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Saúde

Mandetta diz que travamento absoluto do país é péssimo para a Saúde

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O ministro da Saúde, Henrique Mandetta, afirmou nesta terça-feira (24) que a paralisação total do país como medida de contenção da crise do novo coronavírus vai prejudicar a área da Saúde.

“Esse travamento absoluto do país para a saúde é péssimo. Eu continuo precisando de pré-natal. Tem médico fechando consultório. Daqui a pouco, eu estou lá cuidando de um vírus e cadê o meu pré-natal? Cadê o cara que está fazendo a quimioterapia? Cadê o pessoal que está precisando fazer o diagnóstico? Cadê as clínicas de ultrassom?”, afirmou Mandetta ao deixar o Palácio do Planalto, onde participou da videoconferência do presidente Jair Bolsonaro com os governadores das regiões Sul e Centro Oeste.

O ministro disse ainda que os chefes do Poder Executivo dos estados estão entendendo que algumas medidas podem ser excessivas e afetar na logística do país.

“Acho que os governadores já estão vendo que, em alguns casos, aceleraram, passaram do ponto”, disse.

Mandetta ponderou a dificuldade de determinar, em casos de travamento total, quais são os serviços considerados essenciais.

“E o que não é fundamental? Essa é a discussão que tem que ser feita nessa hora, para que toda a sociedade… Nós somos uma grande engrenagem, em que um movimenta o outro. E colocar isso em harmonia para o momento, sem histeria, é que é o desafio de todos, de prefeitos, de governadores”, disse.

Sobre os governadores, com quem o governo federal vinha divergindo sobre o tom da crise, o ministro afirmou que gradativamente está havendo um entendimento.

“Não, eu acho que ele eles, gradativamente, [os governadores] estão percebendo o que precisa fazer, o que precisa ser articulado, o que precisa ser organizado. Fábrica que faz um ventilador que nós todos queremos, eu tô fazendo ela trabalhar 24 horas por dia, três turnos, corre, corre, vamos fazer ventilador, ela de repente não consegue trabalhar porque, naquele dia, não foi uma determinada pessoa que era responsável por um lugar, porque não conseguiu ir, porque não tinha como ir e vir.”

O ministro disse ainda que para que medidas duras sejam tomadas é preciso ter consciência dos impactos. ​Ele evitou fazer julgamentos sobre acertos os erros dos estados, e disse que o momento atual é inusitado e que a última vez que o Brasil viveu situação semelhante de quarentena foi em 1918, durante um surto da gripe espanhola.

Medidas tomadas por governadores de estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal vinham sendo criticadas pelo governo federal, em especial pelo presidente Jair Bolsonaro. O presidente chegou a dizer em entrevista no fim de semana que a população saberia que estava sendo enganada pelos governadores.

Na segunda (23), Bolsonaro modulou o tom e apresentou propostas para os estados.

“Eu acho que as pessoas, quando tomam medidas duras, como essas aí de lockout, têm que saber muito bem o que estão fazendo. E isso daí muitas vezes é uma medida que você toma em determinadas circunstâncias, determinada situação. E às vezes você tem que ver qual o tempo certo, o aviso com antecedência, como fazer”, afirmou Mandetta.

No dia em que o Brasil chegou a 46 mortes e 2.201 casos confirmados de coronavírus, o ministro disse que os dados correspondem às estimativas do Ministério da Saúde para a chegada da doença no país. O primeiro caso foi registrado em 26 de fevereiro.

“Está sim, totalmente [dentro do esperado]. Dia 26 agora a gente vai fazer 30 dias, a gente tinha a métrica toda dos 30 dias. Está batendo certinho, está tudo certo, agora o que a gente neste momento a gente está vendo agora o retorno do abastecimento dos equipamentos de proteção individual, está indo tudo bem, tudo bem”, afirmou.

(Fonte: Folha de S.Paulo)

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Saúde

Estudo revela os antidepressivos que têm mais (e menos) impacto no peso

Mudanças no peso são muitas vezes associadas a este tipo de fármacos e, agora, investigadores descobriram qual o impacto dos antidepressivos mais utilizados no mundo.

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Todos os medicamentos têm efeitos secundários e, claro, os antidepressivos não são exceção, apesar de sua importância para a saúde mental. Um estudo realizado pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, analisou o impacto de oito dos antidepressivos mais prescritos no peso corporal dos pacientes.

Publicado no Annals of Internal Medicine, o estudo utilizou dados de quase 200 mil adultos norte-americanos que iniciaram tratamento com um desses medicamentos. Os pesquisadores acompanharam as mudanças de peso após seis, 12 e 24 meses de tratamento.

Entre os antidepressivos estudados, como sertralina, citalopram, bupropiona, escitalopram, fluoxetina, venlafaxina, paroxetina e duloxetina, foram observadas diferenças significativas no ganho de peso induzido pela medicação. Após seis meses, os usuários de escitalopram, paroxetina e duloxetina ganharam em média 0,3 a 0,4 kg a mais e tinham de 10% a 15% mais chances de ganhar pelo menos 5% do peso inicial em comparação com os usuários de sertralina.

Por outro lado, o uso de fluoxetina não mostrou associação com alterações de peso significativas aos seis meses em comparação com a sertralina. Usuários de bupropiona, por sua vez, ganharam em média 0,22 kg a menos e tiveram 15% menos probabilidade de ganhar pelo menos 5% do peso inicial do que os usuários de sertralina, indicando menor impacto no peso.

Este estudo é crucial porque o ganho de peso é um efeito secundário importante que frequentemente leva os pacientes a interromperem a medicação, destacou Jason Block, um dos pesquisadores envolvidos. Isso permite que pacientes e médicos façam escolhas mais informadas no tratamento da depressão.

Foto Shutterstock

Por Noticias ao Minuto

           

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Saúde

Saúde confirma sétima morte por dengue do ano e investiga outros 31 óbitos

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Pernambuco confirma a sétima morte por dengue de 2024 e investiga mais 31 óbitos, além de acumular 108 casos graves prováveis da doença. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), a morte confirmada nesta semana foi de uma mulher de 42 anos que morava em São Bento do Una, no Agreste de Pernambuco.

Durante o quadro de dengue, ela apresentou dores articulares, muscular e abdominal, diarreia, vômitos, manchas vermelhas na pele, tosse, falta de ar e dor de cabeça. A mulher tinha hipertensão e foi a óbito no dia 14 de março deste ano. A confirmação, contudo, só foi divulgada nesta quarta-feira (3) porque, segundo a SES-PE, a investigação da causa das mortes associadas a arboviroses requer tempo.

O balanço da pasta ainda destaca que o ano de 2024 já acumula 26.380 casos prováveis de dengue (casos em investigação e casos confirmados) no Estado, o que representa um aumento de 450,3% em relação ao mesmo período de 2023.

De acordo com o monitoramento epidemiológico, a investigação dos óbitos é realizada inicialmente pela equipe de vigilância epidemiológica do município de residência da vítima. Após isso, o caso vai para um comitê técnico de discussão, em que diversos profissionais avaliam a causa da morte.

No boletim desta semana, os dados apontam que 70 municípios pernambucanos apresentam incidência média de dengue; outros 60 aparecem com alta incidência da doença.

OUTRAS ARBOVIROSES

O balanço da SES-PE ainda destaca que foram notificados 4.032 casos prováveis de chikungunya neste ano, com 819 casos confirmados.

Já para zika, foram notificados 275 casos prováveis, mas sem confirmação até o momento.

Com relação à febre oropouche, o Estado de Pernambuco tem nove casos confirmados nos municípios de Rio Formoso, Maraial, Jaqueira, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Camaragibe e Timbaúba.

Fonte: JC

           

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Saúde

Otorrino alerta sobre doenças infantis no inverno

Do resfriado à pneumonia, médica conta quais são os indícios de que é preciso buscar ajuda médica.

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Com os dias mais frios e o ar mais seco, a tendência é buscarmos cada vez mais ambientes fechados e aconchegantes. O grande problema é que esse tipo de ambiente é propício para a propagação de diferentes doenças típicas da estação. Dra. Maura Neves Otorrino da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial – ABORL-CCF explica que as crianças, mais vulneráveis, são as mais acometidas por doenças como:

Asma: caracterizada por espasmo da musculatura dos brônquios, que causa dificuldade de respirar, chiado e aperto no peito, respiração curta e rápida. Os sintomas pioram de noite e nas primeiras horas da manhã ou em resposta à prática de exercícios físicos, à exposição a alérgenos, à poluição ambiental e às mudanças climáticas. Desta maneira, a asma é causada por fatores alérgicos ou irritativos na via respiratória.

Bronquiolite: infecção viral dos bronquíolos, que tem início do quadro com leve resfriado, que progride após 2 a 3 dias com chiado no peito, tosse, fadiga respiratória, cianose e febre. A infecção apresenta graus variáveis de gravidade: de leve a severa, necessitando de internação em UTI. O principal causador é o vírus sincicial respiratório.

Resfriado: coriza, espirros, obstrução nasal, dor de garganta, tosse e rouquidão são os sintomas da doença, que é causada por vírus. Duração de 3 a 7 dias.
Gripe: os sintomas dos resfriados são acompanhados de febre e são causados por vírus. Duração de 3 a 7 dias.

Pneumonia: infecção bacteriana ou viral no pulmão. Causa tosse, falta de ar, dor torácica e febre. Pode ocorrer tosse com expectoração.

Sinusite: infecção viral ou bacteriana dos seios da face. Causa sempre obstrução nasal e secreção amarelada (critérios diagnósticos maiores). Alguns pacientes podem apresentar dor de cabeça, dor nos dentes superiores, tosse e febre.

Rinite: causa alérgica ou irritativa. Os sintomas são obstrução nasal, coriza clara, espirros e coceira (nariz, céu da boca, olhos, ouvidos).

Otite: infecção bacteriana da orelha média. Causa dor de ouvido, altercação auditiva e febre. Em alguns pacientes pode ocorrer ruptura timpânica com saída de secreção.

E quando a criança sofre com algum dos problemas acima, os pais entram em desespero. A médica orienta os pais sobre como agir.

Quando se deve procurar um médico?

Dra. Maura: Sugiro sempre procurar um profissional nos quadros infecciosos. Quadros alérgicos, já orientados em consulta, podem iniciar tratamento em casa. Caso ocorra agravamento ou prolongamento dos sintomas, além de presença de algum sinal não habitual, o paciente deve ser avaliado novamente.

Por que as doenças respiratórias são tão frequentes durante o outono, inverno?

Dra. Maura: Nessa estação ocorrem condições climáticas (seco e frio) que favorecem a proliferação de vírus. Além disso, há tendência das pessoas buscarem aglomerações ou mesmo locais fechados, o que favorece a transmissão desses agentes infecciosos – por contato interpessoal – mãos e partículas de secreções.

Elas sempre começam com alguma coriza, tosse ou espirro e febre?

Dra. Maura: Os quadros respiratórios de via aérea alta se iniciam desta maneira na maioria das vezes. A febre é frequente em quadros infecciosos e não está presente em quadros alérgicos. Coriza, tosse e espirro não ocorrem nas otites.

Tem como cuidar da criança em casa (tratamentos e cuidados caseiros, nada de automedicação)?

Dra. Maura: Há cuidados gerais, como boa alimentação, lavar as mãos com água e sabão, além de lavagem nasal com solução salina que devem ser feitos de maneira rotineira para prevenção. A lavagem nasal pode ser intensificada no início dos sintomas dos quadros de via aérea alta para alivio sintomático.

Por que a automedicação pode ser perigosa?

Dra. Maura: O uso de medicações sem prescrição médica pode: causar efeitos colaterais ao uso da mesma; mascarar sintomas da infecção atual; medicamento pode ser usado sem necessidade (por não ser indicado no quadro).

Quando é necessária a visita ao pediatra?

Dra. Maura: O pediatra deve ser visitado de rotina para acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança e nos episódios de doenças agudas.

Existe alguma faixa etária em que essas doenças podem ser mais preocupantes? Qual e por quê? Como agir nesses casos?

Dra. Maura: Crianças abaixo de 2 meses devem ser avaliadas de imediato. No geral, quanto menor a criança maior a potencial gravidade da infecção. Nestes casos um médico deve ser consultado.

Existe alguma idade em que é mais comum que as crianças fiquem doentes? Por quê?

Dra. Maura: Teoricamente, crianças entre 2 e 4 anos apresentam de 8 a 11 episódios de infecção viral ao ano. Isto decorre da imaturidade do sistema imunológico associado ao início de atividades sociais (escola etc). Atualmente, o ingresso precoce nas escolas facilitou o aumento da frequência destas infecções.

Verdade que crianças com alguma doença crônica ou alergia (como rinite ou asma) estão mais suscetíveis às doenças?

Dra. Maura: A presença de alergia ou doença crônica causa uma redução nas defesas do sistema respiratório. Isto facilita a entrada de um agente infeccioso.

É possível passar a temporada sem pegar nenhuma das doenças? Como?

Dra. Maura: SIM! Devem-se manter as vacinas em dia, alimentação saudável com aporte de legumes e frutas in natura, realizar o repouso com horas de sono adequadas, prática de exercícios físicos. Além disso, evitar aglomerações, lavar as mãos com frequência e realizar lavagem nasal ao menos duas vezes ao dia.

A vacina faz toda a diferença, mas nem todas as famílias têm seguido à risca as vacinações das crianças. Qual a sua recomendação?

Dra. Maura: A recomendação é vacinar-se. Em todas as faixas etárias há vacinas que devem ser recebidas: crianças, adolescentes, adultos e idosos. Sugiro atenção ao calendário vacinal dos postos de saúde. As vacinas são disponibilizadas gratuitamente no Brasil e são seguras. Quem se vacina ajuda a sua própria saúde (evitando infecções) e a do próximo (ao diminuir a transmissão de doenças). Casos de câncer, hepatite etc. ou gravidez devem ser avaliados individualmente. Nas crianças, atenção à idade: cada vacina tem indicação em uma determinada faixa etária.

Quais as suas dicas de modo geral para fugir das doenças de outono, inverno?

Dra. Maura: Manter as vacinas em dia, alimentação saudável com aporte de legumes e frutas in natura, realizar o repouso com horas de sono adequadas, prática de exercícios físicos. Além disso, evitar aglomerações, lavar as mãos com frequência e realizar lavagem nasal ao menos duas vezes ao dia.

Foto Shutterstock

Por Rafael Damas

           

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