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Saúde

Após pedido do TCU e escassez na produção, governo regulariza compra de testes para tuberculose

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Em 2017, apenas 5 mil frascos de 1,5 ml foram adquiridos. Neste ano, segundo governo comprou 70 mil.

Após recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU), o Ministério da Saúde retomou o abastecimento dos testes tuberculínicos do tipo PPD RT 23, usados para detectar se uma pessoa tem a infecção pela bactéria causadora da tuberculose. Devido a uma escassez do produto, a compra em 2017 foi prejudicada e apenas 5 mil frascos – 75 mil doses – foram adquiridos. Já em 2018, foi realizada compra de 70 mil frascos de 1,5 ml, quantidade que equivale a mais de 1 milhão de doses. Os dados foram adquiridos pelo G1 via Lei de Acesso à Informação (LAI).

Em janeiro de 2017, o TCU iniciou a apuração de uma denúncia de desabastecimento dos testes. De acordo com notícia publicada no site da Câmara dos Deputados, a fiscalização foi solicitada por uma Comissão da casa. A deputada Laura Carneiro argumentou que o governo federal foi informado que o laboratório produtor, localizado na Dinamarca, tinha interrompido a produção.

Em nota, o Ministério da Saúde disse que a distribuição está regularizada desde julho e que a quantidade é suficiente para atender a demanda de todos os estados e do Distrito Federal por pelo menos um ano.

Os testes

Os testes do tipo PPD RT 23 não são diagnósticos – não confirmam o desenvolvimento da tuberculose. Eles detectam a presença do Bacilo de Koch no corpo, mas não necessariamente que o paciente está doente.

“Não detecta a doença, ele detecta a infecção tuberculose”, explica Helio Bacha, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia.

Mas para que ele serve?

Quando uma pessoa entra em contato com a bactéria da tuberculose, podem acontecer três coisas, de acordo com o médico infectologista Rafael Sacramento: ela é eliminada, ela causa a doença e é eliminada, ou ela fica no corpo. A Organização Mundial da Saúde estima que um terço da população do mundo tem contato com a bactéria causadora da doença, que é transmitida através da inalação.

O teste PPD serve para detectar se o paciente já teve esse contato com o bacilo, com a detecção dos anticorpos. Em populações com maior risco de queda de imunidade, como a carcerária, os indígenas, os portadores do vírus HIV, os moradores de rua, entre outros, conhecer o tamanho do problema pode ser um caminho para prevenir versões mais resistentes do micro-organismo e fazer um controle de ambientes propícios à doença.

“Os presídios brasileiros, em especial os do nordeste e do Amazonas, são verdadeiras fábricas de casos de tuberculose. Você junta todo mundo em um ambiente com pouca circulação de ar e esquece”, disse Sacramento, que atua no tratamento de detentos em Pernambuco.

Desde 2006, o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária recomenda que todo preso ingresso no sistema prisional realize exames admissionais para a tuberculose. Em 2017, foram 79.222 casos novos ou reincidentes da doença no Brasil – 78% deles tinham infecção por HIV conhecida.

Helio Bacha, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, conta que o teste é usado também para a comparação em profissionais de saúde:

“Nós utilizamos muito para fazer, por exemplo, a análise numa população de um hospital e ver qual a porcentagem de viragem tuberculínica naqueles trabalhadores da saúde. Na população normal, nós tínhamos um aumento de 2% a 3%. Se no hospital, é uma alta de 10%, nós não estamos cuidando bem daqueles profissionais de saúde”.

Segundo Bacha, existem outros exames para detectar a infecção por tuberculose – moleculares, cultura. Eles são mais precisos, mas também mais caros. No caso desse lote comprado pelo governo, de 70 mil frascos, cada unidade custou R$ 27,43.
Por Carolina Dantas, G1

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Saúde

Confira hábitos que causam escurecimento na área íntima

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Confira hábitos que causam escurecimento na área íntima:

Depilação com Lâmina: O atrito da lâmina pode irritar a pele e causar escurecimento.

Produtos Perfumados: O uso de sabonetes ou cremes perfumados na região íntima pode irritar a pele e levar ao escurecimento.

Roupas Apertadas: O atrito constante de roupas apertadas pode escurecer a pele sensível da área íntima.

Fricção Durante o Exercício: Atividades físicas que causam atrito constante, como ciclismo, podem levar ao escurecimento.

Falta de Hidratação: A falta de hidratação adequada da pele pode contribuir para o escurecimento da área íntima.

Evitar esses hábitos e manter uma boa higiene íntima pode ajudar a prevenir o escurecimento e manter a saúde da região.

Por Giannini Carvalho-Ginecologista

           

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Saúde

Wegovy, remédio injetável para obesidade, chega às farmácias brasileiras no 2º semestre

O Wegovy tem o mesmo princípio ativo do Ozempic, aprovado para o tratamento do diabetes mas que, por seu efeito emagrecedor, vem sendo prescrito por médicos também para obesidade de forma off label (quando é indicado para uma indicação diferente daquela para a qual o remédio foi aprovado).

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O medicamento Wegovy, que tem como princípio ativo a semaglutida e é indicado para tratar a obesidade e o sobrepeso, começará a ser vendido nas farmácias brasileiras no segundo semestre deste ano, segundo comunicado divulgado na quinta-feira, 25, pela farmacêutica Novo Nordisk, fabricante do produto.

O Wegovy tem o mesmo princípio ativo do Ozempic, aprovado para o tratamento do diabetes mas que, por seu efeito emagrecedor, vem sendo prescrito por médicos também para obesidade de forma off label (quando é indicado para uma indicação diferente daquela para a qual o remédio foi aprovado).

O remédio foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em janeiro de 2023, passou pelo processo de precificação na Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) no meio do ano passado e era aguardado para chegar ao mercado ainda em 2023. Em julho, porém, a farmacêutica afirmou que o remédio estaria disponível somente neste ano, sem detalhar em qual mês.

A Novo Nordisk não explicou o porquê da demora na disponibilização da droga, mas, em 2023, um representante da empresa afirmou que o produto seria lançado somente quando a farmacêutica pudesse garantir que os pacientes teriam acesso ao tratamento sem interrupções. Nos Estados Unidos, onde o Wegovy já é vendido, há desabastecimento do produto.

A farmacêutica não divulgou o preço que o Wegovy deverá chegar às farmácias, mas a CMED já definiu o seu preço máximo: nas doses mais altas, poderá chegar a R$ 2.484, a depender do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de cada Estado. Em São Paulo, por exemplo, essa versão pode custar até R$ 2.383,43.

Mas os pacientes poderão encontrar preços menores nos pontos de vendas, além de contar com eventuais descontos oferecidos por programas de suporte ao paciente. Vale lembrar que o preço também varia de acordo com a apresentação do remédio, que será vendido em versões de 0,25 mg, 0,5 mg, 1 mg, 1,7 mg e 2,4 mg.

O medicamento, administrado por meio de aplicação injetável subcutânea, é geralmente prescrito para ser usado uma vez por semana.

O remédio é indicado a pacientes com índice de massa corporal (IMC) inicial maior ou igual a 30 kg/m2 (obesidade) ou maior ou igual a 27 kg/m2 (sobrepeso) quando acompanhado de ao menos uma comorbidade relacionada ao peso, como diabetes ou hipertensão.

A semaglutida age como se fosse o GLP-1, um hormônio que sinaliza ao cérebro a sensação de saciedade.

Ela também reduz a velocidade do esvaziamento gástrico. Em estudos clínicos, a dosagem semanal de 2,4 mg de semaglutida levou a uma perda média de peso de 15,2%, ante 2,6% no grupo de pacientes que não tomaram a medicação.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Saúde

Vírus sincicial respiratório supera covid-19 em óbitos de crianças pequenas

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O Brasil passa por aumento crescente no número de internações por síndrome respiratória aguda grave (srag), especialmente em função do vírus sincicial respiratório (VSR), da influenza A e do rinovírus.

É o que mostra o Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (25).

O levantamento destaca que a covid-19, mesmo apresentando sinal de queda ou estabilidade em patamares relativamente baixos de acordo com a região do País, ainda é a maior responsável pela mortalidade de srag nos idosos.

Nas crianças, no entanto, a covid-19 já é superada pelos números do VSR.

No agregado nacional, há sinal de crescimento de srag na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de estabilização na de curto prazo (últimas três semanas).

Os dados são referentes à semana epidemiológica (SE) 16, de 14 a 20 de abril, e têm como base os números inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 22 de abril.

A crescente circulação do VSR é o que tem gerado aumento expressivo da incidência e mortalidade de srag nas crianças de até 2 anos de idade e ultrapassa os óbitos associados à covid-19 nessa faixa etária nas últimas oito semanas epidemiológicas.

O VSR já responde por 57,8% do total de casos recentes de srag com identificação de vírus respiratório. Outros vírus respiratórios que merecem destaque nas crianças pequenas são o rinovírus e o coronavírus.

Entre a totalidade de óbitos, o crescimento da influenza A já faz com que o percentual associado a esse vírus comece a se aproximar do observado para a covid-19 nas últimas quatro semanas, com base nos registros atuais.

Apesar disso, a covid-19 ainda tem amplo predomínio na mortalidade dos idosos, que também é a faixa etária que mais se destaca em relação a mortes por srag.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de influenza A (23%), influenza B (0,4%), vírus sincicial respiratório (57,8%) e coronavírus (10,7%).

Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de influenza A (32%), influenza B (0,3%), vírus sincicial respiratório (10,8%) e coronavírus (53,9%).

Pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes reforça a importância da vacinação, como também do uso de máscara para qualquer pessoa que for a uma unidade de saúde e para quem estiver com sintomas de infecção respiratória.

Na presente atualização, 23 Estados apresentam crescimento de srag na tendência de longo prazo: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Em relação aos casos de srag por covid-19, há a manutenção do sinal de queda nos estados do Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e de estabilidade em patamares relativamente baixos nas demais regiões.

Entre as capitais, 21 mostram indícios de aumento de srag: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Gioania (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

Fonte: JC

 

           

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