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Política

Lula terá força testada em segmentos que Boulos quer atrair em SP, aponta Datafolha

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Aposta de Guilherme Boulos (PSOL) para crescer em segmentos do eleitorado que declaram voto em outros candidatos, a entrada de Lula (PT) na campanha em São Paulo testará a força do presidente em grupos que a esquerda tenta manter, como mais pobres, e conquistar, como evangélicos.

A mais recente pesquisa Datafolha para a prefeitura, na semana passada, mostrou que Boulos continua com dificuldade em estratos como os eleitores com renda de até dois salários-mínimos, os que têm apenas o ensino fundamental, os que se declaram pardos e os evangélicos.

Nessas faixas, o deputado fica atrás ou em posição de empate técnico com adversários como o prefeito Ricardo Nunes (MDB), o apresentador José Luiz Datena (PSDB) e, mais recentemente, o influenciador Pablo Marçal (PRTB). Boulos, no entanto, possui vantagem em outras camadas da população.

No quadro geral, o levantamento trouxe o candidato do PSOL com 23%, empatado na liderança com Marçal (21%) e Nunes (19%), já que a margem de erro é de três pontos, para mais ou para menos.

O embarque de Lula na campanha, iniciado no último fim de semana com comícios nas zonas sul e leste, alimenta na campanha a expectativa de aumento na intenção de voto e queda na rejeição dentro das parcelas em que o desempenho do deputado está aquém do desejado.

O cruzamento dos dados da pesquisa, entretanto, mostra que o apoio de Lula não garante o voto no nome indicado por ele ou, o que é mais preocupante para a candidatura, atrai rejeição. No quadro geral do eleitorado, 58% sabem que o petista apoia Boulos, cuja vice é a ex-prefeita Marta Suplicy (PT).

Entre os mais pobres, que correspondem a 36% do eleitorado, 27% dos entrevistados dizem que com certeza escolheriam um candidato apoiado pelo presidente e 26% afirmam que talvez votariam, mas 44% respondem que não votariam de jeito nenhum.

Nessa faixa de menor renda, a informação de que Boulos é o representante de Lula na corrida municipal é sabida por 40% das pessoas. Hoje, o integrante do PSOL está empatado numericamente com Nunes e Marçal no segmento, os três com 18%. Datena vem na sequência, com 15%.

A título de comparação, o deputado se sai melhor entre os eleitores de renda mais alta (entre cinco e dez salários mínimos), com 30% das preferências. Como a margem de erro nesse recorte é de cinco pontos, ele empata tecnicamente com Marçal, que marca 21%.

Entre evangélicos, grupo dentro do qual 49% sabem do apoio de Lula ao deputado do PSOL, a associação com o presidente se mostra um obstáculo ainda maior: 62% não votariam em um candidato apoiado pelo petista, ao passo que 18% talvez votariam e outros 18% votariam com certeza.

Boulos, por si só, já enfrenta condição adversa no público evangélico, que representa 23% do eleitorado. Ele é numericamente o quarto colocado nas preferências, com 12%, atrás de Datena (14%), Nunes (22%) e Marçal (30%). Sua rejeição, que no quadro geral é de 37%, bate os 44% dentro dessa população.

Nem mesmo entre eleitores que declararam na pesquisa terem votado em Lula no segundo turno turno de 2022 contra Jair Bolsonaro (PL) os números traduzem um cenário positivo.

Embora 61% dos entrevistados desse grupo saibam do apoio do petista ao deputado, a intenção de voto em Boulos para prefeito está em patamar inferior (44%), e a rejeição alcança 16%.

Outros dados que relativizam o alinhamento entre os eleitores de Lula em 2022 e o projeto dele agora são os percentuais de 14% dos entrevistados que dizem que votarão em Nunes, 10% que têm intenção de escolher Datena e 10% que estão apoiando Tabata Amaral (PSB).

O discurso da campanha de Boulos é o de que a entrada de Lula poderá impactar eleitores que ainda não estão atentos à disputa eleitoral e, historicamente, escolhem candidatos à esquerda. Daí o esforço para atrelar a imagem de um a outro, inclusive na propaganda de TV e rádio, e acenar à periferia.

Nos bastidores, auxiliares dizem que é exagero pensar que a totalidade de grupos como mais pobres e menos escolarizados opte por Boulos, mas afirmam mirar estratos em que o postulante tem mais chance de crescer, buscando um patamar confortável para disputar o segundo turno.

A justificativa para os resultados instáveis é a de que, até o início da campanha oficial, havia poucos instrumentos para atingir o eleitor de classes mais baixas. A avaliação é que agora existe mais espaço para apresentar propostas, muitas delas voltadas a esse público, e pedir votos.

Na segunda-feira (26), o candidato disse no “Roda Viva”, da TV Cultura, que seu “maior potencial” está no grupo do “eleitor mais popular, mais pobre”. “Tenho muita confiança de que, a nossa campanha chegando neles [eleitores de esquerda], a gente vai ter um crescimento”, afirmou.

Outras estratégias são frisar a presença de Marta na chapa, recorrendo à memória de feitos da gestão dela (2001-2004), e reiterar que Nunes é apoiado por Bolsonaro, padrinho rejeitado por 63% do eleitorado paulistano -em relação a Lula, a taxa é de 48%. O enfrentamento ao bolsonarismo também é usado para desgastar Marçal, que protagonizou ataques a Boulos e cresceu até empatar na liderança.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Política

Eduardo Paes se diz ‘constrangido’ de ter nomeado Chiquinho Brazão para secretaria

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Eduardo Paes (PSD), prefeito do Rio de Janeiro e candidato à reeleição, disse se sentir constrangido por ter nomeado para o seu secretariado o deputado Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL). Brazão esteve a frente da Secretaria Municipal de Ação Comunitária do Rio, Paes o tirou da pasta quando seu nome entrou no caso.

“Admito o erro, errei. E o meu constrangimento é ainda maior porque eu tenho o apoio da irmã, da mãe e do pai da Marielle nesta eleição. Então, meu constrangimento é muito grande”, disse Paes em entrevista à GloboNews.

O candidato atribuiu seu erro à “falta de zelo” nos acordos políticos. Segundo Paes, o nome de Chiquinho Brazão foi indicado pelo Republicanos. “Eles foram comandar uma pasta e me indicaram um deputado federal eleito pelo Rio. Mas eu devia ter tido esse zelo e não tive”, explicou o prefeito.

Em outra entrevista, no início de agosto, Paes explicou que cobrou do Republicanos a substituição do nome. “Quando o boato começou a surgir, eu pedi que substituísse o deputado, que ele saísse da secretaria. Falei para o partido: ‘Olha, se vocês querem ficar no governo, podem, mas não quero vocês com esse nome aqui. Aqui no meu governo, não vai ficar’. Faço questão de não ter o apoio desse grupo do Republicanos”, contou.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Política

Ameaça de Moraes em suspender o X no Brasil repercute na imprensa internacional

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A intimação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), exigindo que o X nomeasse um representante legal no Brasil em 24 horas sob risco de suspensão do serviço no país, gerou repercussão internacional.

Veículos de imprensa dos Estados Unidos, como The Washington Post, The New York Times e Wall Street Journal, relataram o ocorrido, destacando o embate em curso entre o bilionário Elon Musk, proprietário do X, e o ministro Moraes.

O Wall Street Journal também externou a ameaça feita por Alexandre de Moraes, observando que “o ultimato marca uma nova escalada em uma situação já tensa entre a mais alta corte do Brasil e o X”.

O Washington Post, referindo-se a uma matéria da Associated Press (AP), apontou que “a ordem do ministro Alexandre de Moraes é o mais recente desdobramento de uma disputa contínua com a plataforma de Musk”. O jornal sublinhou que “nos Estados Unidos, a liberdade de expressão é um direito constitucional muito mais permissivo do que em muitos outros países, incluindo o Brasil”.

Na Europa, a repercussão também foi significativa. O jornal francês Le Monde relatou a intimação de Moraes com base em uma matéria da agência France-Presse. O artigo mencionou que “Alexandre de Moraes, famoso juiz da Suprema Corte do Brasil, ameaçou, na quarta-feira, 28 de agosto, suspender a rede social X no país em 24 horas”.

O Le Monde também relembrou que “essa decisão ocorreu após o anúncio de Elon Musk, em 17 de agosto, sobre o fechamento dos escritórios do X (ex-Twitter) no Brasil”, e acrescentou que “Musk acusou o juiz Alexandre de Moraes de ter ameaçado prender o representante legal da plataforma no Brasil, algo que a rede social considera uma forma de censura”.

A agência de notícias do Catar, Al Jazeera, também abordou a ameaça do ministro do STF Alexandre de Moraes. “A ordem é o mais recente desdobramento de uma disputa que dura meses entre Musk e Alexandre de Moraes”, pontuou a Al Jazeera.

Por Conexão Política

           

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Política

Na pesquisa Quaest, intenção de voto em João Campos atinge 80%

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Foi divulgada, na tarde desta quarta-feira, 28, os números da pesquisa Quaest com as intenções de voto para prefeito do Recife. Os números indicam ampla vantagem de João Campos (PSB) na liderança, chegando a 80% e mantendo a tendência de vitória no primeiro turno para o atual prefeito.

Em segundo lugar na pesquisa está Gilson Machado (PL), com 6%, seguido de Daniel Coelho (PSD), com 5%, em empate técnico na segunda posição, de acordo com a margem de erro da pesquisa, que é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Dani Portela (PSOL) e Tecio Teles (Novo), aparecem empatados, na sequência, com 1%.

Confira os resultados da pesquisa Quaest:

Gilson Machado (PL): 6%
Daniel Coelho (PSD): 5%
Dani Portela (PSOL): 1%
Tecio Teles (Novo): 1%
Ludmila Outtes (UP): 0%
Simone Fontana (PSTU): 0%
Victor Assis (PCO): –

A pesquisa Quaest foi realizada entre os dias 25 e 27 de agosto, entrevistando 900 pessoas no Recife, com registro na Justiça Eleitoral sob o número TSE: PE-07463/2024. O nível de confiança é de 95%.

Pesquisa espontânea

Na pesquisa espontânea, o candidato do PSB também lidera com ampla vantagem, com 54%. Nesse formato, os nomes dos candidatos não são apresentados.

João Campos (PSB): conhece e vota, 86%; não conhece, 1%; conhece e não vota (rejeição), 12%; não sabe/não respondeu, 1%.
Daniel Coelho (PSD): conhece e vota, 33%; não conhece, 20%; conhece e não vota (rejeição), 45%; não sabe/não respondeu, 2%;
Gilson Machado (PL): conhece e vota, 12%; não conhece, 65%; conhece e não vota (rejeição), 22%; não sabe/não respondeu, 1%;
Dani Portela (PSOL): conhece e vota, 11%; não conhece, 60%; conhece e não vota (rejeição), 28%; não sabe/não respondeu, 1%;
Tecio Teles (Novo): conhece e vota, 8%; não conhece, 63%; conhece e não vota (rejeição), 28%; não sabe/não respondeu, 1%;
Simone Fontana (PSTU): conhece e vota, 4%; não conhece, 74%; conhece e não vota (rejeição), 21%; não sabe/não respondeu, 1%;
Ludmila (UP): conhece e vota, 3%; não conhece, 84%; conhece e não vota (rejeição), 12%; não sabe/não respondeu, 1%;
Victor Assis (PCO): conhece e vota, 2%; não conhece, 88%; conhece e não vota (rejeição), 9%; não sabe/não respondeu, 1%.

Fonte:JC

           

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