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Educação

Unicamp prevê expandir acordo com Fundação Casa para levar artes e esportes a internos

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Universidade celebrou acordo sobre serviços de saúde em 2018 e criou grupo de trabalho para estender atividades. Fundação valoriza empoderamento dos adolescentes para pós-internação.

A Unicamp criou um grupo de trabalho que deve apresentar, até dezembro, propostas sobre atividades acadêmicas nas áreas de artes, educação e esportes com objetivo de ampliar o convênio celebrado com a Fundação Casa, em Campinas (SP), desde dezembro de 2018. Atualmente, o acordo entre universidade e instituição contempla atendimentos da saúde com foco na unidade Andorinhas, na Vila San Martin.

O chefe de gabinete na reitoria da Unicamp, José Antonio Rocha Gontijo, destaca que o resultado parcial do convênio é positivo e, por isso, a universidade estadual busca o desenvolvimento de ações para colaborar com a formação e lazer dos adolescentes, mas também permitir oportunidades no período posterior ao de internação e, ao mesmo tempo, valorizar a formação dos graduandos participantes.

Já a diretoria regional da Fundação, por outro lado, defende empoderamento dos jovens e ressalta as contribuições já verificadas (veja abaixo balanço). A unidade Andorinhas atende atualmente 56 internos.

Propósitos

O grupo de trabalho conta com nove professores das faculdades de Ciências Médicas, Educação, Educação Física, Enfermagem, além dos institutos de Artes, de Estudos da Linguagem, e de Filosofia e Ciências Humanas. A portaria que estabelece a formação foi assinada pelo reitor, Marcelo Knobel.

“O que motivou a nova redação foram os resultados das atividades, houve uma mudança grande para os internos e também é bastante interessante para a área médica, uma atividade humana que requer sensibilidade […] Agora, nesta segunda etapa, se pensou em outros trabalhos para restaurar a estima e dar uma expectativa de futuro [aos internos]”, destaca Gontijo. Segundo ele, cada área será responsável por estabelecer quais ações devem ser realizadas pelos professores e alunos na Fundação Casa.

“A proposta é formativa, mas também de inclusão no mercado […] Será possível identificar talentos em cada área e incluir pessoas ou até pequenos grupos em atividades que não pensavam exercer antes. Há um resgate do aspecto humano e desenvolvimento de um lado diferente”, afirma o chefe de gabinete.

Planejamento e benefícios

A diretora regional da Fundação Casa em Campinas, Fábia Reis, explica que de janeiro a setembro 239 adolescentes receberam atendimento clínico e 26 receberam apoio psiquiátrico, por meio da Unicamp. O convênio teve início após uma ação ajuizada pelo Ministério Público, o qual avaliou que o atendimento prestado pela rede pública não contemplava todos os direitos dos adolescentes internados.

A lista, de acordo com ela, inclui também jovens das unidades Casa Campinas e Maestro Carlos Gomes que foram levados até a Andorinhas. “Temos um ambulatório com enfermeiros e auxiliares de enfermagem, mas não temos médicos e precisamos contar com a rede pública. A vinda da Unicamp trouxe maior rapidez nos atendimentos”, destaca ao falar que há serviços semanais na unidade.

Além disso, a diretora regional lembra que a atuação dos profissionais também passa por palestras, o que contribui no processo de tratamento de adolescentes apreendidos e que tiveram envolvimento com drogas. “Tem a questão da saúde mental, então é comum ter de levar aos CAPs [Centros de Atenção Psicossocial] para acompanhamento, ajuste da medicação. Então esse trabalho da Unicamp favorece muito o bem-estar, enquanto que os alunos [do curso de medicina] ganham com a questão da humanização por terem contato com um público diferenciado. Todos ganham.”

Fabia disse esperar que o convênio na área da saúde seja estendido para outras unidades da instituição e valorizou a realização de atividades em outras áreas, desde que o planejamento seja feito de forma minuciosa para não haver interferências nas aulas diárias e orientações profissionais aos internos.

“Quanto mais abrir para a rede pública e universidades é melhor, mais qualificado fica nosso trabalho, mas é preciso que seja de forma conciliatória. Se a proposta for na direção de empoderar o adolescente para a pós-medida, ela vai conciliar demais com nossas necessidades, porque temos muitos recursos intramuros. O trabalho de transição é muito importante”, salienta a diretora.

Por Fernando Pacífico, G1 

Educação

Inscrições para o Prouni começam nesta terça-feira (23)

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Começa nesta terça-feira (23) as inscrições para o processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni) do segundo semestre de 2024. Os interessados em participar do processo seletivo terão até sexta-feira (26) para acessar o Portal Único de Acesso ao Ensino Superior, e concorrer a uma das 243.850 bolsas oferecidas nesta edição.

As inscrições são gratuitas, e a previsão é que os resultados da 1ª e 2ª chamadas sejam anunciados nos dias 31 de julho e 20 de agosto, respectivamente. O prazo para manifestação de interesse na lista de espera vai do dia 9 ao dia 10 de setembro; e o resultado da lista de espera sairá em 13 de setembro.

“Para participar do processo seletivo, é necessário que o candidato tenha participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nas edições de 2022 ou 2023, obtendo nota mínima de 450 pontos na média das cinco provas e nota acima de zero na redação”, informa o Ministério da Educação (MEC).

É também necessário que o candidato se enquadre nos critérios socioeconômicos – incluindo renda familiar per capita que não exceda um salário-mínimo e meio para bolsas integrais e três salários-mínimos para bolsas parciais – e esteja cadastrado no login Único do governo federal que pode ser feito no portal gov.br.

“No momento da inscrição, é preciso: informar endereço de e-mail e número de telefone válidos; preencher dados cadastrais próprios e referentes ao grupo familiar; e selecionar, por ordem de preferência, até duas opções de instituição, local de oferta, curso, turno, tipo de bolsa e modalidade de concorrência dentre as disponíveis, conforme a renda familiar bruta mensal per capita do candidato e a adequação aos critérios da Portaria Normativa MEC nº 1, de 2015″, exlicou MEC.

Segundo o ministério, a escolha pelos cursos e instituições pode ser feita por ordem de preferência. Informações mais detalhadas sobre oferta de bolsas (curso, turno, instituição e local de oferta) podem ser acessadas na página do Prouni.

Fonte: Agência Brasil

           

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Educação

MEC publica edital do primeiro Enade das Licenciaturas

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O Ministério da Educação (MEC) oficializou procedimentos, regras e cronograma do primeiro Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Ele é voltado à avaliação dos cursos de formação docente. Chamado Enade das Licenciaturas, o exame será aplicado para mais de 370 mil alunos de todo o país.

O edital, detalhando a reformulação com enfoque nos cursos que formam professores, foi publicado segunda-feira (22) no Diário Oficial da União pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Ele prevê que a implementação desta nova modalidade será este ano.

Segundo o Inep, o Enade das Licenciaturas foi criado com o objetivo de aperfeiçoar os processos de avaliação dos cursos de formação docente. “As principais mudanças dizem respeito às matrizes de referência e aos objetivos das provas, que passarão a ter maior foco na avaliação das competências docentes do que nos conteúdos disciplinares de cada curso”, informou o instituto.

Avaliações teóricas e práticas

Para o Inep, além de contar com um novo modelo de itens, o exame fará uma “avaliação das competências e habilidades práticas docentes desenvolvidas pelos estudantes nos estágios supervisionados obrigatórios”, passando a ter avaliações teórica e prática, com um cronograma específico para cada um.

“Os procedimentos relativos à avaliação prática vão ocorrer em dois períodos: o primeiro, ainda em 2024, e o segundo, em 2025”, informou o Inep ao explicar que o prazo para serem efetuados os primeiros procedimentos operacionais, como a verificação de informações no cadastro e-MEC por parte das instituições de ensino, começou esta semana.

As inscrições para a prova teórica devem ser feitas até 31 de agosto. Já o prazo de inscrição para o primeiro período da avaliação da prática iniciará em 16 de setembro.

Fonte: Agência Brasil

           

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Educação

Falta limite? Entenda a diferença entre educação positiva e permissiva; tema repercute no ambiente escolar

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Tema ganhou destaque nas redes sociais após relato de uma professora de São Paulo sobre as dificuldades enfrentadas em sala de aula. Especialistas apontam que há uma certa tendência à permissividade, o que pode causar reflexos negativos para as crianças e adolescentes.

Em que momento a educação positiva, sem violência ou autoritarismo, passa a ser permissiva? E quais os possíveis impactos na vida escolar de crianças e adolescentes? Essas podem ser dúvidas comuns aos pais e responsáveis, mas ganharam destaque nas redes sociais após o relato de uma professora de São Paulo sobre as dificuldades enfrentadas em sala de aula. Especialistas afirmam que realmente parece haver uma tendência à permissividade por parte dos adultos, o que pode causar reflexos negativos.

No vídeo publicado, a professora Rebeca Café afirma que está difícil dar aula para os filhos de pais que aplicam a educação permissiva e aponta que o modelo acaba sendo adotado na tentativa de “evitar traumas” nas crianças. No entanto, conforme a docente, os responsáveis “perderam a mão”, tornando complicada a convivência com as crianças, que não obedecem e não têm “noção de autoridade”.

— Dentro da escola não dá para a gente negociar com 30, 40 crianças ao mesmo tempo. Na escola, a hora do dever é a hora do dever, hora de acabar a brincadeira, ele tem que guardar o brinquedo dele, porque acabou a brincadeira — diz Rebeca em trecho da gravação.

Por gauchazh

           

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