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Brasil

Quando brinquedos ajudam no processo de inclusão social

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Coordenadora de Terapia Ocupacional Infantil e Adulto da AACD, Lina Borges diz que as crianças “nascem programadas para brincar”

Antônia de Albuquerque Vidal, de 5 anos, está encantada com suas novas bonecas. Diagnosticada com atrofia muscular espinhal, doença rara e degenerativa que afeta os neurônios e interfere na parte motora, ela ganhou da tia uma boneca Barbie cadeirante no final de setembro. No começo do mês, foi presenteada pela enfermeira que a acompanha com uma versão da boneca que usa uma prótese.

Os modelos da Barbie estão entre os brinquedos inclusivos que chegaram ao mercado neste ano. Os gibis também se atualizaram, com lançamento de revistas da Turma da Mônica com personagem autista e outro diagnosticado com epilepsia. A distrofia muscular de Duchenne também foi abordada pelos quadrinhos.

A Lego desenvolveu peças em braille e lançou para ser utilizado em escolas por crianças cegas ou com baixa visão. “As Barbies são o xodó. Quando brinca com as amigas, ela fala: ‘Não deixa cair, cuidado para empurrar’. A cadeira tem freio, trava e cinto”, diz a mãe de Antônia, a engenheira de produção Bruna Vidal, de 30 anos.

Bruna conta que a filha só tinha visto personagens cadeirantes em desenhos e livros, mas nunca em brinquedos. “Quando ela viu, foi o máximo. Também foi para a gente, porque eu tive a boneca Barbie, minha irmã teve, ela representa a infância das meninas. É importante ter essa opção, porque a criança precisa se enxergar na sociedade e no mundo como uma pessoa comum, para que ela não se sinta diferente.”

As bonecas foram lançadas em março e a marca recebeu elogios de crianças e adultos, diz Marcela Morales, gerente sênior de marketing da Barbie da América Latina. “A variedade da linha é criada para inspirar as garotas a contar mais histórias e encontrar uma boneca com quem elas possam se identificar. Nós, como marca, podemos promover diversos tipos de discussão, como falar sobre deficiências físicas ao incluí-las em nossa linha de bonecas fashion, trazendo uma visão ainda maior e multidimensional de beleza e de moda.”

Raphael Martins Amaral, de 7 anos, ganhou uma cadeira de rodas da Hot Wheels de uma amiga de sua mãe, a auxiliar administrativo Natália Cristina Martins dos Reis, de 35 anos. “Ela falou: ‘Agora, meus amigos da AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) podem ser radicais.” O brinquedo é inspirado no atleta norte-americano Aaron Fotheringham, conhecido como Wheelz, que faz acrobacias usando cadeira de rodas.

O menino tem distrofia e faz exames genéticos para determinar qual é o tipo. Neste ano, participou de eventos com Edu, personagem da Turma da Mônica que tem distrofia muscular de Duchenne e já apareceu em duas edições do gibi neste ano.

“Participamos da exposição do personagem na Paulista. O gibi trata da distrofia e ele passa a entender melhor. Algumas horas, ele fica triste, mas, com os brinquedos, todo mundo acaba brincando junto”, conta a mãe.

Bullying

Coordenadora de Terapia Ocupacional Infantil e Adulto da AACD, Lina Borges diz que as crianças “nascem programadas para brincar” e destaca que esses brinquedos não são voltados só para quem algum tipo de deficiência. “Vai ter empatia, autoestima e identificação, mas o objetivo é atingir pais, padrinhos e tios que dar esse brinquedo de presente para criança que não tem deficiência, para que faça parte da vida. Quando for fazer a representação e o jogo simbólico para colocar na sua realidade, isso estará melhor elaborado e não terá bullying.”

Mãe de Iker Gomes de Oliveira, de 9 anos, a professora de espanhol Cecília Barrau Valda, de 38 anos, soltou a criatividade e confeccionou brinquedos para o filho, com encurtamento de membros. “Fiz um boneco de crochê do jeitinho dele, há três ou quatro meses, para ele sentir que é bonito do jeito que é.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por Estadão Conteúdo

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Brasil

Mulher morre após lancha capotar no Rio Araguaia, em Goiás

O caso ocorreu no município de Aruanã nesta quinta-feira (18), segundo o Corpo de Bombeiros.

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Uma mulher de 61 anos morreu após a lancha na qual ela estava capotar no Rio Araguaia, em Goiás.

Embarcação ficou presa em um banco de areia e bateu em um galho quando se soltou, capotando em seguida. O caso ocorreu no município de Aruanã nesta quinta-feira (18), segundo o Corpo de Bombeiros.

Tayse Mara Dias Duarte estava com outras três pessoas no veículo no momento do acidente. O trio que acompanhava a mulher teve ferimentos leves e não quis ser levado ao hospital.

Mulher que morreu é de Goiânia. Ela tem uma casa com a família em Aruanã e estava no local a lazer, segundo o Corpo de Bombeiros.

Instituto Médico Legal foi acionado para cena do acidente, informou o Corpo de Bombeiros. O UOL buscou a Polícia Científica de Goiás para saber se a perícia foi acionada e aguarda retorno sobre o assunto.

Foto pixabay

Por Folhapress

           

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Brasil

Brasil tem 7,6 mil comunidades quilombolas, mostra Censo

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A população quilombola no país era formada por 7.666 comunidades que habitavam 8.441 localidades em 25 Unidades da Federação. Esse conjunto soma 1,3 milhão de pessoas. Os dados fazem parte de mais um suplemento do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O instituto explica que algumas das comunidades são formadas por integrantes em mais de uma localidade. Isso justifica o fato de haver 775 mais agrupamentos do que comunidades.

Segundo o gerente de Territórios Tradicionais e Áreas Protegidas do (IBGE), Fernando Damasco, o pertencimento às comunidades está relacionado a “questões étnicas, históricas e sociais”.

“A localidade é o lugar onde tem aglomeração de pessoas. Já a comunidade expressa o vínculo étnico e comunitário que extrapola a localização espacial”, descreve.

O pesquisador explica que um dos motivos de comunidades estarem representadas em mais de um espaço geográfico passa pela história de resistência ao racismo e à violência.

“De fato, essas comunidades foram obrigadas, em muitas situações, a se dispersarem espacialmente e darem origem a essa diversidade de localidades”.

O Censo 2022 é o primeiro em que os recenseadores coletaram informações específicas de pessoas quilombolas, descendentes de agrupamentos que resistiam à escravidão. Para classificar uma pessoa como quilombola, o IBGE levou em consideração a autoidentificação dos questionados, não importando a cor de pele declarada. As comunidades também foram informadas pelos próprios integrantes.

As localidades foram classificadas pelo instituto como “lugares do território nacional onde existe um aglomerado permanente de habitantes quilombolas e que estão relacionados a uma comunidade quilombola e contam com, no mínimo, 15 pessoas declaradas quilombolas cujos domicílios estão a, no máximo, 200 metros de distância uns dos outros”.

Brasília (DF), 18.07.2024. Quilombolas localização.
Crédito: Arte/Agência Brasil
Arte/Agência Brasil

Localização

A observação geográfica revela que a maior parte das localidades está na Região Nordeste. São 5.386, ou seja, 63,81% do total. Em seguida figuram Sudeste (14,75%) e Norte (14,55%). As regiões Sul (3,60%) e Centro-Oeste (3,29%) fecham a lista.

O Maranhão é o estado com mais localidades quilombolas: 2.025, o que equivale a 23,99% do total do país. Em seguida, aparece a Bahia, com 1.814. Apesar de ser segunda no ranking, o estado baiano é o que tem maior população quilombola, 397 mil pessoas.

Minas Gerais tem 979 registros, à frente do Pará (959). Apenas Acre e Roraima não registram localidade quilombola. O Distrito Federal tem três.

Apenas 15% das localidades (1,2 mil) ficam em territórios oficialmente reconhecidos pelo Estado.

Dos 20 municípios com mais localidades quilombola, 11 são maranhenses. As duas cidades com maior presença são Alcântara/MA (122) e Itapecuru Mirim/MA (121). A única capital que aparece no ranking é Macapá, no Amapá, na 14ª posição, com 56 registros.

Em todo o país, 1,7 mil municípios têm presença quilombola.

Pedido de quilombolas

Para elaboração e execução da pesquisa censitária, o IBGE manteve diálogo com representantes quilombolas. O gerente Fernando Damasco conta que as comunidades solicitavam ao instituto a produção das informações por localidades. “É um dado que eles sempre colocaram como prioritário”, diz.

“Na metodologia e na abordagem conceitual, tentamos justamente ser cuidadosos ao máximo com a forma como essas comunidades se organizam”, ressalta.

O suplemento divulgado nesta sexta-feira traz também informações sobre alfabetização e características dos domicílios dos quilombolas.

“Acredito que a gente pode inaugurar um conjunto de estudos, debate e reflexões sobre essa organização espacial que diz muito sobre a diversidade territorial do nosso país”, conclui o pesquisador.

Fonte:Agência Brasil

           

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Brasil terá 155 milhões de eleitores nas eleições municipais deste ano

O Brasil terá 155,9 milhões de eleitores que vão eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou, nesta quinta-feira (18), em Brasília, o eleitorado apto a comparecer às urnas nas eleições municipais de outubro próximo. O Brasil terá 155,9 milhões de eleitores que vão eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

Segundo o tribunal, o número representa aumento de 5,4% em relação às eleições de 2020. Em nota à imprensa, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, declarou que o aumento do eleitorado mostra que as eleições no Brasil são democráticas e auditáveis.

“O elevado número de eleitoras e de eleitores confirma o que se tem demonstrado na história brasileira, especialmente desde a Constituição do Brasil de 1988 e nos últimos 28 anos em que se desenvolveu o sistema eletrônico de votação, que é o benefício de eleições democráticas livres, certas no tempo, auditáveis em seu processo, transparentes em sua realização, eficientes em seu resultado”, afirmou a ministra.

O primeiro turno das eleições será no dia 6 de outubro. O segundo turno poderá ser realizado em 27 de outubro nos municípios com mais de 200 mil eleitores, nos quais nenhum dos candidatos à prefeitura atingiu mais da metade dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos, no primeiro turno. 

Por Agência Brasil

           

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