Saúde
Crianças de 1 ano têm a menor taxa de vacinação contra o sarampo e a pólio, diz ministério
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Cobertura nesta faixa de idade está em 85,45%, sendo que a meta estabelecida pelo governo é de 95%. Cerca de 800 mil crianças ainda não foram imunizadas contra as duas doenças no Brasil.
As crianças de 1 ano são as que têm a menor cobertura vacinal contra a poliomielite e o sarampo no Brasil: 85,45% delas estão imunizadas, sendo que a meta é atingir 95% até a sexta-feira (14). O Ministério da Saúdeinformou nesta terça-feira (11) que 800 mil crianças ainda não foram vacinadas contra as duas doenças, totalizando 93% de coberuta média na faixa de 1 a 5 anos (público-alvo para a vacinação).
A faixa etária de 3 e 4 anos está com uma taxa acima da meta, com 96,95% e 95,44%, respectivamente. Foram aplicadas 20,8 milhões de doses – 10,4 milhões de vacinas para cada doença. Doze estados imunizaram 95% das crianças: Mato Grosso do Sul, Alagoas, Ceará, Goiás, Paraíba, Maranhão, Sergipe, Espírito Santo, Santa Catarina, Pernambuco, Rondônia e Amapá.
A campanha de vacinação deste ano terminaria no dia 31 de agosto, mas foi prorrogada até esta sexta-feira para garantir maior cobertura das duas vacinas nos estados. As doses são distribuídas pelo SUS de graça nos postos de saúde.
Os objetivos da campanha:
- Vacinar quem nunca tomou a vacina;
- Completar todo o esquema de vacinação de quem não tomou todas as vacinas;
- Dar uma dose de reforço para quem já se vacinou completamente (ou seja, tomou todas as doses necessárias à proteção).
Esse tipo de campanha que inclui o reforço da dose, informa o Ministério da Saúde, acontece de quatro em quatro anos e já estava prevista no orçamento da pasta. Esse ano, no entanto, a campanha é ainda mais importante dada à volta da circulação do sarampo no território brasileiro e a ameaça da poliomielite.
Quem deve ser vacinado?
- Contra a poliomielite: crianças de 1 até 5 anos independentemente de quantas doses já tomou. Em casos de nenhuma dose, será aplicada a Vacina Inativada Poliomielite. Em caso de uma ou mais doses, será aplicada a Vacina Oral Poliomielite, a famosa “gotinha”.
- Contra o sarampo: crianças de 1 até 5 anos independentemente de quantas doses já tomou.
- Não devem ser vacinadas: crianças de 1 até 5 anos que tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.
Casos de sarampo
O Brasil tem 1.579 casos confirmados de sarampo em 2018. Já em relação à paralisia infantil, trata-se de uma precaução, já que 312 cidades estavam abaixo da meta preconizada para o controle da doença e um caso foi registrado na Venezuela em junho. Não há, contudo, casos de paralisia infantil no Brasil desde 1994.
Casos de sarampo até a última segunda-feira (3)
ESTADO | CASOS CONFIRMADOS |
AMAZONAS | 1232 |
RORAIMA | 301 |
SÃO PAULO | 2 |
RIO DE JANEIRO | 18 |
RIO GRANDE DO SUL | 18 |
RONDÔNIA | 2 |
PERNAMBUCO | 4 |
PARÁ | 2 |
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Saúde
Lipedema é hereditário? Especialista responde as dúvidas sobre a condição
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Pessoas que sofrem de lipedema frequentemente relatam uma série de sintomas e desafios que impactam sua vida diária. Essas queixas variam desde desconforto físico até dificuldades emocionais e sociais. Segundo o Instituto Lipedema Brasil, a doença vascular crônica afeta 10% da população feminina no mundo e no Brasil mais de 10 milhões de mulheres podem ser afetadas pela doença.
Alline Vasconcellos Alves Peral, docente do curso de Tecnologia em Estética e Cosmética da Faculdade Santa Marcelina, ressalta que o lipedema é mais comum em mulheres, pois fisiologicamente apresentam mais células de gordura que os homens, além das alterações hormonais que ocorrem com maior frequência, com isso é uma condição muito mais comum em mulheres, sendo 99% dos casos.
O lipedema é conhecido por ser um processo de inflamação crônica que acontece as células de gordura, principalmente em membros inferiores, onde normalmente as pessoas costumam ter gordura em excesso de forma desproporcional, sendo considerado uma disfunção crônica do sistema vascular.
A seguir, a professora explica os desafios que as pacientes com lipedema enfrentam em seu cotidiano.
Quais são os sintomas mais comuns do lipedema?
Como principais sintomas temos sensação de membros pesados, inchaço e dor.
Qual é a diferença entre lipedema e obesidade comum?
No lipedema temos um processo inflamatório nas células de gordura mais intenso e muitas vezes alterações vasculares em conjunto como vasinhos e varizes.
Quais são as possíveis causas do lipedema?
Aparentemente está ligado a fatores hormonais, genéticos e hereditários, entretanto ainda não está totalmente elucidado.
O lipedema é uma condição hereditária?
Parece ter influência, comumente se tem pessoas da mesma família com a disfunção, mas ainda está sendo estudado, provavelmente seja multifatorial.
Como é feito o diagnóstico do lipedema?
O diagnóstico é feito de forma clínica, ou seja, através do relato do paciente e inspeção da região que normalmente apresenta maior sensibilidade e gordura desproporcional na região.
Quais são as opções de tratamento disponíveis para o lipedema?
O tratamento do lipedema deve ser multidisciplinar, a utilização de malhas compressivas ao menos 12 horas por dia pode ajudar nos sintomas como dor e sensação de peso nas pernas, a prática de atividade física é muito importante, uma dica de atividade seria a hidroginástica e o pilates, a dieta também se torna um fator importante onde deve-se evitar alimentos inflamatórios e adicionar alimentos com ação antioxidante, a drenagem linfática ajuda a melhorando sistema vascular e linfático, tendo melhora no desconforto do inchaço e peso, alguns recursos da eletroterapia são interessantes como a fotobiomodulação (um tipo de laser), plataforma vibratória entre outros recursos, não sendo indicado procedimentos que tragam muito trauma aos tecidos, pôr fim a cirurgia de lipoaspiração pode ser indicada em alguns casos.
Quais são as complicações associadas ao lipedema?
Além dos sintomas habituais como dor e inchaço, podem surgir outras questões como lesões articulares, comprometimento do sistema vascular e linfático, limitação de mobilidade entre outras complicações físicas e, por fim, um efeito psicológico devido ao impacto na qualidade de vida e autoestima.
Existe alguma relação entre o lipedema e outras condições médicas, como linfedema ou distúrbios hormonais?
Os fatores hormonais parecem sim ter influência, já o linfedema afeta diretamente o sistema linfático e o lipedema está ligado as células de gordura, apesar de ambas as disfunções possam ocorrer em membros inferiores, elas não são ligadas diretamente, mas podem ocorrer em alguns casos na mesma pessoa.
Quais são as estratégias de autocuidado recomendadas para gerenciar os sintomas do lipedema?
A alimentação equilibrada é importante pois o controle do peso e alimentos antioxidantes podem ajudar nos sintomas assim como a atividade física com pouco impacto, como no caso da hidroginástica que pode trazer queima calórica, sensação de bem-estar e relaxamento, além da realização de drenagem linfática, semanalmente, e utilização de cosméticos desintoxicantes trazendo alívio ao desconforto apresentado.
Foto Shutterstock
Por Rafael Damas
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Saúde
Xô sapinho: 6 dicas de saúde bucal para curtir o Carnaval com segurança
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O carnaval é uma das festas mais aguardadas do Brasil, atraindo milhões de foliões em todo o país. Em 2025, estima-se que cerca de 49 milhões de pessoas participem das celebrações em blocos de rua, sambódromos e festas privadas em diversas cidades, segundo dados do Ministério do Turismo. Com tanta animação, é fundamental não descuidar da saúde bucal para aproveitar a folia sem preocupações.
A dentista Fernanda Oliani, da Oral Sin, alerta: “Durante o carnaval, a troca de beijos e o compartilhamento de objetos podem aumentar o risco de transmissão de doenças bucais, como o sapinho, causado pelo fungo Candida albicans”. Confira cinco dicas essenciais da especialista para curtir a folia em segurança.
Mantenha uma rotina de higiene bucal rigorosa: Escove os dentes pelo menos três vezes ao dia com creme dental fluoretado e use fio dental diariamente. Após as festas, redobre os cuidados: faça uma limpeza mais completa com escovação minuciosa e finalize com enxaguante bucal ou uma solução de água com bicarbonato de sódio para equilibrar o pH da boca e evitar a proliferação de bactérias.
Modere o consumo de bebidas alcoólicas e doces: O excesso de álcool e açúcar pode causar cáries e prejudicar o esmalte dos dentes. Para minimizar os efeitos, é essencial reduzir o consumo e manter uma alimentação equilibrada, incluindo frutas e vegetais que auxiliam na limpeza bucal.
Hidrate-se constantemente: O álcool e o consumo excessivo de cafeína podem causar boca seca, favorecendo o mau hálito e a proliferação de microrganismos. Beber bastante água ajuda a manter a boca hidratada, reduz a acidez e contribui para a remoção de resíduos alimentares.
Evite compartilhar objetos pessoais: Copos, garrafas, talheres e até mesmo batons podem ser veículos de transmissão de vírus, fungos e bactérias. No carnaval, o risco aumenta devido às aglomerações. Evite compartilhar objetos para se proteger de infecções.
Esteja atento aos sinais de infecções: Fique de olho em sintomas como lesões brancas na boca, ardência, dor ou sensação de boca seca. Esses podem ser sinais do sapinho ou outras infecções bucais. Se notar algo incomum, procure um dentista o quanto antes para diagnóstico e tratamento adequados.
Carregue um kit de higiene bucal na bolsa ou pochete: Durante os dias de folia, tenha sempre por perto uma escova de dentes portátil, creme dental, fio dental e um enxaguante bucal sem álcool. “Essa prática simples ajuda a manter a higiene mesmo longe de casa e reduz os riscos de problemas bucais”, sugere a especialista.
Foto iStock
Por Rafael Damas
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Saúde
Comer devagar ajuda na digestão e no controle do peso, diz nutricionista
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O tempo dedicado à alimentação pode influenciar diretamente na saúde e no controle do peso. Segundo a nutricionista Iara Rodrigues, estudos indicam que quem come mais devagar tende a consumir menos comida, pois o cérebro tem tempo suficiente para processar a sensação de saciedade.
Em uma publicação nas redes sociais, a especialista destacou que esse hábito, além de melhorar a digestão, pode ser uma estratégia eficaz para manter o peso de forma equilibrada.
Por outro lado, comer rápido pode trazer prejuízos, como a mastigação inadequada, o que sobrecarrega o estômago com grandes quantidades de alimento de uma só vez. “Isso pode resultar em indigestão, refluxo e distensão abdominal”, alertou.
Além disso, o cérebro demora a registrar a saciedade, aumentando o risco de ingestão excessiva de calorias. A recomendação da especialista é investir em refeições mais lentas e conscientes, permitindo que o organismo processe melhor os alimentos e evitando o consumo exagerado.
Foto Shutterstock
Por Notícias ao Minuto
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