O verão começou oficialmente neste sábado (21), trazendo ao Hemisfério Sul as características marcantes da estação: calor, chuvas intensas e mudanças climáticas abruptas. Em Pernambuco, a temporada, que se estende até às 6h02 do dia 20 de março de 2025, será marcada por temperaturas mais altas e baixa incidência de chuvas, segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac).
De acordo com a Apac, o verão no estado será caracterizado por elevados índices de radiação solar, devido à maior inclinação dos raios solares sobre a superfície terrestre. As temperaturas diárias ultrapassam frequentemente os 30°C, principalmente no Sertão e no Agreste, regiões conhecidas pelo calor extremo. Além disso, a umidade relativa do ar pode cair para níveis inferiores a 20%, configurando um risco à saúde, como desidratação e complicações respiratórias.
Apesar de ser uma estação predominantemente seca, eventos de chuvas intensas podem ocorrer de forma pontual. Esses episódios estão associados a fenômenos meteorológicos, como a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e os Vórtices Ciclônicos de Altos Níveis (VCANs), podendo causar alagamentos, ventos fortes e trovoadas. Essas precipitações, mesmo esporádicas, também podem impactar áreas da Zona da Mata e da Região Metropolitana do Recife.
Outro ponto de atenção é o Índice Ultravioleta (IUV), que atinge patamares elevados nesta época do ano. A exposição prolongada ao Sol sem proteção adequada pode resultar em queimaduras, envelhecimento precoce da pele e até aumentar o risco de câncer. Por isso, o uso de protetor solar, roupas leves, chapéus e óculos escuros é altamente recomendado.
As previsões climáticas para os próximos meses indicam chuvas na categoria normal a abaixo da média, especialmente no Sertão, onde os volumes esperados ficarão aquém da média histórica. Essa tendência reforça a necessidade de estratégias de convivência com a seca, uma realidade constante no semiárido pernambucano.
Especialistas também alertam para as consequências do calor extremo e da baixa umidade. “É importante que a população se hidrate adequadamente, evite exposição direta ao Sol nos horários de pico e preste atenção aos sinais de desidratação, como tontura e boca seca”, ressaltam meteorologistas da Apac.
Enquanto o verão avança, a estação desafia os pernambucanos a lidar com os extremos climáticos, adaptando-se às adversidades e reforçando a atenção aos cuidados com a saúde e o meio ambiente.
Fonte: Nill Junior
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