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Tema da redação do Enem 2017 fala sobre a educação de surdos no Brasil

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Fonte: Google

O tema da redação do Enem 2017 é “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”. O tema foi divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) no início da tarde deste domingo (5). A forma de correção da redação foi alvo de polêmica: após ter recurso negado no STF, MEC diz que acata decisão e que não vai anular redação contrária aos direitos humanos.

O assunto surpreendeu professores, que afirmaram que o essencial para tirar nota alta é focar na inclusão. No Twitter, quem acompanhava o debate sobre os possíveis temas ficou frustrado, já que a princial aposta era que a redação fosse tratar de homofobia.

Para Saray Azenha, professora de redação da Oficina do Estudante, de Campinas (SP), “a discussão dos surdos é importantíssima para a sociedade, mas não é muito trabalhada em âmbito nacional”. Já o professor Rodrigo Noronha, que dá aulas de redação no Sistema COC de Ensino, de Ribeirão Preto (SP), “o tema surpreendeu apesar de a mídia já vir veiculando a questão da correção histórica que sofre o surdo no Brasil”.

De acordo com Noronha, o tema da redação do Enem 2017 dificilmente deve ter sido trabalhado neste formato nas aulas dos colégios e cursinhos.

Rafael Pinna, coordenador de redação do Colégio de A a Z, do Rio de Janeiro, afirma que o tema mantém a tendência de temas já cobrados nos últimos anos pelo Enem, que são populações marginalizadas no Brasil. “A essência do tema dialoga com o que vem sendo cobrado nos últimos anos no Enem, pois se trata de um debate sobre a inclusão e o respeito de grupos marginalizados. Em 2015, foram as mulheres; em 2016, pessoas que sofrem com a intolerância religiosa e também com o racismo. Então, por essa perspectiva, o tema não é surpreendente. Na verdade, há muitos anos se fala sobre uma proposta acerca da inclusão de pessoas com deficiência.”

Dicas para não fugir do tema

Os professores deram dicas de como um tema como esse pode ser abordado em uma redação do Enem de modo a demonstrar as cinco competências exigidas na prova:

  • Abordar diretamente a educação: O tema da redação não fala apenas sobre a população surda no Brasil, ela pede que o estudante fale especificamente sobre a “formação educacional” dos surdos. Por isso, candidatos que apenas abordarem a questão da marginalização dos surdos na sociedade em geral podem perder pontos pela fuga parcial do tema.
  • Inclusão é a palavra-chave: Para Saray Azenha, os argumentos dos candidatos, na hora de formular propostas de intervenção, devem passar pelo principal desafio em relação à educação dos surdos, que é inclui-los no sistema educacional. “Quando o aluno percebe que a palavra não é só surdo, tem que trabalhar o educacional, percebe que a escola precisa incluir, por esse mote ele vai conseguir fazer uma educação de qualidade.”

TODOS OS TEMAS

Veja abaixo todos os temas de redação da história do Enem:

  • 1998: Viver e aprender
  • 1999: Cidadania e participação social
  • 2000: Direitos da criança e do adolescente: como enfrentar esse desafio nacional
  • 2001: Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar os interesses em conflito?
  • 2002: O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais que o Brasil necessita?
  • 2003: A violência na sociedade brasileira: como mudar as regras desse jogo
  • 2004: Como garantir a liberdade de informação e evitar abusos nos meios de comunicação
  • 2005: O trabalho infantil na sociedade brasileira
  • 2006: O poder de transformação da leitura
  • 2007: O desafio de se conviver com as diferenças
  • 2008: Como preservar a floresta Amazônica: suspender imediatamente o desmatamento; dar incentivo financeiros a proprietários que deixarem de desmatar; ou aumentar a fiscalização e aplicar multas a quem desmatar
  • 2009: O indivíduo frente à ética nacional
  • 2010: O trabalho na construção da dignidade humana
  • 2011: Viver em rede no século 21: os limites entre o público e o privado
  • 2012: Movimento imigratório para o Brasil no século 21
  • 2013: Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil
  • 2014: Publicidade infantil em questão no Brasil
  • 2015: A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira
  • 2016: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil

Programa ao vivo

O primeiro dia do Enem 2017 começou às 13h deste domingo (5). Após o fim das provas, o estúdio do G1 em São Paulo dará início a um programa em vídeo ao vivo com professores do Sistema COC de Ensino. Eles comentarão os níveis de dificuldade de cada uma das provas, o tema da redação e os pontos mais polêmicos que caíram no Enem.

Candidatos que fizeram a prova poderão participar do programa enviando perguntas e comentários pela página da cobertura completa do Enem no G1.

Resolução das questões

O G1 trará ainda a resolução das 90 questões de domingo preparadas pelos professores do COC. O gabarito oficial do Enem será divulgado pelo MEC em 16 de novembro.

(Do G1)

 

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Brasil

Jovem é preso por matar e esquartejar colega e esconder corpo na cama em GO

O crime foi praticado no Setor Jardim Santo Antônio, em Goiânia (GO), na quarta-feira (24).

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Um jovem de 21 anos foi preso por suspeita de matar e esquartejar um homem de 58, de quem ele seria conhecido. O crime foi praticado no Setor Jardim Santo Antônio, em Goiânia (GO), na quarta-feira (24).

Vítima teria sido morta asfixiada por um travesseiro. Após o crime, o suspeito esquartejou o corpo do homem, escondeu embaixo de uma cama e colocou o travesseiro usado no assassinato dentro de uma geladeira -a almofada foi encontrada com marcas de sangue, segundo informações da Polícia Militar de Goiás.

Suspeito confessou o crime e alegou que a vítima teria tentado abusar sexualmente dele. Conforme a PM, o jovem, que não teve a identidade revelada, disse que a vítima acreditou que poderia “acontecer mais coisas” entre eles e teria tentado “oprimi-lo com uma faca”, momento em que o suspeito disse ter matado o homem.

Vítima e suspeito estariam morando juntos. O jovem, que residia em Senador Canedo, teria se mudado recentemente para Goiânia e conhecido a vítima em um terminal de ônibus. O homem teria convidado o jovem para morar na casa dele até que ele conseguisse se estabelecer na cidade e arrumasse um emprego. Os itens pessoais do suspeito foram encontrados na casa do morto.

A polícia descobriu o crime após amigos da vítima desconfiarem de seu sumiço. O homem parou de ir ao local de trabalho e não atendia ligações. Amigos dele foram até a residência, mas não o encontraram. Desconfiados, acionaram as autoridades e o crime foi descoberto. O corpo foi levado para o IML e submetido a exames necroscópicos.

Jovem foi preso em flagrante e deve responder por homicídio. Ele foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Goiânia e está à disposição da Justiça estadual. O caso está sob responsabilidade da Polícia Civil de Goiás, que disse ter instaurado inquérito para apurar o ocorrido. Como não teve a identidade revelada, não foi possível localizar a defesa do suspeito.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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Brasil

Brasil colocou taxação de super-ricos na agenda global, diz Haddad

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Ao fim do primeiro dia da 3ª reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, compartilhou informações envolvendo a declaração aprovada sobre tributação global. O  texto final só será divulgado ao fim do evento nesta sexta-feira (26), mas o ministro adiantou que constará um reconhecimento de que é necessário aprofundar discussões sobre a taxação dos super-ricos.

Segundo ele, o tema agora está incluído na agenda internacional.

“Ficamos extremamente satisfeitos com o apoio que foi recebido pelo Brasil. Praticamente todos os participantes do G20 fizeram questão de enfatizar a liderança da presidência do Brasil do G20. Obviamente que há preocupações e ressalvas. Há preferências por outras soluções, mas ao final todos concordamos que era necessário fazer constar essa proposta como uma proposta que merece a atenção devida”, disse.

A taxação dos super-ricos é uma pauta prioritária para a presidência brasileira do G20. O Brasil defende que os países coordenem a adoção de um imposto mínimo de 2%. No entanto, há resistências. A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, por exemplo, tem dito que não vê necessidade de um pacto global e que cada governo deve tratar da questão internamente. Ainda assim, ela tem se manifestado favorável a um sistema tributário mais progressivo que garanta que indivíduos de alta renda paguem um valor justo.

Segundo Haddad, sem uma coordenação global, os países acabam se envolvendo em uma guerra fiscal. Ele avalia que a inclusão de menção da proposta brasileira na declaração final é uma conquista que supera o ceticismo sobre a impossibilidade de um consenso. “Obviamente que é preciso enfatizar que esses processos têm curso relativamente lento na agenda internacional. A construção de um mundo melhor é trabalhosa. Se não fosse, já teríamos um mundo bem mais agradável do que o atual”, avaliou.

Ele insistiu se tratar de uma vitória que não deve ser desmerecida. “É uma conquista do ponto de vista ético. A ética é muito importante na política. Buscar justiça é muito importante na política. Os 20 países mais ricos do mundo terem concordado em se debruçar sobre um tema proposto pelo Brasil é algo de natureza ética que precisa ser valorizado. Não é pouca coisa, mesmo que isso ainda vai exigir esforços intelectuais importantes para torná-la realidade”.

O ministro disse que a discussão das questões tributárias deve levar em conta o enfrentamento dos desafios globais, como a desigualdade, a fome e as questões climáticas, que vão exigir soluções inovadoras. “Nós estamos procurando nos antecipar já começando a elaborar instrumentos de financiamento que possam servir no momento em que a necessidade se fizer notar”.

Mais cedo, em pronunciamento aos demais participantes do evento, Haddad já havia dito que a declaração que estava sendo elaborada seria histórica . “Graças à nossa vontade política coletiva, esse G20 será lembrado como ponto de partida de um novo diálogo global sobre justiça tributária. Tal progresso no debate foi alcançado por meio de troca de ideias de maneira franca e transparente”.

As 19 maiores economias do mundo, bem como a União Europeia e mais recentemente a União Africana, têm assento no G20. O grupo se consolidou como foro global de diálogo e coordenação sobre temas econômicos, sociais, de desenvolvimento e de cooperação internacional. Em dezembro do ano passado, o Brasil sucedeu a Índia na presidência. É a primeira vez que o país assume essa posição no atual formato do G20, estabelecido em 2008. No fim do ano, o Rio de Janeiro sediará a Cúpula do G20, e a presidência do grupo será transferida para a África do Sul.

Fonte: Agência Brasil

           

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Justiça determina ao INSS manter serviços essenciais, mesmo em greve

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que a greve dos servidores do INSS não pode afetar as necessidades urgentes e essenciais da população. A presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Moura, definiu que, pelo menos, 85% das equipes de cada agência do INSS devem continuar prestando os serviços essenciais à população e que a multa pelo desrespeito à determinação do STJ será de R$ 500 mil por dia.

A determinação da manutenção dos serviços fundamentais atende a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), que afirma que o movimento grevista foi iniciado no dia 16 de julho sem que a categoria garantisse equipes de servidores para assegurar a prestação de serviços essenciais e indispensáveis ao atendimento da sociedade, como pagamentos, concessão de benefícios e perícias.

 presidente do STJ apontou que esses serviços não podem parar porque envolvem o pagamento de benefícios considerados indispensáveis por estarem relacionados a situações de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem os beneficiários dependiam economicamente. De acordo com os sindicatos e entidades ligadas ao movimento grevista, 23 Estados e o Distrito Federal aderiram à greve. Cerca de 400 agências do INSS estão fechadas ou funcionando parcialmente.

Fonte: Agência Voz

           

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