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Política

Lula volta a mandar indireta a Musk e fala em ‘babaca’

Presidente não cita bilionário, mas afirma que a Terra ‘é a única Arca de Noé que nós temos’.

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O presidente Lula (PT) voltou a criticar de forma indireta o bilionário Elon Musk nesta sexta-feira (2) ao afirmar que tem “babaca” que desenvolve foguete para procurar outro planeta para morar.

“Tem gente que, em vez de ajudar, está fazendo foguete procurando lugar para morar. Não tem, babaca, é aqui, na Terra. É a única Arca de Noé que nós temos. Como quero viver 120 anos, vou cuidar da Terra como cuidaria de um filho com um mês de nascimento” disse o presidente no porto de Pecém (CE).

No local, ele assinou a sanção do marco legal do hidrogênio verde e a ordem de serviço para a construção de um trecho de infraestrutura da ferrovia Transnordestina no estado, além de outras iniciativas.

O presidente ressaltou o compromisso em ter a ferrovia pronta até 2026. Ela deve facilitar o transporte de insumos entre indústrias de diferentes setores e a exportação de produtos da região. Já o porto de Pecém, por sua localização, é tido como um dos polos da futura produção de hidrogênio verde do país.

Não é a primeira vez que Lula manda recado para Musk. Em abril, ele criticou “um bilionário fazendo foguete para ver se encontra lugar lá fora”.

“Ele [bilionário] vai ter que aprender a viver aqui, utilizar o muito do dinheiro que ele tem para ajudar a preservar isso aqui, melhorar a vida das pessoas”, completou, sem citar nominalmente Musk.

Além de dono do X e da fabricante de veículos elétricos Tesla, Musk também é fundador da Space X, que desenvolveu avanços tecnológicos como a capacidade do foguete Falcon 9 de retornar ao solo e planos de enviar os primeiros humanos a Marte.

Lula também afirmou na época que “o crescimento do extremismo de extrema direita que se dá ao luxo de permitir que o empresário americano, que nunca produziu um pé de capim desse país, ouse falar mal da corte brasileira, dos ministros brasileiros e do povo brasileiro. Não é possível”, completou.

Naquele mês, o bilionário havia chamado o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes de ditador. Também disse que Moraes tirou “Lula da prisão” e influenciou na eleição, ecoando discurso de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e que por isso o atual mandatário não se opõe ao magistrado.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Política

Estou cheio de ministros que não votaram em mim, mas não quero saber, diz Lula

Lula mencionou as alianças que fez fora da esquerda para obter votos suficientes no Congresso Nacional para aprovar seus projetos.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, 2, que vários de seus ministros não votaram nele, mas que isso não é um problema. Ele deu a declaração em cerimônia no Porto do Pecém, no Ceará.

Lula fez elogios à sua equipe de auxiliares. Também mencionou as alianças que fez fora da esquerda para obter votos suficientes no Congresso Nacional para aprovar seus projetos.

E disse: “Eu estou cheio de ministro, de gente que não votou em mim. Eu estou cheio de ministros, de pessoas de partidos que votaram contra mim. Eu não quero saber, eu ganhei as eleições, vocês perderam, agora vamos trabalhar”.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Política

Dino impõe transparência a emendas Pix e manda CGU auditar repasses desde 2020

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O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, determinou que o governo e o Congresso deem total transparência às chamadas emendas Pix, que devem ser fiscalizadas pelo Tribunal de Contas da União e pela Controladoria-Geral da União. A ordem vale inclusive para repasses realizados anteriores. O ministro ainda estabeleceu critérios para a liberação dos recursos.

Dino viu “insuficiência dos instrumentos de planejamento” e “inadequação de mecanismos de controle e transparência” das emendas Pix. Segundo o ministro, há risco de “danos irreparáveis” ao poder público e à ordem constitucional caso as transferências especiais sigam ocorrendo sem mecanismos que assegurem a transparência e a rastreabilidade dos dados.

O magistrado deu 90 dias para que a Controladoria faça a auditoria de todos os repasses de emendas Pix feitos entre 2020 e 2024 em benefícios de organizações não governamentais. O órgão também terá de realizar uma auditoria da “aplicação, economicidade e efetividade” das transferências especiais em execução neste ano.

A decisão foi dada nesta quinta-feira, 1º, no bojo de uma ação ajuizada pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). A entidade alega que a transferência direta de recursos públicos, sem necessidade de vinculação a projetos ou atividades específicas – a principal característica das emendas Pix – viola os princípios da publicidade, da moralidade, da eficiência e da legalidade na Administração Pública, além de cláusulas pétreas da Constituição.

DESPACHO DE DINO

O despacho saiu logo após Dino finalizar uma audiência de conciliação para ‘efetivo cumprimento’ da decisão do STF que derrubou o orçamento secreto. A ação contra as emendas Pix foi distribuída ao gabinete do magistrado justamente em razão de ele ser o relator do orçamento secreto no STF.

Ao analisar o caso, o ministro entendeu que era o caso de deferir uma liminar – decisão dada em casos urgentes – para “impedir a continuidade de caminhos incompatíveis com a Constituição”. Segundo o ministro, a medida também visa prevenir que haja a responsabilidade penal e civil de agentes públicos, em razão de “inconstitucionalidades perpetradas”.

Além de estabelecer a transparência das transferências especiais e submetê-las a auditoria da CGU, Dino estabeleceu critérios para a efetivação dos repasses.

O ministro frisou, por exemplo, que a destinação das transferências especiais deve ter “absoluta vinculação federativa”. Isso significa que um parlamentar só poderá indicar as emendas Pix para o Estado pelo qual foi eleito, “salvo projeto de âmbito nacional cuja execução ultrapasse os limites territoriais do Estado do parlamentar”.

EMENDAS PIX

Além disso, foi estabelecido que os beneficiados por emendas pix devem, antes de receberem os repasses, declarar ao governo informações como a finalidade dos gastos, plano de trabalho, estimativa de recursos para a execução, prazo e classificação orçamentária da despesa. Só com esses dados em mãos o governo poderá liberar os recursos, após os destinatários das emendas cumprirem a obrigação.

Já as emendas Pix na área da Saúde só poderão ser executadas com um parecer prévio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Dino ainda determinou que os valores das emendas Pix devem ser administrados a partir de uma conta exclusiva, a ser aberta por Estados e municípios, de modo a garantir a transparência e a rastreabilidade do dinheiro e permitir a fiscalização orçamentária.

Fonte: Estadão Conteúdo

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Política

PT aciona Justiça Eleitoral contra governador de SC por banner do PL em residência oficial

Jorginho Mello (foto) será investigado por supostamente promover propaganda eleitoral dentro da residência oficial do governo do Estado, a Casa D’Agronômica.

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O diretório estadual do PT em Santa Catarina acionou a Justiça Eleitoral nesta quarta-feira, 31, contra o governador Jorginho Mello (PL). O partido pede que o Ministério Público Eleitoral investigue o mandatário por supostamente promover propaganda eleitoral dentro da residência oficial do governo do Estado, a Casa D’Agronômica, o que é vedado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O Estadão entrou em contato com a assessoria do governador e com o diretório estadual do Partido Liberal (PL). O governador catarinense afirmou que não comentará o caso, enquanto o partido não respondeu.

A representação movida pelo PT foi motivada por uma foto tirada dentro da residência, em que um banner do PL, comumente utilizado para fundo de fotos em eventos, aparece posicionado em um canto da sala.

Na foto, estão o governador, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o pré-candidato a vereador Rodrigo Marques, que postou o registro em seu perfil no Instagram – e que apagou a publicação posteriormente.

O encontro ocorreu durante o último final de semana, quando a ex-primeira dama esteve na capital catarinense para a convenção partidária do PSD, partido do atual prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, com o PL.

Justificando o pedido de investigação, a ação sustenta que o artigo 377 do Código Eleitoral determina que prédios mantidos pelo poder público não podem ser utilizados em benefício de partidos ou organizações políticas. O documento cita também o artigo 377, que determina a detenção de até seis meses e pagamento de multa pela prática.

Além da responsabilização do governador, o PT pede que “todos e quaisquer servidores que prestaram serviços no ato político eleitoral em questão, além dos candidatos, membros ou diretores do Partido Liberal de Santa Catarina, que se beneficiou do ato infrator” também sejam punidos.

Foto Divulgação

Por Estadão

           

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