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Irã apreende navio português que diz ser ligado a Israel

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse, na sexta-feira, que está à espera de que um eventual ataque do Irã a Israel possa acontecer brevemente.

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Um cargueiro com bandeira portuguesa foi alvo de um ataque atribuído ao Irã perto do Estreito de Ormuz, entre os Emirados Árabes Unidos e o Irã.

O incidente foi reportado pela agência de operações comerciais marítimas do Reino Unido (UKTMO), cuja fonte compartilhou com a Associated Press o vídeo do ataque.

Ainda de acordo com a Associated Press, no vídeo veem-se militares descendo de um helicóptero e tomando de assalto o navio de carga junto ao estreito de Ormuz (entre o golfo de Omã e o golfo Pérsico).

A UKTMO afirmou que imagens mostram que pelo menos três indivíduos teriam tomado “rapidamente” de assalto o navio de carga.

A agência norte-americana tinha inicialmente informado que o navio envolvido no ataque deveria ter sido o MSC Aries, de bandeira portuguesa e associado à empresa internacional Zodiac Maritime, parte do grupo do bilionário israelita Eyal Ofer.

A Zodiac recusou-se a comentar e remeteu as questões para ao MSC, que também ainda não respondeu.

Mais tarde, a agência de notícias estatal iraniana IRNA reconheceu o assalto a um navio junto ao estreito de Ormuz, que se suspeitava ter sido realizado pela Guarda Revolucionária, força paramilitar iraniana que promoveu assaltos semelhantes no passado.

Posteriormente, a agência de notícias Tasmin, associada à Guarda Revolucionária, confirmou que o navio assaltado foi o MSC Aries, referindo-se ao mesmo como um barco “associado ao regime sionista”.

O MSC Aries foi localizado pela última vez perto de Dubai em direção ao Estreito de Ormuz, na sexta-feira (12). O navio desligou os seus dados de rastreio, o que é comum em navios afiliados a Israel que circulam pela região.

Lembrando que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse, na sexta-feira, que está à espera de que um eventual ataque do Irã a Israel possa acontecer brevemente.

“Não quero dar informações que não sejam seguras, mas a minha expetativa é que seja mais cedo do que tarde”, afirmou o líder norte-americano aos jornalistas, citado pela agência France-Presse, quando confrontado sobre um possível ataque.

Tudo começou há alguns dias quando um ataque em Damasco, na Síria, matou várias pessoas, entre as quais um general iraniano. Teerã prometeu uma resposta, acusando Telaviv de ter realizado o ataque.

Por consequência, na terça-feira, o chefe da Marinha da Guarda Revolucionária Iraniana, Ali Reza Tangsiri, advertiu que o Irã pode bloquear o Estreito de Ormuz, por onde passa 20% do tráfego marítimo de petróleo bruto, se o “inimigo” pressionar o país persa.

“Podemos fechar o Estreito de Ormuz, mas não o fazemos. No entanto, reveremos a nossa política se o inimigo nos pressionar”, disse Tangsiri à agência noticiosa estatal ISNA. No Irã, o termo “inimigo” é frequentemente utilizado para designar os Estados Unidos ou Israel.

Foto Costfoto/NurPhoto via Getty Images

Por Notícias ao minuto

           

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Irã em luto pela morte do presidente Raisi em acidente de helicóptero

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O Irã declarou, nesta segunda-feira (20), cinco dias de luto pela morte, em um acidente de helicóptero, do presidente Ebrahim Raisi, 63 anos, um ultraconservador que estava no poder há três anos e que era considerado um dos favoritos para suceder o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do país.

A morte de Raisi abre um período de incerteza política no Irã, no momento em que a guerra em Gaza entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas, um aliado de Teerã, sacode a região.

Khamenei designou como presidente interino o primeiro vice-presidente, Mohammad Mokhber, enquanto o país organiza eleições em um prazo máximo de 50 dias.

O principal negociador do programa nuclear iraniano, Ali Bagheri, foi nomeado ministro interino das Relações Exteriores, após a morte do ministro Hossein Amir Abdolahian, de 60 anos, que também viajava no helicóptero.

O funeral do presidente eleito em 2021 começará na terça-feira, e um dia depois as autoridades vão organizar um cortejo fúnebre em Teerã.

Nesta segunda-feira, milhares de iranianos se reuniram na praça Valiasr, na capital iraniana, e bandeiras tremulam a meio mastro.

“A nação iraniana perdeu um servo sincero e valioso”, declarou Khamenei, de 85 anos.

O helicóptero Bell 212 em que Raisi viajava perdeu contato na tarde de domingo, quando sobrevoava uma região montanhosa do Irã em condições meteorológicas difíceis, com chuva e uma neblina intensa.

Preocupação internacional

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Entre o luto, há quem celebre a morte do presidente iraniano

Conhecido como ‘carniceiro de Teerã’, Raisi deixa um legado controverso.

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Apesar das manifestações de pesar proferidas por vários líderes mundiais, a morte do presidente iraniano, Ebrahim Raisi, suscitou celebrações entre alguns cidadãos iranianos. Mas porquê?

Conhecido como ‘carniceiro de Teerã’, Raisi deixa um legado controverso. Em 1988, o chefe de Estado ajudou a supervisionar as execuções em massa de milhares de presos políticos, quando era procurador-geral adjunto do país.

De fato, durante uma palestra, em maio de 2018, Raisi considerou que este período foi “uma das maiores conquistas do sistema”, segundo um relatório da Anistia Internacional.

Além disso, um ano após assumir a presidência do Irã, Raisi ordenou que as autoridades reforçassem a aplicação das leis relativas ao uso do hijab, em 2022. Foi nesta conjuntura que Mahsa Amini foi morta sob custódia policial, supostamente pelo uso indevido do hijab, tendo levado a manifestações em massa por todo o país e pelo mundo.

Nessa linha, as filhas de Minoo Majidi, uma mulher de 62 anos morta durante os protestos de setembro de 2022, brindaram à morte de Raisi, tal como comprova um vídeo publicado na rede social X (Twitter).

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TPI pede mandado de prisão contra Netanyahu por crimes de guerra

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Um procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI) pediu, nesta segunda-feira (20), que seja emitido um mandado de prisão para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por crimes de guerra e contra a humanidade em Gaza.

“Com base nas provas recolhidas e examinadas pelo meu Gabinete, tenho motivos razoáveis para acreditar que Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel, e Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, têm responsabilidade criminal por crimes de guerra e contra a humanidade cometidos no território do Estado da Palestina (na Faixa de Gaza) a partir de, pelo menos, 8 de outubro de 2023”, afirmou o TPI, com sede em Haia, em comunicado.

Fonte: Agência Brasil

           

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