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Desde a eleição do pai, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) atua como um embaixador extraoficial e já fez várias viagens internacionais como representante informal do futuro governo. O maior tour foi no mês passado, quando Eduardo fez um giro de oito dias nos Estados Unidos e na Colômbia. Ele reuniu-se com congressistas e líderes conservadores, e também com autoridades de governo, incluindo integrantes do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca e o presidente colombiano, Iván Duque.
Para observadores de dentro e fora do atual governo, a iniciativa do deputado passa ao largo da diplomacia e ofusca o futuro chanceler , o embaixador Ernesto Araújo, ao ignorar as embaixadas brasileiras. Integrantes da equipe de transição, no entanto, dizem que as visitas cumpriram seu objetivo, que era o de estabelecer contato direto com as autoridades, sem burocracia — ou, como definiu um interlocutor, “construir um diálogo entre representantes que tenham sensibilidade à convergência em termos de valores e perspectivas”.
Segundo essas fontes, Eduardo Bolsonaro viajou na condição de deputado mais votado da história do país e como uma das pessoas que são ouvidas no processo decisório do pai.
Nos EUA, ele chamou atenção por usar um boné da campanha de Trump à reeleição em 2020, um gesto considerado temerário por diplomatas, porque configura uma relação entre partidos e não entre governos, mas também falou sobre reforma da Previdência, transferência da embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém e sanções contra Venezuela e Cuba. Além disso, afirmou à emissora Fox News que o Brasil “nunca mais será um país socialista”.
Ao confirmar a mudança da embaixada de Israel, o deputado também criou polêmica ao dizer que o Brasil apoiaria políticas para “frear o Irã” como forma de compensar os países árabes pela transferência. Para especialistas em relações internacionais, a declaração mostra que Eduardo desconhece a complexidade da realidade geopolítica do Oriente Médio e exagera o poder de pressão que o Brasil teria sobre o país persa.
O último destino do deputado foi o Chile . Em Santiago, ele exaltou Chicago Boys (grupo de jovens que formulou a política econômica da ditadura chilena), defendeu o ditador Augusto Pinochet, e se reuniu com adeptos do ditador. O objetivo da viagem era conhecer o sistema previdenciário do país.
Antes mesmo do início da campanha eleitoral, Eduardo Bolsonaro já articulava parcerias internacionais. Ele foi aos EUA no início de agosto se encontrar com o marqueteiro que ajudou a levar Donald Trump à vitória nos Estados Unidos, Steve Bannon. Na reunião, foi acertado que Bannon seria um conselheiro eventual da campanha. De acordo com o deputado, o americano se colocou à disposição para ajudar com dicas de internet, análise do quadro político e interpretação de dados.
Após ter comandado a comunicação da campanha de Trump em 2016, Bannon ficou pouco tempo no governo. Ele agora comanda uma fundação que busca promover a chamada “direita alternativa” no mundo, que incentiva candidaturas como mesmo perfil. Antes de chegar ao estrelado na campanha de Trump, Bannon era diretor do site Breitbart News, que faz publicações acusadas de terem traços racistas e de supremacia branca. Com informações do Jornal O Globo. (Por PE notícias)
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