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Análise 17ª rodada do Brasileirão: Corinthians é campeão do primeiro turno

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Brasileirão 2017 na sua 17.ª rodada já tem o Corinthians campeão do primeiro turno, mesmo com empate (1 a 1) diante do Flamengo no Itaquerão com pouco mais de 45 mil torcedores. A situação do líder é tão confortável que nas últimas quatro rodadas, quando empatou três jogos e venceu apenas um, nenhum de seus concorrentes conseguiu encostar. Ninguém aproveitou. No subsolo da tabela, São Paulo respira inspirado na volta de Hernanes, mentor da virada (4 a 3) para cima do Botafogo no Rio. Palmeiras se deu bem na rodada. Único mandante a vencer, viu seus quatro concorrentes (Corinthians, Grêmio Santos e Flamengo) apenas empatarem.

GRÊMIO NÃO DESLANCHA

Grêmio fez um primeiro tempo exemplar. Estrangulou o Santos jogando no limite da grande área do adversário. Criou um número absurdo de chance de gol e por pouco não saiu derrotado nessa etapa inicial da partida. Em uma rara investida santista, David Braz fez o gol de uma cobrança de escanteio, aos 44. O empate gremista saiu dois minutos depois, com Fernandinho. Esse resultado igual nem de longe traduziu com perfeição tudo o que aconteceu. Foi o jogo de apenas um time. No segundo tempo, talvez exaurido no físico e nas ideias, o time gaúcho não criou como havia feito nos primeiros 45 minutos. Se distanciou da zona de gol. Santos também não incomodou. Se defendeu o tempo todo, até com Lucas Lima ao lado dos volantes, e quase não apareceu na área de Marcelo Grohe. Bom para o Corinthians, que sustentou oito pontos de frente do vice Grêmio e dez a mais que o Santos, terceiro colocado. Parece que o time de Renato Gaúcho não quer mesmo incomodar o líder. Nas duas vezes que poderia encurtar a distância do Corinthians, fracassou.

Réver comemora gol de empate do Flamengo contra Corinthians – foto: site / Flamengo

CORINTHIANS TAMBÉM SOFRE

Absoluto no campeonato, liderança confortável e muito seguro de sua ações, Corinthians descobriu que terá um duro segundo do turno pela frente. Muito do que se pode projetar a respeito dessa evidência se viu no empate (1 a 1) com o Flamengo no Itaquerão. Desde o primeiro tempo, quando ainda teve o controle do jogo, o líder sofreu para sustentar a hierarquia, mesmo com um gol anulado de Jô por impedimento que não existiu. Ao chegar ao gol de verdade, em contra-ataque com Jô, fechou a porta lá atrás e ficou à espreita do contra-ataque fatal, mas não conseguiu dar o golpe definitivo. No segundo tempo, o time carioca voltou modificado com a simples troca do volante Cuellar por William Arão. A mudança deu certo. Arão bloqueou o setor esquerdo do Corinthians, de onde saem os contra-ataques do líder, e ainda deu suporte a Everton Ribeiro nas ações para quebrar a muralha alvinegra. Perfeito. Da certeira tacada de Zé Ricardo, um treinador que não faz boa leitura dos jogos, o Flamengo chegou ao empate, com Réver, e por duas vezes esteve muito perto de virar o jogo – em uma delas Diego perdeu cara a cara com Cassio. A lição que fica ao líder: não se pode recuar de forma excessiva para fazer o adversário cair na armadilha quando do outro lado se tem um time com jogadores de boa qualidade. É arriscado demais.

Fala Zé Ricardo: “Para a gente, não só a questão matemática (12 pontos de diferença), esse jogo tinha um aspecto importante pelo simbolismo que tem um Flamengo x Corinthians. Tivemos próximos de vencer a partida, uma bola na trave numa rebatida, num desvio contra do Pedro Henrique. Tivemos outra oportunidade com o Diego. Enfim, foram lances capitais para a gente, mas enfrentamos uma grande equipe e temos agora de pegar o que foi de bom dessa partida.”

 

RENASCIMENTO COM HERNANES

Uma semana de treino, após sete anos longe de casa, foi o suficiente para Hernanes dar ao cambaleante São Paulo o que esse time não tinha visto neste Brasileirão: equilíbrio. Mais adiantado no primeiro tempo, ele distribuiu o jogo, procurou Cueva e fez o time pensar sem correria e ansiedade, marca do Tricolor até então. Mesmo quando o Botafogo vencia por 3 a 1, Hernanes não perdeu o foco. Cresceu ainda mais ao recuar para articular o ataque e arriscar chutes bem perto da  grande área. Sua nova função se deu com as trocas feitas por Dorival Junior, que lançou Marcos Guilherme aberto no setor esquerdo e Wellington Nem do outro lado, ao levar o terceiro gol. A mudança tática deu certo. Em pouco menos de dez minutos, São Paulo revirou o jogo, sempre tendo com ponto de partida as ações de Hernanes e boas combinações com Cueva. No fim, a emblemática vitória em cima do Botafogo por 4 a  3 – a primeira fora de casa – tem tudo para ser o renascimento de um time sem moral, jogadores exasperados e gestores do clube em pânico. É um recomeço. E passa por Hernanes.

Fala Dorival Júnior: “A chegada do Hernanes é muito importante. Ele fez com que todos os jogadores ao seu redor crescessem de rendimento. Fez uma partida de alto nível. Esperava que tivéssemos um acréscimo, mas me surpreendeu a maneira que ele jogou hoje. Foi apenas o início e espero que daqui a pouco possamos ter uma sequência. Ele poderá acrescentar muito.”

Jogadores abraçam Hernanes, na celebração do gol – foto: TV/reprodução

VIDA SEM FELIPE MELO

Ao surpreender com anúncio da saída de Felipe Melo do Palmeiras, Cuca teria de dar uma boa resposta no campo. Mostrar ao torcedor cético – a maioria esmagadora a favor de Melo – a importância de o time não ser refém do polêmico jogador, no campo e nos vestiários. O treinador conseguiu, descontando aí a fragilidade do adversário Avaí no sábado (29/7) no Allianz Parque. Palestra venceu por 2 a 0, sem grandes sustos. Na formação inicial, Cuca não usou um volante pesado, daqueles cães de guarda – habitat natural de Felipe Melo. Escalou Bruno Henrique, de boa saída, Jean e Guerra. Fez de Dudu um articulador ao lado venezuelano Guerra e as coisas funcionaram. Time ficou mais coordenado, com boas variantes na troca de passes pelo meio, sem insistir tanto no jogo nas laterais. Envolveu o Avaí. Se impôs do início ao fim. Tirou um pouco o pé no segundo tempo diante de um adversário com jogador a menos – Juan foi expulso no finalzinho do primeiro tempo – e consolidou a vitória sem nenhum problema. É um caminho. E não passa mais por Felipe Melo.

Fala, Cuca: “Hoje (sábado) joguei sem volantes. Mas a gente entende que, por tudo que o Felipe (Felipe Melo) significou e significa para o futebol, não tenha o contentamento. Em uma conversa aberta, eu antecipei os problemas e o deixei à vontade para seguir a carreira, a vida dele que vai ser brilhante. Não foi afastado, apenas no que penso de equipe e composição de meio e ataque, como jogo, não encaixa a titularidade dele, a princípio”.

Cuca em ação no jogo contra Avaí – foto: site / Palmeiras

 

ARBITRAGEM NO PAREDÃO
Revolta contra arbitragem cresce entre treinadores, dirigentes e jogadores. Nessa 17.ª rodada quem reclamou à beça foi o Corinthians, do presidente do clube ao treinador. Tudo em função do gol anulado de Jô. No jogo Grêmio 1 x 1 Santos, também sobraram críticas dos dois lados, confusão e acréscimos de dez minutos.

Fala Renato Gaúcho“Eles (jogadores) são malandros. Mas também não quero uma equipe de freira aqui. Quero que ninguém seja padre dentro do campo. Na hora que tiver que chegar junto dentro de casa, tem que chegar junto, mas sempre com respeito ao adversário e ao árbitro. Minha equipe é de homens, não vai aceitar tudo, ficar cabisbaixo, mãozinha para trás e vendo tudo que acontece dentro de campo. Não falo de arbitragem, mas meu time não vai ser de freira, não. Sempre que tiver que chegar, vai chegar. Não com deslealdade, mas para mostrar que tem gente em casa”.

“Impedimento” de Jô

Fala Fabio Carille: “Não gosto de falar muito de arbitragem, mas tem erros e erros. O de hoje não pode acontecer em um jogo desse tamanho como aconteceu (gol de Jô anulado). Fiz questão de ver no intervalo. Se fala tanto de investir em tecnologia, tem de preparar melhor esses profissionais… Não tem de preocupar com tecnologia, isso vai deixar o futebol chato. Um erro como esse não pode, um erro feio.”

Fala Roberto Andrade, presidente do Corinthians: “Uma arbitragem dessa, que faz pré-temporada, tudo, e acontece um erro desse. Como pode fazer uma preparação melhor, investimento maior, e tudo piorar? O que existe é pegar o telefone e reclamar. Vou ligar e reclamar. O presidente da CBF, eles tem que nos escutar. Estava todo mundo nervoso dentro do vestiário. Enfrentamos o timaço do Flamengo, isso desestimula. Se é um lance duvidoso eu não crucifico ninguém, faz parte, mas não é duvidoso. Fácil demais de marcar. Não sei o que passa pela cabeça do auxiliar, não é possível que ele se enganou.”

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Concurso Nacional Edificado é adiado

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O governo federal decidiu nesta sexta-feira (03/05) adiar em todo o país a aplicação das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) por causa das fortes chuvas no Rio Grande do Sul. O certame, o maior a ser realizado no Brasil, estava marcado para domingo (05/05). Uma nova data ainda não foi anunciada.

Mais cedo, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, havia informado que o governo avaliava um possível adiamento das provas no Rio Grande do Sul. No estado, são 86 mil candidatos inscritos para fazerem a prova em dez cidades gaúchas.

O CPNU é o concurso com o maior número de candidatos já realizado no país. Em todo o Brasil, serão 3.665 locais de aplicação e 75.730 salas. Ao todo, 2,144 milhões de candidatos inscritos no processo seletivo disputarão 6.640 vagas oferecidas por 21 órgãos públicos federais. As informações são da Agência Brasil.

Foto: Freepik

           

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“Maior catástrofe meteorológica da história do RS”, diz ministro

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Ao comentar os estragos causados por temporais que atingem o Rio Grande do Sul, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, disse, nesta sexta-feira (3), em Brasília, que o estado vive sua maior catástrofe meteorológica.

Ele lembrou um enchente histórica registrada no Rio Grande do Sul em 1941 e cravou: “Nunca vi nada parecido. Conheço bastante o nosso estado. Já enfrentei várias situações delicadas, dramáticas. Mas posso assegurar a vocês que nunca houve uma enchente como essa. Quem é gaúcho sempre ouviu falar na famosa enchente de 1941, histórica. Essa enchente que estamos enfrentando vai ultrapassar e muito o que aconteceu no nosso estado em 1941”, afirmou.

“Tivemos uma situação muito grave no estado em setembro do ano passado, mas, com certeza, esse fenômeno vai ultrapassar, em termos de gravidade – e muito. Continua chovendo. Há uma perspectiva de que essa chuva, em algumas regiões, permaneça até o próximo domingo. Neste momento, estamos com 141 pontos de rodovias interrompidas, entre rodovias estaduais e federais. Isso faz com que algumas cidades já estejam sem combustível. Máquinas da prefeitura que estavam trabalhando na limpeza e desobstrução não têm diesel. Há cidades com desabastecimento de água e alimentos. As ambulâncias não conseguem circular no estado e médicos plantonistas não conseguem chegar nas cidades,” acentuou  o ministro.

Ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Pimenta avaliou que todo o foco do governo federal, neste momento, está voltado para o resgate de vítimas das enchentes e inundações.

“Temos ainda centenas de pessoas ilhadas. Agora pela manhã, tão logo amanheceu o dia, deslocamos praticamente todo o efetivo de helicópteros que nós temos para a região do Vale do Taquari. Vamos trabalhar com algo em torno de oito a nove helicópteros durante todo o dia”, revelou.

“Infelizmente, as condições climáticas dificultam muito o trabalho. Estamos falando daqueles helicópteros pesados, em que o salvamento é feito com o helicóptero no ar. As equipes têm que descer por corda, rapel, para buscar as pessoas que estão sobre telhados, em áreas alagadas, onde o helicóptero não pode pousar. Portanto, não é uma operação simples. Alguns desses helicópteros não têm capacidade de voar à noite. [Eles] precisam de visibilidade para isso, não pode estar chovendo, não pode ter neblina. Há regiões que têm rede de alta tensão e isso dificulta muito a operação por conta do risco de acidente.”

Números

Boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul – divulgado na manhã desta sexta-feira (3) – contabiliza 31 mortes em decorrência das chuvas que assolam o estado.

Há, ainda, 74 pessoas desaparecidas e 56 feridas. Ao todo, 235 municípios gaúchos, até o momento, foram afetados por temporais, totalizando 351.639 pessoas atingidas. Dessas, 17.087 estão desalojadas e 7.165 em abrigos.

Em entrevista na última quinta-feira (2), o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, destacou que os números devem subir ao longo dos próximos dias. “Com a mais profunda dor no coração, eu sei dizer que será ainda mais que isso, porque não estamos conseguindo acessar determinadas localidades”, finalizou.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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Brasil tem 10 das 50 cidades mais violentas do mundo; veja ranking

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O Brasil tem dez municipios no ranking das 50 cidades mais violentas do mundo, segundo o levantamento elaborado pela ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal. Os dados se referem ao ano de 2023.

Feira de Santana, na Bahia, voltou ao primeiro lugar em 2023 após figurar na quarta posição entre os municípios brasileiros em 2022. A cidade baiana tem a pior taxa de homicídios por 100 mil habitantes do país (58.69) e ocupa a 19ª posição na lista mundial.

Das dez cidades brasileiras com mais mortes violentas, sete estão na região Nordeste e três estão no Norte. Na comparação com o levantamento de 2022, o Brasil melhorou os índices, uma vez que a cidade mais violenta ocupava a 11ª posição e agora está apenas na 19ª colocação.

Mossoró, que era a cidade mais violenta de 2022, deixou o ranking em 2023, assim como Natal e Vitória da Conquista. Caruaru, Macapá e Porto Velho, que não estavam no levantamento do ano anterior, entraram no ranking que indica as mais violentas

As cidades brasileiras mais violentas, de acordo com ranking mundial:

19ª – Feira de Santana

27ª –  Manaus

31ª – Salvador

33ª – Recife

34ª – Macapá

37ª – Maceió

39ª – Fortaleza

41ª – Porto Velho

46ª –  Teresina

47ª – Caruaru

Por Exame

           

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