluxo.

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A atual temporada de escalada do monte Everest, que termina na próxima sexta-feira (31), vem registrando filas e congestionamento de alpinistas. Especialistas alertam para os perigos do trânsito intenso e pressionam o governo do Nepal pela limitação do fluxo -nos últimos dois meses, pelo menos oito pessoas morreram ou foram consideradas desaparecidas na montanha mais alta do mundo.

Vídeos publicados nas redes sociais mostram dezenas de alpinistas aglomerados perto do cume, numa cena que se tornou recorrente nos últimos anos. Em 2023, 18 pessoas morreram tentando chegar ao topo, segundo o site especializado Himalayan Database, numa das temporadas mais mortais de toda a história.

Os números reforçam críticas contra a quantidade de permissões para escalada emitidas pelas autoridades. Guias de turismo nepaleses apontam a chegada de viajantes inexperientes, a ocorrência de condições meteorológicas extremas e o relaxamento de medidas de segurança como fatores que têm feito os óbitos aumentarem.

O rápido crescimento do turismo de escalada no país levou a uma competição acirrada entre as empresas, gerando preocupações de que as companhias cortem os orçamentos de segurança para reduzir os preços com o objetivo de atrair mais clientes.

A atividade representa uma fonte de receita importante para o Nepal. O país abriga 8 das 10 montanhas mais altas do mundo e recebe centenas de aventureiros na primavera, período em que as temperaturas são mais amenas e há menos vento. Nesta temporada o governo emitiu 421 licenças para alpinistas, número abaixo do recorde de 478 registrado em 2023, mas ainda assim questionado por especialistas.

No total, cerca de 600 pessoas chegaram ao topo da montanha desde abril, quando a atual temporada começou. O número inclui alpinistas estrangeiros e os guias, que não precisam da permissão do governo.

Sob o argumento de preservar a montanha e evitar os congestionamentos vistos nos últimos anos, a Justiça do Nepal intimou o governo, no começo do mês, a limitar as permissões de escalada no Everest e em outras montanhas.

O texto publicado diz que a capacidade das montanhas “deve ser respeitada” e que é necessário determinar um número máximo adequado de licenças. Uma versão mais completa será divulgada, já que a decisão mais recente não menciona um limite específico ao número de permissões.

A decisão do tribunal ainda impôs restrições aos helicópteros, que só poderão ser usados em casos de resgates de emergência. Nos últimos anos, as aeronaves vêm sendo usadas com frequência para transportar equipamentos de montanhismo aos acampamentos-base e terrenos perigosos.

Segundo especialistas, muitos alpinistas chegam ao Nepal sem a preparação adequada para escalar o Everest, cujo cume está a 8.848 metros acima do nível do mar. Numa tentativa de reduzir o número de mortes, o governo determinou em 2019 que aqueles que querem fazer a atividade deverão subir antes um pico nepalês acima de 6.500 metros para então obter a permissão.

Mas analistas dizem que a medida é insuficiente. O congestionamento de alpinistas faz com que as equipes esperem horas em regiões próximas do topo, à beira de precipícios e com temperaturas abaixo de zero -arriscando esgotar os níveis de oxigênio, podendo levar a doenças e exaustão.

Nesta quarta (29), um alpinista indiano foi confirmado morto, aumentando o número de fatalidades na atual temporada para cinco. Todas as mortes ocorreram a mais de 8.000 metros, na chamada zona da morte, onde a falta de oxigênio aumenta as chances de hipoxemia (insuficiência de oxigênio no sangue). Três outros alpinistas -um britânico e dois sherpas- estão desaparecidos.

Temporadas passadas também registraram números altos de mortes, mas muitas delas ocorreram em eventos únicos e de grandes proporções, diferentemente do que tem acontecido nos últimos anos. Em 2014, por exemplo, 16 guias nepaleses morreram em uma avalanche que fechou o acesso ao cume. Em 2015, pelo menos 18 pessoas morreram num terremoto que fez outras 9.000 vítimas no país.

Já em 2019, pelo menos 4 das 11 mortes na montanha foram atribuídas ao congestionamento. Além do trânsito de alpinistas, os guias dizem que o frio acima da média tem sido outro desafio nas escaladas -as temperaturas podem chegar a -40°C.

Cientistas afirmam que o aumento da frequência e da intensidade de fenômenos extremos está relacionado à crise do clima, provocada pela atividade humana. Além do número alto de mortes, socorristas vêm registrando com mais frequência casos de queimaduras causadas pelo frio e de edema pulmonar provocado pela altitude, que ocorre quando líquido se acumula nos pulmões.

Cerca de 7.000 alpinistas chegaram ao cume do Everest -muitos deles várias vezes- desde que ele foi escalado pela primeira vez em 1953. Ao menos 335 alpinistas morreram na tentativa de chegar ao topo.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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