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Mundo

Exército de Israel tem um dos dias mais mortais desde início da guerra em Gaza

Ao menos 10 soldados foram mortos em Gaza.

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Israel informou nesta quarta-feira (13) que ao menos dez de seus soldados foram mortos em Gaza no dia anterior, naquele que se consolida como um dos dias mais mortais para o Exército de Tel Aviv desde o início do atual conflito contra a facção terrorista Hamas.

Do grupo, nove pertenciam ao mesmo batalhão e morreram durante emboscada do grupo palestino na região de Shejaiya, distrito vizinho à populosa Cidade de Gaza na faixa de terra homônima.

Entre eles está Ben Basat, 44, comandante do batalhão, que segundo Israel é o oficial mais graduado de seu Exército morto na ofensiva terrestre em Gaza até o momento.

Membros da Brigada Golani, da infantaria do Exército, eles atuavam no coração de Gaza para “limpar Shejaiya da infraestrutura do Hamas” e “privar o grupo terrorista de suas habilidades”, afirmou o Exército.

Com essas mortes, o número total de soldados do país de Binyamin Netanyahu mortos neste conflito chega a 115, ainda de acordo com o Exército. Inicialmente concentrada na porção norte de Gaza, a invasão terrestre foi ampliada para o sul da faixa palestina há uma semana.

Diante desse cenário, a situação em Gaza agora é descrita como “um lugar onde o sistema de saúde já colapsou ou está em vias de colapso”, nas palavras de Lynn Hastings, responsável pelos territórios palestinos ocupados (Cisjordânia e Gaza) na agência de assuntos humanitários da ONU, a Ocha, que falava em Genebra.

Ainda de acordo com balanço da Ocha, teriam morrido até esta terça-feira ao menos 18,2 mil palestinos -a maioria em Gaza, segundo dados das autoridades de saúde locais, ligadas ao Hamas; além de 128 mortos na Cisjordânia e outros 1 mil em Israel (o que inclui pessoas envolvidas nos ataques de 7 de outubro). Outros 50 mil teriam ficado feridos.

Já o número de pessoas que tiveram de abandonar suas casas para fugir do conflito em Gaza alcança quase toda a população da faixa: 1,9 milhão de pessoas. A maioria (68%, ou 1,2 milhão) estaria abrigada em locais da UNRWA, a agência da ONU para refugiados palestinos. Outros 16% (307 mil) estariam em casas de parentes.

Ainda nesta quarta-feira, as Forças de Defesa de Israel afirmaram que recuperaram os corpos de mais dois reféns mortos em Gaza. Um seria civil e teria sido sequestrado durante a festa eletrônica na qual também foi realizado um massacre em 7 de outubro. O outro seria militar.

Ao compartilhar as informações neste que é o 67º dia da manutenção dos reféns em Gaza, o porta-voz militar Daniel Hagari lembrou que a maioria do grupo que permanece na faixa palestina tem dupla nacionalidade e, entre os países que listou, lembrou o Brasil.

Acredita-se que Michel Nisenbaum, natural de Niterói e em Israel desde a adolescência, quando fez a aliá (retorno) esteja entre os reféns. Nesta semana sua irmã e uma de suas filhas vieram ao Brasil após passarem por Argentina e Uruguai para pedir apoio. Elas estiveram em Brasília ao lado do presidente Lula (PT) e, na sequência, viajaram a São Paulo junto a uma comitiva de parentes de outros sequestrados.

Ao menos 138 reféns seguem sendo mantidos em Gaza, de acordo com contagem do Exército de Israel.

Enquanto a guerra se desenrola o conflito armado, há também temores sobre os efeitos que as fortes chuvas previstas para a região podem desencadear do ponto de vista humanitário.

O Serviço Meteorológico de Israel calculou, segundo o Times of Israel, que choveria nas regiões próximas à fronteira com Gaza um quarto de toda a média do mês de dezembro em apenas 24 horas.

Áreas no sul da faixa palestina, onde está concentrada a maioria dos refugiados, já registraram inundações, fazendo com que barracas improvisadas fiquem em meio a um lamaçal.

Tel Aviv também vê crescer a pressão internacional para recuar. A Assembleia-Geral da ONU aprovou na noite desta terça-feira resolução que pede cessar-fogo imediato na guerra em Gaza. O texto, porém, tem caráter apenas recomendatório. O conteúdo foi apoiado por 153 dos 193 países-membros -Brasil entre eles. Também recebeu dez votos contrários -como os de Israel e EUA-, e outros 23 se abstiveram.

Foto Getty

Por Folhapress

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Israel diz ter reaberto passagem de ajuda, mas agência da ONU contesta

A agência da ONU para refugiados palestinos contestou a informação de Israel.

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Israel afirmou, nesta quarta-feira (8), que reabriu a passagem de Kerem Shalom, no sul da Faixa de Gaza, três dias depois de fechar o local por causa de um ataque do Hamas. A agência da ONU para refugiados palestinos, porém, contestou a informação.

“Caminhões procedentes do Egito estão chegando ao local com ajuda humanitária, incluindo alimentos, água, material para abrigo, medicamentos e equipamentos médicos fornecidos pela comunidade internacional”, afirmou o Exército israelense. Os suprimentos entrarão no território após uma inspeção, segundo a nota.

A porta-voz da UNRWA, Juliette Touma, afirmou à agência de notícias AFP que a passagem não estava aberta no meio da manhã. “Pedimos a reabertura”, afirmou ela. “Não houve fornecimentos humanitários nos últimos três dias, começamos a racionar combustível.”

A reabertura de Kerem Shalom é essencial para a população, segundo organizações humanitárias que atuam no território palestino. Com a tomada da passagem de Rafah, nesta terça-feira (7), os dois principais pontos para entrada de mantimentos em Gaza estavam fechados, e apenas um permanecia aberto -o de Erez, no norte, onde o fluxo é menor.

Na terça, Jens Laerke, porta-voz da Ocha, o escritório de ajuda humanitária da ONU, afirmou que a organização tem estoques muito baixos dentro de Gaza. “Interromper a entrada de combustível por um longo período de tempo seria uma maneira muito eficaz de enterrar a operação humanitária”, afirmou ele.

Tanto a passagem de Rafah quanto a de Karem Shalom ficam no sul do território palestino, onde Tel Aviv avança com suas tropas apesar dos alertas da comunidade internacional.

Israel bloqueou a passagem de Kerem Shalom no domingo (5), quando um ataque com foguetes reivindicado pelo braço armado do Hamas deixou quatro soldados israelenses mortos e vários feridos. Um dia depois, Tel Aviv orientou que cerca de 100 mil pessoas saíssem da parte leste de Rafah, em um prenúncio da invasão terrestre da cidade, lotada de deslocados internos.

A ordem de retirada causou preocupação na comunidade internacional. O secretário-geral da ONU, António Guterres, por exemplo, disse que um ataque a Rafah seria “um erro estratégico, uma calamidade política e um pesadelo humanitário”. Com uma população de 280 mil palestinos antes da guerra, a cidade abriga atualmente cerca de 1,5 milhão de pessoas.

A iminente invasão pode ter feito os Estados Unidos, historicamente o principal aliado de Israel, tomarem uma medida concreta em relação a Tel Aviv. Um funcionário americano disse à agência Reuters que ao governo de Joe Biden interrompeu o envio de armas para Israel na semana passada em resposta ao esperado ataque a Rafah.

Sob condição de anonimato, o funcionário disse que Washington revisou a entrega de armas que poderiam ser usadas na cidade e, como resultado, pausou o envio de um total de 3.500 bombas. A Casa Branca e o Pentágono se recusaram a comentar.

Esta seria a primeira suspensão desse tipo desde que Biden ofereceu seu “apoio inabalável” a Israel após o ataque do Hamas, em 7 de outubro. Washington é o aliado mais próximo e principal fornecedor de armamento para os israelenses.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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‘Menina lobo’ que cresceu em bosque na Suíça é encontrada na Espanha

Vítima estava na companhia do pai – pessoa que as autoridades suíças consideravam perigosa.

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Uma jovem que teria sido criada num bosque sem contato com a sociedade foi encontrada em Coín, uma localidade de Málaga, na Espanha.

Segundo o ’20 minutos’, as autoridades possuíam uma ordem de busca internacional para encontrar a jovem,  que teria sido sequestrada pelo pai e era desde então criada junto das suas irmãs num bosque.

A vítima completa 18 anos em maio e foi descrita como ‘menina lobo’ pelas autoridades espanholas.

As autoridades a descobriram em março quando encontraram um veículo com um pneu furado. Ao aproximarem-se, detectaram um homem e na sua companhia uma jovem “cabisbaixa e suja”. Após identificação, perceberam que a menina era dada como desaparecida e poderia estar em perigo.

A adolescente deu entrada num centro de proteção de menores na província de Málaga enquanto se iniciavam os procedimentos para o seu repatriamento, que foram concluídos com êxito na sexta-feira, dia 3 de maio. Agora encontra-se sob a tutela do governo suíço. 

O ’20 minutos’ explica que o termo “menina lobo” é usado para descrever crianças que, por diversos motivos, tenham crescido à margem da sociedade durante um longo período de tempo.

Foto iStock

Por Notícias ao Minuto

           

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EUA suspendem envio de armas a Israel; batalhas aumentam em Rafah

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O Hamas disse que estava lutando contra tropas israelenses nos arredores da cidade de Rafah, no Sul da Faixa de Gaza, nesta quarta-feira (8), depois que uma autoridade dos Estados Unidos afirmou que Washington havia interrompido um carregamento de bombas potentes que Israel poderia usar em um ataque em grande escala.

Os Estados Unidos, que estão tentando evitar uma invasão israelense a Rafah, disseram acreditar que uma proposta revisada de cessar-fogo do Hamas pode levar a um avanço nas negociações, que serão retomadas hoje no Cairo.

O governo israelense ameaçou um grande ataque a Rafah para derrotar milhares de combatentes do Hamas que, segundo Israel, estão escondidos lá, mas os países ocidentais e as Nações Unidas alertaram que um ataque em grande escala à cidade seria uma catástrofe humanitária.

O Hamas disse que seus combatentes estavam lutando contra as forças israelenses no leste de Rafah, onde centenas de milhares de palestinos buscaram refúgio do combate mais ao norte do enclave. Os moradores disseram que os combates ainda estavam nos arredores.

Armas

Uma autoridade sênior dos EUA declarou que o governo do presidente norte-americano, Joe Biden, suspendeu um carregamento de armas para Israel na semana passada em uma aparente resposta à esperada ofensiva de Rafah. A Casa Branca e o Pentágono não quiseram comentar.

A autoridade, falando sob condição de anonimato, disse que Washington havia analisado cuidadosamente a entrega de armas que poderiam ser usadas em Rafah e, como resultado, suspendeu uma remessa composta por 1,8 mil bombas de 2 mil libras (lb) e 1,7 mil bombas de 500 lb.

Esse seria o primeiro adiamento do tipo, desde que o governo Biden ofereceu seu apoio “firme” a Israel após o ataque do Hamas em 7 de outubro. Washington é o aliado mais próximo de Israel e o principal fornecedor de armas.

Uma autoridade sênior israelense se recusou a confirmar o relato, pedindo para não ser identificada: “Se tivermos que lutar com unhas e dentes, faremos o que tivermos que fazer”, disse a fonte. Um porta-voz militar afirmou que todas as divergências foram resolvidas em particular.

Ataque a Rafah

As forças israelenses tomaram a principal passagem de fronteira entre Gaza e o Egito em Rafah na terça-feira, cortando uma rota vital de ajuda.

Moradores e autoridades disseram que o prédio do conselho municipal de Rafah foi atingido por disparos de tanques israelenses na terça-feira e pegou fogo.

“As ruas da cidade ecoam com os gritos de vidas inocentes perdidas, famílias separadas e casas reduzidas a escombros. Estamos à beira de uma catástrofe humanitária de proporções sem precedentes”, disse o prefeito de Rafah, Ahmed Al-Sofi, em um apelo à comunidade internacional para que intervenha.

As Forças Armadas israelenses disseram nesta quarta-feira que descobriram a infraestrutura do Hamas em vários locais no leste de Rafah e que suas tropas estavam realizando ataques direcionados no lado de Gaza da passagem de Rafah e ataques aéreos em toda a Faixa de Gaza.

Disseram aos civis para irem para uma “zona humanitária expandida” em al-Mawasi, a cerca de 20 km de distância.

Grupos armados do Hamas, da Jihad Islâmica e do Fatah disseram, em declarações separadas, que os tiroteios continuavam na região central da Faixa de Gaza, enquanto os residentes do norte de Gaza relataram pesados bombardeios de tanques israelenses contra as áreas orientais da Cidade de Gaza e distritos.

Reportagem adicional de Mohammad Salem

Fonte: Agência Brasil

 

           

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